João Paulo Nardin Tavares
Histórico Nos séculos XVII e XVIII elaborou-se uma noção mais clara sobre as escalas temporais da história do planeta (idade geológica). Mesmo assim, os estudiosos não ousavam imaginar escalas superiores a dezenas ou poucas centenas de milhões de anos.
Já em 1620, o inglês Sir Francis Bacon registrava a similaridade entre o contorno litorâneo da África ocidental e o do leste da América do Sul.
No início do século XX, a descoberta da radioatividade permitiu a datação científica da idade das rochas e desvendou os segredos do tempo geológico. A linguagem da geologia saltou, então, dos milhões para os bilhões de anos e foi elaborada a coluna geológica.
Em 1912, o geólogo alemão Alfred Wegener formulou a hipótese da deriva continental, baseando-se em algumas evidências fósseis, climáticas e semelhanças entre asestruturas de relevo. Ele postulou a unidade ancestral das massas continentais (Pangeia), que depois teriam se fragmentado e afastado umas das outras.
Evidências fósseis
Evidências biogeográficas
Evidências de glaciações há 300 Ma antes depois
Semelhanças entre os relevos Biomas Desertos Vales Etc.
Mas a teoria não foi aceita de princípio Como Wegener não dispunha de meios científicos para validar sua hipótese, ela caiu na marginalidade. A ausência de um mecanismo aceitável para justificar o movimento de massas continentais sulcando assoalhos oceânicos imóveis condenou a nova teoria.
Ressurgimento da teoria O estudo detalhado do fundo dos oceanos, iniciado com o uso do sonar na Segunda Guerra Mundial, revelou um ambiente geologicamente mais ativo do que se pensava.
As Placas tectônicas As placas rochosas que formam a litosfera mantêm uma relação dinâmica com o magma da astenosfera. O movimento dos materiais do manto repercute sobre as placas da crosta, gerando permanentes acomodações imperceptíveis e súbitos rearranjos violentos. O tectonismo é essa dinâmica interior, que configurou, ao longo da história geológica, as massas continentais e as bacias oceânicas do planeta.
Litosfera: espessura variada compartimentada por falhas e fraturas profundas Placas Tectônicas
Limites convergentescolisões 1. oceânica - continental 2. oceânica - oceânica 3. continental - continental diferença de densidade
1. oceânica - continental
2. oceânica - oceânica Arcos de ilhas fossa
Limites divergentes Dorsais oceânicas ou montanhas submarinas Dorsal do Leste-Pacífico Dorsal Meso Atlântica Dorsal do Sudeste Indiano
Formação de oceano pela atividade das dorsais Fragmentação de uma massa continental e desenvolvimento de margens continentais passivas.
Junção Tríplice no Oriente Médio Rift Valley
Movimentos convergentes e divergentes A placa torna-se mais fria e mais espessa ao se afastar da dorsal, fazendo no limite uma superfície inclinada.
Limites conservativos `` Deslisamento lateral-falhas Falha de San Andreas
Colisões: Feições geológicas e associações litológicas
Atividade vulcânica
Hot spots Pontos quentes no manto (plumas do manto) Estacionários. formam cordilheiras submarinas por atividade vulcânica. usados para saber a velocidade da placa (datação radiométrica)
A Deriva continental ou dança dos continentes A teoria das placas tectônicas permitiu a formulação de um modelo geral para a deriva continental, baseado na periodização da história geológica da Terra. Os continentes ancestrais surgiram durante o longo período Pré-Cambriano, junto com a solidificação da crosta terrestre. A teoria da deriva continental somente ganharia um arcabouço científico quando se descobriu que a crosta é formada por placas rochosas separadas que flutuam sobre o material magmático da astenosfera.
Atual
Muito obrigado!!!