SUMÁRIO Pág. 1. Objetivo 1 2. Referências 1 3. Condições gerais 1 3.1 Geral 1 3.2 Condições de serviço 1 3.3 Garantia 2 3.4 Acondicionamento 2 DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS 02.118-CONEM-003 ND-2.6 REF. CONEM CN/NT1-033/91 VERIF. JAS DES. 4. Condições específicas 2 4.1 Tensão de isolamento 2 4.2 Corrente nominal 2 4.3 Dispositivo seccionador de potencial 2 4.4 Dispositivo seccionador de corrente 2 4.5 Chapa terminal para neutro 2 4.6 Chapa de aterramento 2 4.7 Terminais de ligação 2 4.8 Punhos de acionamento 3 4.9 Base de fixação 3 4.10 Tampa e dispositivo para selagem 3 4.11 Disposição dos componentes 3 4.12 Partes condutoras 3 4.13 Parafusos, porcas e arruelas 3 4.14 Dimensões externas 3 4.15 Identificação da chave de aferição 3 5. Apresentação das propostas 3 6. Aprovação de protótipos 4 7. Inspeção 4 7.1 Geral 4 7.2 Ensaios de rotina 4 7.3 Ensaio de tipo 6 7.4 Planos de amostragem 6 7.5 Aceitação e rejeição 6 Tabela - Critérios de amostragem, aceitação e rejeição para os ensaios de rotina 7 Figura 1 - Chapa de aterramento 8 Figura 2 - Disposição dos componentes e base de fixação 8 PROJ. NOTA: Para melhores visualização e impressão, utilizar a versão.pdf deste arquivo. INFORMAÇÕES E SUGESTÕES A ESTE DOCUMENTO: CONTACTAR A SECRETARIA DA CONEM SUBSTITUI: P-A3 072 e P-054CFLMG e COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS d WACT 19/02/92 NORMALIZAÇÃO ELETROMECÂNICA c RLA 02/12/83 CONEM b RLA 15/01/82 a RLA 21/03/79 CG ALTERAÇÕES 22/05/78 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CHAVES DE AFERIÇÃO 02.118 CEMIG 313 d 8 páginas 108 430 A4D ARQ
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA CHAVES DE AFERIÇÃO 1. Objetivo Esta Especificação estabelece os critérios e exigências técnicas mínimas aplicáveis à fabricação e ao recebimento de chaves de aferição, utilizadas em medições com transformadores para instrumentos. 2. Referências NB-309-01 (NBR 5426) - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimentos TB-19-01 (NBR 5456) - Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade geral - Terminologia MB-1830 (NBR 8096) - Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição ao dióxido de enxofre - Método de ensaio CEMIG-IC-36 - Aprovação de documentos técnicos de fabricantes IM-4.3 - Condições gerais de compra 3. Condições gerais 3.1 Geral O projeto, matéria-prima e componentes empregados na fabricação e no acabamento devem incorporar, tanto quanto possível, as mais recentes técnicas, mesmo que tais condições não sejam mencionadas nesta Especificação. Cada alteração de projeto deve constar, em todos os seus aspectos, nos documentos de proposta. As chaves de aferição constantes de um mesmo item da Autorização de Fornecimento de Materiais (AFM) devem possuir o mesmo projeto e ser essencialmente idênticas, de modo que todas as peças correspondentes sejam intercambiáveis. O projeto deve ser feito de modo a permitir fáceis operação, reparo e substituição de peças. Todos os componentes da chave devem ser adequadamente protegidos contra a corrosão. 3.2 Condições de serviço As chaves abrangidas por esta Especificação devem ser adequadas para operar em locais abrigados, numa altitude de 0 a 1000 m acima do nível do mar, clima tropical, com temperatura ambiente variando entre -5ºC e 55ºC.
2 3.3 Garantia O fabricante deve dar garantia mínima de 24 meses, a partir da data de entrega no local especificado na AFM, ou de 18 meses a partir da data de entrada em operação, prevalecendo o que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de projeto, material ou fabricação das chaves de aferição ofertadas, devendo o fabricante reparar as falhas ou defeitos que venham a ocorrer no período ou, se necessário, substituir as chaves às suas custas. 3.4 Acondicionamento As chaves de aferição devem ser embaladas individualmente em caixas de papelão onda simples e estas agrupadas em caixas de papelão onda simples em número de 10 unidades. 4. Condições específicas 4.1 Tensão de isolamento A chave de aferição deve ser projetada para operar num sistema de tensão máxima de operação de 600 V. 4.2 Corrente nominal A corrente nominal deve ser de 20 A. 4.3 Dispositivo seccionador de potencial O dispositivo de seccionamento de potencial deve ser do tipo chave de faca unipolar, em número de três e separados entre si por placas de material isolante. 4.4 Dispositivo seccionador de corrente O dispositivo de seccionamento de corrente deve ser do tipo chave de faca bipolar, em número de três. Cada chave bipolar deve ser provida de dispositivo que permita curto-circuitar o secundário do transformador de corrente (TC) sem que haja abertura do seu secundário, durante o ciclo de abertura da chave. 4.5 Chapa terminal para neutro Deve ser uma única lâmina contínua. 4.6 Chapa de aterramento Deve ser uma lâmina contínua, isolada nas partes externas para 600 V com tinta epóxi ou verniz (Figura 1) que impeça o contato elétrico acidental, facilmente extraível e conectada de acordo com a Figura 2. Os terminais devem ser construídos de modo a permitir que sua fixação seja por meio de parafuso de cabeça fendida e serem isolados. 4.7 Terminais de ligação Devem permitir uma firme conexão de, no mínimo, três condutores de cobre seção 2,5 mm 2, por terminal.
3 Todos os terminais de ligação devem dispor ainda de receptáculo para inserção de conector do tipo pino banana com furo de diâmetro de 4 ± 0,1 mm, para conexão dos equipamentos de teste e se solicitado na AFM, identificação dos bornes através de numeração. 4.8 Punhos de acionamento Devem ser de material isolante resistente e projetados de forma que o operador, ao acioná-los, não entre em contato com as partes condutoras da chave. 4.9 Base de fixação Deve ter boa resistência mecânica e possuir furação conforme a Figura 2. Caso seja de material condutor, deve ser provida de um ponto de aterramento para condutor de seção mínima 6 mm 2. 4.10 Tampa e dispositivo para selagem A chave de aferição deve ser protegida por tampa de material isolante e transparente, resistente a choques mecânicos, fixada à base através de parafusos e porcas sextavadas de latão com medidas de 3/8" (externo) por 3/16" (interno) e com dispositivos para lacre que impeçam o acesso a qualquer parte da chave sem o rompimento dos selos. Essa tampa deve ser projetada de forma que não possa ser colocada sem que as chaves estejam integralmente fechadas e possa permitir a livre passagem dos condutores de ligação. 4.11 Disposição dos componentes Os componentes da chave de aferição devem ser montados conforme Figura 2. 4.12 Partes condutoras Devem ser de cobre eletrolítico ou liga de cobre com condutividade mínima de 30% IACS e dimensionadas para conduzir em regime permanente a corrente nominal. 4.13 Parafusos, porcas e arruelas Devem ser de latão ou outro material previamente aprovado pela CEMIG. 4.14 Dimensões externas Devem ser conforme a Figura 2. 4.15 Identificação da chave de aferição Devem apresentar as seguintes marcações indeléveis em local facilmente visível: a) nome ou marca comercial do fabricante; b) tensão máxima de operação: 600 V; c) corrente nominal: 20 A; d) mês/ano de fabricação. NOTA: A data de entrega não deve ser superior a 3 meses da data de fabricação.
4 5. Apresentação das propostas 5.1 O fabricante deve, sob pena de desqualificação, atender às exigências das instruções CEMIG-IC-36 e IM-4.3 incluir na proposta: a) prazo de garantia; b) prazo de entrega. O fabricante deve especificar claramente em sua proposta todas as eventuais divergências existentes entre o equipamento ofertado e o especificado pela CEMIG. 6. Aprovação de protótipo 6.1 Quando do primeiro fornecimento ou de modificação de projeto, o fabricante deve enviar: a) dois protótipos da chave de aferição que pretenda ofertar para serem submetidos aos ensaios do capítulo 7; b) duas cópias dos seguintes desenhos: - detalhes de contorno e dimensões; - disposição dos componentes e indicação dos materiais empregados. 6.2 Será devolvida ao fabricante uma cópia de cada desenho, com a aprovação para fabricação ou com indicações de modificações necessárias. Havendo necessidade de modificações, o fabricante deve efetuar as correções e fornecer novas cópias para aprovação. 7. Inspeção 7.1 Geral 7.1.1 Os ensaios de recebimento compreendem os ensaios de rotina e, quando exigido na AFM, o de tipo. O número de unidades a serem submetidas ao ensaio de tipo será fixado na AFM. O local dos ensaios será definido na AFM. 7.1.2 Quando se tratar de projeto novo ou houver qualquer alteração no projeto de protótipos já aprovados, além dos ensaios de rotina deverá ser realizado também o ensaio de tipo. 7.1.3 Todas as chaves de aferição rejeitadas pelos ensaios, devem ser substituídas pelo fabricante, por unidades novas e perfeitas, sem ônus para a CEMIG. 7.2 Ensaios de Rotina 7.2.1 Inspeção visual Antes de serem efetuados os ensaios de rotina, será feita uma inspeção geral verificando dimensões, acabamento, material empregado, qualidade das conexões, marcações, funcionalidade, segurança e o sistema de acondicionamento das chaves de aferição.
5 7.2.2 Tensão aplicada A chave de aferição deve suportar uma tensão de 2500 V, 60 Hz, durante um minuto entre: a) cada dispositivo seccionador de potencial e as demais partes aterradas; b) os terminais de entrada e saída dos dispositivos seccionadores de potencial com os mesmos na posição aberta; c) todas os dispositivos seccionadores de potencial ligados entre si e a estrutura de montagem da chave. NOTA: Para este ensaio a fonte de tensão deve ter impedância tal que limite a corrente a valores abaixo de 5 ma. 7.2.3 Interrupção e continuidade elétrica 7.2.3.1 Dispositivos seccionadores de potencial: a) na posição fechada devem apresentar continuidade elétrica entre os terminais de entrada e os de saída; b) na posição aberta devem apresentar interrupção elétrica entre os terminais de entrada e os de saída. 7.2.3.2 Dispositivos seccionadores de corrente: a) na posição fechada devem apresentar: - continuidade elétrica entre os terminais de entrada e os de saída; - interrupção elétrica entre os pólos de entrada e os pólos de saída de uma mesma chave. b) na posição intermediária devem apresentar: - continuidade elétrica entre os terminais de entrada e os de saída; - continuidade elétrica entre os pólos de entrada e os pólos de saída de uma mesma chave. c) na posição aberta devem apresentar: - interrupção elétrica entre os terminais de entrada e saída; - continuidade elétrica entre os pólos de entrada de uma mesma chave; - interrupção elétrica entre os pólos de saída de uma mesma chave. 7.2.4 Ensaio de operação As chaves de aferição devem continuar a funcionar satisfatoriamente depois de submetidas a 100 operações de fechamento e abertura, sem estarem energizadas.
6 7.2.5 Elevação de Temperatura 7.2.5.1 Com a chave de aferição na sua posição normal de operação, fazer circular, em todos os contatos da mesma, a corrente nominal até a estabilização da temperatura. NOTA: Considera-se estabilizada a temperatura quando três medições consecutivas, espaçadas de vinte minutos, indicarem que a elevação de temperatura sobre o ambiente não variou em mais de 2ºC. 7.2.5.2 Nenhuma parte do circuito de corrente, inclusive a chapa de aterramento, poderá apresentar elevação de temperatura superior a 30ºC sobre o ambiente. Todos os componentes da chave de aferição devem suportar uma temperatura de 70ºC, permanentemente, sem deformação e sem perda de suas características. 7.3 Ensaio de tipo 7.3.1 Ensaio de resistência à atmosfera úmida contendo SO2 A chave de aferição será submetida ao ensaio de atmosfera agressiva, durante três ciclos, de acordo com as prescrições da MB-1830. Nenhuma parte metálica da chave poderá apresentar sinais de oxidação. 7.4 Planos de amostragem Os ensaios de rotina serão efetuados: a) os de 7.2.1, 7.2.2 e 7.2.3 em todas as unidades de uma amostra retirada aleatoriamente do lote, formada de acordo com a Tabela; b) o de 7.2.4 em uma unidade da amostra, escolhida aleatoriamente; c) o de 7.2.5 na unidade que for submetida ao ensaio de 7.2.4. 7.5 Aceitação e rejeição 7.5.1 As chaves de aferição aprovadas em 7.2.1 serão submetidas aos ensaios de 7.2.2 a 7.2.5. 7.5.2 Nos ensaios previstos em 7.2.1, 7.2.2 e 7.2.3, se o número de peças defeituosas ultrapassar o número de aceitação de acordo com a Tabela, todo o lote será recusado. 7.5.3 Nos ensaios previstos em 7.2.4 e 7.2.5, se a unidade falhar, o lote será recusado. /Tabela
7 Tabela - Critérios de amostragem, aceitação e rejeição para os ensaios de rotina Lote Tensão aplicada Nível II - NQA 1% Amostragem simples Tamanho da amostra Ac Re Lote Demais ensaios Nível I - NQA 2,5% Amostragem simples Tamanho da amostra Até 150 13 0 1 Até 150 5 0 1 151 a 500 50 1 2 151 a 500 20 1 2 501 a 1200 80 2 3 501 a 1200 32 2 3 1201 a 3200 125 3 4 1201 a 3200 50 3 4 Ac Re Referência: NB-309-01. Ac = Número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote. Re = Número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote. /Figura
8 Cobertura com material isolante (tinta epóxi ou verniz) Figura 1 - Chapa de aterramento 1 - Dispositivo seccionador de potencial 2 - Chapa terminal para neutro 3 - Terminais de entrada 4 - Chapa de aterramento 5 - Dispositivo seccionador de corrente 6 - Terminais de saída NOTA: As dimensões estão cotadas em milímetros Figura 2 - Disposição dos componentes e base de fixação