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Transcrição:

Matriz Extracelular

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Matriz Extracelular

Plantas e Animais Evoluíram sua organização multicelular de forma: Independente Construção de tecidos em diferentes princípios

Matriz Extracelular

Animais Matam outros seres vivos alimentação Tecidos Movimentos rápidos Células que formam esses tecidos Precisam ser capazes de: Gerar e transmitir força Mudar de forma rapidamente

Plantas Sedentárias (bananeira exceção) Tecidos menos rígido Células frágeis e fracas Quando isoladas do seu tecido de sustentação

Parede Celular Responsável pela força do tecido vegetal Formadas como caixas Cercam Protegem Restringem FORMA DE CADA CÉLULA

Parede Celular Um tipo de Matriz Extracelular Célula vegetal secreta ao redor de si mesmo A Matriz Extracelular Grossa madeira Fina e flexível - Folha

Célula Vegetal

Parede Celular

Parede Celular

Animais Tecidos diversos Osso e tendão Músculo e Epiderme Matriz extracelular Abundante Essencial Escassa Citoesqueleto

Células Vegetais Paredes Externas Resistentes Células sem Paredes - PROTOPLASTOS Retirada artificial da Parede Celular Soluções iônicas Detergentes

Protoplastos Células SEM parede Delicadas Vulnerável Pode ser mantida viva Culturas de Células Facilmente rompidas

Protoplastos Pequeno desvio de osmolaridade no meio Inchar e estourar Citoesqueleto de Célula Vegetal Não possui filamentos Intermediários Resistência à tensão Não apresenta resistência elástica

Protoplasto

Intumescimento osmótico Limitado pela resistência da Parede Mantém a Parede distendida Massa dessas câmaras intumescidas unidas Formação de um tecido semi-rígido

Alface tenra Déficit hídrico Encolhimento de células Murchamento das folhas Células Vegetais Recém-formadas Produz fina parede celular primária Permite a célula expandir lentamente Acomodar o crescimento subsequente

Alface

Alface tenra A força que coordena o crescimento Mesma que mantém a folha de alface tenra Pressão de Intumescimento= Pressão de turgor

Pressão de Turgor Se desenvolve Devido a um desequilíbrio osmótico entre: Interior da célula Célula vizinha Quando o crescimento cessa A parede celular não precisa se expandir

Rearranjo

Parede Celular Secundária Espeçamento da Parede Celular Primária Deposição de novas camadas Diferentes composição Abaixo das camadas mais antigas

Especialização das Células Vegetais Tipos de paredes adaptadas Cerosa Parede à prova de água Células epidermais da folha Dura Células do xilema do caule

Cerosa

Dura

Fibras Celulose Parede Celular Força elástica Longas fibras orientadas ao longo da linha de estresse Plantas superiores longas fibras Polissacarídeos Celulose Macromolécula mais abundante no planeta

Fibras Celulose Entrelaçamento celulose outros polissacarídeos e proteínas estruturais Estrutura complexa resistente a: Compressão e tensão

Tecido lenhoso Rede de lignina Ligada de forma cruzada Classes de moléculas Depositada dentro da Matriz Extracelular Tornando a Matriz Resistente e à prova de água

Crescimento Celular Parede Celular Esticar e deformar A resistência ao estiramento das fibras de celulose governa a direção, na qual a célula em crescimento irá aumentar

Fibras de Celulose Organizadas circunferencialmente como: Cinto A célula irá crescer mais facilmente: Comprimento do que circunferência

Fibras de Celulose Controlando a forma como a Parede é construída a célula controla Própria forma Direção de crescimento do tecido ao qual pertence

Fibras de Celulose

Animais Tecido animais Conjuntivo Matriz Extracelular abundante Epitelial, Nervoso, Muscular Conjuntivo variável Rígidos tendões Flexíveis - derme

Animais Conjuntivo variável Duro e denso ossos Elástico que absorvem choques cartilagem Macio e transparente gelatina que preenche os olhos

Animais Em todos esses exemplos Tecido é ocupado pela Matriz Extracelular As células que produzem essa matriz estão espalhadas em seu interior como passas em um pudim delicioso de caldas

Pudim delicioso

Animais Em todos os tecidos a resistência elástica Forte ou fraca Conferida não por um polissacarídeo como nos vegetais Proteína Fibrosa colágeno

Colágeno Encontrado em todos os tecidos animais multicelulares Apresentado de diversas formas Mamíferos Possuem cerca de 20 genes Diferentes de colágeno

Colágeno Codificando variantes de colágeno Necessário para diferentes tecidos Características de Colágeno Estrutura longa e resistente Helicoidal de tripla hélice Enroscada como uma corda

Colágeno Polímero de Colágeno Fibrilas de Colágeno Formam às fibras colágenas Ligam à Matriz Extracelular As células do tecido conjuntivo Produzem e habitam à Matriz Recebem vários nomes De acordo com o tecido

Fibras colágenas

Colágeno Pele, tendões e outros tecidos conjuntivos Fibroblastos Ossos Osteoblastos Esses células produzem Colágeno Componentes orgânicos da Matriz Intracelularmente secretas por exocitose

Colágeno Essas moléculas (colágeno, componentes orgânicos da matriz) Fora da células, elas se reúnem em grandes agregados coesivos Se a união ocorrer prematuramente, antes da secreção

Colágeno As células se tornam obstruídas Com seus próprios produtos Colágeno Secreção molécula precursora Pró-colágeno Peptídeos nas extremidades Impedem a reunião em fibras de colágeno

Colagenase Enzima colagenase Cliva esses domínios terminais Permitindo a união somente após as moléculas terem saído para o espaço extracelular Evitando a obstrução da célula

Célula Matriz

Fibras colágenas

Integrinas As células Empurram e se arrastam sobre a Matriz Não se ligam bem ao colágeno desguarnecido

Fibronectina Fornece a ligação Uma parte da molécula liga ao colágeno Outra parte forma um sítio de ligação para outra célula Liga a célula por uma proteína receptora denominada integrina

Integrina A parte (domínio) extracelular da integrina se liga a fibronectina O domínio intracelular se liga ao filamentos de actina As integrinas não são rompidas da Membrana Plasmática

Ligação Integrina - Actina

Ligação Integrina - Actina

Momento de tensão Entre células e a Matriz Extracelular As moléculas de integrinas transmitem o estresse da Matriz para o citoesqueleto

Integrinas Papel de sinalização celular Ativam a cascata de sinalização intracelular Através das proteinoquinases Associam às extremidades das moléculas de integrinas

Ligações externas Regulam nas células Crescimento, divisão Sobrevivência, diferenciação Morte programada

Sinalização Celular

Sinalização Celular