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Transcrição:

Análise Fundamentalista Análise XP Panorama Semanal Estratégia & Portfólio Top Picks Sem trocas para esta semana. Portfólio final: ITUB4 (23%), CIEL3 (20%), BBSE3 (18%), FIBR3 (12%), EMBR3 (10%), SULA11 (10%) e ABEV3 (7%). Visão Macroeconômica Retrospectiva Assim como a primeira semana do ano, notícias vindas da China trouxeram turbulência para os mercados, com novos temores de uma desaceleração mais forte do que a esperada. Os preços de petróleo recuaram fortemente, e já levantam novos questionamentos de quanto seria o piso do preço da commodity. Ainda no exterior, dados de produção industrial dos Estados Unidos deixaram investidores cautelosos com a saúde da economia. No Brasil, atividade e mercado de trabalho apresentaram novos dados negativos, e apontaram para um começo de 2016 tão difícil quanto 2015, ou talvez, até pior. Índice Resumo Visão Macroeconômica Visão Macroeconômica: Agenda Top Picks: Portfólio Sugerido Top Picks: Rentabilidade Disclaimer Perspectiva Uma semana com menor indicadores relevantes apresentados, mas ainda assim teremos alguns que certamente serão acompanhados de perto pelo mercado. Na China, o grande destaque da semana fica com o anúncio do PIB do último trimestre de 2015, anunciando quanto a segunda maior economia do mundo cresceu no ano passado. Na Europa, reunião do Banco Central Europeu também terá bastante atenção, principalmente com a fala do presidente da instituição, Mario Draghi. No Brasil, os dois principais destaques da semana serão a reunião do COPOM, decidindo a nova taxa de juros, e o IPCA-15 de janeiro. Destaques na Agenda Ricardo Kim Analista, CNPI Panorama Semanal

Visão Macroeconômica Retrospectiva Vendas no Varejo Nov/15: 1,5% (anterior 0,6% / estimativa -0,9%) Os dados de novembro foram beneficiados pelo Black Friday, que ainda não são retirados como efeitos sazonais por se tratarem de um fenômeno muito recente. Pesquisa Mensal de Serviço Nov/15: 1,5% (estimativa 0,9%) A receita nominal avançou 2,3%. O indicador de novembro é a segunda alta consecutiva e contribuiu para interromper a trajetória de queda no indicador de média móvel trimestral (0,6%), observada desde dezembro de 2014. IBC-Br Nov/15: -0,52% (anterior -0,63% / estimativa -0,9%) O indicador segue apontando para a piora da economia brasileira, acumulando queda de 3,85% no ano. PNAD Contínua (taxa de desemprego) Out/15: 9,0% (anterior 8,9% / estimativa 9,0%) A população desocupada aumentou em 455 mil pessoas, e a população ocupada ficou estável. Isso abre espaço para interpretar que o mercado de trabalho ainda sofrerá mais com demissões em 2016. Vendas no Varejo Dez/15: -0,1% (anterior 0,2% / estimativa -0,1%) Os dados de varejo desapontaram em dezembro, mas os dados de novembro foram revisados de 0,2% para alta de 0,4%. Produção Industrial - Dez/15: -0,4% (anterior -0,6% / estimativa -0,2%) O setor industrial é um dos que vem levantando maior questionamento quanto a saúde da economia americana, o dado de dezembro renovou a preocupação com uma retração maior do que a esperada. Produção Industrial Nov/15: -0,7% (anterior 0,6% / estimativa -0,1%) Analistas justificaram os dados mais fracos pelo clima mais quente do que o normal na região e a demanda mais fraca da China. Balança Comercial Nov/15: 23,6 bilhões de euros (anterior 20,1 bilhões de euros) O resultado foi apontado por uma elevação das exportações maior do que o ritmo das importações. As exportações subiram 1,6% e as importações recuaram 0,1%. Novos Empréstimos Dez/15: 597 CNY bilhões (anterior 708,9 CNY bilhões / estimativa 700 CNY bilhões) Um dos indicadores que mais reflete a eficácia dos estímulos do governo chinês decepcionou no mês de dezembro, renovando as preocupações com a economia do país. Balança Comercial Dez/15: USD 60 bilhões (anterior 54,1 USD bilhões / estimativa USD 52 bilhões) A balança comercial chinesa surpreendeu positivamente, impactado principalmente por uma queda nas exportações menor do que a aguardada, com recuo de 1,4% ante 6,8% aguardados. Perspectiva Decisão Taxa de Juros quarta-feira (anterior 14,25% / estimativa 14,75%) IPCA-15 Jan/16: sexta-feira (anterior 1,18% / estimativa 0,98%) Caged (Emprego Formal) Dez/15: ao longo da semana (anterior -130,6 mil / estimativa -608,70 mil) CPI Núcleo Dez/15: quarta-feira (anterior 0,2% / estimativa 0,2%) PMI Industrial - Jan/15: sexta-feira (anterior 51,2 / estimativa 51,8) CPI Núcleo Dez/15: quinta-feira (anterior 0,9%) Taxa básica de juros quinta-feira (anterior 0,05% / estimativa 0,05%) PMI Composto Jan/16: sexta-feira (anterior 54,3) Produção Industrial Dez/15: (anterior 6,1% / estimativa 6,1%) Vendas do Varejo Dez/15: (anterior 11,2% / estimativa 11,3%) PIB 4 o tri/15: (anterior 6,9% / estimativa 6,9%) *MoM = Mês contra mês YoY = Ano contra ano QoQ = Trimestre contra trimestre Estimativa = mediana das estimativas do Bloomberg Panorama Semanal 2

Visão Macroeconômica: Agenda Panorama Semanal 3

Top Picks: Portfólio Sugerido Itaú (ITUB4) No passado recente, observamos que a expansão das operações dos bancos privados começou a acelerar, se comparada com as taxa de concessão dos banco de controle estatal. Porém, a originação de créditos surge com melhor qualidade, apoiada em segmentos de melhor relação risco/retorno. Agrada-nos o fato de que os níveis de spread se mantém em bons patamares, dado o aumento nas taxas de juros básica e sinais de arrefecimento da pressão sobre as taxas praticadas no setor. Adicionalmente, a instituição enxugou custos e despesas nos últimos trimestres. O banco demonstra que segue de maneira satisfatória em termos de nível de inadimplência, evolução de sua margem com clientes, custos operacionais sob controle, continuidade do foco em ganhos de eficiência, evolução relevante no lucro líquido e outras métricas de retorno final. Mesmo com o cenário desafiador que a empresa enfrentará nesse ano de ajustes da economia, e colocando na conta uma provável desaceleração no crescimento da carteira de crédito e aumento na inadimplência, julgamos que as ações estão num patamar interessante de valuation. Continua representando uma das melhores relações risco x retorno, comparativamente aos demais setores da bolsa. Cielo (CIEL3) Apesar da Cielo não estar uma barganha em termos de múltiplos, uma posição faz total sentido, principalmente se considerarmos o posicionamento diferenciado que ela ocupa no mercado de adquirência, mercado com altos patamares de margens e boas perspectivas de crescimento. O racional de investimento está igualmente apoiado nos seus consistentes resultados financeiros e ganhos de market share, mesmo com a atuação mais agressiva por parte de seus concorrentes (principalmente os de menor porte). Destacamos a resiliência do ativo relativamente aos demais setores da bolsa. BB Seguridade (BBSE3) Consideramos atrativo o fato de que o setor de seguros ser ainda inicial no Brasil, considerando o todo da economia. Seguimos vendo a empresa como uma excelente forma de se expor a um setor com crescimento acima da média e menos correlacionado com o desempenho agregado. A empresa é bastante lucrativa, com retorno alto, capilaridade e ampla capacidade de expansão a partir da baixa penetração na base de cliente do Banco do Brasil. Atualmente a empresa negocia a múltiplo atrativo. Sulamérica (SULA11) A SulAmérica atua nos ramos de seguro saúde e odontológico, automóveis e outros ramos elementares. A companhia atua ainda nos segmentos de seguros de vida e acidentes pessoais, gestão de ativos, produtos de previdência privada e capitalização. Julgamos que a exposição a ativos expostos a elevação de juros é importante no momento econômico que atravessamos. A Sulamérica negocia a múltiplos razoáveis, 10x P/E 2016E, e acaba crescendo fortemente sua receita, apenas com os prêmios de seguros renovados e pagos anualmente, devido ao elevado patamar de juros. Assim, julgamos que a Sulamérica é uma boa opção de investimento no cenário atual, com valuation atrativo e setor que se beneficia desse cenário. Fibria (FIBR3) A maior produtora de celulose de mercado, com capacidade de produção de celulose total de aproximadamente 5,25 milhões de toneladas e um foco nos mercados internacionais. Segundo estimativas, a Fibria atende aproximadamente 31% da demanda mundial de BEKP, cerca de 19% da demanda mundial de celulose branqueada de fibras longas de mercado para papel kraft e aproximadamente 10% da demanda mundial de celulose química de mercado. Com operações eficientemente estruturadas no Brasil, os custos de produção se encontram abaixo da média global. Com a tendência estrutural da valorização do dólar e mercado de celulose performando bem (principalmente no relativo as demais commodities), a Fibria é uma boa forma de exposição ao dólar. Embraer (EMBR3) A Embraer é hoje uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Com mais de 40 anos de existência, a instituição atua em todas as etapas de um processo complexo: projeto, desenvolvimento, fabricação, venda e suporte pós-venda de aeronaves para os segmentos de aviação comercial, aviação executiva, além de defesa e segurança. Já foram produzidos pela Embraer mais de 5 mil aviões, que operam em 80 países, nos cinco continentes, tornando-a líder no mercado de jatos comerciais com até 120 assentos, além da fabricação de alguns dos melhores jatos executivos em operação e da entrada em um novo patamar no setor de defesa. Com receitas bem diversificadas, o ativo detém correlação de desempenho com a economia mundial. Trata-se de uma escolha defensiva, em um momento de fundamentos brasileiros desfavoráveis na comparação com a América Latina e âmbito mundial. Com a posição no ativo, também buscamos uma maior exposição a dólar na carteira. Ambev (ABEV3) Ambev opera diversas marcas e é líder em diversos mercados, tanto Brasil quanto Argentina, por exemplo, com marcas como Skol, Brahma, Antarctica no Brasil, quanto Quilmes na Argentina. Além disso, a empresa tem operações de refrigerantes, não-alcoólicos e não-carbonatados com marcas próprias como Guaraná Antarctica e Fusion, entre outras, no Brasil e através de uma parceria com a PepsiCo em diversos países. Desde outubro de 2000, a Ambev detém direitos exclusivos de distribuir e engarrafar os refrigerantes da Pepsi no Brasil. O contrato de franquia com a PepsiCo no Brasil vence em 2017, com renovações automáticas por prazos adicionais de dez anos. Além do Brasil, a Ambev possui contratos de franquia com a Pepsi na Argentina, Bolívia, Uruguai, Peru e República Dominicana. Sobre a expansão e exposição em outros países Desde 1994, quando a marca Brahma deu início à presença internacional com exposição na Argentina, Paraguai e Venezuela. Em 2003, após a formação da Ambev, a empresa acelerou a expansão fora do Brasil através de uma transação com a Quinsa, estabelecendo uma presença de liderança nos mercados de cerveja da Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Ainda em 2003 e também ao longo de 2004 a Ambev efetuou uma série de aquisições em mercados como América Central, Peru, Equador e República Dominicana. Em 2005, a empresa passou também a operar no mercado de cervejas do Canadá através da incorporação de uma controladora indireta da Labatt. Por fim, em maio de 2012, a Ambev expandiu suas operações no Caribe através de uma aliança estratégica com a E. León Jimenes. Atualmente a Ambev tem operações em 18 países: Brasil, Canadá, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Guatemala, República Dominicana, Cuba, Equador, Peru, El Salvador, Nicarágua, Saint Vincent, Dominica e Antigua. Aliado a isso, a companhia possui um dos melhores gestores de empresas, focado totalmente no retorno e na redução de custos da empresa. Panorama Semanal 4

Top Picks: Rentabilidade Rentabilidade (~12:00h) Panorama Semanal 5

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Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de stops para limitar as possíveis perdas. 12) O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado, moderado-agressivo e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. 13) O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil moderado-agressivo e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura. As operações com derivativos apresentam altas relações de risco/retorno. Posições vendidas apresentam a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. 14) O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil moderado-agressivo e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. O patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento. 15) ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO NO VAREJO. Panorama Semanal 6