INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2001, DOU de 22/02/2001

Documentos relacionados
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 05, DE 18 DE ABRIL DE D.O.U. de 08/09/2000 com republicação da nota de rodapé em 11/09/2000 O DIRETOR GERAL DO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 22 DE OUTUBRO DE 1997 D.O.U. 24/10/97

PORTARIA Nº 199, DE 14 DE JULHO DE DOU DE 17 DE JULHO DE 2006


MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 266, DE 10 DE JULHO DE 2008 Publicada no DOU de 11/07/2008

Portaria Nº 419, DE 2 DE Outubro DE 2013 DOU de 03/10/2013

PORTARIA Nº 178 de 12 de abril de 2004


Art. 3º Os caputs do art. 2º e 3º e o art. 6º da Portaria nº 263, de 10 de julho de 2008, passam a vigorar com a seguinte redação:

P ORTARIA Nº. 10/2010

ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EXTRAÇÃO DE MINERAIS DE EMPREGO DIRETO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Alterações ao Código de Mineração Promovidas pela MP Nº 790/2017

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 03 DE SETEMBRO DE 2008.

.: Versão para Impressão - DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral :.

PORTARIA ANP Nº 202, DE DOU REPUBLICADA DOU

ESOLUÇÃO CFC Nº 1.390, DE 30 DE MARÇO DE 2012 DOU Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis.

Resolução SEMAC nº 20 DE 23/10/2014

Prefeitura Municipal de Cocos BA Rua Presidente Juscelino, 115, Centro Cocos BA Cep Fone/Fax (77) CNPJ:

INSTRUÇÃO NORMATIVA N o 7 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007 Dispõe sobre o registro de empresas de trabalho temporário. O Secretário de Relações do Trabalho

Câmara Municipal de Lajinha

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

LEI Nº 7.886, DE 20 DE NOVEMBRO DE Regulamenta o art. 43 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências.

Ministério de Minas e Energia Consultoria Jurídica

RDC ANVISA Nº17, DE 28/03/2013

RESOLUÇÃO Nº 19/01 DE 25 DE SETEMBRO DE 2001

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.555, DE 6 DE DEZEMBRO DE O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE VARGINHA

PORTARIA Nº 400, DE 30 DE SETEMBRO DE 2008.

RESOLUÇÃO CONAM Nº 09, DE

O Conselho Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Estadual n , de 25/04/2007,

Prefeitura Municipal de Andaraí publica:

Ministério da Saúde AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

CONSELHO DIRETOR ATO DO PRESIDENTE RESOLUÇÃO INEA Nº 142 DE 06 DE SETEMBRO DE 2016.

Portaria CAT-46, de

DECRETO Nº De 21 de Junho de 2011 D E C R E T A. CAPÍTULO I Da Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e. SEÇÃO I Da Definição da NF-e

DECRETO Nº , DE 10 DE DEZEMBRO DE 2009

PORTARIA Nº 419, DE 19 DE NOVEMBRO DE 1999 D.O.U. de 23/11/99

Art. 1º A prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional será efetuada mediante apresentação de:

RONALDO SOUZA CAMARGO, Secretário Municipal de Coordenação das Subprefeituras, no uso das atribuições legais, e

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL. INSTRUÇÃO NORMATIVA No-1.081, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2010

PORTARIA Nº 1.095, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018

Portaria Conjunta RFB/PGFN Nº 1751 DE 02/10/2014

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de janeiro de 2009 Página 21

Resolução nº2/2018 Pró-Reitoria Acadêmica. A Pró-Reitoria Acadêmica do Centro Universitário Campo Real, no uso de suas atribuições legais, e

Conselho Regional de Educação Física da 11ª Região Mato Grosso do Sul

Ministério da Fazenda

Diário Oficial da União, nº 164, Seção I, p. 63,

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 441, DE 11 DE DEZEMBRO 2009.

Resolução INPI 075, de 28 de novembro de 2000

Ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 211/2004, de 20 de Agosto:

REGISTRO SECUNDÁRIO R$ R$ Registro Profissional 165,00 82,00

LEI Nº 955, DE 18 DE JULHO DE O POVO DO MUNICÍPIO DE COMENDADOR LEVY GASPARIAN, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CONSIDERANDO o disposto no 1º, do art. 30, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993;

PORTARIA CONJUNTA PGFN/RFB Nº 3, DE 02 DE MAIO DE DOU DE 02/05/2007- EDIÇÃO EXTRA

Instrução Normativa nº 424 de

Procedimentos para apresentação de documentação para licenciamento municipal ambiental.

REGISTRO DE OPERADORES DE RADIOGRAFIA INDUSTRIAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAGUAQUARA

CONSELHO FEDERAL DE ESTATÍSTICA. RESOLUÇÃO CONFE N. º 308 de 28 de abril de 2014.

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 527, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE 2017.

Ministério da Saúde - MS Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. (Publicada em DOU nº 129, de 07 de julho de 2005)

LEI Nº 7.805, DE 18 DE JULHO DE D.O.U. 20/07/89

Diário Oficial do Estado de SP Volume Número São Paulo, sexta-feira, 5 de dezembro de 2003 SECRETARIA DA FAZENDA GABINETE DO SECRETÁRIO

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL - INPI, no exercício de suas atribuições,

Art. 3º A Fundação Estadual de Meio Ambiente-Pantanal, expedirá as seguintes Licenças Ambientais:

DECRETO N 1.717, DE 24 DE NOVEMBRO DE DECRETA:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA RESOLUÇÃO Nº 1.070, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015

DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 181 DE 05 DE ABRIL DE 2013

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 400, DE 30 DE SETEMBRO DE 2008, Publicada no DOU 01/10/2008

PORTARIA ALF/COR Nº 27, DE 01 DE MARÇO DE (Publicado(a) no DOU de 05/03/2018, seção 1, página 32)

Portaria 2215/ SMS.G

Diário Oficial da União Nº 61, segunda-feira, 1 de abril de 2013, Seção 1, p

Banco do Brasil S/A (BB) (Conta Única do Tesouro) Código Identificador

Resolução nº 55 de 17/03/2005 / ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (D.O.U. 21/03/2005)

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO. PORTARIA N 1.719, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2014 (DOU de 07/11/2014 Seção I Pág.

CONTEÚDO CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS CAPÍTULO II - DOS REQUERIMENTOS Se ção I - Dos Requerimentos para Análise Eletrônica

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.727, DE 10 DE AGOSTO DE 2017

Dispõe sobre a documentação para regularização de equipamentos médicos das Classes de Risco I e II.

Dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de exportação temporária de bens ao amparo do Carnê ATA.

PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete da Presidência INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 27, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010.

e) inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);

Prefeitura Municipal de Correntina publica:

Resolução SMA Nº 4, de 22 DE JANEIRO DE 1999 Disciplina o procedimento para o licenciamento ambiental integrado das atividades minerárias A

RESOLUÇÃO 163/2000 R E S O L V E:

TÍTULO I DAS ENTIDADES

INSTRUÇÃO PREVIC Nº 28, DE 12 DE MAIO DE 2016.

JOSÉ SERRA, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais,

NÚMERO DA PÁGINA 01/06

RESOLUÇÃO UNESP Nº 37, DE 09 DE SETEMBRO DE 2008.

- o que estabelece o Decreto nº , publicado em 02 de agosto de 2007;

RESOLUÇÃO NORMATIVA CFA Nº 464, DE

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 26, DE 20 DE JULHO DE 2017.

Instrução Normativa SRF nº 605, de 4 de janeiro de 2006 DOU de

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N , DE 21 DE DEZEMBRO DE 2015

ENTIDADES DE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES LIBERAIS CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 464, DE 22 DE ABRIL DE 2015

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO. Seguro-Desemprego Pescadores Artesanais - Considerações Gerais

Transcrição:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2001, DOU de 22/02/2001 Republicada no DOU de 26/02/2001(*) O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL - DNPM, no uso da competência de que trata o art. 3º da Lei nº 6.567, de 24 de setembro de 1978, de acordo com o disposto no Decreto nº 3.576, de 30 de agosto de 2000, e tendo em vista a necessidade de atualizar e adequar a regulamentação e a normatização da legislação, resolve: Art. 1º. O requerimento de registro de licença deverá ser elaborado em formulário próprio, padronizado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral e dirigido ao Diretor-Geral, entregue mediante recibo do Protocolo desse Órgão, observadas as disposições da Portaria nº 50, de 05 de março de 1998, publicada no Diário Oficial da União de 10 de março de 1998 e da Instrução Normativa nº 05, de 18 de abril de 2000, publicada no Diário Oficial da União de 08 de setembro de 2000, onde será numerado, autuado e registrado, devendo ser apresentado em duas vias e conter, obrigatoriamente, os seguintes dados e documentos de instrução: I Comprovação da nacionalidade brasileira e indicação do nome, estado civil, profissão, domicílio, CPF e endereço do interessado para correspondência, ou, tratando-se de pessoa jurídica, indicação da denominação ou razão social, sede, endereço e comprovação do número de registro da sociedade no Órgão de Registro do Comércio de sua sede e no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ, do Ministério da Fazenda, de acordo com o art. 5º, da Lei nº 6.567, de 1978; II- Indicação da substância licenciada contemplada na Portaria Ministerial nº 23, de 3 de fevereiro de 2000 e seu uso, de acordo com o art. 1º, da Lei nº 6.567, de 1978, da área em hectares conforme estatuído no único, do art. 5º, da Lei nº 6.567, de 1978 e da localidade, Município e Estado onde se situa; III- Licença específica, expedida por autoridade administrativa do município de situação da área requerida, de acordo com o art. 3º da lei nº 6.567, de 1978, da qual conste: a) nome do licenciado; b) localização, Município e Estado em que se situa o jazimento; c) substância mineral licenciada; d) área licenciada, em hectares; e) prazo, data de expedição e número da licença. IV- Situando-se a área pretendida no território de mais de um município, é imprescindível a apresentação de licença emanada de cada uma das respectivas prefeituras com as áreas relativas a seus municípios;

V- Declaração de ser o requerente proprietário do solo na sua totalidade, conforme previsto no art. 2º, da Lei nº 6.567, de 1978, ou instrumento de autorização do(s) proprietário(s) para lavrar a substância mineral indicada no requerimento em sua propriedade, excetuando-se as áreas em leito de rio; VI- Assentimento de órgão ou entidade de direito público competente, quando for o caso de propriedade pública de parte ou da totalidade da área, conforme o único do art. 3º, da Lei nº 6.567, de 24 de setembro de 1978; VII - Prova de recolhimento de emolumentos, por meio de boleto bancário, em documento original e autenticado mecanicamente pela instituição bancária, no valor de R$ 48,60 (Quarenta e Oito Reais e Sessenta Centavos). VIII- Planta de detalhe, assinada pelo requerente e por profissional legalmente habilitado, identificando os principais elementos de reconhecimento, tais como, estradas de ferro, rodovias, túneis, rios, córregos, lagos, vilas, propriedade superficial, ressaltando divisas municipais e estaduais quando houver, bem como a poligonal envolvente da área relativa à cada licença municipal; IX- Planta de situação da área assinada pelo requerente e por profissional legalmente habilitado; X- Memorial descritivo, assinado pelo requerente e por profissional legalmente habilitado, contendo a descrição da área pretendida delimitada por uma única poligonal formada por segmentos de retas com orientação norte-sul e leste-oeste verdadeiros, salvo quando a área pleiteada situar-se em leito de rio, quando poderá ter rumos diversos, com um de seus vértices amarrados a um ponto definido por coordenadas geográficas, preferencialmente coincidente com o primeiro vértice, que servirá como fonte de dados para cadastro da área objeto do requerimento no banco de dados do DNPM; XI- Procuração devidamente formalizada, se o requerimento não for assinado pelo próprio requerente; XII- Anotação de responsabilidade técnica ART, original, do profissional responsável pela elaboração do memorial descritivo e das plantas de situação e detalhe, conforme instituída pela Lei n.º 6.496, de 1977. Parágrafo único. O protocolo do DNPM não receberá o requerimento de registro de licença que não contiver todos os dados e documentos indicados neste artigo. Art. 2º. O prazo de validade do título de licenciamento, a ser expedido e publicado pelo DNPM, será limitado ao menor prazo de validade dentre os elementos previstos nos incisos "III", "V" e "VI" do art. 1º, considerados elementos essenciais para obtenção do título de licenciamento; 1º. Em caso de ocorrer a expiração do prazo da Licença Municipal, da autorização do proprietário ou do assentimento do órgão público, novo elemento essencial, conforme os incisos "III", "V" e "VI" do art. 1º, deve ser protocolado em até 30 dias subsequentes ao vencimento da respectiva licença, autorização ou assentimento anteriores, com a

data cobrindo o período vencido, dispensando-se quaisquer exigências por parte do DNPM. 2º Não poderá haver descontinuidade nos prazos de qualquer dos elementos essenciais de que tratam o caput, sob pena de indeferimento do requerimento ou o cancelamento do título de licenciamento. Art. 3º. Caso não conste o prazo de validade no instrumento de autorização do proprietário do solo ou de assentimento do órgão público, será considerado indeterminado esse prazo, enquanto estiver em vigor o título de licenciamento, dispensando-se também quaisquer exigências por parte do DNPM. Art. 4º. O prazo da licença municipal é contado a partir da data de sua expedição. Art. 5º. A extração efetivada substância mineral contemplada no título de licenciamento será condicionada à emissão pelo órgão ambiental competente, da licença ambiental de operação ou seu equivalente. 1º. Fica concedido pelo DNPM um prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado a partir da emissão do título de licenciamento, para que o titular do licenciamento faça a juntada ao processo da licença referida no caput, dispensando-se quaisquer exigências por parte do DNPM. 2º. Caso não seja feita a juntada da licença referida no caput, o título de licenciamento será cancelado automaticamente após o vencimento do prazo estabelecido no parágrafo anterior. 3º. Em caso de ocorrer a expiração do prazo da licença ambiental referida no caput, nova licença deve ser juntada ao processo em até 30 dias subsequentes ao vencimento da respectiva licença, com a data cobrindo o período vencido, dispensando-se quaisquer exigências por parte do DNPM, sob pena de cancelamento do título de licenciamento. Art. 6º. O requerimento de registro de licença será indeferido liminarmente, por ato do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral, publicado no Diário Oficial da União, nos seguintes casos: I- quando desacompanhado de qualquer dos elementos referidos nos incisos do art. 1º; II- quando os lados da poligonal não atenderem ao estatuído do item X do art. 1º; III- quando ocorrer qualquer incorreção no memorial descritivo ou impossibilidade de locação da área pleiteada; IV- quando a extensão da área pleiteada exceder a 3% ao limite máximo fixado para o regime, ou seja 50 (cinquenta) hectares, conforme único, do art. 5º, da Lei nº 6.567, de 1978; V- quando uma mesma licença de prefeitura municipal estiver instruindo mais de um requerimento.

Parágrafo único. Na hipótese do inciso V, será prioritário o requerimento de registro de licença que primeiro for protocolado no DNPM e estiver de acordo com esta Instrução Normativa; Art. 7º. Será indeferido por ato do Diretor-Geral do DNPM o requerimento de registro de licença quando constatada a interferência total da área licenciada com áreas prioritárias, nos termos do art. 18 do Código de Mineração; será também indeferido o requerimento, aplicando-se o disposto no art. 26, nos seguintes casos: I - quando não atendida a exigência no prazo próprio, ou, se atendida errônea ou deficientemente; II- quando a licença municipal ou autorização do superficiário do solo tiver sido legalmente revogada, tornada sem efeito ou declarada nula; III- quando estiver o requerimento de registro de licença em tramitação e expirar o prazo da licença municipal, da autorização do proprietário do solo ou do assentimento de órgão ou entidade de direito público competente sem que o titular tenha protocolado novos elementos essenciais de que trata os incisos III, V e VI do art. 1º, em substituição aos vencidos, na forma do art. 2º. Art. 8º. Aplicam-se da mesma forma ao indeferimento do requerimento de registro de licença, no que couber, os recursos previstos no art. 19 do Código de Mineração.(REVOGADO PELA PORTARIA 305/05) Art. 9º. O registro da licença será autorizado pelo Diretor-Geral do DNPM e efetuado em livro próprio, do qual se formalizará extrato a ser publicado no Diário Oficial da União, valendo como título de licenciamento. Art. 10. A transcrição da licença no livro "H", de que trata o art. 119, do Regulamento do Código de Mineração (Decreto nº 62.934, de 2 de julho de 1968), será feita por extrato, o qual deverá conter os seguintes dados: a) nome do licenciado e do proprietário do solo; b) número e data da licença; c) nome da autoridade administrativa que expediu a licença; d) prazo do licenciamento; e) localidade, município e estado em que se situa a jazida; f) designação da substância mineral licenciada; g) número de inscrição do contribuinte licenciado no órgão competente do Ministério da Fazenda; h) endereço do licenciado, e i) número do processo. Art. 11. Caso a área constante da licença da Prefeitura não seja registrada na forma integral por interferência parcial com processo prioritário, ou outro motivo, o DNPM

informará à autoridade administrativa competente, de modo que sejam providenciadas as devidas correções da extensão superficial da área da licença, e para que na eventual renovação do título de licenciamento, mediante a protocolização de nova licença, a mesma seja expedida com a área exata constante da informação fornecida pelo DNPM. Art. 12. Mediante protocolação de nova licença, observado o prazo de até 30 (trinta) dias da expiração da validade da licença renovanda, será autorizada a averbação da renovação do título de licenciamento pelo Diretor-Geral do DNPM e efetuada à margem do registro da licença, da qual se formalizará extrato a ser publicado no Diário Oficial da União. Art. 13. A juízo do DNPM será exigida do titular de licenciamento a apresentação de Plano de Aproveitamento Econômico do jazimento. Art. 14. As atividades de lavra objeto do título de licenciamento poderão ser paralisadas pelo DNPM quando for constatado o descumprimento dos preceitos legais. Art. 15. Aplicam-se no que couber, ao titular do licenciamento as obrigações e sanções previstas no Código de Mineração e na legislação complementar, assim como os procedimentos estabelecidos no art. 101 do Regulamento do Código de Mineração. Art. 16. Admite-se a redução da área registrada, quando da protocolização da nova licença de acordo com esta Instrução Normativa, acompanhada de novo memorial descritivo constando a redução, para renovação de autorização de registro de licença, com expressa e voluntária manifestação do requerente ou titular, ficando livre a área descartada no ato da publicação da renovação no Diário Oficial da União. Art. 17. Admite-se o englobamento de áreas contíguas de registros de licença de um mesmo titular, devendo ser respeitado entretanto o limite máximo de 50 hectares de área total, na forma do único do art. 5º, da Lei nº 6.567, de 1978. Parágrafo único. Por ocasião da retificação de um dos registros com aumento de sua área, deverão ser retificados ou cancelados os demais títulos, repeitando-se os termos e condições dos seus elementos essenciais previstos nos incisos "III", "V" ou "VI" do art. 1º; Art. 18. Na mudança do regime de Licenciamento para o de Autorização e Concessão, após a outorga da autorização de pesquisa, o título de licenciamento continuará em vigor, respeitando-se sua validade e das renovações, até a obtenção da Portaria de Lavra, quando o título de licenciamento perderá automaticamente seu efeito. Parágrafo único. Na transformação do regime referido no caput, caso a poligonal da área relativa ao título de licenciamento for constituída de lados com rumos diversos, de acordo com o que é facultado no inciso "X" do art. 1º, para áreas localizadas em leito de rios, o titular deverá adequar o polígono com os lados de rumos Norte-Sul, ficando a área remanescente livre quando da publicação da Autorização de Pesquisa. Art. 19. Havendo opção para o regime de Autorização e Concessão, conforme previsto no art. 18 e, vindo posteriormente o prazo ou validade de pelo menos um dos elementos essenciais do Registro de Licença se expirar ou exaurir sem que o titular

venha requerer a renovação, conforme art. 12, será dada a baixa no registro de licença e o processo tramitará normalmente em relação ao requerimento de Autorização de Pesquisa. Parágrafo único. Caso ocorra o previsto no caput, qualquer operação de lavra na área da autorização de pesquisa deverá ser paralisada, por falta de amparo legal, até a concessão da Portaria de Lavra, caso contrário, ficará o titular sujeito às penalidades previstas no Código de Mineração para lavra clandestina, salvo se for expedida guia de utilização. Art. 20. Na mudança do regime de Autorização e Concessão para o regime de Licenciamento, a publicação do título de licenciamento cancelará automaticamente a autorização de pesquisa. 1º Ocorrendo o previsto no caput o titular da autorização de pesquisa cancelada deverá cumprir com todas as obrigações inerentes ao título até a data da referida publicação. 2º Quando o requerimento de opção de mudança de regime referida no caput for efetuado antes de completado um terço do prazo concedido para a autorização de pesquisa, fica o titular desobrigado da apresentação do relatório dos trabalhos de pesquisa mineral realizados. Art. 21. Será efetuada a baixa no título de licenciamento, 30 (trinta) dias após o término do prazo de vigência da licença municipal, ou de pelo menos um dos demais elementos considerados essenciais de que tratam os incisos, "V" e "VI" do art. 1º, ficando a área livre no dia seguinte ao seu vencimento, salvo se o interessado tenha protocolado esses novos elementos, de acordo com o art. 2º. Art. 22. O requerimento de averbação da renovação do título de licenciamento será indeferido pelo Diretor-Geral do DNPM, com a respectiva baixa no título, ficando a área livre no dia seguinte ao seu vencimento, nos seguintes casos: I- quando desacompanhado da nova licença emitida pela autoridade municipal ou dos documentos referidos nos itens "V" ou "VI" do art. 1º, ou quando seus prazos de validade estejam vencidos a mais de 30 dias da data da protocolação da nova licença, da autorização do proprietário ou assentimento do órgão público; II- quando ocorrer a emancipação municipal durante a vigência do Registro de Licença anterior e a nova licença apresentada para registro não tiver sido adequada à nova situação geopolítica por ocasião da renovação de seu título; Parágrafo único. Caso ocorra o previsto no inciso II do caput, deve ser apresentada licença da nova Prefeitura Municipal e das demais, quando abrangidas pela área licenciada. Art. 23. Será determinado o cancelamento do título de licenciamento, por despacho do Chefe do Distrito do DNPM, publicado no Diário Oficial da União, aplicando-se o disposto no art. 26 do Código de Mineração, nos seguintes casos: I- naqueles previstos no art. 10 da Lei nº 6.567, de 24 de setembro de 1978, a saber;

a) Insuficiente produção da jazida, considerada em relação às necessidades do mercado consumidor; b) suspensão, sem motivo justificado, dos trabalhos de extração, por prazo superior a 6 (seis) meses; c) aproveitamento de substâncias minerais não abrangidas pelo licenciamento, após advertência. II- comprovada falsidade, material ou ideológica, de qualquer dos documentos de instrução do processo; III - não atendimento de exigência formulada; IV- quando a licença municipal ou autorização do superficiário for cancelada, revogada, tornada sem efeito ou declarada nula; V- quando ocorrer a expiração da licença ambiental de operação, sem que o titular do licenciamento tenha protocolado nova licença em até 30 (trinta) dias ao vencimento da anterior, conforme 3º do art. 5º. Art. 24. Esta Instrução Normativa será aplicada aos requerimentos em curso cujas licenças não hajam sido ainda registradas, e também àqueles pedidos de averbação ou prorrogação que não tenham observado o prazo estabelecido no art. 12. Art. 25. Revogam-se as disposições em contrário, especialmente a Portaria nº 148, de 27 de outubro de 1980, publicada no Diário Oficial da União de 3 de novembro de 1980, do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral. Art. 26. Esta Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. JOÃO R. PIME NTEL (*) Nota: Republicada por ter saído com incorreção, do original, publicado no D.O. nº 38-E, de 22.02.2001, Seção 1, págs. 71 e 72. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002, DE 20 DE AGOSTO DE 2001 DOU de 21/08/2001 O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL - DNPM, no uso da competência de que trata o art. 3º da Lei nº 6.567, de 24 de setembro de 1978, de acordo com o disposto no Decreto nº 3.576, de 30 de agosto de 2000, e tendo em vista a necessidade de atualizar e adequar a regulamentação e a normatização da legislação, resolve: Art. 1º. Ficam prorrogados por 180 (cento e oitenta) dias, a contar do dia 22 de agosto de 2001, os prazos estipulados nos 1º e 3º do art. 5º e no item V do art. 23 da Instrução Normativa nº 1/2001, de 21 de fevereiro de 2001.

Art. 2º. Permanecem em vigor os demais dispositivos da referida Instrução Normativa. MARCELO RIBEIRO TUNES