A Semana no Congresso Nacional CONFIRA O QUE JÁ ACONTECEU DELIBERAÇÕES DESTAQUE: REFORMA TRABALHISTA SENADO FEDERAL PLC 38/2017: Reforma Trabalhista APROVADO. O Sen. Ricardo Ferraço (PSDB-ES) leu na Comissão de Assuntos Sociais o seu relatório sobre o projeto de reforma trabalhista sem apresentar alterações ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados, recusando as mais de 200 emendas sugeridas na comissão. A oposição apresentou votos em separado (relatórios alternativos). O primeiro a ler o texto alternativo foi o Sen. Paulo Paim (PT-RS), que pediu a rejeição da proposição por acreditar que ela não permitirá a criação de nenhum novo emprego, pois torna a legislação mais agressiva contra o trabalhador. Proposta da Sen. Gleisi Hoffmann (PT-PR), aceita pela presidente da comissão, Marta Suplicy (PMDB-SP), garantiu pelo menos uma hora e meia de debates para o encaminhamento da matéria antes da votação, na próxima semana. A votação da matéria fica marcada para a próxima Reunião deliberativa em 20.06.2017. Distribuição: Senado Federal: Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Comissão de Assuntos Sociais (CAS), Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Plenário (PLEN). Histórico: Aprovado na CAE, 06/05/2017 (link). Câmara dos Deputados: Aprovado no PLEN, 27/04/2017. Aprovado na CESP, 25/04/2017. Situação: Aguardando votação na CAE. INTERESSE SETORIAL PL 316/2011: Cria o do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Compostos Orgânicos de Origem Vegetal - (COOV) APROVADO. A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou o parecer do relator, Dep. Marco Antônio Cabral (PMDB/RJ), favorável ao PL 316/2011, que dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Compostos Orgânicos de Origem Vegetal (COOV), que tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa e o consumo de combustíveis fósseis. 1
O COOV tem como objetivo incentivar a pesquisa e o fomento da produção de compostos que reduzam a emissão de gases de efeito estufa (GEEs), e que não concorram com a produção de alimentos. Os compostos devem ser utilizados, principalmente, como aditivos aos combustíveis de origem fóssil para uso veicular, automotivo, motores estacionários e unidades termelétricas. A pesquisa, o fomento, a produção, a comercialização e o uso energético dos compostos orgânicos de origem vegetal devem ser incentivados mediante a adoção das seguintes providências: a) ampliação das dotações de recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide); b) destinação de recursos de bancos de fomento federais, em condições especiais; c) estabelecimento, pelo governo federal, de incentivos fiscais à pesquisa, ao fomento, à produção, à comercialização e ao uso de compostos orgânicos de origem vegetal, produzidos a partir do emprego de biomassas; d) desenvolvimento de estudos visando à adoção desses compostos em todos os motores que se utilizam dos combustíveis de origem fóssil; e e) criação de linhas específicas de pesquisas visando o desenvolvimento e à produção desses compostos orgânicos. A matéria segue para apreciação da Comissão de Finanças e Tributação. Distribuição: Câmara dos Deputados: Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS), Comissão de Minas e Energia (CME), Comissão de Finanças e Tributação (CFT), Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Histórico: Aprovado na CME, 13/06/2017 (link). Aprovado na CMADS, 30/08/2016. Situação: A matéria segue para a CCJC. MEIO AMBIENTE PL 4908/2016: Rotulagem de produtos que contêm OGM APROVADO. A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados (CDEICS) aprovou o PL 4908/2016, de autoria do Dep. Carlos Henrique Gaguim (PTN/TO) e relatoria Dep. Ivan Valente (PSOL/SP), que altera a Lei nº 11.105, de 2005 (Lei de Biossegurança), no que diz respeito aos rótulos de produtos alimentares com organismos geneticamente modificados - OGM ou seus derivados. Rotulagem - determina que o rótulo de produtos que contêm OGMs, independentemente de sua concentração, conterá imagem que mostre os possíveis riscos da ingestão de alimentos que contenham ou sejam produzidos a partir de OGM ou derivados. A proposta apresenta solução pouco razoável para a rotulagem de alimentos transgênicos, visto que a matéria já possui vasta regulamentação expressa em regras rígidas de informação e identificação de alimentos, embalados ou a granel, que contenham traços acima de 1% de material transgênico. O Decreto 4.680/2003 estabelece que devem constar dos rótulos o nome científico da espécie doadora do gene e se o animal foi alimentado com ração que contém transgênicos. Já a Portaria do Ministério da Justiça no 2.658/2003 estabelece o símbolo gráfico, que deve constar no rótulo de material que contenha traços de 2
transgênico acima de 1%. Além do símbolo, de forma injustificada, remeter a gráficos que indicam perigo, a Portaria também define uma dimensão que pode, inequivocamente, ser identificada pelo consumidor. Diante deste excesso regulatório imposto a produtos fiscalizados e licenciados por órgãos de defesa do meio ambiente, saúde e vigilância sanitária, o projeto pretende adicionar imagem sobre hipotéticos danos que podem ser causados à saúde por sua ingestão. Porém, não há nenhuma comprovação científica que alimentos transgênicos podem causar danos à saúde, pois se assim fosse eles não poderiam ser liberados para a comercialização. Destaca-se, que recente estudo divulgado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, organização que reúne cientistas prestigiados e, desde 1863, serve de conselheira para as decisões do governo americano, constatou que não há evidências os transgênicos provoquem riscos à saúde ou maio propensão a determinadas patologias. O projeto segue para análise da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços. Distribuição: Câmara dos Deputados: Comissão de Defesa do Consumidor (CDC), Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS), Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Histórico: Aprovado na CDC, 13/06/2017 (link). Situação: A matéria segue para a CDEICS. COMISSÃO MISTA MPV 783/2017: que institui o Programa Especial de Regularização Tributária Data: 13/06/2017 às 14h40 Local: Plenário 6 Senado Federal Assunto: Instalação e eleição de presidente e vice-presidente. Resultado: PRESIDENTE: Sen. Fernando Bezerra Coelho VICE-PRESIDENTE: Dep. José Rocha RELATOR: Dep. Newton Cardoso Jr RELATOR REVISOR: Sen. Ataídes Oliveira 3
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS I Encontro de 2017 do setor têxtil e de confecção com a Frente Parlamentar Mista José Alencar Data: 13/03/2017 das 17 às 19h Local: Salão Nobre Câmara dos Deputados Assunto: Discutir a agenda e prioridades e conhecer o panorama do setor. Convidados: Dep. Vanderlei Macris (PSDB/SP) Sen. Dalírio Beber (PSDB/SC) Representantes da indústria têxtil criticaram a proposta que põe fim à desoneração sobre a folha de pagamento (MP 774/17). Eles discutiram o assunto em encontro da Frente Parlamentar Mista pelo Desenvolvimento da Indústria Têxtil. A MP 774 acaba com a desoneração da folha de pagamento para vários setores, entre os quais vestuário, calçados e automóveis, empresas do ramo de tecnologia da informação, teleatendimento (call center), hoteleiro e comércio varejista. A política de desoneração da folha de salários das empresas foi instituída em 2011 e hoje envolve 56 setores, mas deve ser restringida para apenas 4 a partir de julho. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), entidade que representa mais de 30 mil empresas, Fernando Pimentel, a medida pune um setor que já voltou a empregar, deixando de fora outros menos competitivos. Se a oneração não for repassada aos clientes, Pimentel calcula em torno de R$ 300 milhões o custo adicional do setor têxtil com a medida. Caso haja o repasse, a estimativa é que os preços sejam reajustados entre 3,5% e 4%. Ele destacou ainda que o segmento já criou 16,7 mil novos postos de trabalho em 2017, tendo crescido 4,5%. Mudança na MP Coordenador da Frente Parlamentar Mista pelo Desenvolvimento da Indústria Têxtil, o Dep. Vanderlei Macris (PSDB-SP) disse que já articula com o relator da MP, senador Airton Sandoval (PMDB-SP), a permanência do setor de têxteis e vestuários na política de desonerações. Segundo ele, o aumento da tributação sobre o setor não terá impactos significativos para cobrir o rombo no orçamento. 4
Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo Data: 14/03/2017 às 9h Local: Plenário 13 Senado Federal Assunto: Apresentar as ações do Ministério das Cidades para os próximos dois anos. Convidado: Bruno Araújo Ministro das Cidades Acesse o vídeo (link) Fontes: Agência Câmara; Agência Senado; Novidades Legislativas (CNI). A SEMANA NO CONGRESSO NACIONAL Publicação Semanal da Divisão de Relações Institucionais Escritório em Brasília Assessoria: Patrícia Nepomuceno Informações técnicas e obtenção de cópias dos documentos mencionados: Tel: (61) 3328.6373; Fax: (61) 3328.0724; direi@firjan.com.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. 5