REQUISITOS ZOOSSANITÁRIOS PARA IMPORTAÇÃO DEFINITIVA OU PARA REPRODUÇÃO DE EQÜÍDEOS ENTRE OS ESTADOS PARTES



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Transcrição:

MERCOSUL/GMC/RES Nº 20/07 REQUISITOS ZOOSSANITÁRIOS PARA IMPORTAÇÃO DEFINITIVA OU PARA REPRODUÇÃO DE EQÜÍDEOS ENTRE OS ESTADOS PARTES TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e a Decisão Nº 06/96 do Conselho do Mercado Comum. CONSIDERANDO: A necessidade de implementar os requisitos zoossanitários e o certificado estabelecido para importação definitiva ou para reprodução de eqüídeos entre os Estados Partes. O GRUPO MERCADO COMUM RESOLVE: Art.1 - Aprovar os Requisitos Zoossanitários para Importação Definitiva ou para Reprodução de Eqüídeos entre os Estados Partes, nos termos da presente Resolução, assim como o modelo de certificado que consta como Anexo e faz parte da presente Resolução. Art.2 - Os procedimentos requeridos para o cumprimento da presente Resolução deverão estar de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde Animal OIE, com respeito ao bem estar animal. CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Art.3 - As importações de eqüídeos a que se refere a presente Resolução se classificam dentro das seguintes modalidades: Importação Definitiva - compreendem os eqüídeos importados de forma definitiva para serem destinados a qualquer fim, com permanência indefinida no Estado Parte de destino, exceto aqueles destinados ao abate imediato. Importação para Reprodução - compreendem os eqüídeos importados para fins reprodutivos. CAPÍTULO II DA CERTIFICAÇÃO Art.4 - Toda importação de eqüídeos deverá estar acompanhada de Certificado Veterinário Internacional, emitido pelo Serviço Veterinário Oficial do Estado Parte exportador. O Estado Parte exportador deverá preparar os modelos de certificados que serão utilizados para a exportação de eqüídeos, incluindo as garantias zoossanitárias que constam na presente Resolução.

Art.5 - A emissão do Certificado Veterinário Internacional será realizada em um período não superior a 5 (cinco) dias anteriores ao embarque. Art.6 - Será realizada uma inspeção no momento do embarque, certificando a condição sanitária satisfatória, conforme estabelecido na presente Resolução e que deverá ser atestada pelo Veterinário Oficial no ponto de saída do Estado Parte exportador. Art.7 - Os eqüídeos deverão ser identificados por meio de resenhas emitidas pelo Veterinário Oficial do país de origem ou procedência. No caso de serem apresentados documentos do tipo Passaporte Eqüino ou outra documentação equivalente, emitidos por entidades reconhecidas e devidamente endossados pelo Serviço Veterinário Oficial do país correspondente, poderá ser aceita a resenha que conste nestes documentos. Neste caso, a referência do documento deverá constar no Certificado Veterinário Internacional que acompanha a exportação. Ainda assim, qualquer outra identificação individual (tais como tatuagem ou microchip), deverá também constar no Certificado Veterinário Internacional. Art.8 - Os exames laboratoriais, quando requeridos, deverão ser realizados em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Serviço Veterinário Oficial do Estado Parte exportador e terão validade de 30 (trinta) dias enquanto os animais permanecerem sob supervisão oficial e não entrem em contato com eqüídeos de condição sanitária inferior, exceto para aquelas doenças que se determine um período específico diferente. A validade das provas diagnósticas poderá ser prorrogada uma única vez por 15 (quinze) dias. Art.9 - Além das garantias requeridas na presente Resolução, poderão ser acordados, entre o Estado Parte importador e exportador, outros procedimentos ou provas de diagnóstico que outorguem garantias equivalentes ou superiores para a importação, as quais serão postas em conhecimento e consideração, entre as Áreas de Quarentena Animal, de cada um dos outros Estados Partes, cumprindo com os procedimentos estabelecidos no Art. 27 da presente norma. Art.10 - O Estado Parte exportador que se declarar livre perante a OIE em seu território ou zona do mesmo e obtiver reconhecimento dos demais Estados Partes para alguma das doenças que se requerem provas ou vacinações, estará isento da realização das mesmas, assim como isentos da certificação de propriedades livres. Neste caso, a certificação de país ou zona livre das doenças em questão deverá ser incluída no certificado. Art.11 - Os animais a serem exportados devem ter permanecido no Estado Parte exportador pelo menos 60 (sessenta) dias anteriores ao embarque. Art.12 - No caso de condições sanitárias particulares, em que seja necessária alguma identificação especial para os eqüídeos, cada Estado Parte poderá 2

estabelecer, de acordo com sua regulamentação interna vigente, condições específicas para esta finalidade (tatuagem, microchip, entre outras). Esta condição deverá ser submetida ao conhecimento prévio do país exportador. Nota: O transponder (microchip) deve estar de acordo com estar de acordo com a Norma ISO 11784 ou o Anexo A da Norma 11785, e deve ser aplicado sobre o lado esquerdo do ligamento da nuca a aproximadamente 25 cm da nuca. No caso da utilização de outro tipo de microchip internacionalmente aceito, o responsável pelos eqüídeos identificados deverão disponibilizar os leitores correspondentes. CAPÍTULO III INFORMAÇÕES ZOOSSANITÁRIAS DO ESTADO PARTE EXPORTADOR Art.13 - O Estado Parte exportador deverá declarar-se oficialmente livre de peste eqüina africana, encefalomielite eqüina venezuelana e durina, de acordo com o estabelecido no Código Sanitário para os Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (Código Terrestre da OIE). Art.14 - O Estado Parte exportador nunca reportou oficialmente casos de varíola eqüina, metrite contagiosa eqüina, encefalite japonesa, linfangite epizoótica, exantema coital eqüino, infecção pelos vírus Kunjin, Nipah e Hendra. Art.15 - Dependendo da condição sanitária do Estado Parte importador e da avaliação sanitária que sua Administração Veterinária realize sobre o Estado Parte exportador, se poderá exigir: 15.1) para a importação de Estados Partes que se declaram livres de mormo, de acordo com o estabelecido no Código Terrestre da OIE, e esta condição é reconhecida pelo Estado Parte importador, que os eqüídeos tenham permanecido desde seu nascimento ou durante os últimos 6 (seis) meses anteriores à exportação, neste Estado Parte. 15.2) para a importação de Estados Partes que não se declaram livres de mormo, de acordo com o estabelecido no Código Terrestre da OIE, ou quando não há o reconhecimento de país livre pelo Estado Parte importador, que conste no Certificado Veterinário Internacional que os eqüídeos: a. permaneceram, durante os últimos 6 (seis) meses anteriores ao embarque, em um estabelecimento no qual não foi reportado oficialmente nenhum caso de mormo durante esse período. e b. resultaram negativos para as provas diagnósticas correspondentes, realizadas durante os 15 (quinze) dias anteriores ao embarque. 15.3) para a importação de Estados Partes onde não foram reportados oficialmente casos de febre do Nilo Ocidental e esta condição é reconhecida 3

pelo Estado Parte importador que os eqüídeos tenham permanecido desde seu nascimento ou durante os últimos 2 (dois) meses anteriores à exportação, neste Estado Parte. Nota: No caso da importação de algum animal vacinado, que conste no Certificado Veterinário Internacional, a informação que assegure a vacinação correspondente. 15.4) para a importação de Estados Partes onde foram reportados oficialmente casos de febre do Nilo ocidental, que conste no Certificado Veterinário Internacional, que os eqüídeos: a. permaneceram durante os últimos 30 (trinta) dias anteriores ao embarque, em um estabelecimento no qual não foi reportado oficialmente nenhum caso de febre do Nilo ocidental em eqüídeos, e tais estabelecimentos não se encontram interditados por razões sanitárias. e b1. foram vacinados com vacinas oficialmente aprovadas e tenham finalizado o protocolo de vacinação há pelo menos 30 (trinta) dias anteriores ao embarque e essas informações constam no Certificado Veterinário Internacional ou b2, resultaram negativos para as provas diagnósticas correspondentes, realizadas durante os 15 (quinze) dias anteriores ao embarque e procedem de áreas onde, em um raio de 10 Km, não foi reportado oficialmente nenhum caso de febre do Nilo ocidental nas espécies susceptíveis, durante os 30 (trinta) dias anteriores ao embarque. Nota: No caso de eqüídeos vacinados contra infecção do vírus do Nilo Ocidental, os mesmos deverão estar devidamente identificados mediante alguns dos seguintes sistemas: 1) aplicação de transponder, de acordo com o estabelecido no Art. 12; 2) outro método de identificação equivalente (por exemplo, tatuagem). CAPÍTULO IV INFORMAÇÕES ZOOSSANITÁRIAS DO ESTABELECIMENTO DE PROCEDÊNCIA DOS EQÜÍDEOS Art.16 - Não foram reportados oficialmente nos estabelecimentos de procedência a ocorrência de anemia infecciosa eqüina, encefalomielite eqüina leste e oeste, rinopneumonia eqüina, raiva, carbúnculo bacteriano, arterite viral eqüina, surra, infecções por Salmonella abortus equi, ou outras encefalites parasitárias ou infecciosas dos eqüídeos, durante os 90 (noventa) dias anteriores ao embarque. 4

Art.17 - Não foram reportados oficialmente, nos estabelecimentos de procedência, casos de estomatite vesicular e gripe eqüina, durante os últimos 30 (trinta) dias anteriores ao embarque. CAPÍTULO V QUARENTENA DOS ANIMAIS NA ORIGEM Art.18 - Os eqüídeos serão quarentenados em um local aprovado no Estado Parte exportador, sob supervisão do Serviço Veterinário Oficial, por um período mínimo de 14 (quatorze) dias. Quando forem requeridas provas diagnósticas com um período de realização maior que 14 (quatorze) dias, a quarentena deverá ser ampliada pelo tempo necessário estabelecido pela metodologia. CAPÍTULO VI PROVAS DE DIAGNÓSTICO Art.19 - Os eqüídeos deverão ser submetidos, durante o período de quarentena, a provas de diagnóstico, em laboratório oficial ou credenciado, e apresentarem resultados negativos para as seguintes doenças: ANEMIA INFECCIOSA EQÜINA - imunodifusão em gel de agar (teste de Coggins). ESTOMATITE VESICULAR - vírus neutralização ou ELISA ou PCR. PIROPLASMOSE EQUINA fixação de complemento, ou imunofluorescência indireta ou ELISA. Nota 1: De acordo com a condição sanitária do Estado Parte importador e a critério de sua Administração Veterinária, mediante análise de risco, poderão ser aceitos animais positivos para piroplasmose. Nota 2: No caso da exigência de provas diagnósticas para retorno de eqüídeos, no prazo de 6 (seis) meses posteriores a importação, a prova de eleição será a mesma que a realizada na quarentena de origem. ARTERITE VIRAL EQUINA - vírus neutralização. - Fêmeas e Machos Castrados - resultaram com títulos de anticorpos negativos, decrescentes ou estáveis em 2 (duas) provas, realizadas em amostras sanguíneas obtidas com intervalo mínimo de 14 (quatorze) dias e não mais de 28 (vinte e oito) dias anteriores ao embarque. - Garanhões - resultaram negativos em 2 (duas) provas realizadas em amostras sanguíneas obtidas com intervalo mínimo de 14 (quatorze) dias entre elas e não menos de 28 (vinte e oito) dias antes anteriores ao embarque; ou no caso de apresentar resultado positivo a uma prova de diagnóstico, deverá: 5

ser submetido por uma prova de diagnóstico de isolamento viral no sêmen, cujo resultado deverá ser negativo, ou 1 (uma) prova utilizando monta natural com duas éguas que apresentaram resultados negativos em duas provas realizadas em amostras sanguíneas, sendo a primeira coletada no dia da monta e a segunda 28 (vinte e oito) dias após. Nota: Poderá ser aceita a vacinação, quando esta for realizada imediatamente após a obtenção de resultado negativo em 1 (uma) prova de vírus neutralização, realizada entre 6 (seis) e 12 (doze) meses de idade, respeitando-se os prazos de revacinação estabelecidos e a última vacinação não deverá ter sido realizada no prazo de 30 (trinta) dias anteriores ao embarque. Nesse caso, ficará dispensada a realização de provas sorológicas para essa doença durante o período de quarentena, devendo ajustar-se aos critérios estabelecidos anteriormente. SURRA: Identificação do agente, ou ELISA para detecção de IgG ou fixação de complemento. MORMO: fixação de complemento FEBRE DO OESTE DO NILO: ELISA (IgM de captura) ou redução em placa de neutralização (PRN), realizados durante os 15 (quinze) dias anteriores ao embarque. Art.20 - O Estado Parte exportador poderá acordar com o Estado Parte importador, a realização das provas diagnósticas em laboratórios oficiais ou credenciados pelo Estado Parte importador. Art.21 - Se o Estado Parte importador dispuser de estação quarentenária oficial, com condição que garanta a não difusão de doenças, poderá acordar com o Estado Parte exportador a realização das provas diagnósticas na quarentena de destino. CAPÍTULO VII TRATAMENTOS E VACINAÇÕES Art.22 - Os eqüídeos deverão ser submetidos a vacinações e tratamentos com produtos registrados nos Serviços Veterinários Oficiais, conforme o seguinte: ADENITE EQUINA os animais acima de 6 (seis) meses de idade deverão estar vacinados em um prazo não menor que 15 (quinze) dias e não maior que 90 (noventa) dias anteriores ao embarque. INFLUENZA EQUINA TIPO A - Os animais deverão estar vacinados, em um prazo não menor que 15 (quinze) dias e não maior que 90 (noventa) dias anteriores ao embarque. 6

ENCEFALOMIELITE EQÜINA (LESTE E OESTE) - Os animais deverão estar vacinados, em um prazo não menor que 15 (quinze) dias e não maior que 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias anteriores ao embarque. PARASITAS INTERNOS E EXTERNOS - Os animais deverão ser submetidos a tratamentos com produtos aprovados pelo Serviço Veterinário Oficial do Estado Parte exportador, e no Certificado Veterinário Internacional deverá constar a base farmacológica do produto e a data do tratamento. CAPÍTULO VIII TRANSPORTE DOS ANIMAIS Art. 23 - Os eqüídeos deverão ser transportados diretamente do estabelecimento de isolamento até o local de embarque em veículos fechados com adequada proteção contra vetores, previamente limpos, desinfetados e desinsetados, com produtos registrados nos Serviços Veterinários Oficiais do país do Estado Parte exportador. Os eqüídeos não poderão manter contato com animais de condições sanitárias adversas, observando as exigências das normas específicas de bem estar animal para o transporte. Art. 24 - Os utensílios e materiais deverão estar desinfectados e desinsestados com produtos comprovadamente eficazes. Art. 25 - O não cumprimento dos termos da presente Resolução permitirá à autoridade veterinária do Estado Parte importador, adotar as medidas correspondentes, de acordo com as normativas vigentes em cada Estado Parte. Art. 26 - Os eqüídeos não apresentaram, no dia do embarque, nenhum sinal clínico de doenças. CAPÍTULO IX DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 27 - O desenvolvimento de novas tecnologias, modificações epidemiológicas, ou outras razões que justifiquem a revisão pontual de algum procedimento ou técnica, especificados na presente Resolução, poderão incorporar-se à mesma, ante prévio acordo entre os Estados Partes, medidas que garantam condições sanitárias equivalentes ou superiores. Art. 28 - Os Organismos Nacionais competentes para a implementação da presente Resolução são: Argentina: Secretaría de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentos SAGPyA Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria SENASA 7

Brasil: Paraguai: Uruguai: Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária SDA Ministerio de Agricultura y Ganadería MAG Subsecretaría de Estado de Ganadería SSEG Servicio Nacional de Calidad y Salud Animal SENACSA Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca MGAP Dirección General de Servicios Ganaderos DGSG División de Sanidad Animal - DSA Art.29 - Os Estados Partes deverão incorporar a presente Resolução a seus ordenamentos jurídicos internos antes de 25/III/08. LXIX GMC Montevidéu, 27/IX/07 8

ANEXO CERTIFICADO ZOOSANITÁRIO PARA EXPORTAÇÃO DEFINITIVA OU PARA REPRODUÇÃO DE EQÜÍDEOS ENTRE OS ESTADOS PARTES Certificado N.../... Nº de páginas:... Data da Emissão.../.../... I. IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS Nº de Ordem Identificação (Nome ou Número) Raça Sexo Pelagem Nº de Passaporte ou equivalente Nota: Anexar resenhas de identificação individual dos animais ou passaporte eqüino II. PROCEDÊNCIA Estado Parte de Procedência: Nome do Estabelecimento de Procedência: Nome do Exportador: Endereço do Exportador: Local de Egresso: Data: III. DESTINO Estado Parte de Destino: País de Trânsito: Nome do Importador: Endereço do Importador: 9

IV. INFORMAÇÕES SANITÁRIAS O Veterinário Oficial abaixo assinado certifica que foram cumpridos os requisitos zoossanitários estabelecidos na Resolução GMC Nº 20/07 vigente para a exportação definitiva ou reprodução de eqüídeos entre os Estados Partes. PROVAS DIAGNÓSTICAS: DOENÇA TIPO DE PROVA* DATA PAÍS LIVRE Anemia Infecciosa IDGA Eqüina Estomatite Vesicular VN / ELISA / PCR Piroplasmose Eqüina FC / IFI / ELISA Durina FC / IFI Arterite Viral Eqüina VN / Isolamento viral no sêmen/ Prova biológica Metrite Contagiosa Cultivo Eqüina Surra Identificação do agente /FC/ ELISA Mormo FC Febre do Nilo Ocidental ELISA / PRN Encefalite Japonesa PRN / IH / FC * Riscar o que não se aplica. VACINAÇÕES DOENÇA MARCA e SERIE DATA Adenite Eqüina Influenza Eqüina (Tipo A) Encefalomielite Eqüina (Leste e Oeste) Arterite Viral Febre do Nilo Ocidental TRATAMENTOS ANTIPARASITÁRIOS Internos Externos PRINCÍPIO ATIVO DATA Incluir: Local de Emissão... Data de embarque... Nome e Assinatura do Veterinário Oficial... 10

Carimbo do Serviço Veterinário Oficial... V. EMBARQUE DOS ANIMAIS Os animais identificados foram examinados no momento do embarque e não apresentaram sintomas clínicos de doenças transmissíveis, assim como estavam livres de parasitas externos. Local e data de Embarque: Meio de transporte: Número da Placa do Veículo de transporte: Número do Lacre: Nome e Assinatura do Veterinário Oficial Responsável pelo Embarque: Carimbo do Serviço Veterinário Oficial: 11

RESENHA DE IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL DOS EQÜÍDEOS Nome: Raça: Sexo: Idade: Pelagem: Observações: Local:...Data:.../.../... Nome e assinatura do Veterinário Oficial Carimbo do Serviço Veterinário Oficial 12