REFERÊNCIA : PC CF-0381/2017 INTERESSADO : Bruno da Palma Paisana ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Civil ORIGEM : Crea-RO DELIBERAÇÃO Nº 093/2017-CEAP A em sua 2ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília-DF, na sede do Confea, de 6 a 8 de março de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo do registro de Bruno da Palma Paisana, português, diplomado em Engenharia Civil, com o grau de licenciado pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, Portugal; Considerando que a Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ revalidou o diploma do interessado e concedeu-lhe o equivalente ao diploma do Curso de Graduação em Engenharia Civil, apostila registrada sob o nº 48806, processo 23079.021799/2015-54, em 7 de julho de 2015; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiro-agrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro Civil, constantes do art. 7º da Resolução nº 218, de 1973, bem como as atribuições previstas em decreto específico, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 11 de março de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 1.225 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 1.316 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 868 horas; currículo; Considerando que o interessado cursou 3.409 horas na integralização do Considerando que o Conselho Nacional de Educação CNE, respondendo consulta formulada pela Confea acerca da exigência de verificação de carga horária mínima de 3.600 horas nos processos de revalidação de diploma de graduação expedido por instituições estrangeiras, esclarece que não cabe a exigência de verificação de carga horária mínima nos processos de revalidação de diploma de graduação obtido no exterior, tendo em DELIBERAÇÃO Nº 093/2017-CEAP 1
vista que a análise da equivalência deve ser feita de forma ampla (Protocolo CF- 4248/2014); Considerando, ademais, que a Procuradoria Jurídica do Confea já se manifestou inúmeras vezes sobre o assunto referente à carga horária prevista na resolução CNE para diplomados no exterior; Considerando que, no entendimento da PROJ, o atendimento às Resoluções do MEC dirige-se tão somente aos cursos nacionais, ou seja, para a autorização do curso as instituições devem atender à disciplina das resoluções, que, obviamente, não são aplicáveis fora do território nacional; Considerando que a PROJ argumenta também que, nestes termos, aos Creas cabe tão-somente avaliar as atribuições profissionais cabíveis em função do currículo cursado, visto que o registro deve ser concedido indistintamente àqueles que apresentarem seu diploma devidamente revalidado, acompanhado da documentação estabelecida pela Resolução nº 1.007/2003; Considerando que, segundo a procuradoria, não resta dúvida acerca da necessidade de concessão do registro àqueles que apresentem o diploma revalidado e registrado no país, independentemente da carga horária apresentada pelo curso; Considerando que a PROJ conclui pela desnecessidade de atendimento à Resolução nº 2/2007 CNE para concessão do registro profissional, tendo em vista se tratar de norma dirigida aos cursos dentro do território nacional, sendo elemento estranho aos pressupostos estabelecidos pela Lei 5.194/66; Considerando que a Câmara Especializada de Engenharia Civil e o Plenário do Crea analisaram o processo e concederam ao interessado o registro com o título de Engenheiro Civil, com as atribuições do art. 7º da Resolução nº 218, de 1973, do Confea, porém com restrição para a execução das atividades de portos, aeroportos, vias navegáveis e férreas; Considerando que foi verificado que há disciplinas que dão guarida às competências de vias navegáveis (rios e canais) e vias férreas; Considerando que ao se observar o conteúdo programático das disciplinas cursadas pelo interessado, e que foram apresentadas para análise, constata-se que não existem disciplinas de formação profissional com conteúdo programático correspondente a irrigação, aeroportos, portos, pontes, barragens e diques e grandes estruturas, o que implica restrições para estas atividades; Considerando o Parecer nº 149/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no caput do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de Bruno da Palma Paisana, português, com o título de ENGENHEIRO CIVIL (Cód. 111-02-00), no Crea-RO, e atribuições previstas no art. 28 do Decreto nº 23.569, de 1933, alíneas a, b, c, d, e (referente a drenagem), g (referente a rios e canais), h, i e alíneas j e k aplicadas às alíneas citadas, bem como as previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBERAÇÃO Nº 093/2017-CEAP 2
para o desempenho das competências relacionadas no art. 7 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea, com exceção das competências referentes a irrigação, aeroportos, portos, pontes, barragens e diques e grandes estruturas; e 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Brasília-DF, 6 de Março de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 093/2017-CEAP 3
REFERÊNCIA : PC CF-0427/2017 INTERESSADO : Bernardo de Avelar Pereira Caldas ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Civil ORIGEM : Crea-PE DELIBERAÇÃO Nº 094/2017-CEAP A em sua 2ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília-DF, na sede do Confea, de 6 a 8 de março de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Bernardo de Avelar Pereira Caldas, brasileiro, diplomado com o grau de Bacharel Ciências em Engenharia Civil pela Queen s University, Kingston, Canadá; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade Federal da Paraíba, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Civil, em 11 de outubro de 2013, registrado sob o n 97; Processo nº 025152/11-74, Livro nº R-1, Folha 97; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro Civil, constantes do art. 7º da Resolução nº 218, de 1973, bem como as atribuições previstas em decreto específico, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que, antes de ingressar na Queen s University, o interessado cursou disciplinas na Merrimack College, nos Estados Unidos, e também na Universidade Federal da Paraíba, quando do processo de revalidação de seu diploma; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 11 de março de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 1.558 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 1.074 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 398 horas; Considerando que o interessado cursou 3.030 horas na integralização do currículo; Considerando que o Conselho Nacional de Educação CNE, respondendo consulta formulada pela Confea acerca da exigência de verificação de carga horária mínima de 3.600 horas nos processos de revalidação de diploma de graduação expedido por instituições estrangeiras, esclarece que não cabe a exigência de verificação de carga horária mínima nos processos de revalidação de diploma de graduação obtido no exterior, tendo em DELIBERAÇÃO Nº 094/2017-CEAP 1
vista que a análise da equivalência deve ser feita de forma ampla (Protocolo CF- 4248/2014); Considerando, ademais, que a Procuradoria Jurídica do Confea já se manifestou inúmeras vezes sobre o assunto referente à carga horária prevista na resolução CNE para diplomados no exterior; Considerando que, no entendimento da PROJ, o atendimento às Resoluções do MEC dirige-se tão somente aos cursos nacionais, ou seja, para a autorização do curso as instituições devem atender à disciplina das resoluções, que, obviamente, não são aplicáveis fora do território nacional; Considerando que a PROJ argumenta também que, nestes termos, aos Creas cabe tão-somente avaliar as atribuições profissionais cabíveis em função do currículo cursado, visto que o registro deve ser concedido indistintamente àqueles que apresentarem seu diploma devidamente revalidado, acompanhado da documentação estabelecida pela Resolução nº 1.007/2003; Considerando que, segundo a procuradoria, não resta dúvida acerca da necessidade de concessão do registro àqueles que apresentem o diploma revalidado e registrado no país, independentemente da carga horária apresentada pelo curso; Considerando que a PROJ conclui pela desnecessidade de atendimento à Resolução nº 2/2007 CNE para concessão do registro profissional, tendo em vista se tratar de norma dirigida aos cursos dentro do território nacional, sendo elemento estranho aos pressupostos estabelecidos pela Lei 5.194/66; Considerando que, apesar de a Câmara Especializada de Engenharia Civil e de o Plenário do Crea-PE terem concedido ao interessado o registro com o título de Engenheiro Civil e as atribuições do art. 7º da Resolução nº 218, de 1973, sem estabelecer qualquer tipo de restrição, em análise ao rol das disciplinas cursadas pelo interessado, bem como ao conteúdo de cada uma delas, constatou-se não apresentar disciplinas de formação profissional com conteúdo programático correspondente a irrigação, drenagem, barragens e diques, aeroportos, sistema de transportes, pontes e grandes estruturas; Considerando o Parecer nº 254/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no caput do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea homologar o registro profissional de Bernardo de Avelar Pereira Caldas, brasileiro, com o título de ENGENHEIRO CIVIL (Cód. 111-02-00), no Crea-PE, e atribuições previstas no art. 28 do Decreto nº 23.569, de 1933, alíneas a, b, c (referente a estradas de rodagem), d, g (referente a portos, rios e canais), h e alíneas j e k aplicadas às alíneas citadas, bem como as previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 7 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea, com exceção das competências referentes a irrigação, drenagem, barragens e diques, aeroportos, sistema de transportes, pontes e grandes estruturas. Brasília-DF, 6 de Março de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 094/2017-CEAP 2
REFERÊNCIA : PC CF-0980/2016 INTERESSADO : Carlos Miguel Pereira de Almeida Serra ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior ORIGEM : Crea-PE DELIBERAÇÃO Nº 095/2017-CEAP A em sua 2ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília-DF, na sede do Confea, de 6 a 8 de março de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Carlos Miguel Pereira de Almeida Serra, português, diplomado com o grau de Licenciado em Engenharia Civil pela Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra, de Portugal; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade Federal de Pernambuco, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma de Engenheiro Civil, em 10 de julho de 2015, registrado sob o n 149; Livro ECIVI00002; folha 75; Processo nº 08995/2015-DRD; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que apesar de o processo já ter sido baixado ao Regional para que o interessado acostasse aos autos sua Cédula de Identidade de Estrangeiro, permanente e atualizada, esse objetivo não foi atingido uma vez que o senhor Carlos Miguel Pereira de Almeida Serra encontra-se aguardando solução de requerimento protocolado junto ao Ministério da Justiça, consubstanciado no Processo nº 08102.012239/2015-81, onde solicita a transformação do visto temporário em permanente; Considerando, segundo o disposto na alínea e do inciso I do art. 4º da Resolução nº 1.007, de 2003, do Confea, que o requerimento de registro profissional de estrangeiro deve ser instruído, entre outros documentos, com cédula de identidade de estrangeiro com indicação de permanência no País, expedida na forma da lei; Considerando que os documentos anexados pelo interessado no retorno da diligência não são suficientes para o cumprimento do disposto na resolução supracitada; Considerando que, por meio da Deliberação nº 541/2016-CEAP, a comissão solicitou baixar o processo novamente em diligência de forma a solicitar ao Crea-PE para que notifique o interessado no sentido de acostar aos autos uma cópia da sua Cédula de Identidade de Estrangeiro, permanente e atualizada, de tal forma que seja atendido o disposto na alínea e do inciso I do art. 4º da Resolução nº 1.007, de 2003, do Confea; Considerando que, em resposta, o interessado apresentou uma certidão emitida pela Polícia Federal informando que está em situação regular no território nacional em face da formalização de reconsideração de pedido de transformação de temporário em permanente; e Considerando que este documento é similar ao apresentado anteriormente pelo interessado, e que ainda resta duvida se atende à alínea e do inciso I do art. 4º da Resolução nº 1.007, de 2003, principalmente pelo fato de já ser um pedido de reconsideração, DELIBERAÇÃO Nº 095/2017-CEAP 1
DELIBEROU: Encaminhar o processo à Procuradoria Jurídica do Confea PROJ para manifestação se os documentos apresentados pelo interessado (certidões da Polícia Federal Superintendência Regional em Pernambuco) atendem inequivocamente o disposto na alínea e do inciso I do art. 4º da Resolução nº 1.007, de 2003 (cédula de identidade de estrangeiro). Brasília-DF, 6 de Março de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 095/2017-CEAP 2
REFERÊNCIA : PC CF-3064/2016 INTERESSADO : Flávio Gil Bezerra de Barros ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Naval ORIGEM : Crea-CE DELIBERAÇÃO Nº 096/2017-CEAP A em sua 2ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília-DF, na sede do Confea, de 6 a 8 de março de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Flávio Gil Bezerra de Barros, brasileiro, diplomado com o grau de Bacharel em Ciência da Engenharia (Arquitetura Naval e Engenharia Marinha) pela University of Michigan, Ann Arbor, EUA; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade de São Paulo, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Naval, em 9 de junho de 2015. Registrado sob o n 125703; Processo nº 2014.1.2019.1.4, em 9 de junho de 2016; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que o interessado efetuou a primeira etapa de seus estudos na Miami-Dade College, Miami, Estados Unidos no período de 2007 a 2010 e os conclui na University of Michigan, Ann Arbor, Estados Unidos, obtendo o título de Bacharel em Ciência da Engenharia (Arquitetura Naval e Engenharia Marinha) por diploma expedido em 26 de abril de 2012; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES n 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro Naval, constantes do art. 15 da Resolução nº 218, de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 11 de março de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: DELIBERAÇÃO Nº 096/2017-CEAP 1
1.084 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 444 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 920 horas; currículo; Considerando que o interessado cursou 2.448 horas na integralização do Considerando que o Conselho Nacional de Educação CNE, respondendo consulta formulada pela Confea acerca da exigência de verificação de carga horária mínima de 3.600 horas nos processos de revalidação de diploma de graduação expedido por instituições estrangeiras, esclarece que não cabe a exigência de verificação de carga horária mínima nos processos de revalidação de diploma de graduação obtido no exterior, tendo em vista que a análise da equivalência deve ser feita de forma ampla (Protocolo CF- 4248/2014); Considerando, ademais, que a Procuradoria Jurídica do Confea já se manifestou inúmeras vezes sobre o assunto referente à carga horária prevista na resolução CNE para diplomados no exterior; Considerando que, no entendimento da PROJ, o atendimento às Resoluções do MEC dirige-se tão somente aos cursos nacionais, ou seja, para a autorização do curso as instituições devem atender à disciplina das resoluções, que, obviamente, não são aplicáveis fora do território nacional; Considerando que a PROJ argumenta também que, nestes termos, aos Creas cabe tão-somente avaliar as atribuições profissionais cabíveis em função do currículo cursado, visto que o registro deve ser concedido indistintamente àqueles que apresentarem seu diploma devidamente revalidado, acompanhado da documentação estabelecida pela Resolução nº 1.007/2003; Considerando que, segundo a procuradoria, não resta dúvida acerca da necessidade de concessão do registro àqueles que apresentem o diploma revalidado e registrado no país, independentemente da carga horária apresentada pelo curso; Considerando que a PROJ conclui pela desnecessidade de atendimento à Resolução nº 2/2007 CNE para concessão do registro profissional, tendo em vista se tratar de norma dirigida aos cursos dentro do território nacional, sendo elemento estranho aos pressupostos estabelecidos pela Lei 5.194/66; Considerando, que tanto a Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica e o Plenário do Crea-SP concederam ao interessado o registro com o título de Engenheiro Naval, com as atribuições constantes do art. 15 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973; Considerando, entretanto, que não foram encontrados conteúdos referentes a instalações industriais e mecânicas relacionadas à modalidade, diques e porta-batéis, operação, tráfego e serviços de comunicação de transporte hidroviário, o que implica em restrições a essas competências; Considerando o Parecer nº 1751/2016-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no 1º do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea homologar o registro profissional de Flávio Gil Bezerra de Barros, brasileiro, com o título de ENGENHEIRO NAVAL (Cód. 131-10-00), no DELIBERAÇÃO Nº 096/2017-CEAP 2
Crea-SP, e atribuições previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 15 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea, com exceção das competências referentes a instalações industriais e mecânicas relacionadas à modalidade, diques e porta-batéis e operação, tráfego e serviços de comunicação de transporte hidroviário. Brasília-DF, 6 de Março de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 096/2017-CEAP 3
REFERÊNCIA : PC CF-0199/2017 INTERESSADO : Filipa da Costa Sucena ASSUNTO : Registro de profissional diplomada no exterior, Engenheira Mecânica ORIGEM : Crea-RJ DELIBERAÇÃO Nº 097/2017-CEAP A em sua 2ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília-DF, na sede do Confea, de 6 a 8 de março de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Filipa da Costa Sucena, brasileira, diplomada com o grau de Licenciatura em Engenharia Mecânica Opção Automação pela Universidade do Porto, Portugal; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade Federal de Pernambuco, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Mecânica, em 11 de janeiro de 2016, registrado sob o n 684; Processo nº 00446/2016-DRD, Livro EHEe00001, Folha 342,, em 12 de janeiro de 2016; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro Mecânico, constantes do art. 12 da Resolução nº 218, de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 1.567,5 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 1.457,5 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 480 horas; Considerando que a interessada cursou 3.505 horas na integralização do currículo; Considerando que o Conselho Nacional de Educação CNE, respondendo consulta formulada pela Confea acerca da exigência de verificação de carga horária mínima de 3.600 horas nos processos de revalidação de diploma de graduação expedido por instituições estrangeiras, esclarece que não cabe a exigência de verificação de carga horária DELIBERAÇÃO Nº 097/2017-CEAP 1
mínima nos processos de revalidação de diploma de graduação obtido no exterior, tendo em vista que a análise da equivalência deve ser feita de forma ampla (Protocolo CF- 4248/2014); Considerando, ademais, que a Procuradoria Jurídica do Confea já se manifestou inúmeras vezes sobre o assunto referente à carga horária prevista na resolução CNE para diplomados no exterior; Considerando que, no entendimento da PROJ, o atendimento às Resoluções do MEC dirige-se tão somente aos cursos nacionais, ou seja, para a autorização do curso as instituições devem atender à disciplina das resoluções, que, obviamente, não são aplicáveis fora do território nacional; Considerando que a PROJ argumenta também que, nestes termos, aos Creas cabe tão-somente avaliar as atribuições profissionais cabíveis em função do currículo cursado, visto que o registro deve ser concedido indistintamente àqueles que apresentarem seu diploma devidamente revalidado, acompanhado da documentação estabelecida pela Resolução nº 1.007/2003; Considerando que, segundo a procuradoria, não resta dúvida acerca da necessidade de concessão do registro àqueles que apresentem o diploma revalidado e registrado no país, independentemente da carga horária apresentada pelo curso; Considerando que a PROJ conclui pela desnecessidade de atendimento à Resolução nº 2/2007 CNE para concessão do registro profissional, tendo em vista se tratar de norma dirigida aos cursos dentro do território nacional, sendo elemento estranho aos pressupostos estabelecidos pela Lei 5.194/66; Considerando que tanto a Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e o Plenário do Crea-RJ concederam à interessada o registro com o título de Engenheiro Mecânico, com as atribuições do art. 12 da Resolução nº 218, de 1973; Considerando o Parecer nº 0258/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no 1º do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea homologar o registro profissional de Filipa da Costa Sucena, brasileira, com o título de ENGENHEIRA MECÂNICA (Cód. 131-08-00), no Crea-RJ, e atribuições previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 12 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea. Brasília-DF, 6 de Março de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 097/2017-CEAP 2
REFERÊNCIA : PC CF-3066/2016 INTERESSADO : Francisco Manuel Macedo Figueiredo Falcão e Cunha ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Eletricista ORIGEM : Crea-RS DELIBERAÇÃO Nº 098/2017-CEAP A em sua 2ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília-DF, na sede do Confea, de 6 a 8 de março de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Francisco Manuel Macedo Figueiredo Falcão e Cunha, português, diplomado com o grau de mestre em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Universidade do Porto, Portugal; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Elétrica, em 22 de março de 2016, registrado sob o n 593; Fl. 149 do Livro RD-3, Processo nº 23078.003410/2015-07, em 9 de janeiro de 2017; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro Eletricista, constantes da Resolução nº 218, de 1973, bem como as atribuições previstas em decreto específico, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 716,5 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 2.128,5 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 1.687 horas; Considerando que o interessado cursou 4.532 horas na integralização do currículo; Considerando que tanto a Câmara Especializada de Engenharia Elétrica e o Plenário do Crea-RS concederam ao interessado o registro com o título de Engenheiro Eletricista, com as atribuições dos art. 8º e 9º da Resolução nº 218, de 1973, devendo DELIBERAÇÃO Nº 098/2017-CEAP 1
ainda ser anotado a título de Mestre em Engenharia Eletrotécnica e Computadores Automação no registro do requerente; Considerando que a anotação de curso independe de aprovação pelo Confea; Considerando o Parecer nº 274/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no caput do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de Francisco Manuel Macedo Figueiredo Falcão e Cunha, português, com o título de Engenheiro Eletricista (Cód. 121-08-00), no Crea-RS, com as atribuições previstas no art. 33 do Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, alíneas f a i e alínea j aplicada às alíneas citadas, bem como as previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas nos arts. 8 e 9º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; e 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Brasília-DF, 6 de Março de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 098/2017-CEAP 2
REFERÊNCIA : PC CF-0253/2017 INTERESSADO : Carlos Daniel Lomelin Mora ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro de Produção ORIGEM : Crea-SP DELIBERAÇÃO Nº 099/2017-CEAP A em sua 2ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília-DF, na sede do Confea, de 6 a 8 de março de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Carlos Daniel Lomelin Mora, mexicano, diplomado com título de Ingeniero Industrial pelo Instituto Tecnológico de Querétaro, Cidade de Santiago de Querétaro, México; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade Federal de Itajubá, de acordo com o disposto no art. 48, 1º da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia de Produção, em 23 de fevereiro de 2016, registrado sob o n 0029 no livro de registro Ver-Ext-01, folha 05-v, processo nº 23088.003407/2015-66; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro de Produção, constantes da Resolução nº 235, de 1975, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 1.330 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 684 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 874 horas; Considerando que o somatório das supracitadas cargas horárias totaliza 2.888 horas na integralização do currículo; Considerando que cabe frisar que a análise de equivalência considerou apenas as disciplinas que continham a indicação das respectivas cargas horárias, e que, portanto, não foram contabilizadas 17 (dezessete) disciplinas constantes do histórico escolar, não obstante constar do histórico escolar do interessado; DELIBERAÇÃO Nº 099/2017-CEAP 1
Considerando que, em se constando as cargas horárias dessas 17 disciplinas, a carga horária total atingiria, muito provavelmente, as 3.600 horas; Considerando que tanto a Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica e o Plenário do Crea-SP concederam ao interessado o registro com o título de Engenheiro de Produção, com as atribuições do art. 1º da Resolução nº 235, de 1975; Considerando o Parecer nº 0175/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no 1º do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de Carlos Daniel Lomelin Mora, mexicano, com o título de ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO (Cód. 131-06-00), no Crea-SP, e atribuições previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas na Resolução nº 235, de 1975, do Confea; e 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional. Brasília-DF, 6 de Março de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 099/2017-CEAP 2
REFERÊNCIA : PC CF-0591/2017 INTERESSADO : Aravind Krishnan ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro em Eletrônica ORIGEM : Crea-DF DELIBERAÇÃO Nº 100/2017-CEAP A em sua 2ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília-DF, na sede do Confea, de 6 a 8 de março de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Aravind Krishnan, indiano, diplomado om o grau de Bacharel em Engenharia Eletrônica e de Comunicação pela Anna University Chennai, Chennai, Índia; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade de Brasília, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Elétrica, em 30 de março de 2015, registrado sob o n 741; Processo nº 23106.012008/2014-40, livro 004, folha 186, em 30 de março de 2015; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro em Eletrônica, constantes do art. 9º da Resolução nº 218, de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11, de 2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 1.170 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 2.430 horas e Núcleo de conteúdos específicos: 630 horas; Considerando que o interessado cursou 4.230 horas na integralização do currículo; Considerando que, inicialmente, a Câmara Especializada de Engenharia Elétrica: havia decidido indeferir o registro do interessado em função da carga horária Considerando que após a análise da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica do Crea-DF, o interessado apresentou Diploma de Conclusão de Curso de Mestrado em DELIBERAÇÃO Nº 100/2017-CEAP 1
Engenharia Elétrica, na Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, complementando 1.080 horas às 3.150 horas cumpridas na graduação; Considerando que, então que o Plenário do Crea-DF deferiu a concessão do registro do interessado, conferindo-lhe o título de Engenheiro Eletricista, com as atribuições do art. 9º da Resolução nº 218, de 1973; Considerando, entretanto, que para que se tenha congruência entre título profissional e atribuições (art. 9º), o título mais adequado é o Engenheiro em Eletrônica, e não Engenheiro Eletricista, similar ao título do curso original, não obstante ser diferente do título da revalidação; Considerando que o art. 63 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece a obrigatoriedade de pagamento de anuidade aos profissionais registrados nos regionais; Considerando que o Crea-DF, no ato da solicitação de registro, emitiu boleto referente à taxa de registro e à anuidade proporcional, não sendo o valor da anuidade de 2015 devido pelo interessado, uma vez que não possui ainda registro no Crea; Considerando o Parecer nº 0277/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no 1º do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea: 1) Homologar o registro profissional de Aravind Krishnan, indiano, com o título de Engenheiro em Eletrônica (Cód. 121-09-00), no Crea-DF, e atribuições previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, combinadas com as atividades relacionadas no art. 5º da Resolução nº 1.073, de 2016, para o desempenho das competências relacionadas no art. 9º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, do Confea; 2) Determinar ao Regional que atente para a validade da cédula de identidade de estrangeiro, devendo, caso o interessado não apresente novo documento válido quando da expiração do prazo, tomar providências para cancelar o seu registro profissional; e 3) Determinar ao Crea-DF observar a questão da anuidade cobrada anteriormente ao registro. Brasília-DF, 6 de Março de 2017. Conselheiro Federal Osmar Barros Júnior Coordenador Conselheiro Federal Paulo Laércio Vieira Membro DELIBERAÇÃO Nº 100/2017-CEAP 2
REFERÊNCIA : PC CF-2814/2016 INTERESSADO : Cláudio José de Sousa Marques Júnior ASSUNTO : Registro de profissional diplomado no exterior, Engenheiro Mecânico ORIGEM : Crea-RJ DELIBERAÇÃO Nº 101/2017-CEAP A em sua 2ª Reunião Ordinária, realizada em Brasília-DF, na sede do Confea, de 6 a 8 de março de 2017, após análise do assunto em epígrafe, e Considerando que trata o processo de registro de Cláudio José de Sousa Marques Júnior, brasileiro, diplomado om o título de Bachelor of Sciente in Engineering, Mechanical Engineering pela UNIVERSITY OF CONNECTICUT, EUA; Considerando que o diploma foi revalidado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica - UFRJ, de acordo com o disposto no art. 48 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, concedendo ao interessado o equivalente ao diploma do curso de Engenharia Mecânica, em 21/11/2012, registrado sob o n 31160; Processo nº 23079.012130/12-20; Considerando que alínea b do art. 2 da Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, estabelece que o exercício, no País, da profissão de engenheiro ou engenheiroagrônomo, observadas as condições de capacidade e demais exigências legais, é assegurado aos que possuam, devidamente revalidado e registrado no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de ensino superior de engenharia ou agronomia; Considerando que para efeito de instrução de processos de registro de profissional diplomado por estabelecimento estrangeiro de ensino superior, no que diz respeito à análise curricular e às implicações quanto a eventuais restrições nas atribuições a serem concedidas, os Conselhos Regionais adotam os modelos matriciais constantes da Decisão Normativa n 12, de 1983, do Confea, com as devidas adaptações em função da Resolução CNE/CES nº 11, de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; Considerando que as habilitações profissionais são conferidas pelo currículo escolar, sendo necessária sua análise quanto aos conteúdos das disciplinas e respectivas cargas horárias, objetivando verificar a concessão do desempenho das atividades descritas no art. 5 da Resolução n 1.073, de 2016, aplicadas às competências do Engenheiro Mecânico, constantes do art. 12 da Resolução nº 218, de 1973, na forma da Resolução nº 1.073, de 2016; Considerando que não obstante a análise de equivalência curricular constante dos autos, foi efetuada nova análise curricular baseada na Resolução CNE/CES n 11/2002, apresentando os seguintes resultados: Núcleo de conteúdos básicos: 994 horas, Núcleo de conteúdos profissionalizantes: 832,5 horas, Núcleo de conteúdos específicos: 210 horas, Trabalho de Conclusão de Curso: 84 horas; currículo; Considerando que o interessado cursou 2.120,5 horas na integralização do Considerando que o Conselho Nacional de Educação CNE, respondendo consulta formulada pela Confea acerca da exigência de verificação de carga horária mínima DELIBERAÇÃO Nº 101/2017-CEAP 1
de 3.600 horas nos processos de revalidação de diploma de graduação expedido por instituições estrangeiras, esclarece que não cabe a exigência de verificação de carga horária mínima nos processos de revalidação de diploma de graduação obtido no exterior, tendo em vista que a análise da equivalência deve ser feita de forma ampla (Protocolo CF- 4248/2014); Considerando, ademais, que a Procuradoria Jurídica do Confea já se manifestou inúmeras vezes sobre o assunto referente à carga horária prevista na resolução CNE para diplomados no exterior; Considerando que, no entendimento da PROJ, o atendimento às Resoluções do MEC dirige-se tão somente aos cursos nacionais, ou seja, para a autorização do curso as instituições devem atender à disciplina das resoluções, que, obviamente, não são aplicáveis fora do território nacional; Considerando que a PROJ argumenta também que, nestes termos, aos Creas cabe tão-somente avaliar as atribuições profissionais cabíveis em função do currículo cursado, visto que o registro deve ser concedido indistintamente àqueles que apresentarem seu diploma devidamente revalidado, acompanhado da documentação estabelecida pela Resolução nº 1.007/2003; Considerando que, segundo a procuradoria, não resta dúvida acerca da necessidade de concessão do registro àqueles que apresentem o diploma revalidado e registrado no país, independentemente da carga horária apresentada pelo curso; Considerando que a PROJ conclui pela desnecessidade de atendimento à Resolução nº 2/2007 CNE para concessão do registro profissional, tendo em vista se tratar de norma dirigida aos cursos dentro do território nacional, sendo elemento estranho aos pressupostos estabelecidos pela Lei 5.194/66; Considerando que a Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica CEEMM/RJ e do Plenário do Crea-RJ concederam ao Interessado o registro com o título de Engenheiro Mecânico e as atribuições do art. 12 da Resolução nº 218, de 1973, sem estabelecer qualquer tipo de restrição; Considerando que o Núcleo de Conteúdos Profissionalizante abrange as seguintes áreas de conhecimento: Térmica; Fluidos; Termo-Fluídos; Construção Mecânica e seus dispositivos; Projetos Computacionais de Sistemas Mecânicos; Ciência dos Materiais; Princípios de Sistemas Elétricos; Considerando que o Núcleo de Conteúdos Específicos abrange as seguintes áreas: Automação de Manufaturas; Produção em Engenharia e Desenhos de Projetos; Considerando, portanto, que, em função do conteúdo cursado pelo interessado, só há condições de conceder atribuições para processos mecânicos, máquinas em geral, instalações industriais e mecânicas; Considerando o Parecer nº 0218/2017-GTE; e Considerando que o presente caso se enquadra no art. 10, inciso IV, e no 1º do art. 6º da Resolução nº 1.073, de 2016, DELIBEROU: Propor ao Plenário do Confea homologar o registro profissional de CLÁUDIO JOSÉ DE SOUSA MARQUES JÚNIOR, brasileiro, com o título de Engenheiro Mecânico (Cód. 131-08-00), no Crea-RJ, e atribuições previstas no art. 7º da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro DELIBERAÇÃO Nº 101/2017-CEAP 2