TRATADO SOBRE O DIREITO DE MARCAS

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Transcrição:

TRATADO SOBRE O DIREITO DE MARCAS Lista dos artigos Artigo 1º: Artigo 2º: Artigo 3º: Artigo 4º: Artigo 5º: Artigo 6º: Artigo 7º: Artigo 8º: Artigo 9º: Artigo 10º: Artigo 11º: Artigo 12º: Artigo 13º: Artigo 14º: Artigo 15º: Artigo 16º: Artigo 17º: Artigo 18º: Artigo 19º: Artigo 20º: Artigo 21º: Artigo 22º: Artigo 23º: Artigo 24º: Artigo 25º: Expressões abreviadas Marcas a que o tratado se aplica Pedido Mandatário; eleição de domicílio Data de depósito Registo único para produtos e serviços dependentes de várias classes Divisão do pedido e do registo Assinatura Classificação de produtos e de serviços Mudança de nome ou de endereço Mudança de titular Rectificação de um erro Duração e renovação do registo Observações quando a recusa está prevista Obrigação de estar conforme à Convenção de Paris Marcas de serviços Regulamento de execução Revisão; protocolos Condições e modalidades para se tornar parte do tratado Data a partir da qual as ratificações e as adesões produzem efeito Reservas Disposições transitórias Denúncia do tratado Línguas do tratado; assinatura Depositário

Artigo 1º Expressões abreviadas No sentido do presente tratado, e salvo quando um sentido diferente for expressamente indicado: i) entende-se por "organismo" o organismo encarregado por uma parte contratante do registo de marcas; ii) entende-se por "registo" o registo de uma marca por um organismo; iii) entende-se por "pedido" um pedido de registo; iv) o termo "pessoa" designa tanto uma pessoa física como uma pessoa moral; v ) entende-se por "titular" a pessoa inscrita no registo de marcas enquanto titular do registo; vi) entende-se por "registo de marcas" a colecção de dados mantida por um organismo, que compreende o conteúdo de todos os registos e todos os dados inscritos relativamente a todos os registos, qualquer que seja o suporte sobre o qual os referidos registos são mantidos; vii) entende-se por "Convenção de Paris" a Convenção de Paris para a Protecção da Propriedade Industrial, assinada em Paris em 20 de Março de 1883, tal como foi revista e modificada; viii) entende-se por "Classificação de Nice" a classificação instituída pelo Acordo de Nice relativo à Classificação Internacional de Produtos e de Serviços para o Registo de Marcas, assinado em Nice em 7 de Junho de 1957, tal como foi revista e modificada; ix) entende-se por "Parte contratante" qualquer Estado ou qualquer organização intergovernamental parte no presente tratado; x) o termo "instrumento de ratificação" designa também os instrumentos de aceitação e de aprovação; xi) entende-se por "Organização" a Organização Mundial da Propriedade Intelectual; xii) entende-se por "Director-Geral" o Director-Geral da Organização; xiii) entende-se por "regulamento de execução" o regulamento de execução do presente tratado referido no artigo 17º.

Artigo 2º Marcas a que o tratado se aplica 1) [ Natureza das marcas ] a) O presente tratado aplica-se às marcas que consistem em sinais visíveis, sendo entendido que apenas as Partes contratantes que aceitam registar as marcas tridimensionais são solicitadas a aplicar o presente tratado a essas marcas. b) O presente tratado não se aplica às marcas hologramas e às marcas que não consistem em sinais visíveis, em particular às marcas sonoras e às marcas olfactivas. 2) [ Tipos de marcas ] a) O presente tratado aplica-se às marcas relativas a produtos (marcas de produtos) ou a serviços (marcas de serviços) ou simultaneamente a produtos e a serviços. b) O presente tratado não se aplica às marcas colectivas, às marcas de certificação e às marcas de garantia. Artigo 3º Pedido 1) [ Indicações ou elementos que figuram no pedido ou que acompanham o mesmo; taxa ] a) Qualquer Parte contratante pode exigir que um pedido contenha o conjunto ou parte das indicações ou elementos seguintes: i) um pedido de registo; ii) o nome e o endereço do depositante; iii) o nome de um Estado do qual o depositante é originário se for originário de um Estado, o nome de um Estado em que o depositante tem o seu domicílio, se for o caso, e o nome de um Estado em que o depositante tem um estabelecimento industrial ou comercial efectivo e não fictício, se for o caso. iv) quando o depositante for uma pessoa moral, a forma jurídica dessa pessoa moral assim como o Estado e, se for o caso, a divisão territorial desse Estado cuja legislação serviu de enquadramento à constituição da dita pessoa moral; v) quando o depositante tiver um mandatário, o nome e o endereço do mesmo; vi) quando, em aplicação do artigo 4º, alínea 2)b), tiver de ser feita a

eleição de domicílio, o domicílio eleito; vii) quando o depositante desejar beneficiar da prioridade de um pedido anterior, uma declaração reivindicando a prioridade desse pedido anterior, acompanhada das indicações e das justificações de apoio à declaração de prioridade que podem ser exigidas de acordo com o artigo 4º da Convenção de Paris; viii) quando o depositante desejar beneficiar de uma protecção resultante da apresentação de produtos ou de serviços numa exposição, uma declaração nesse sentido, acompanhada de indicações de apoio a essa declaração, de acordo com as disposições da legislação da Parte contratante; ix) quando o organismo da Parte contratante utilizar caracteres (letras e algarismos) que considera normalizados e quando o depositante desejar que a marca seja registada e publicada nesses caracteres normalizados, uma declaração nesse sentido; x) quando o depositante desejar reivindicar a cor como elemento distintivo da marca, uma declaração nesse sentido, bem como a indicação do nome da cor ou das cores reivindicadas e, por cada cor, a indicação das partes principais da marca que têm essa cor; xi) quando a marca é uma marca tridimensional, uma declaração que precise que é esse o caso; xii) uma ou várias reproduções da marca; xiii) uma transliteração da marca ou de certas partes da marca; xiv) uma tradução da marca ou de certas partes da marca; xv) os nomes dos produtos ou dos serviços para os quais o registo é pedido, agrupados segundo as classes da Classificação de Nice, sendo cada grupo de produtos ou de serviços precedido do número da classe desta classificação à qual pertence e sendo apresentado por ordem das classes da referida classificação; xvi) a assinatura da pessoa referida na alínea 4); xvii) uma declaração de intenção de usar a marca, de acordo com as disposições da legislação da Parte contratante. b) O depositante pode depositar, em vez ou além da declaração de intenção de usar a marca referida na sub-alínea a)xvii), uma declaração de uso efectivo da marca e a prova correspondente, de acordo com as disposições da legislação da Parte contratante. c) Qualquer Parte contratante pode exigir que, para o pedido, as taxas sejam pagas ao organismo. 2) [ Apresentação ] Nenhuma Parte contratante recusa o pedido no que se refere às condições relativas à apresentação do pedido, i) quando o pedido é apresentado por escrito em papel, se for apresentado, sob reserva da alínea 3), num formulário correspondente ao formulário

de pedido previsto no regulamento de execução, ii) quando a Parte contratante autoriza a transmissão de comunicações ao organismo por telecópia e que o pedido é assim transmitido, se o documento em papel obtido em resultado dessa transmissão corresponder, sob reserva da alínea 3), ao formulário de pedido referido no ponto i). 3) [ Língua ] Qualquer Parte contratante pode exigir que o pedido seja redigido na língua ou numa das línguas aceites pelo organismo. Quando o organismo admitir mais do que uma língua, pode ser exigido ao depositante que ele preencha qualquer outra condição relativa às línguas aplicável em relação ao organismo, sob reserva de que não pode ser exigido que o pedido seja redigido em mais do que uma língua. 4) [ Assinatura ] a) A assinatura referida na alínea 1)a)xvi) pode ser a do depositante ou a do seu mandatário. b) Não obstante a sub-alínea a), qualquer Parte contratante pode exigir que as declarações visadas na alínea 1)a)xvii) e b) sejam assinadas pelo depositante mesmo que tenha mandatário. 5) [ Um único pedido para produtos e serviços dependentes de várias classes ] Um único e mesmo pedido pode referir-se a vários produtos e serviços que pertençam a uma ou a várias classes da Classificação de Nice. 6) [ Uso efectivo ] Qualquer Parte contratante pode exigir que, quando uma declaração de intenção de usar a marca tiver sido depositada em aplicação da alínea 1)a)xvii), o depositante forneça ao organismo, num prazo fixado na sua legislação, sob reserva do prazo mínimo prescrito no regulamento de execução, a prova de uso efectivo da marca, em conformidade com as disposições da referida legislação. 7) [ Proibição de outras condições ] Nenhuma Parte contratante pode exigir que outras condições para além das que estão enunciadas nas alíneas 1) a 4) e 6) sejam preenchidas no que se refere ao pedido. As condições seguintes não podem especialmente ser exigidas enquanto pedido estiver em instância: i) o envio de um certificado, ou de um extracto, de um registo comercial; ii) a indicação de que o depositante exerce uma actividade industrial ou comercial, bem como o fornecimento da prova correspondente; iii) a indicação de que o depositante exerce uma actividade correspondente aos produtos ou aos serviços enumerados no pedido, bem como o fornecimento da prova correspondente;

iv) o fornecimento da prova de inscrição da marca no registo de marcas de uma outra Parte contratante ou de um Estado parte da Convenção de Paris que não é Parte contratante, a não ser que o depositante invoque o artigo 6quinquies da Convenção de Paris. 8) [ Provas ] Qualquer Parte contratante pode exigir que no decurso do exame do pedido sejam fornecidas provas ao organismo desde que este possa, de modo razoável, duvidar da veracidade de uma indicação ou de um elemento quaisquer que figurem no pedido. Artigo 4º Mandatário; eleição de domicílio 1) [ Mandatários habilitados a exercer ] Qualquer Parte contratante pode exigir que qualquer mandatário constituído para os fins de um processo perante o organismo seja um mandatário habilitado a exercer junto do organismo. 2) [ Constituição obrigatória de mandatário; eleição de domicílio ] a) Qualquer Parte contratante pode exigir que, para fins de um processo perante o organismo, qualquer pessoa que não possua nem domicílio nem estabelecimento industrial efectivo e não fictício no seu território seja representada por um mandatário. b) Qualquer Parte contratante pode, na medida em que não exija constituição de mandatário em conformidade com a sub-alínea a), exigir que, para fins de um processo perante o organismo, qualquer pessoa que não possua nem domicílio nem estabelecimento industrial ou comercial efectivo e não fictício no seu território eleja um domicílio nesse território. 3) [ Procuração ] a) Quando uma Parte contratante permitir ou exigir que um depositante, um titular ou qualquer outra pessoa interessada seja representado junto do organismo por um mandatário, pode exigir que a constituição de mandatário seja feita numa comunicação distinta (adiante denominada "procuração") em que conste o nome e a assinatura do depositante, do titular ou de outra pessoa, segundo o caso. b) A procuração pode aplicar-se a um ou a vários pedidos, a um ou a vários registos, indicados na procuração ou, sob reserva de qualquer excepção mencionada pela pessoa que constitui o mandatário, a todos os pedidos ou a todos

os registos existentes ou futuros dessa pessoa. c) A procuração pode limitar a certos actos o direito de acção do mandatário. Qualquer Parte contratante pode exigir que qualquer procuração que confira ao mandatário o direito de retirar um pedido ou de renunciar a um registo faça expressamente menção disso. d) Quando uma comunicação for enviada a um organismo por uma pessoa que se apresenta na referida comunicação como mandatário mas o organismo não estiver, no momento da comunicação, em posse da procuração exigida, a Parte contratante pode exigir que a procuração seja remetida ao organismo num prazo que fixa, sob reserva do prazo mínimo prescrito no regulamento de execução. Qualquer Parte contratante pode prever que, quando a procuração não tiver sido remetida ao organismo no prazo que fixa, a comunicação efectuada pela referida pessoa não tem qualquer efeito. e) No que se refere às condições relativas à apresentação e ao conteúdo da procuração, nenhuma Parte contratante recusa os efeitos da procuração, i) quando a procuração for apresentada em papel, se for apresentada, sob reserva da alínea 4), num formulário previsto no regulamento de execução para a procuração, ii) quando a Parte contratante autorizar a transmissão de comunicações ao organismo por telecópia e que a procuração tiver sido transmitida desse modo, o documento em papel obtido em resposta a essa transmissão corresponde, sob reserva da alínea 4), no formulário referido no ponto i). 4) [ Língua ] Qualquer Parte contratante pode exigir que a procuração seja redigida na língua ou numa das línguas aceites pelo organismo. 5) [ Menção da procuração ] Qualquer Parte contratante pode exigir que qualquer comunicação dirigida ao organismo por um mandatário para fins do processo perante o organismo contenha a menção da procuração em virtude da qual o mandatário age. 6) [ Proibição de outras condições ] Nenhuma Parte contratante pode exigir que condições para além das que estão enunciadas nas alíneas 3) a 5) sejam preenchidas no que se refere aos elementos sobre os quais se referem estas alíneas. 7) [ Provas ] Qualquer Parte contratante pode exigir que sejam fornecidas provas ao organismo quando este pode, de modo razoável, duvidar da veracidade de uma indicação qualquer que figure numa das comunicações referidas nas alíneas 2) a 5).

Artigo 5º Data de depósito 1) [ Condições autorizadas ] a) Sob reserva da sub-alínea b) e da alínea 2), uma Parte contratante atribui como data de depósito de um pedido a data em que o organismo recebeu as indicações e os elementos a seguir indicados na língua exigida por aplicação do artigo 3º, alínea 3): i) a indicação, explícita ou implícita, de que o registo de uma marca foi pedido; ii) indicações que permitam estabelecer a identidade do depositante; iii) indicações suficientes para entrar em contacto com o depositante ou seu mandatário eventual para correspondência; iv) uma reprodução suficientemente clara da marca cujo registo é pedido; v) a lista de produtos ou de serviços para os quais o registo é pedido; vi) quando o artigo 3º, alíneas 1)a)xvii) ou b) for aplicável, a declaração referida no artigo 3º, alínea 1)a)xvii) ou a declaração e a prova referidas no artigo 3º, alínea 1)b), respectivamente, em conformidade com as disposições da legislação da Parte contratante; se esta legislação o exigir, essas declarações devem ser assinadas pelo depositante mesmo se tiver um mandatário. b) Qualquer Parte contratante pode atribuir como data de depósito do pedido a data em que o organismo recebeu apenas uma parte, e não a totalidade, de indicações e elementos referidos na sub-alínea a), ou as recebeu numa língua diferente da que é exigida por aplicação do artigo 3º, alínea 3). 2) [ Condição suplementar autorizada ] a) Uma Parte contratante pode prever que nenhuma data seja atribuída enquanto as taxas exigidas não forem pagas. b) Uma Parte contratante apenas pode aplicar a condição referida na sub-alínea a) se a aplicava no momento de se tornar parte do presente tratado. 3) [ Correcções e prazos ] As modalidades a seguir para proceder a correcções no quadro das alíneas 1) e 2) e os prazos aplicáveis nessa matéria são fixadas no regulamento de execução. 4) [ Proibição de outras condições ] Nenhuma Parte contratante pode exigir que outras condições para além das que são enunciadas nas alíneas 1) e 2)

sejam preenchidas no que se refere à data de depósito. Artigo 6º Um único registo para produtos e serviços dependentes de várias classes Quando produtos e serviços que pertencem a várias classes da Classificação de Nice figuram num único e mesmo pedido, este pedido dá lugar a um único registo. Artigo 7º Divisão do pedido e do registo 1) [ Divisão do pedido ] a) Qualquer pedido referido a vários produtos ou serviços (adiante designado "pedido inicial") pode, i) pelo menos até à decisão do organismo relativa ao registo da marca, ii) no decurso de qualquer processo de oposição à decisão do organismo de registar a marca, iii) no decurso de qualquer processo de recurso contra a decisão relativa ao registo de marca, ser dividido pelo depositante ou a requerimento deste em vários pedidos (adiante designados "pedidos divisionários"), sendo os produtos e os serviços do pedido inicial repartidos entre os pedidos divisionários. Os pedidos divisionários mantêm a data de depósito do pedido inicial e, for o caso, o benefício do direito de prioridade. b) Sob reserva da sub-alínea a) qualquer Parte contratante é livre de impor condições para a divisão de um pedido, incluindo pagamento de taxas. 2) [ Divisão do registo ] A alínea 1) é aplicável mutatis mutandis à divisão de um registo. Esta divisão é permitida i) no decurso de qualquer processo em que a validade do registo é contestada por um terceiro perante o organismo; ii) no decurso de qualquer processo de recurso contra uma decisão tomada pelo organismo no âmbito do processo anteriormente referido; contudo, uma Parte contratante pode excluir a possibilidade de dividir os registos se a sua legislação permitir a terceiros de se oporem ao registo de uma marca antes de ser registada.

Artigo 8º Assinatura 1) [ Comunicação em papel ] Quando uma comunicação ao organismo de uma Parte contratante é feita em papel e é exigida uma assinatura, essa Parte contratante i) deve, sob reserva do ponto iii), aceitar uma assinatura manuscrita, ii) é livre de autorizar, em vez e no local da assinatura manuscrita, a utilização de outras formas de assinatura, tais como uma assinatura impressa ou aposta por meio de um carimbo, ou a utilização de um selo, iii) pode exigir, quando a pessoa física que assina a comunicação for originário da referida Parte contratante e que tem o seu endereço em território da mesma, que em vez e no local da assinatura manuscrita seja utilizado um selo, iv) pode, no caso de utilização de um selo, exigir que este seja acompanhado da indicação escrita do nome da pessoa física cujo selo é utilizado. 2) [ Comunicação por telecópia ] a) Quando uma Parte contratante autorizar a transmissão de comunicações ao organismo por telecópia, deve considerar a comunicação como assinada se, sobre o impresso produzido pela telecópia, figurar a reprodução da assinatura, ou a reprodução do selo com a indicação escrita do nome da pessoa física cujo selo é utilizado, se for exigida por aplicação da alínea 1)iv). b) A Parte contratante visada na sub-alínea a) pode exigir que o documento cuja reprodução foi transmitida por telecópia seja depositada junto do organismo num determinado prazo, sob reserva do prazo mínimo prescrito pelo regulamento de execução. 3) [ Comunicação por meios electrónicos ] Quando uma Parte contratante autorizar a transmissão de comunicações ao organismo por meios electrónicos, deve considerar uma comunicação como assinada se esta permitir identificar o seu expedidor por meios electrónicos nas condições exigidas pela Parte contratante. 4) [ Proibição de exigir uma certificação ] Nenhuma Parte contratante pode exigir que uma assinatura ou um outro meio de identificação pessoal visado nas alíneas anteriores seja atestado, reconhecido conforme por um notário,

autenticada, legalizada ou certificada de outro modo, salvo a excepção prevista pela legislação da Parte contratante para o caso em que a assinatura se refere à renúncia a um registo. Artigo 9º Classificação dos produtos ou dos serviços 1) [ Indicação dos produtos ou dos serviços ] Cada registo e qualquer publicação efectuados por um organismo com referência a um pedido ou a um registo e contendo indicação de produtos ou de serviços mencionam esses produtos ou esses serviços pelos seus nomes, agrupados segundo as classes da Classificação de Nice, sendo cada grupo de produtos ou de serviços precedido do número da classe desta classificação a que pertence e estando representado pela ordem das classes da referida classificação. 2) [ Produtos ou serviços da mesma classe ou de classes diferentes ] a) Os produtos ou os serviços não podem ser considerados como similares pelo motivo de que, num registo ou numa publicação do organismo, figuram na mesma classe da Classificação de Nice. b) Os produtos ou os serviços não podem ser considerados como dissemelhantes pelo motivo de que, num registo ou numa publicação do organismo, figuram em classes diferentes da Classificação de Nice. Artigo 10º Modificação de nome e endereço 1) [ Modificação de nome ou endereço do titular ] a) Quando não há modificação quanto à pessoa do titular mas o seu nome ou o seu endereço foram modificados, cada Parte contratante aceita que o requerimento de inscrição da modificação pelo organismo no seu registo de marcas seja apresentado numa comunicação assinada pelo titular ou seu mandatário e indicando o número do registo em questão e a modificação a inscrever. No que se refere às condições relativas à apresentação do requerimento, nenhuma Parte contratante recusa o requerimento, i) quando o requerimento é apresentado por escrito em papel, se for apresentado, sob reserva da sub-alínea c), num formulário correspondente ao

formulário de requerimento previsto no regulamento de execução, ii) quando a Parte contratante permite a transmissão de comunicações ao organismo por telecópia e que o requerimento é transmitido desse modo, se o documento em papel obtido em resultado dessa transmissão corresponder, sob reserva da sub-alínea c), ao formulário de requerimento visado no ponto i). b) Qualquer Parte contratante pode exigir que o requerimento indique i) o nome e o endereço do titular; ii) se o titular tiver um mandatário, o nome e o endereço do mesmo; iii) se o titular eleger domicílio, o domicílio eleito. c) Qualquer Parte contratante pode exigir que o requerimento seja redigido na língua ou nas línguas aceites pelo organismo. d) Qualquer Parte contratante pode exigir que, para o requerimento, uma taxa seja paga ao organismo. e) Um único requerimento é suficiente mesmo quando a modificação diz respeito a vários registos, na condição de que os números de todos os registos em questão sejam indicados no requerimento. 2) [ Modificação de nome ou de endereço do depositante ] A alínea 1) é aplicável mutatis mutandis quando a modificação disser respeito a um ou vários pedidos ou simultaneamente a um ou vários pedidos e um ou vários registos; contudo quando um pedido não tiver ainda número ou que o seu número não é ainda conhecido pelo depositante ou pelo seu mandatário, o requerimento deve permitir identificar esse pedido de um modo em conformidade com as prescrições do regulamento de execução. 3) [ Modificação de nome ou de endereço do mandatário ou modificação do domicílio eleito ] A alínea 1) é aplicável mutatis mutandis a qualquer modificação de nome ou de endereço do mandatário eventual e a qualquer modificação do eventual domicílio eleito. 4) [ Proibição de outras condições ] Nenhuma Parte contratante pode exigir que outras condições para além das que são enunciadas nas alíneas 1) a 3) sejam preenchidas no que se refere ao requerimento visado no presente artigo. Não pode especialmente ser exigido que seja fornecido um certificado relativo à modificação.

5) [ Provas ] Qualquer Parte contratante pode exigir que sejam fornecidas provas ao organismo quando o organismo puder duvidar, de modo razoável, da veracidade de uma indicação qualquer que figure no requerimento. Artigo 11º Modificação de titular 1) [ Modificação de titular do registo ] a) Em caso de modificação quando à pessoa do titular, cada Parte contratante aceita que o requerimento de inscrição da modificação pelo organismo no seu registo de marcas seja apresentado numa comunicação assinada pelo titular ou pelo seu mandatário ou pela pessoa que se tornou proprietária (adiante designada "novo proprietário") ou pelo seu mandatário, e que indique o número do registo em questão e a modificação a inscrever. No que se refere às condições relativas à apresentação do requerimento, nenhuma Parte contratante recusa o requerimento, i) quando o requerimento é apresentado por escrito em papel, se for apresentado, sob reserva da alínea 2)a), num formulário correspondente ao formulário de requerimento previsto no regulamento de execução, ii) quando a Parte contratante permitir a transmissão de comunicações ao organismo por telecópia e que o requerimento é transmitido desse modo, se o documento em papel obtido em resultado dessa transmissão corresponder, sob reserva da alínea 2) a), ao formulário de requerimento visado no ponto i). b) Quando a modificação do titular resultar de um contrato, qualquer Parte contratante pode exigir que o requerimento o indique e que seja acompanhado, à escolha da parte requerente, de um dos documentos seguintes: i) uma cópia do contrato; poderá ser exigido que essa cópia seja certificada conforme ao original por um notário público ou qualquer outra autoridade pública competente; ii) um extracto do contrato que estabeleça a modificação do titular; poderá ser exigido que esse extracto seja certificado conforme ao original por um notário público ou qualquer outra autoridade pública competente; iii) um certificado de cessão não certificado conforme, estabelecido em conformidade com as prescrições do regulamento de execução quanto à forma e ao conteúdo e assinado pelo titular e o novo proprietário; iv) um documento de cessão não certificado conforme, estabelecido em conformidade com as prescrições do regulamento de execução quanto à forma e ao conteúdo e assinado pelo titular e pelo novo proprietário. c) Quando a modificação de titular resultar de uma fusão, qualquer

Parte contratante pode exigir que o requerimento o indique e que seja acompanhado de uma cópia de um documento emitido pela autoridade competente e fornecendo a prova dessa fusão, tal como a cópia de um extracto de registo comercial, e que essa cópia seja certificada conforme ao original pela autoridade que estabeleceu o documento ou por um notário público ou qualquer outra autoridade pública competente. d) Quando houver uma modificação quanto à pessoa de um ou de vários co-titulares, mas não de todos, e que essa modificação resulta de um contrato ou de uma fusão, qualquer Parte contratante pode exigir que cada um dos cotitulares que se mantêm consinta expressamente na modificação num documento assinado por ele. e) Quando a modificação de titular não resultar de um contrato ou de uma fusão mas de um outro motivo, por exemplo por efeito da lei ou de uma decisão judicial, qualquer Parte contratante pode exigir que o requerimento o indique e que seja acompanhado de uma cópia de um documento fornecendo a prova desta modificação e que esta cópia seja certificada conforme o original pela autoridade que estabeleceu este documento ou por um notário público ou qualquer outra autoridade pública competente. f) Qualquer Parte contratante pode exigir que o requerimento indique: i) o nome e o endereço do titular; ii) o nome e o endereço do novo proprietário; iii) o nome de um Estado de que é originário o novo proprietário se ele for originário de um Estado, o nome de um Estado em que o novo proprietário tem o seu domicílio, se for o caso, e o nome de um Estado em que o novo proprietário tem um estabelecimento industrial ou comercial efectivo e não fictício, se for o caso; iv) quando o novo proprietário é uma pessoa moral, a forma jurídica dessa pessoa moral bem como o Estado, e, se for o caso, a divisão territorial deste Estado, e, se for o caso, a divisão territorial deste Estado, cuja legislação serviu de enquadramento à constituição da referida pessoa moral; v) quando o titular tem um mandatário, o nome e o endereço do mesmo; vi) se o titular fez eleição de domicílio, o domicílio eleito; vii) se o novo proprietário tiver um mandatário, o nome e o endereço do mesmo; viii) se o novo proprietário for obrigado a fazer eleição de domicílio em virtude do artigo 4º, alínea 2)b), o domicílio eleito. g) Qualquer Parte contratante pode exigir que, para o requerimento, seja paga uma taxa ao organismo.

h) Um único requerimento é suficiente mesmo quando a modificação diz respeito a vários registos, na condição de que o titular e o novo proprietário sejam os mesmos para cada registo e que os números de todos os registos em questão sejam indicados no requerimento: i) Quando a modificação de titular não disser respeito à totalidade dos produtos e dos serviços enumerados no registo do titular, e que a lei aplicável permita a inscrição de tal modificação, o organismo cria um registo distinto que menciona os produtos ou serviços sobre os quais incide a modificação de titular. 2) [ Língua; tradução ] a) Qualquer Parte contratante pode exigir que o requerimento, o certificado de cessão ou o documento de cessão visado na alínea 1) sejam redigidos na língua ou numa das línguas aceites pelo organismo. b) Qualquer Parte contratante pode exigir que, se os documentos visados na alínea 1)b)i) e ii), c) e e) não estiverem redigidos na língua ou numa das línguas aceites pelo organismo, o requerimento deve ser acompanhado de uma tradução ou de uma tradução certificada conforme, na língua ou numa das línguas aceites pelo organismo, do documento exigido. 3) [ Mudança de titular do pedido ] As alíneas 1) e 2) são aplicáveis mutatis mutandis quando a modificação de titular disser respeito a um ou a vários pedidos ou simultaneamente a um ou vários pedidos e um ou vários registos; contudo, quando um pedido não tiver ainda número ou que o seu número não é ainda conhecido pelo depositante ou pelo seu mandatário, o requerimento deve permitir identificar esse pedido de um outro modo em conformidade com as prescrições do regulamento de execução. 4) [ Proibição de outras condições ] Nenhuma Parte contratante pode exigir que outras condições para além das que são enunciadas nas alíneas 1) a 3) sejam preenchidas no que se refere ao requerimento visado no presente artigo. As condições seguintes não podem especialmente ser exigidas: i) sob reserva da alínea 1)c), a entrega de um certificado, ou de um extracto, de um registo comercial; ii) a indicação de que o novo proprietário exerce uma actividade industrial ou comercial, bem como o fornecimento da prova correspondente; iii) a indicação de que o novo proprietário exerce uma actividade correspondente aos produtos ou aos serviços sobre os quais recai a modificação de titular, bem como o fornecimento de prova correspondente; iv) uma indicação segundo a qual o titular cedeu, total ou parcialmente, ao novo proprietário a sua empresa ou o fundo comercial correspondente, bem como o fornecimento de prova correspondente.

5) [ Provas ] Qualquer Parte contratante pode exigir que sejam fornecidas ao organismo provas ou, quando a alínea 1)c) ou e) é aplicável, provas suplementares, quando o organismo puder duvidar, de modo razoável, da veracidade de uma indicação qualquer que figure no requerimento ou em qualquer documento visado no presente artigo Artigo 12º Rectificação de um erro 1) [ Rectificação de um erro relativo a um registo ] a) Cada Parte contratante aceita que um requerimento de rectificação de um erro que tenha sido feito no pedido ou num outro requerimento comunicado ao organismo, erro que se encontra reproduzido no seu registo de marcas ou em qualquer publicação do organismo, seja apresentado numa comunicação assinada pelo titular ou pelo seu mandatário e que indique o número do registo em questão, o erro a rectificar e a rectificação a fazer. No que se refere às condições relativas à apresentação do requerimento, nenhuma Parte contratante pode recusar o requerimento, i) quando o requerimento é apresentado por escrito em papel, se for apresentado, sob reserva da sub-alínea c), num formulário correspondente ao formulário de requerimento previsto no regulamento de execução, ii) quando a Parte contratante permitir a transmissão de comunicações ao organismo por telecópia e que o requerimento é transmitido desse modo, se o documento em papel obtido em resultado dessa transmissão corresponder, sob reserva da sub-alínea c), ao formulário de requerimento visado no ponto i). b) Qualquer Parte contratante pode exigir que o requerimento indique i) o nome e o endereço do titular; ii) se o titular tiver um mandatário, o nome e o endereço do mesmo; iii) se o titular eleger domicílio, o domicílio eleito. c) Qualquer Parte contratante pode exigir que o requerimento seja redigido na língua ou nas línguas aceites pelo organismo. d) Qualquer Parte contratante pode exigir que, para o requerimento, uma taxa seja paga ao organismo. e) Um único requerimento é suficiente mesmo quando a rectificação disser respeito a vários registos cujo titular é a mesma pessoa, na condição de que o erro e a rectificação requerida sejam os mesmos para cada registo e que os números

de todos os registos em questão sejam indicados no requerimento. 2) [ Rectificação de um erro relativo a um pedido ] A alínea 1) é aplicável mutatis mutandis quando o erro disser respeito a um ou vários pedidos ou simultaneamente a um ou vários pedidos e um ou vários registos; contudo, quando um pedido não tiver ainda número ou que o seu número não é ainda conhecido pelo depositante ou pelo seu mandatário, o requerimento deve permitir identificar esse pedido de um modo em conformidade com as prescrições do regulamento de execução. 3) [ Proibição de outras condições ] Nenhuma Parte contratante pode exigir que outras condições para além das que são enunciadas nas alíneas 1) e 2) sejam preenchidas no que se refere ao requerimento visado no presente artigo. 4) [ Provas ] Qualquer Parte contratante pode exigir que sejam fornecidas provas ao organismo quando o organismo puder duvidar, de modo razoável, de que o erro assinalado seja efectivamente um erro. 5) [ Erros cometidos pelo organismo ] O organismo de uma Parte contratante rectifica os seus próprios erros, ex officio ou a requerimento, sem exigência de taxa. 6) [ Erros não rectificáveis ] Nenhuma Parte contratante é obrigada a aplicar as alíneas 1), 2) e 5) aos erros que não podem ser rectificados por aplicação da sua legislação. Artigo 13º Duração e renovação do registo 1) [ Indicações ou elementos que figuram no requerimento de renovação ou acompanham o mesmo; taxa ] a) Qualquer Parte contratante pode exigir que a renovação de um registo seja subordinada à apresentação de um requerimento e que esse requerimento contenha o conjunto ou uma Parte das seguintes indicações: i) a indicação de que é solicitada uma renovação; ii) o nome e o endereço do titular; iii) o número do registo em questão; iv) à escolha da Parte contratante, a data do depósito do pedido do qual foi emitido o registo em questão ou a data do registo em questão; v) se o titular tiver um mandatário, o nome e o endereço do

mesmo; vi) quando o titular tiver feito eleição de domicílio, o domicílio eleito; vii) quando a Parte contratante permitir que a renovação de um registo seja efectuado apenas para certos produtos ou serviços inscritos no registo de marcas e que essa tal renovação é solicitada, os nomes dos produtos ou serviços inscritos no registo para os quais a renovação é solicitada ou os nomes dos produtos ou serviços inscritos no registo para os quais a renovação não pode ser solicitada, agrupados segundo as classes da Classificação de Nice, sendo cada grupo de produtos ou serviços precedido do número da classe dessa classificação à qual pertence e sendo representado por ordem das classes da referida classificação; viii) quando a Parte contratante permitir que o requerimento de renovação seja apresentado por uma pessoa que não seja o titular ou o seu mandatário e que o requerimento é depositado por essa tal pessoa, o nome e o endereço dessa pessoa; ix) a assinatura do titular ou a do seu mandatário ou, quando o ponto viii) for aplicável, a assinatura da pessoa visada no referido ponto. b) Qualquer Parte contratante pode exigir que, para o requerimento de renovação, seja paga uma taxa ao organismo. Uma vez que a taxa tenha sido paga para o período correspondente à duração inicial do registo ou para o período para o qual tenha sido renovado, nenhum outro pagamento pode ser exigido para a manutenção em vigor do registo durante o período em questão. As taxas correspondentes à entrega de uma declaração ou ao fornecimento de uma prova relativas ao uso não são consideradas, para fins da presente sub-alínea, como pagamentos exigidos para a manutenção em vigor de um registo, e a presente subalínea não tem incidência sobre essas taxas. c) Qualquer Parte contratante pode exigir que o requerimento de renovação seja apresentado, e que a correspondente taxa visada na sub-alínea b) seja paga, ao organismo durante o período fixado pela sua legislação, sob reserva dos períodos mínimos prescritos no regulamento de execução. 2) [ Apresentação ] No que se refere às condições relativas à apresentação do requerimento de renovação, nenhuma Parte contratante recusa o requerimento, i) quando o requerimento é apresentado por escrito em papel, se for apresentado, sob reserva da alínea 3), num formulário correspondente ao formulário de requerimento previsto no regulamento de execução, ii) quando a Parte contratante permitir a transmissão de

comunicações ao organismo por telecópia e que o requerimento é transmitido desse modo, se o documento em papel obtido em resultado dessa transmissão corresponder, sob reserva da alínea 3), ao formulário de requerimento visado no ponto i). 3) [ Língua ] Qualquer Parte contratante pode exigir que o requerimento, o certificado de renovação visado na alínea 1) seja redigido na língua ou numa das línguas aceites pelo organismo. 4) [ Proibição de outras condições ] Nenhuma Parte contratante pode exigir que outras condições para além das que são enunciadas nas alíneas 1) a 3) sejam preenchidas no que se refere ao requerimento de renovação. Os elementos seguintes não podem especialmente ser exigidos: i) uma reprodução ou um outro meio que permita identificar a marca; ii) o fornecimento de uma prova que estabeleça que a marca foi registada, ou que o seu registo foi renovado, no registo de marcas de uma outra Parte contratante; iii) a entrega de uma declaração ou o fornecimento de uma prova relativas ao uso da marca. 5) [ Provas ] Qualquer Parte contratante pode exigir que no decurso do exame do requerimento de renovação sejam fornecidas provas ao organismo quando o organismo puder duvidar, de modo razoável, da veracidade de uma indicação ou de um elemento quaisquer que figurem no requerimento de renovação. 6) [ Proibição de proceder a um exame de fundo ] O organismo de qualquer Parte contratante não pode, para os fins da renovação, submeter o registo a um exame de fundo. 7) [ Duração ] A duração inicial do registo e a duração de cada renovação são de 10 anos. Artigo 14º Observações quando a recusa está prevista Um pedido ou um requerimento depositado em aplicação dos artigos 10º a 13º não podem dar lugar, total ou parcialmente, a uma recusa da parte de um organismo

sem que tenha sido data ao depositante ou ao requerente, conforme o caso, a possibilidade de apresentar, num prazo razoável, observações sobre a recusa prevista. Artigo 15º Obrigação de ser conforme com a Convenção de Paris Qualquer Parte contratante é conforme com as disposições da Convenção de Paris que dizem respeito às marcas de produtos. Artigo 16º Marcas de serviços Qualquer Parte contratante regista as marcas de serviços e aplica a essas marcas as disposições da Convenção de Paris que dizem respeito às marcas de produtos. Artigo 17º Regulamento de execução 1) [ Conteúdo ] a) O regulamento de execução em anexo ao presente tratado contem as regras relativas i) às questões que, nos termos do presente tratado, devem ser objecto de "prescrições do regulamento de execução"; ii) a todos os detalhes úteis para a aplicação das disposições do presente tratado. iii) a todas as condições, questões ou procedimentos de ordem administrativa b) O regulamento de execução contém também os formulários-tipo internacionais. 2) [ Divergência entre o tratado e o regulamento de execução ] Em caso de divergência, as disposições do presente tratado prevalecem sobre as do

regulamento de execução. Artigo 18º Revisão; protocolos 1) [ Revisão ] O presente tratado pode ser revisto por uma conferência diplomática. 2) [ Protocolos ] Para fins de uma maior harmonização do direito de marcas, podem ser adoptados protocolos por uma conferência diplomática desde que esses protocolos não infrinjam as disposições do presente tratado. Artigo 19º Condições e modalidades para se tornar parte do tratado 1) [ Condições a preencher ] As entidades a seguir indicadas podem assinar e, sob reserva das alíneas 2) e 3) e do artigo 20º, alíneas 1) e 3), tornar-se partes do presente tratado: i) qualquer Estado membro da Organização para o qual as marcas possam ser registadas junto do seu próprio organismo; ii) qualquer organização intergovernamental que administre um organismo junto do qual possam ser registadas as marcas com efeito sobre o território em que se aplica o tratado que constituiu a organização intergovernamental, em todos os seus Estados membros ou, de entre os seus Estados membros, naqueles que forem designados para esse fim no pedido correspondente, sob reserva de que todos os Estados membros da organização intergovernamental sejam membros da Organização; iii) qualquer Estado membro da Organização para o qual as marcas possam ser registadas unicamente por intermédio do organismo de um outro Estado específico que seja membro da Organização; iv) qualquer Estado membro da Organização para o qual as marcas possam ser registadas unicamente por intermédio do organismo administrado por uma organização intergovernamental de que esse Estado é membro;

v) qualquer Estado membro da Organização para o qual as marcas possam ser registadas unicamente por intermédio de um organismo comum a um grupo de Estados membros da Organização; depositar 2) [ Ratificação ou adesão ] Qualquer entidade visada na alínea 1) pode i) um instrumento de ratificação, se tiver assinado o presente tratado, ii) um instrumento de adesão, se não tiver assinado o presente tratado. 3) [ Data em que o depósito produz efeito ] a) Sob reserva da sub-alínea b), a data em que o depósito de um instrumento de ratificação ou de adesão produz efeito é, i) tratando-se de um Estado visado na alínea 1)i), a data em que o instrumento desse Estado foi depositado; ii) tratando-se de uma organização intergovernamental, a data em que o instrumento dessa organização intergovernamental foi depositado; iii) tratando-se de um Estado visado na alínea 1)iii), a data em que a seguinte condição é preenchida: o instrumento desse Estado foi depositado e o instrumento do outro Estado específico foi depositado. iv) tratando-se de um Estado membro de um grupo de Estados visado na alínea 1)v), a data em que os instrumentos de todos os Estados membros do grupo foram depositados. b) Qualquer instrumento de ratificação ou de adesão (designado "instrumento" na presente sub-alínea) de um Estado pode ser acompanhado de uma declaração nos termos da qual o referido instrumento apenas deve ser considerado como depositado se o instrumento de um outro Estado ou de uma organização intergovernamental, ou os de dois outros Estados, ou os de um outro Estado e de uma organização intergovernamental, cujos nomes são indicados e que preenchem as condições necessárias para se tornarem partes do presente tratado, forem também depositados. O instrumento contendo tal declaração é considerado como tendo sido depositado no dia em que a condição indicada na declaração for preenchida. Contudo, quando o depósito de um instrumento indicado na declaração é ele mesmo acompanhado de uma declaração do mesmo tipo, este instrumento é considerado como depositado no dia em que a condição indicada nesta última declaração for preenchida. c) Qualquer declaração feita em virtude da sub-alínea b) pode, em qualquer momento, ser retirada, na totalidade ou em parte. Essa retirada produz efeito na data em que a notificação da retirada for recebida pelo Director-Geral.

Artigo 20º Data em que as ratificações e as adesões produzem efeitos 1) [ Instrumentos a ter em consideração ] Para fins do presente artigo, apenas os instrumentos de ratificação ou de adesão que são depositados pelas entidades visadas no artigo 19º, alínea 1), e que produzem efeito numa data em conformidade com o artigo 19º, alínea 3), são tidos em consideração. 2) [ Entrada em vigor do tratado ] O presente tratado entra em vigor três meses depois de cinco Estados terem depositado os seus instrumentos de ratificação ou de adesão. 3) [ Entrada em vigor das ratificações e das adesões posteriores à entrada em vigor do tratado ] Qualquer entidade para além das visadas na alínea 2) torna-se obrigada pelo presente tratado três meses após a data em que tiver depositado o seu instrumento de ratificação ou de adesão. Artigo 21º Reservas 1) [ Tipos especiais de marcas ] Qualquer Estado ou organização intergovernamental pode declarar por meio de uma reserva que, não obstante o artigo 2º, alínea 1)a) e 2)a), as disposições dos artigos 3º, alíneas 1) e 2), 5º, 7º, 11º e 13º não são aplicáveis às marcas associadas, defensivas ou às marcas derivadas. Esta reserva deve precisar a quais dessas disposições a mesma se aplica. 2) [ Modalidades ] Qualquer reserva feita em virtude da alínea 1) deve figurar numa declaração que acompanha o instrumento de ratificação do presente tratado ou de adesão a este depositado pelo Estado ou pela organização intergovernamental regional que formula essa reserva. 3) [ Retirada ] Qualquer reserva feita em virtude da alínea 1) pode ser retirada em qualquer momento. 4) [ Proibição de outras reservas ] Nenhuma outra reserva para além da que é autorizada em virtude da alínea 1) pode ser formulada em relação ao presente tratado.

Artigo 22º Disposições transitórias 1) [ Um único pedido para os produtos e os serviços dependentes de várias classes; divisão do pedido ] a) Qualquer Estado ou organização intergovernamental pode declarar que, não obstante o artigo 3º, alínea 5), um pedido apenas pode ser depositado junto do organismo para produtos ou serviços que pertençam a uma única classe da Classificação de Nice. b) Qualquer Estado ou organização intergovernamental pode declarar que, não obstante o artigo 6º, quando produtos ou serviços que pertencem a várias classes da Classificação de Nice tiverem sido incluídos num único e mesmo pedido, esse pedido dá lugar a vários registos no registo de marcas, sendo entendido que cada um desses registos contem uma remissiva a todos os outros registos que resultam do referido pedido. c) Qualquer Estado ou organização intergovernamental que tenha feito uma declaração em virtude da sub-alínea a) pode declarar que, não obstante o artigo 7º, alínea 1), nenhum pedido pode ser objecto de uma divisão. 2) [ Uma única procuração para vários pedidos ou registos ] Qualquer Estado ou organização intergovernamental pode declarar que, não obstante o artigo 4º, alínea 3)b), uma procuração apenas pode dizer respeito a um único pedido ou a um único registo. 3) [ Proibição de exigir uma certificação da assinatura de uma procuração ou da assinatura de um pedido ] Qualquer Estado ou organização intergovernamental pode declarar que, não obstante o artigo 8º, alínea 4), pode ser exigido que a assinatura de uma procuração ou que a assinatura de um pedido pelo depositante seja atestada, reconhecida conforme por um notário público, autenticada, legalizada ou certificada de um outro modo. 4) [ Um só requerimento para vários pedidos ou registos no que se refere a uma modificação de nome ou endereço, a uma modificação de titular ou à rectificação de um erro ] Qualquer Estado ou organização intergovernamental pode declarar que, não obstante o artigo 10º, alíneas 1)e), 2), 3), o artigo 11º, alíneas 1)h) e 3) e o artigo 12º, alínea 1)e) e 2), um requerimento de inscrição de uma modificação de titular ou um requerimento de rectificação de um erro apenas pode dizer respeito a um único pedido ou a um único registo.

5) [ Entrega ou fornecimento, aquando da renovação, de uma declaração ou de uma prova relativas ao uso ] Qualquer Estado ou organização intergovernamental pode declarar que, não obstante o artigo 13º, alínea 4)iii), exigirá, aquando da renovação, a entrega de uma declaração ou o fornecimento de uma prova relativas ao uso da marca. 6) [ Exame de fundo aquando da renovação ] Qualquer Estado ou organização intergovernamental pode declarar que, não obstante o artigo 13º, alínea 6), o organismo pode, aquando da primeira renovação de um registo referente a serviços, submeter esse registo a exame de fundo; contudo, este exame servirá unicamente para eliminar os registos múltiplos que resultam de pedidos depositados no decurso de um período de seis meses a seguir à entrada em vigor da legislação desse Estado ou organização que instituiu, antes da entrada em vigor do presente tratado, a possibilidade de registar as marcas de serviços. 7) [ Disposições comuns ] a) Um Estado ou uma organização intergovernamental apenas pode fazer uma declaração em virtude das alíneas 1) a 6) no caso em que, no momento do depósito do seu instrumento de ratificação do presente tratado ou de adesão ao mesmo, ao manter a aplicação da sua legislação seria, sem essa declaração, contrária às disposições pertinentes do presente tratado. b) Qualquer declaração feita em virtude das alíneas 1) a 6) deve acompanhar o instrumento de ratificação do presente tratado ou da adesão ao mesmo depositado pelo Estado ou a organização intergovernamental que faz a declaração. c) Qualquer declaração feita em virtude das alíneas 1) a 6) pode ser retirada em qualquer momento. 8) [ Perda de efeito da declaração ] a) Sob reserva da sub-alínea c), qualquer declaração feita em virtude das alíneas 1) a 5) por um Estado considerado como um país em vias de desenvolvimento de acordo com a prática estabelecida da Assembleia das Nações Unidas, ou por uma organização intergovernamental da qual cada membro é um tal Estado, perde os seus efeitos no fim de um período de oito anos a contar da data de entrada em vigor do presente tratado. b) Sob reserva da sub-alínea c), qualquer declaração feita em virtude das alíneas 1) a 5) por um Estado que não seja um Estado visado na sub-alínea a), ou por uma organização intergovernamental que não seja uma organização intergovernamental visada na sub-alínea a), perde os seus efeitos no fim de um período de seis anos a contar da data de entrada em vigor do presente tratado.