E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE



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Transcrição:

E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE De inicio nos reunimos com alguns monitores do Programa Mais Educação para realizarmos a escolha do assunto. Queríamos mostrar algo que fosse ponto marcante na historia do município não só nos tempos atuais, mas algo que fosse marco para o povo do local de modo geral. Fizemos alguns levantamentos bibliográficos, pesquisas na internet e algumas conversas informais e trocas de ideias. Escolhemos falar de uma das lendas que envolve tantos os aspectos culturais como naturais: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA. O certo é que o tema também chamou a atenção das crianças em geral, facilitando assim o desenvolvimento do trabalho. 2ª PARTE Após a escolha do tema nos reunimos para escolher o local da gravação. Um local que pudesse identificar a nossa região. Preferimos optar por um lugar bem nordestino que logo ao ser visto já pudesse por si só falar onde seria. Uma casa simples, com objetos simples, com povo simples, mais muito rico culturalmente. Um lugar de fácil acesso e que não fosse financeiramente caro. Conseguimos para tanto a casa do sítio na Expocratolugar cedido pela EMATERCE, nas proximidades da escola, em um espaço onde já são realizadas as aulas do Programa Mais educação. 3ª PARTE Depois de definirmos o tema, e escolhermos o local, passamos para a execução do texto a ser trabalhado e apresentado no curta. Preferimos apresentar um texto que mostrasse uma das nossas riquezas culturais e populares o cordel. Ajuda daqui, ajuda dali

e pronto montamos o texto. Contando através de versos uma das lendas mais famosas do Cariri. 4ª PARTE Procuramos nesta etapa selecionar uma música que dentro da gravação fizesse o público que assistisse perceber que nas nossas raízes estão embutidas a alegria de um povo que sabe na luta do dia a dia ser forte. 5ª PARTE Como quinto passo fizemos a seleção dos alunos participantes. Executamos testes de desenvoltura, leitura, escrita e em seguida convocamos os pais para sabermos se permitiriam a participação dos seus filhos. 6ª PARTE Dada a autorização e verificando o bom desenvolvimento das crianças selecionamos três delas para realizarmos os ensaios. 7ª PARTE O monitor de teatro, com o editor e produtor do curta reuniram-se com as três crianças escolhidas para trabalharem como seria o desenvolvimento do curta. Ensaiamos cena por cena. Vamos agora apresentar o roteiro em suma nos mínimos detalhes

Lenda da Pedra da Batateira Mito e Realidade O Cariri Cearense é povoado de belas histórias, onde se misturam realidade com o imaginário popular. Em nosso curta 03 alunas cometam a lenda da Pedra da Batateira, a qual Rita ouviu na escola e veio contar a suas colegas Maria e Antônia a estória da pedra da Batateira que para alguns foi colocada pelos índios e que até hoje é segurada pelo fio de cabelo da então padroeira da cidade de Crato Nossa Senhora do Belo Amor. Roteiro de cena A cena acontece em uma fazenda. Rita quando chega da escola vai contar para suas colegas Antônia e Maria um fato novo e interessante que descobriu de sua cidade. As suas amigas ficam muito contente ao ouvir essa estória. Grande sábia a natureza está sempre a nos mostrar Quem com ela força mede a tendência é se esgaçar Por isso que eu como boa nortista com ela não caço briga Eu prefiro é ajudar. O rumo da nossa prosa já tem um itinerário Pois contarei um fato lindo e lendário. É um fato recente, foi no cariri cearense. Que essa lenda se gerou Foi com os índios Cariris Primeiros donos daqui Que essa história começou Pra vocês entenderem onde quero chegar

Vou lhe fazer um resumo das coisas desse lugar Para que você ligeirinho possa se situar. O cariri cearense já foi um braço de mar Era muita água salgada que tinha nesse lugar Num tal período cretáceo, bonito né de falar? Os estudiosos começaram a pesquisar E fizeram descobertas, que é coisa de abismar. Santana do Cariri, cidade da região. Trás consigo um título que não é moleza não Quando se fala em fóssil, não da comparar Pois nesse planeta todo, maior reserva não há. Chegamos nos aquíferos Que é nosso ponto xis Como sempre muito sábios Nossos índios cariris Que tinha conhecimento de tudo que existia aqui Foram logo tratando de coibir, pois estavam a chegar os tais colonizadores que tinham mesmo a intenção de fazer devastação e isso se consumou. Conta a lenda que os índios, já cansados das batalhas Tamparam as nascentes, de lá não jorrava mais água E tudo ia acumular, debaixo do chão,muita água ia juntar Ia ser uma proporção que se tirassem o tampão o sertão ia virar mar.

E pra cobrir essa fonte, uma pedra foi botada De pedra da batateira ela assim foi batizada Com os missionários chegou o catolicismo A lenda se modificou, ganhou mais ainda beleza A Mãe do belo amor, que daqui era a padroeira Com um fio de cabelo segurava a pedreira Os capuchinhos diziam lá nas suas pregações Que esse fio de cabelo era a sustentação E que se o povo se o povo pecar, essa pedra ia rolar Ia ser só devastação, nas terras dos Cariris não ia Sobrar um cristão. No sentido científico a história é diferente Mas não custa nada deixar essas lendas passear no imaginário da gente.