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NÚMERO DA PÁGINA 01/06

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Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

Transcrição:

PORTARIA Nº 127, DE 30 DE JULHO DE 1999 (*) (D.O.U. DE 30/09/99) O DIRETOR da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO - ANP, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Portaria ANP nº 118, de 14 de julho de 1999, e com base na Resolução de Diretoria nº 355, de 29 de julho de 1999 e considerando: - o disposto no inciso IX, do art. 8º, da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997; - a necessidade de controle do descarte para o óleo lubrificante usado ou contaminado, em conformidade com o que estabelece a Resolução CONAMA n.º 9, de 31 de agosto de 1993; - o potencial impacto negativo que óleo lubrificante usado ou contaminado causa ao meio ambiente e à saúde pública; - a necessidade de estabelecer procedimentos diferenciados para as atividades de coleta e de rerrefino; torna público o seguinte ato: Art. 1º Fica regulamentada, através da presente Portaria, a atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser exercida por pessoa jurídica sediada no País, organizada de acordo com as leis brasileiras. Art. 2º Para o exercício da atividade de coletor de óleo lubrificante usado ou contaminado é necessário possuir cadastro expedido pela Agência Nacional do Petróleo - ANP. Art. 3º O pedido de cadastramento para o exercício da atividade de coletor de óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser acompanhado da seguinte documentação: I - requerimento da interessada; II - Fichas Cadastrais - FC, devidamente preenchidas conforme modelos constantes dos Anexos I e II desta Portaria e também disponíveis no endereço http://www.anp.gov.br; III - contrato social e suas alterações devidamente registrados no órgão competente; IV - inscrição da matriz e das filiais na Fazenda Estadual e Municipal; V - cópia de documento de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ da matriz e das filiais; VI - certidão negativa da Receita Federal, Estadual, INSS e FGTS; VII - tancagem, própria ou arrendada, mínima de 30 metros cúbicos nos locais centralizados de estocagem do óleo usado ou contaminado, na forma do inciso IX;

VIII - pelo menos 02 (dois) caminhões-tanque que poderão ser próprios, fretados ou arrendados, adequados ao transporte de carga perigosa, nos termos do Decreto 96.044, de 18 de maio de 1988, devidamente comprovado perante a ANP; IX - planta das instalações e tancagem vistoriadas e aprovadas pelo Corpo de Bombeiros, Licenças de Instalação e Funcionamento do órgão ambiental estadual e Alvará de Funcionamento, expedido pela Prefeitura local. 1º A empresa coletora de óleo usado ou contaminado deverá cadastrar na ANP todos os veículos empregados no sistema de coleta, conforme Anexo III desta Portaria. 2º As modificações de qualquer natureza dos dados e informações prestadas à ANP deverão ser comunicadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da data da sua ocorrência. 3º O coletor de óleo lubrificante usado ou contaminado somente poderá iniciar suas atividades a partir da aprovação do seu cadastramento pela ANP. Art. 4º São obrigações do coletor de óleo lubrificante usado ou contaminado: I - recolher o óleo lubrificante, usado ou contaminado, fornecendo ao gerador o certificado de coleta, conforme modelo constante do Anexo IV desta Portaria, bem como a Nota Fiscal de Entrada, conforme previsto no Convênio ICMS 03/90, com a nova redação conferida pelo Convênio ICMS 76/95. II - armazenar o óleo lubrificante, usado ou contaminado, de forma segura até ser dada a devida destinação legal; III - destinar o óleo lubrificante, usado ou contaminado, conforme o disposto no art. 7º da Resolução CONAMA n.º 9, de 31 de agosto de 1993, mantendo sob sua guarda o respectivo comprovante de recebimento;. Redação do inciso III do Art. 4º dada pela Portaria ANP nº 164/99 IV - manter atualizados os registros de coleta e destinação através de Notas Fiscais para o óleo lubrificante usado ou contaminado, bem como documentos legais relativos às mesmas, disponíveis para fins fiscais, pelo período de cinco anos; V - garantir que as atividades de coleta, transporte, estocagem, transbordo e entrega do óleo lubrificante, usado ou contaminado, sejam efetuadas em condições adequadas de segurança sem prejuízo para as operações subsequentes; VI - adotar as medidas necessárias para evitar que o óleo lubrificante usado venha a ser contaminado por produtos químicos, combustíveis, solventes ou outras substâncias; VII - apresentar trimestralmente à ANP, até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao trimestre de referência, contado a partir de 1º de outubro de 1999, relatório de coleta referente a cada produtor e importador, comprovando o volume mensal coletado e a destinação final do óleo lubrificante usado ou contaminado;

. Redação do Inciso VII do Art. 4º dada pela Portaria ANP nº 71, de 25/04/00. Sua redação original era: "VII - fornecer trimestralmente à ANP relatório contendo as informações mensais de coleta, por contratante e de destino, por rerrefinador, ou outra aplicação nos termos legais, do óleo lubrificante usado ou contaminado coletado;" VIII - indicar nas laterais e parte traseira dos tanques dos caminhões, próprios ou arrendados, em letra (fonte) Arial tamanho 30 cm, os seguintes dizeres: ÓLEO LUBRIFICANTE USADO -COLETOR AUTORIZADO ANP Nº (citar o número da Autorização); IX - apresentar no ato da coleta, ao gerador de óleo usado ou contaminado, documento que comprove o cadastramento junto a ANP. Parágrafo único. O disposto no inciso VII deverá contemplar os volumes de coleta por município, a partir de 1º de junho de 2000. Art. 5º As empresas coletoras de óleo lubrificante usado ou contaminado atualmente existentes, terão o prazo de 60 (sessenta) dias para se adequarem às disposições constantes da presente Portaria, contados da data de republicação desta Portaria.. Redação do Art. 5º dada pela Portaria ANP nº 71, de 25/04/00. Sua redação original era: "Art. 5º As empresas coletoras de óleo lubrificante usado ou contaminado atualmente existentes terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para se adequarem às disposições constantes da presente Portaria, contados a partir de sua publicação no Diário Oficial da União." Art. 6º O não cumprimento do disposto nesta Portaria acarretará aos infratores as sanções previstas na Lei nº 9.847, de 26 de outubro de 1999, e no Decreto nº 2.953, de 28 de janeiro de 1999.. Redação do Art. 8º dada pela Portaria ANP nº 71, de 25/04/00. Sua redação original era: Art. 6º O não cumprimento ao disposto nesta Portaria acarretará aos infratores as sanções previstas na Medida Provisória n.º 1.883-15. de 28 de julho de 1999 e no Decreto n.º 2.953, de 28 de janeiro de 1999. Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

(*) Republicada por ter saído com incorreção, do original, no D.O. nº 146-E. de 2-8- 99, Seção l, pág. 26.