13 de Outubro de 2017 InfoCarne Informativo Sinduscarne: Notícias do setor da carne Edição 118 Nesta Edição Destaque Mapa fará seminário com servidores para debater mudanças no sistema de inspeção A FORÇA DA INDÚSTRIA DA CARNE MINEIRA Mercado Eventos Cotações Com mais de 480 empresas fornecedoras, Superminas 2017 bate recorde e esgota área disponível no Expominas Egito é o segundo maior comprador de carne brasileira Equipe econômica prepara MP que eleva as alíquotas do PIS e da Cofins II Fórum Internacional Segurança de Alimentos Operações de armazenagem Rua Bernardo Guimarães, 63/3º andar - Funcionários - Cep. 30140-080 BH/MG Fone: (31)3282-7890 sinduscarne@fiemg.com.br www.sinduscarne.org.br
InfoCarne Nro 118 13 de Outubro de 2017 Destaque Mapa fará seminário com servidores para debater mudanças no sistema de inspeção Secretário-executivo diz que pasta está aberta ao diálogo e nega intenção de terceirizar serviços Assim que for definido o novo modelo de inspeção da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), será feito um seminário com os servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para esclarecer todas as dúvidas sobre a proposta. A informação foi dada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Luís Rangel, nesta segunda-feira (9), durante reunião com representantes da Anteffa (Associação Nacional dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária), Ansa (Associação Nacional dos Servidores da Agricultura) e da Astecca (Associação Nacional dos Servidores Técnicos, Administrativos e Auxiliares do Mapa) para discutir a modernização da SDA. Os dirigentes manifestaram apoio à proposta e se colocaram à disposição para contribuir com as discussões logo após a apresentação oficial do projeto. Estamos aqui para participar do processo e contribuir com as discussões, afirmou o representante da Anteffa, Gabriel Álvaro de Amorim. O secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, disse que o diálogo estará sempre aberto e reafirmou a importância da participação das entidades no processo de discussão das propostas. Durante a reunião, o secretário-executivo reafirmou que a ideia inicial do projeto é modernizar o sistema de fiscalização, tornando-o mais eficiente e inclusivo. Disse que a proposta ainda se encontra em estudo e que espera a contribuição dos servidores. Novacki lamentou que estejam ocorrendo distorções da proposta. Nunca cogitamos acabar com o sistema de inspeção e nem terceirizar, queremos é torná-lo mais eficiente. Sabemos que a atribuição da carreira de Estado não se delega, disse. O representante da Ansa, Francisco de Assis da Silva, também manifestou apoio à proposta e elogiou o fato de o ministério estar aberto ao diálogo. A Ansa está aqui para somar. Nossa preocupação é com os servidores da administração. O diretor da Astecca afirmou que a entidade tem muito a contribuir nesse processo e garantiu que tem experiência em mudanças. Carlos Alberto Ferreira Júnior lembrou que já foi coordenador de recursos humanos do Mapa e foi o responsável por unir agrônomos e veterinários em uma carreira única. Fonte: Ministério da Agricultura 2
InfoCarne Nro 118 13 de Outubro de 2017 Mercado Cotações FRANGO. Frango Abatido Resfriado KG / atacado = R$ 4,20. Frango Vivo -KG / Posto Granja Média do Mercado = R$ 2,65 Fonte: AVIMIG - Acesso: 13/10/17 SUÍNOS O VALOR DE COMERCIALIZAÇÃO DESTA SEMA- NA É DE R$4,30 A Bolsa de Suínos de Minas Gerais realizada nesta segunda-feira (09), entre suinocultores e representantes dos frigoríficos, sugere o valor de R$4,30 para a comercialização do quilo do suíno vivo. O preço tem validade entre os dias 09 e 16/10, quando haverá nova reunião entre as partes. Fonte: ASEMG - Acesso: 13/10/17 BOI GORDO Fonte: Scot Consultoria - Acesso em 13/10/17 Com mais de 480 empresas fornecedoras, Superminas 2017 bate recorde e esgota área disponível no Expominas Estão esgotados os estandes da Feira de Negócios que acontece na Superminas 2017. Não há mais espaço, uma vez que a área disponível no Expominas foi completamente ocupada. Com o recorde de mais de 480 empresas fornecedoras de supermercados e da panificação expondo seus produtos e serviços a Superminas 2017 está 20% maior que a edição de 2016, que por sua vez tinha registrado expansão de 10% sobre 201. Organizada pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e pelo Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), a Superminas reúne fornecedores e compradores de produtos alimentícios, equipamentos e serviços para supermercados e padarias. O evento é um dos principais no segmento do País: a edição de 2016 recebeu 53 mil visitantes e movimentou cerca de R$ 1,7 bilhão em negócios. 3
InfoCarne Nro 118 13 de Outubro de 2017 Espaços Como os supermercados e padarias, que são divididos em seções para facilitar a compra dos consumidores, a Superminas é segmentada em espaços também para facilitar os negócios entre compradores e expositores. Alguns já são tradicionais, outros foram incluídos na Superminas nos últimos anos, seguindo tendências do varejo e das demandas do consumidor, como os espaços Beleza e Saúde e o dos Alimentos Saudáveis Naturais, Orgânicos e Funcionais. Completam a área de feira os espaços: Logística e Distribuição; o Espaço da Cachaça, Espaço do Vinho e Queijo, o Espaço de FLV (Flores, Frutas, Legumes e Verduras) e o Espaço de Cervejas Artesanais e Especiais. Estes estão localizados no Pavilhão Gerais, o maior da feira. O Pavilhão Minas, no segundo piso, é destinado ao Espaço da Tecnologia; Espaço Egito é o segundo maior comprador de carne brasileira Internacional; Espaço dos Alimentos Saudáveis Naturais, Orgânicos e Funcionais, além do Espaço Raízes de Minas. Pequenos fornecedores Durante a Superminas haverá um espaço da feira reservado exclusivamente para esses pequenos negócios. O Circuito Mineiro de Compras Sociais (CMCS), que está no segundo ano, é resultado de uma parceria da Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (AMIPÃO), entidades organizadoras da Superminas, com o governo mineiro, por meio da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif). SINDUSCARNE VISITE NOSSO ESTANDE Fonte: SUPERMINAS Segundo a Abiec, país árabe importou 21,2 mil toneladas no mês passado, gerando US$ 73,7 milhões em receita. À frente no ranking de importadores, apenas Hong Kong O Egito foi o segundo país que mais comprou carne bovina brasileira em setembro, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) nesta segunda-feira (09). No mês passado, o país árabe importou 21,2 mil toneladas, que renderam US$ 73,7 milhões aos frigoríficos brasileiros. Segundo a associação, o crescimento das compras egípcias em volume foi de 5,3% em comparação com o resultado de agosto. Já há alguns meses o Egito vem se destacando nas importações de carne bovina: na divulgação do resultado de julho, a Abiec destacou o país árabe como mercado proeminente do mês. Em agosto, o país do norte da África foi o segundo do ranking desempenho repetido no mês passado. A flexibilização da moeda egípcia, que permitiu uma entrada maior de divisas no país, e as compras governamentais do Ministério da Defesa local ajudam a impulsionar o resultado. O órgão tem feitos grandes compras de alimentos do Brasil, especialmente carne bovina, que abastecem a tropa e também são vendidos no varejo. 4
InfoCarne Nro 118 13 de Outubro de 2017 Nos meses de julho e agosto o Egito foi o país árabe que mais comprou produtos brasileiros no geral, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços compilados pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira. No geral, as exportações brasileiras de carne bovina cresceram 17% em setembro, comparado com igual mês de 2016, somando 135,6 mil toneladas. As receitas com esses embarques alcançaram US$ 556 milhões, valor 17,5% superior ao de setembro do ano passado. Desempenho geral À frente do Egito no ranking de setembro ficou apenas Hong Kong, líder absoluto em importações de carne brasileira. Em setembro, a nação asiática comprou 32,8 mil toneladas, ou US$ 124,4 milhões, um aumento de 56% em relação a agosto. De janeiro a setembro, os frigoríficos brasileiros exportaram mais de 1 milhão de toneladas de carne bovina, 1,8% acima do volume embarcado nos nove primeiros meses de 2016. Foram US$ 4,3 bilhões em faturamento, alta de 6,6% na mesma base de comparação. Equipe econômica prepara MP que eleva as alíquotas do PIS e da Cofins Fonte: ANBA O Ministério da Fazenda quer aumentar as alíquotas do PIS/Confins para compensar as perdas de arrecadação com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que excluiu o ICMS da base de cálculo desses tributos. A equipe econômica prepara uma medida provisória para elevar os precentuais dessas cobranças. O objetivo é igualar as receitas que estavam previstas antes do julgamento do caso no tribunal, que ocorreu em março. A maioria dos ministros do STF decidiu que o ICMS, um imposto estadual, não poderia ser incluído na base de cálculo do PIS e da Confins, que são tributos federais. Durante o julgamento, a AGU (Advocacia-Geral da União) afirmou que o governo poderia perder até R$ 27 bilhões por ano. Para recompor as perdas, integrantes da área econômica afirmam que deve haver um aumento linear das alíquotas do PIS e da Confins - atualmente de 1,65% e 7,6% sobre o faturamento, respectivamente. No conjunto, a cobrança dos dois tributos corresponde hoje a 9,25%. O reajuste pode ser próximo a um ponto percentual, o que elevaria a cobrança do PIS/Cofins para casa de 10%. A Fazenda voltou a discutir o aumento na semana passa, quando foi publicado o acordo do julgamento do Supremo sobre o caso. A proposta será enviada à Casa Civil para análise de ministros da área política e do presidente Michel Temer. O aumento do PIS/Cofins só pode ser feito com mudanças na lei via medida provisória ou projeto de lei. 5
InfoCarne Nro 118 13 de Outubro de 2017 A Fazenda prefere a edição de uma MP, uma vez que os prazos de tramitação permitiriam uma aprovação mais rápida. A edição dessas medidas, porém, tem causado atrito entre o Congresso e o Planalto - o que pode obrigar o governo a propor o reajuste via projeto de lei. Até a decisão do STF, a cobrança de PIS/Cofins era calculada sobre uma base maior, que incluía o ICMS. A corte, entretanto, decidiu que o imposto não poderia ser usado nessa conta, o que reduziria a arrecadação com os outros tributos. A equipa econômica não admite abrir mão da receita no atual momento de crise fiscal, mas sabe que a alta de tributos ainda deve enfrentar resistências políticas no Palácio do Planalto e, principalmente, no Congresso. Os parlamentares costumam se opor a aumentos de tributos, o que implicaria na necessidade de uma negociação entre o Planalto e sua base aliada. Temer ainda não deu sinal verde para o reajuste, mas fontes do governo afirmam que o assunto chegou ao Planalto nos últimos meses e não houve oposição formal à elaboração da medida. Em julho, o governo enfrentou desgaste ao dobrar as alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis para cobrir o Orçamento. Esse aumento, no entanto, pôde ser realizado via decreto, sem necessidade de aprovação pelo Congresso. JULGAMENTO O governo ainda pretende recorrer ao STF para que a alteração só passe a ter efeito em 1º de janeiro de 2018 - e não retroativamente. Além do impacto sobre a receita futura, o governo ainda teme que a decisão do Supremo abra espaço para que milhares de contribuintes acionem a União para recuperar os tributos pagos levando em conta a base de cálculo antiga. Segundo a PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional), a União poderia estar em risco de ter que pagar até R$ 100 bilhôes em potenciais processos, referentes aos últimos cinco anos (período de prescrição). A decisão terá repercussão geral, ou seja, deve valer para todas as instâncias do Judiciário. Em 2014, o STF já havia decidido que a inclusão do ICMS sobre o cálculo era inconstitucional, mas o julgamento teve efeito num processo específico. No novo julgamento, a maioria votou pela exclusão do ICMS. Fonte: Folha Digital 6
InfoCarne Nro 118 13 de Outubro de 2017 Eventos Para saber mais, acesse: https://goo.gl/yp1pm4 OPERAÇÕES DE ARMAZENAGEM Data: 30 e 31 de outubro de 2017 (segunda e terça-feira) Horário: 17h15 às 21h15 Local: UNICESA BR 040 Km 688, CEASA Edifício Minasbolsa, Bairro Guanabara Contagem Investimento: R$ 250,00 para associados ao CIEMG/SIN- DUSCARNE e R$ 365,00 para não associados. MAIS INFORMAÇÕES: https://goo.gl/hwdqgh 7