SUMÁRIO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS... 1 CAPÍTULO II JUIZ DE LINHA... 2 CAPÍTULO II - ÁRBITRO DE CADEIRA... 2 CAPÍTULO III - ÁRBITRO GERAL... 3 CAPÍTULO IV DIRETOR DO TORNEIO... 4 CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS... 4 Artigo 1º - Categorias de árbitros CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS A arbitragem de tênis da Federação de Tênis do Estado do Rio de Janeiro é composta por duas três categorias de árbitros, que possuem diferentes funções: Juiz de Linha Árbitro de Cadeira Árbitro Geral Artigo 2º - Carreira dos árbitros Cada uma das categorias possui uma carreira única, definida e organizada sujeita às normas definidas pelo Conselho de Arbitragem da FTERJ, seguindo as regras nacionais e internacionais adotadas pela Federação. Artigo 3º - Cursos para formação dos árbitros e juízes A formação e a reciclagem dos Árbitros Gerais são promovidas através de cursos organizados pelo Conselho de Arbitragem da FTERJ. A formação e a reciclagem dos Juízes de Cadeira são promovidas através de cursos organizados pelos Árbitros Gerais com a aprovação prévia do Conselho de Arbitragem da FTERJ. A formação e a reciclagem dos Juízes de Linha são promovidas através de cursos organizados pelos Árbitros Gerais com a aprovação prévia do Conselho de Arbitragem da FTERJ. A Federação de Tênis do Estado do Rio de Janeiro, mediante parecer favorável do conselho de arbitragem da FTERJ, poderá promover outros cursos, relativos á área de arbitragem, complementando a formação dos árbitros. Artigo 4º - Certificação dos árbitros Árbitros gerais, árbitros de cadeira e juízes de linha são certificados pela Federação de Tênis do Estado do Rio de Janeiro, desde que tenham participado e aprovados nos cursos homologados pelo Conselho de Arbitragem, nos termos do artigo 3º desta norma. Mediante parecer do Conselho de Arbitragem, a Federação de Tênis do Estado do Rio de Janeiro poderá equiparar árbitros certificados por outras entidades, nacionais ou internacionais, às carreiras da FTERJ. Artigo 5º - Deveres de conduta Os Árbitros Gerais, Juízes de Cadeira e Juízes de Linha devem vestir-se adequadamente de forma a manter sua aparência compatível com o decoro do ténis. Os Árbitros Gerais, Juízes de Cadeira e Juízes de Linha não podem fazer uso de bebidas alcoólicas no local das competições em nenhum momento do dia. FTERJ-Normas para Arbitragem (v02).docx Página 1 de 5
Os Árbitros Gerais, Juízes de Cadeira e Juízes de Linha devem se ater ao nível profissional em qualquer relação com atletas ou seus familiares. Os Árbitros Gerais, Juízes de Cadeira e Juízes de Linha devem ter uma conduta adequada ao se dirigir a todos os atletas, expectadores, e demais participantes do torneio. Esta conduta inclui cortesia, educação, distinção e presteza. Os Árbitros Gerais, Juízes de Cadeira e Juízes de Linha devem estar atualizados com as regras e regulamentos do ténis em geral, com os regulamentos e normas da FTERJ e com as regras específicas dos torneios. Os Árbitros Gerais, Juízes de Cadeira e Juízes de Linha devem ser isentos e imparciais nas decisões tomadas durante a realização das suas funções. Os Árbitros Gerais, Juízes de Cadeira e Juízes de Linha não devem emitir em público opiniões e críticas relativas aos demais membros da arbitragem. Durante a realização do torneio os Juízes de Cadeira e os Juízes de Linha só devem fazer declarações públicas se para tal for autorizado pelo Árbitro Geral. Todos os Árbitros Gerais, Juízes de Cadeira e Juízes de Linha são obrigados a informar anualmente ao Conselho de Arbitragem da FTERJ os torneios que participaram, preenchendo o formulário de atividades que deverá ser entregue no final do ano, em data determinada pelo Conselho de Arbitragem da FTERJ. CAPÍTULO II JUIZ DE LINHA Artigo 6º - Definição e funções O Juiz de Linha é aquele que fiscaliza as linhas da quadra de tênis nos jogos de um torneio. O Juiz de linha é um dos juízes do jogo, cuja responsabilidade é indicar se as bolas foram dentro ou fora das linhas laterais, do saque e do fundo. Artigo 7º - Definição e funções CAPÍTULO II - ÁRBITRO DE CADEIRA É o Árbitro que conduz técnica e disciplinarmente os jogos de tênis, segundo as regras em vigor. O Árbitro de cadeira é o principal árbitro de quadra em uma partida de tênis, responsável pela decisão final de bolas dentro ou fora, por cronometrar os tempos de virada e por falar a contagem da partida. Artigo 8º - Fases da carreira A carreira de Árbitro de cadeira na FTERJ divide-se em 4 categorias: Categoria 1 - Árbitro Estagiário Categoria 2 - Árbitro Estadual nível 1 Categoria 3 - Árbitro Estadual nível 2 Categoria 4 - Árbitro Estadual nível 3 Artigo 9º - Árbitro Estagiário É Árbitro Estagiário todo aquele aprovado num curso de formação organizado ou reconhecido pelo O estágio termina quando forem cumpridos todos os requisitos definidos e avaliação final positiva, do O Árbitro que não for aprovado no estágio terá que participar de uma reciclagem organizada ou reconhecida pelo Conselho de Arbitragem e, em seguida, cumprir novamente o estágio. A não participação na reciclagem equivale a não aprovação no respectivo curso. FTERJ-Normas para Arbitragem (v02).docx Página 2 de 5
Artigo 10º - Árbitro Estadual nível 1 Árbitro Estadual nível 1 é todo aquele que cumpriu seu respectivo estágio ou que seja equiparado a esta categoria pelo Para o Árbitro se manter neste nível, deverá cumprir os requisitos definidos e receber avaliação positiva final do Artigo 11º - Árbitro Estadual nível 2 Árbitro Estadual nível 2 é todo aquele que cumpriu os requisitos previamente definidos pelo Conselho de Arbitragem, para promoção do nível 1. Para que o Árbitro se mantenha neste nível, terá que cumprir os requisitos previamente definidos e participar de uma reciclagem, se julgado necessário pelo O Conselho de Arbitragem da FTERJ avaliará anualmente a atividade dos Árbitros Estaduais nível 2, para nomear os mais aptos para determinados torneios nacionais. Artigo 12º - Árbitro Estadual nível 3 Árbitro Estadual nível 3 é todo aquele que cumpriu os requisitos definidos para promoção do nível 2 e aprovado num curso organizado ou reconhecido pelo Conselho de Arbitragem da FTERJ. Para que o Árbitro se mantenha neste nível, deverá cumprir os requisitos definidos e participar de uma reciclagem, se julgado necessário pelo O Conselho de Arbitragem da FTERJ avaliará anualmente a atividade dos Árbitros Estaduais nível 3, para nomear os mais aptos para determinados torneios nacionais e designar os participantes em cursos internacionais. Artigo 13º - Definição e funções CAPÍTULO III - ÁRBITRO GERAL O Árbitro Geral é a autoridade que superintende técnica e disciplinarmente qualquer torneio de ténis, de acordo com as regras de tênis e os Regulamentos da Federação de Tênis do Artigo 14º - Fases da carreira A carreira de Árbitro Geral divide-se em 4 fases de evolução: Fase 1 - Árbitro Geral Estagiário Fase 2 - Árbitro Geral Estadual nível 1 Fase 3 - Árbitro Geral Estadual nível 2 Fase 4 - Árbitro Geral Estadual nível 3 Artigo 15º - Árbitro Geral Estagiário Árbitro Geral Estagiário é aquele aprovado num curso de formação organizado ou reconhecido pelo Não terminado o estágio o Árbitro Geral Estagiário terá que participar de uma reciclagem organizada ou reconhecida pelo Conselho de Arbitragem da FTERJ e depois terá de cumprir o estágio nos mesmos moldes. A não participação nesta reciclagem equivale a não aprovação no respectivo curso. Artigo 16º - Árbitro Geral Estadual nível 1 Árbitro Geral Estadual nível 1 é todo aquele que cumpriu o respectivo estágio ou que seja equiparado a esta categoria pelo FTERJ-Normas para Arbitragem (v02).docx Página 3 de 5
O estágio termina cumpridos os requisitos definidos previamente e com a avaliação positiva final do O Conselho de Arbitragem da FTERJ avaliará anualmente a atividade dos Árbitros Gerais Nível 1, para nomear os mais aptos para os torneios organizados pela Federação. Artigo 17º - Árbitro Geral Estadual nível 2 Árbitro Geral Estadual nível 2 é todo aquele que cumpriu os requisitos previamente definidos pelo Conselho de Arbitragem, para promoção do Nível 1. Para o Árbitro Geral se manter neste nível, tem de cumprir os requisitos previamente definidos e participar de uma reciclagem, se convocado para tal. O Conselho de Arbitragem da FTERJ avaliará anualmente a atividade dos Árbitros Gerais Nível 2, para nomear os mais aptos para os torneios organizados pela Federação. Artigo 18º - Árbitro Geral Estadual nível 3 Árbitro Geral Estadual nível 3 é todo aquele que cumpriu os requisitos previamente definidos pelo Conselho de Arbitragem da FTERJ para promoção do Nível 2. Para o Árbitro Geral se manter neste nível, tem de cumprir os requisitos previamente definidos e participar de uma reciclagem, se convocado para tal. O Conselho de Arbitragem da FTERJ avaliará anualmente a atividade dos Árbitros Gerais Nível 3, para nomear os mais aptos para os torneios organizados pela Federação Artigo 19º - Definição e funções CAPÍTULO IV DIRETOR DO TORNEIO O Diretor do Torneio fiscaliza técnica e disciplinarmente a organização, as instalações e a equipa de arbitragem em qualquer torneio de tênis, conforme as diretrizes recebidas do No exercício das suas funções, o Diretor do Torneio representa o Conselho de Arbitragem da Federação de Tênis do Artigo 20º - Nomeações, formação e avaliação CAPÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS Ao Conselho de Arbitragem da FTERJ cabe nomear os Árbitros Gerais, Juízes de Cadeira e Juízes de Linha para os torneios nacionais e internacionais organizados pela Federação de Tênis do Estado do Rio de Janeiro e regulamentar, sistematizar e planejar a formação destes profissionais e a realizar sua avaliação de desempenho. Artigo 21º - Mecanismo para atualização e Informação da arbitragem O Conselho de Arbitragem da FTERJ criará os mecanismos necessários para atualizar, disciplinar e informar os Árbitros Gerais, Juízes de Cadeira e Juízes de Linha com o objetivo de garantir uma arbitragem eficaz e de qualidade. Artigo 22º - Fiscalização da arbitragem O Conselho de Arbitragem da FTERJ regulará os procedimentos e as formalidades próprias para o exercício das funções da arbitragem. FTERJ-Normas para Arbitragem (v02).docx Página 4 de 5
Todas as irregularidades, cometidas por não cumprimento e violação de regulamentos, normas, formalidades e procedimentos estabelecidos que não caibam no âmbito disciplinar, serão avaliadas, julgadas e a punição definida pelo Conselho de Arbitragem da FTERJ, conforme o Regulamento de Fiscalização de Arbitragem. Artigo 23º - Disciplina Cabe ao Conselho de Arbitragem da FTERJ gerir todos os assuntos disciplinares relacionados com os Árbitros, formando os processos disciplinares e propondo as respectivas sanções à Federação de Tênis do Os processos disciplinares regem-se pelas regras do Regulamento de Disciplina da Federação de Tênis do Artigo 24º - Casos omissos Todos os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Arbitragem da FTERJ. Artigo 25º - Entrada em vigor Este Regulamento entra em vigor na data da sua aprovação na Assembleia Geral da Federação de Tênis do FTERJ-Normas para Arbitragem (v02).docx Página 5 de 5