8. Camada de Adaptação ATM (I.362, I.363) A camada ATM apresenta as seguintes características de serviço: - independência temporal da aplicação - independência semântica da aplicação No fluxo de células ATM verifica-se o seguinte: - não há informação precisa sobre o relógio de serviço - variação do tempo de atraso ( jitter ) devido às filas de espera no acesso e na rede - não há informação sobre os limites da unidade de dados da aplicação - células podem-se perder devido a congestão na rede ou erros não corrigidos no cabeçalho - células podem ser inseridas devido a erros não corrigidos no cabeçalho - erros de transmissão podem ocorrer, afectando um conjunto de bits. A camada de adaptação (ATM Adaptation Layer-AAL) tem de reestabelecer, a partir do serviço da camada ATM, um fluxo de dados capaz de satisfazer os requisitos das camadas superiores. Os protocolos AAL são dependentes da aplicação. 1
8.1. Classificação dos serviços para a AAL Classe A Classe B Classe C Classe D Relação temporal Existe Não existe Ritmo Constante Variável Modo de conexão CO CL Exemplos: Classe A: emulação de circuitos Classe B: vídeo de ritmo variável Classe C: transferência de ficheiros Classe D: transferência de mensagens sem conexão 2
8.2. Subcamadas da AAL Subcamada de segmentação e reassemblagem (SAR) As principais funções da subcamada SAR (Segmenting and Reassembly) são: segmentar as unidades da informação da camada acima numa dimensão adequada para o campo de informação da célula reassemblar o conteúdo dos campos de informação das células em unidades de informação da camada acima. O cabeçalho/cauda da SAR-PDU pode conter informação sobre: número de sequência começo e final da AAL-SDU nível de enchimento do campo de informação protecção contra erros no campo de informação 3
8.3. Tipos de AAL Estão definidos quatro tipos de AAL: AAL 1, AAL 2, AAL 3/4 e AAL 5. AAL 1 CS a CS b... CS k AAL 2 CS a CS b... CS l AAL 3/4 CS a CS b... CS l AAL 5 CS a CS b... CS m SAR 1 SAR 2 SAR 3/4 SAR 5 Nalguns serviços a CS pode não existir AAL 1 é utilizada para serviços da classe A. AAL 3/4 é utilizada para serviços da classe D. AAl 5 é utilizada para serviços das classes C e D. AAL 2 é utilizada para serviços da classe B. 4
8.4 AAL1 8.4.1 SAR em AAL1 Funções da subcamada SAR i) Mapeamento entre CS-PDU e SAR-PDU ii) Indicação da existência de uma função especifica em CS iii) Numeração de sequência iv) Protecção contra erros no cabeçalho Estrutura da SAR-PDU cabeçalho SN C S I SC SNP payload 1 3 4 47 x 8 Bits 5
CSI (Convergence Sublayer Indication): transporta uma indicação específica de CS SC (Sequence Count): varia de 0 a 7 SNP (Sequence Number Protection): protege o cabeçalho SN (Sequence Number): conjunto de CSI e SC O polinómio gerador para SNP é: x 3 +x+1 com um bit de paridade adicional. O SNP Campo CRC (3 bits) Bit de paridade par 6
O receptor pode funcionar em modo correcção ou detecção. O estado inicial é o modo correcção. Não há erros (SN válido) Não há erros (SN válido) Modo correcção Modo detecção Erros detectados (SN inválido) 1 bit errado detectado (SN válido após correcção) Erros múltiplos detectados (SN inválido) 7
Operações no Modo Correcção Sindroma CRC Paridade Acção no SN+SNP currente Próximo Estado Zero Não há violação Não há acção correctiva. SN é válido Continua no Modo Correcção Não-Zero Violação Correcção de um bit basedo no sindroma. SN é válido Zero Violação Corrige o bit de paridade. SN é válido Muda para o Modo Detecção Muda para o Modo Detecção Não-zero Não há violação Não há acção correctiva: erros múltiplos não são corrigíveis. SN é inválido Muda para o Modo Detecção Operações no Modo Detecção Sindroma CRC Paridade Acção no SN+SNP currente Próximo estado Zero Não há violação Não há acção correctiva. SN é válido Muda para o Modo Correcção Não-Zero Violação Não há acção correctiva. SN é inválido Zero Violação Não há acção correctiva. SN é inválido Continua no Modo Detecção Continua no Modo Detecção Não-zero Não há violação Não há acção correctiva. SN é inválido Continua no Modo Detecção 8
Transmissão (SAR) Recepção (SAR) CSI SN + SNP SC 3 Calcular SNP 8 Formar SAR-PDU Payload 47x8 SN CSI Detecção/ Correcção Resultado CRC Processamento SAR-PCI 8 SC 3 Status Resultado bit paridade SAR-PDU SAR-PDU payload 47x8 ATM-SDU ATM-SAP ATM-SDU ATM-SAP 9
Funções de mapeamento em AAL1 FONTE RECEPTOR Camada Superior Unid. de info n Unid. de info 1 Unid. de info 2 Unid. de info 1 Unid. de info n-1 Unid. de info n Processamento CS Processamento CS CS AAL1 SAR-PDU payload SAR-PDU payload SAR SAR-PDU cabeçalho SAR-PDU payload SAR-PDU cabeçalho SAR-PDU payload Camada ATM Cabeçalho Campo de informação Cabeçalho Campo de informação Camada Física 10
8.4.2 CS em AAL1 Funções CS em AAL1 - Formação da SAR-PDU payload ( blocking ) e função inversa ( deblocking ). - Compensação da variação do tempo de atraso (CDV). - Manuseamento do atraso de assemblagem do pacote, por enchimento parcial da célula. - Processamento de nº de sequência. - Geração e análise de CSI. - Recuperação do relógio. - Detecção/Correcção de erros no campo de informação. Existem CS específicos para: emulação de circuitos, transporte de vídeo, transporte de áudio de alta qualidade e transporte de voz. 11
Processamento da sequência de células a) N - 3 N - 2 N - 1 N + 1 N + 2 N + 3 Célula perdida b) N - 3 N - 2 N - 1 X N + 1 N + 2 Erros no SN c) N - 3 N - 2 N - 1 Y N N + 1 Célula mal inserida d) N - 3 N - 2 N - 1 N N N + 1 Célula "dupla" (mal inserida) e) N - 3 N - 2 N - 1 N Y Y+1 Perda de múltiplas células 12
As funções de CS diferem para os vários serviços CBR suportados: emulação de circuitos, telefonia, áudio de alta fidelidade e vídeo. Exemplo para adaptação de distribuição de áudio de alta fidelidade Na emissão: i) CS recebe unidades de informação de comprimento constante da camada superior, em que cada unidade de informação é uma amostra de áudio. Admitese amostras de 16 bits de cada canal estereofónico da fonte. ii) CS protege as unidades de informação contra erros no transporte. Adiciona a cada unidade um número de bits para correcção de erros. Admite-se um código de Hamming modificado que adiciona 6 bits a cada 16 bits da unidade de informação, permitindo a correcção de 1 bit errado e a detecção de 2 bits errados. iii) CS utiliza um mecanismo de entrelaçamento de bits, para poder recuperar células perdidas no transporte. 13
0 1 2 3... 374 375 0 SL 0 0 SR 0 0 SL 1 0 SR 1 0 SL 187 0 SR 187 0 1 SL 0 1 SR 0 1 SL 1 1 SR 1 1 SL 187 1 SR 187 1... 21 SL 0 21 SR 0 21 SL 1 21 SR 1 21 SL 187 21 SR 187 21 SLi j bit j da amostra i do canal esquerdo i j A matriz de entrelaçamento é escrita coluna a coluna e lida linha a linha. Na recepção: i) Se uma célula perdida é detectada, insere-se uma SAR-PDU payload com dados arbitrários. ii) Reconstrói-se a matriz de entrelaçamento. iii) Lê-se a matriz coluna a coluna (22 bits). iv) Activa-se o processamento de correcção de erros para cada coluna. 14
v) passa-se a informação (16 bits) para a camada superior. vi) Utiliza-se um método adaptativo para recuperação de relógio e compensação da variação de atraso. Exemplo para adaptação de distribuição de video É usado uma combinação de FEC com entrelaçamento de octetos. FEC usa um código de Reed Solomon (128, 124), capaz de corrigir até 2 octetos errados no bloco de 128 octetos. Adiciona-se 4 octetos a cada 124 octetos recebidos da camada acima. 15
0 1 0 1 127 1 octeto... CS-PDU 46 Matriz de entrelaçamento com 47 x 128 octetos = 6016 octetos Na emissão é escrita linha a linha e lida coluna a coluna. Na recepção o processo é o inverso. O bit CSI é colocado a 1 na primeira SAR-PDU payload da matriz. Este método provoca um atraso de transmissão suplementar devido ao tempo de preenchimento da matriz. 16
Modo de Transferência de Informação Estruturada De acordo com ITU-T I.363.1 a sub-camada CS suporta qualquer estrutura fixa baseada em octetos para a transferência de dados estruturados. Quando a dimensão da estrutura é superior a um octeto, a CS utiliza um apontador para marcação do bloco estruturado. 17
De acordo com ITU-T I.363.1 a sub-camada CS suporta qualquer estrutura fixa baseada em octetos para a transferência de dados estruturados. Quando a dimensão da estrutura é superior a um octeto, a CS utiliza um apontador para marcação do bloco estruturado. a) Formato não-p: Quando a dimensão do bloco é 1 octeto. Contador sequencial no cabeçalho do SAR-PDU tem os valores 1, 3, 5 ou 7. b) Formato P: Para dimensões superiores a 1, o protocolo SDT recorre à utilização de apontadores, de modo a fornecer informação sobre a dimensão do bloco SDT uma vez em cada 8 SAR-PDU, correspondendo a um ciclo do contador sequencial. Contador sequencial no cabeçalho do SAR-PDU é 0, 2, 4, ou 6. 18
O campo Offset do apontador contém o valor em binário do número de octetos entre o fim do apontador e o início do próximo bloco estruturado. O offset está compreendido entre 0 e 93 inclusive. O valor 93 correspondente aos 46 octetos do payload do SAR-PDU corrente somado aos 47 octetos do payload do SAR-PDU seguinte. O valor de 127 é usado para indicar que o limite do bloco estruturado não se encontra no SAR-PDU corrente nem no seguinte. O formato P é utilizado uma vez em cada ciclo, onde um ciclo corresponde a uma sequência de 8 SAR-PDUs consecutivos, com valores de contador entre zero e sete. O formato P é usado na primeira oportunidade num ciclo para apontar o início da fronteira do bloco estruturado. Caso num ciclo não exista o início ou fim de um bloco estruturado, então o formato P com o valor de 127 no apontador é utilizado na última oportunidade num ciclo, ou seja no contador sequencial com o valor de 6. Se o início de uma estrutura de um bloco não está presente num ciclo, mas coincide com o início do próximo ciclo, então o formato P com um valor de offset de 93 é usado no SAR-PDU com o valor sequencial de 6. Neste caso, o formato P com o offset de 0 é usado no SAR-PDU com o valor sequencial de 0, no próximo ciclo. 19
Exemplo da utilização do método de transferência de informação estruturada para o transporte de blocos de 40 octetos: 20
Recuperação do Relógio da Fonte A recuperação do sinal de relógio da fonte é um mecanismo da camada CS necessário no transporte de serviços CBR através de uma rede baseada no modo de transferência ATM: Pequenas diferenças na velocidade de transmissão que existem entre o relógio do emissor e o do receptor; Natureza estatística da rede ATM, que introduz uma componente de jitter (alta frequência) e wander (baixa frequência) no atraso de transmissão da célula através da rede, que tem uma influência negativa no desempenho de determinados serviços, em particular nos serviços CBR. A principal função dum sistema de recuperação de relógio é gerar um relógio de serviço idêntico ao relógio usado pelo transmissor, o que significa um relógio com a mesma frequência instantânea, isto é, a mesma evolução temporal, respeitando as máximas variações que se encontram definidas internacionalmente. 21
As técnicas principais são as seguintes: Utilização de um relógio muito preciso (e dispendioso) no receptor, com uma frequência muito próxima da utilizada pelo emissor, contudo este método implica a perda de dados periodicamente devido aos desvios entre os dois relógios; Métodos Adaptativos: utilização de estimativas da frequência do relógio emissor com base no ritmo de chegada de informação ao receptor. Estes métodos não necessitam de relógio comum entre a fonte e o destinatário. Métodos de Time Stamp: utilização de um relógio preciso sofrendo correcções periódicas com base em informação temporal transportada nas células ATM. Estes métodos necessitam de um relógio comum de referência na fonte e no destino (e.g. O relógio da rede). 22
Métodos Adaptativos: Média deslizante baseada nos últimos N períodos de chegada de célula Baseada nos N últimos períodos de chegada de célula guardando-os em N registos, apenas se descartando do valor do período de chegada mais antigo a cada ciclo do relógio de amostragem, armazenando o último valor obtido no Registo 1 enquanto todos os restantes são transferidos para o Registo i + 1; Média deslizante interactiva com o último período de chegada de células Apenas dois registos, um que guarda o último valor do período de chegada determinado e outro para registar o último valor do período de leitura calculado, tendo o primeiro um peso unitário no cálculo da média deslizante e o segundo um peso (N-1) muito superior. 23
Função do nível de enchimento da FIFO - variação linear Algoritmo simples que depende directamente da variação linear do nível de enchimento da FIFO em torno do seu ponto médio Função do nível de enchimento da FIFO - variação nãolinear. Funcionamento não-linear nas situações em que a FIFO se encontra quase-cheia ou quase-vazia. O tempo de reacção do algoritmo é acelerado. Ao diminuir drásticamente a velocidade de leitura da FIFO evita o seu esvaziamento (underflow) e ao aumentar muito rapidamente o débito de leitura dos dados do buffer de informação garante o nãoenchimento (overflow) do mesmo. Saliente-se a grande dificuldade que este método levanta pois torna muito díficil o respeito dos limites impostos ao jitter e ao wander de saída do sistema. 24
Métodos de Time Stamp: É efectuado um ajuste periódico da frequência do relógio receptor com base em informação temporal enviada pelo emissor. O método Time Stamp mais conhecido e escolhido pelo ITU-T foi o SRTS - Synchronous Residual Time Stamp que se encontra descrito na Rec. I.363. O método SRTS usa o Residual Time Stamp (RTS) para obter a informação conveniente sobre a diferença de frequência entre o relógio comum de referência que se obtem da rede e o relógio de serviço. Considera-se que o mesmo relógio derivado da rede encontra-se disponível tantonotransmissor comono receptor. O método SRTS consegue corresponder às especificações do jitter da hierarquia 2,048 Mbit/s contidas na Rec. G.823. 25
O método SRTS será descrito com o recurso à seguinte nomenclatura: fs - frequência do relógio de serviço; fn - frequência do relógio da rede, por exemplo 155,52 MHz; fnx -frequência do relógio derivado da rede, fnx = fn/x, onde x é um inteiro a definir; N - período do RTS em ciclos do relógio de serviço de frequência fs; T - período do RTS em segundos; M (Mnom, Mmax, Mmin) - número de ciclos fnx com um período RTS (nominal, máximo,mínimo); Mq - o maior inteiro menor ou igual a M. 26
27
No Emissor: 28
Exemplifica-se o funcionamento do método SRTS considerando que o serviço tem a frequência nominal de 2,048 MHz e que varia entre 2.045 MHz e 2.051 MHz, e que Tsn = 3008/fs e Tnx = 65/fn. fs 2045 MHz 2046 MHz 2047 MHz 2048 MHz 2049 MHz 2050 MHz 2051 MHz Tsn/Tnx 3519 3517 3515 3514 3512 3510 3509 Hexadecimal 0DBF 0DBD 0DBB 0DBA 0DB8 0DB6 0DB5 29
Os 4 bits do RTS são transmitidos num fluxo sequencial de bits fornecido pelo bit CSI em sucessivos cabeçalhos da SAR-PDU's. O módulo de contagem base 8 do SC fornece a estrutura da trama sobre este fluxo sequencial de bits, a partir do qual apenas os 4 bits CSI dos SC ímpares (1, 3, 5 e 7) são usados para o RTS. O bit de maior peso do RTS é colocado no campo CSI correspondente ao valor 1 do contador SC. Os 4 bits CSI que correspondem à contagem dos valores pares de SN são utilizados para outros fins, nomeadamente no método de transferência de informação estruturada, como vimos atrás. 30
No Receptor: 31
Primitivas AAL1 i) AAL_UNITDATA.request (AAL_SDU, structure) ii) AAL_UNITDATA.indication (AAL_SDU, structure, status) - Comprimento de AAL-SDU é constante Intervalo entre 2 primitivas consecutivas é constante O valor da constante depende do serviço - Structure: Start ou Continuation - Status: Valid ou Invalid 32
Primitivas SAR i) SAR_UNITDATA.Invoke - Interface data (47 octetos) -CSI -SC ii) SAR_UNITDATA.Signal - Interface data (47 octetos) -CSI -SC - Check status 33
8.5. AAL 3/4 Divisão em subcamadas AAL 3/4 Primitivas Primitivas SAR CPCS SSCS CS 34
Funções da subcamada SAR i) preservação da SAR-SDU ii) detecção de erros iii) integridade da sequência de SAR-SDUs iv) multiplexagem de conexões SAR numa conexão ATM Estrutura da SAR-PDU 2 4 10 44 x 8 6 10 bits ST SN MID SAR-PDU payload LI CRC cabeçalho cauda 35
ST (segment type): indica a ordem do segmento na mensagem da camada acima. BOM (beginning of message) 10 COM (continuation of message) 00 EOM (end of message) 01 SSM (single segment) 11 SN (Sequence number): varia de 0 a 15. MID (Multiplexing identification): identifica a conexão SAR. Todas as SAR-PDU de uma mesma SAR-SDU terão o mesmo valor de MID. LI (Length indication): número de octetos válidos no payload. CRC: controlo de erros CRC-10 para toda a SAR-PDU, baseado no polinómio x 10 +x 9 +x 5 +x 4 +x+1. 36
Funções de mapeamento em AAL 3/4 CS-PDU CS-PDU CS SAR SAR- PDU... SAR- PDU Cabeçalho payload cauda Cabeçalho payload cauda Camada ATM... Célula ATM Cabeçalho Campo de informação Cabeçalho Campo de informação Camada Física... 1 2 3 1 2 3 37
Funções da subcamada CPCS i) Preservação da CPCS-SDU ii) Detecção de erros iii) Reserva de capacidade para o buffer de recepção. Estrutura da CPCS-PDU 1 1 2 0-3 1 1 2 octetos CPI Btag BAsize CPCS-PDU payload cabeçalho PAD AL Etag Length cauda 38
CPI (Common part indicator): interpreta campos subsequentes CPI = 00000000 indica BAsize em octetos e Length em octetos Outros valores estão em estudo. Btag (Beginning tag): permite associar o cabeçalho com a cauda da mesma CPCS-PDU BAsize (Buffer Allocation size): indica a capacidade máxima que o buffer de recepção deve possuir. PAD: alinha o comprimento do payload com um múltiplo de 32 bits. AL (Alignment): alinha a cauda com o comprimento de 32 bits. Etag (End tag): associa a cauda com o cabeçalho de CPCS-PDU (Btag = Etag na mesma CPCS-PDU). Length: comprimento da informação (número de octetos) na CPCS-PDU payload 39
40
Primitivas AAL 3/4 i) CPCS_UNITDATA.invoke (Interface data, More, Maximum length) AAL_UNITDATA.request (para SSCS nula) ii) CPCS_UNITDATA.signal (Interface data, More, Maximum length, Reception status) AAL_UNITDATA.indication [para SSCS nula] iii) SAR_UNITDATA.invoke (Interface data, More) iv) SAR_UNITDATA.signal (Interface data, More, Reception status) 41
8.6. AAL 5 Divisão em subcamadas A divisão em subcamadas adoptada para AAL 3/4 aplica-se também neste caso. Funções da subcamada SAR A principal função da SAR é aceitar SAR-SDUs que são múltiplos de 48 octetos, da CPCS e gerar SAR-PDUs contendo 48 octetos de dados pertencentes à SAR-SDU. A SAR-PDU deve ter uma indicação correspondendo à última SAR-PDU de uma dada SAR-SDU. Estrutura da SAR-PDU 5 48 Octetos PT Cabeçalho da célula SAR-PDU payload SAR-PDU AUU = 1 ; indica final de SAR-SDU AUU = 0 ; indica começo ou continuação de SAR-SDU 42
Funções da subcamada CPCS i) preservação da CPCS-SDU ii) preservação de CPCS-UU iii) detecção de erros iv) enchimento do CPCS-PDU payload Estrutura da CPCS-PDU 1-65535 0-47 1 1 2 4 octetos CPCS-PDU payload PAD CPCS-UU CPI Length CRC cauda 43
PAD: alinha a CPCS-PDU payload com um múltiplo de 48 octetos CPCS-UU (CPCS user-to-user indication): transporta transparentemente informação entre utilizadores CPI (Common part indicator): alinha a cauda com 64 bits; outras funções em estudo Length: indica comprimento (número de octetos) de informação no payload CRC: protege a CPCS-PDU contra erros, usando o código CRC-32. 44
45
Primitivas AAL 5 i) CPCS_UNITDATA.invoke (interface data, more, loss priority, CPCS-UU) ii) iii) iv) CPCS_UNITDATA.signal (interface data, more, loss priority, CPCS-UU, RS) SAR_UNITDATA.invoke (interface data, more, loss priority) SAR_UNITDATA.signal (interface data, more, loss priority, congestion indication) 46
8.7.1 SSCS para Frame Relay SAP DL_CORE DATA.request DL_CORE DATA.indication FR - SSCS CPCS_UNITDATA. invoke CPCS_UNITDATA. Signal CPCS AAL 5 Emula o Serviço FR numa Rede ATM. 47
Funções básicas de FR-SSCS são: -Multiplexagem de várias conexões FR-SSCS numa única conexão CPCS (DLCI) - Análise do comprimento de FR-SSCS-PDU (n.º inteiro de octetos. - Controlo de congestão avisando o utilizador para iniciar mecanismos de prevenção de congestão. M.S Bit 1 2 N Nº de octetos DLCI superior C/R DLCI inferior FECN BECN DE Campo de informação (1 1600 octetos) L.S.Bit EA 0 EA 1 DLCI: data link connection identifier DE: discard eligibility EA: address extension bit C/R: command/response FECN: forward explicit congestion notification BECN: backward explicit congestion notification PDU idêntica à trama FR Q.922 sem flags, inserção de bits 0 e sem FCS 48
8.7.2 SSCS para vídeo MPEG-2 49
8.8. AAL 2 Aplica-se a pacotes de comprimento variável, pequenos e de baixo ritmo num ambiente de aplicações sensíveis ao atraso (tempo real). Caso típico da voz. Mais do que um stream de informação do utilizador pode ser suportado numa conexão ATM. A recomendação I.363.2 especifica a estrutura dos pacotes curtos e de comprimento variável, o encapsulamento dos pacotes curtos numa ou mais células e os mecanismos para recuperar erros de transmissão. Estrutura de AAL2 SAP AAL-UNITDATA.request SSCS PRIMITIVAS CPS CPS SSCS AAL2 AAL-UNITDATA.ind CPS-UNITDATA.request SAP CPS-UNITDATA.ind 50
SSCS pode ser nula. Os protocolos SSCS serão definidos em recomendações separadas. Serviço fornecido por AAL2-CPS AAL2-CPS transfere CPS-SDUs entre utilizadores de CPS através da rede ATM. Há dois tipos de utilizadores CPS: entidades SSCS e gestão de camadas. O serviço oferece entre entidades (peer-to-peer): Transferencia de CPS-SDUs até 45 (por defeito) ou 64 octetos. Multiplexagem e demultiplexagem de múltiplos canais AAL-2. Integridade de sequência das CPS-SDUs é mantida em cada canal AAL2. O serviço não é garantido: CPS-SDUs podem ser entregues ou perdidas CPS-SDUs perdidas não são retransmitidos 51
Formato do pacote CPS (CPS-SDU) 8 bits 6 bits 5 bits 5 bits 1 45/64 octetos CID LI UUI HEC CPS-PP CPS-PH CPS-PP CID (Channel Identification): identifica o utilizador deaal2-cps [valor 0 não é usado] LI (Length Indicator): valor em binário com um (valor-1) que o número de octetos do CPS-PP UUI (User-to-User Indication): informação transmitida entre utilizadores CPS HEC (Header Error Control): detecta erros no cabeçalho (x 5 +x 2 +1) 52
Formato da CPS-PDU 6 bits 1 bit 1 bit 47 octectos Cabeçalho da célula OSF SN P PAD Start Field CPS-PDU Paylood OSF (offset): valor em binário, medido em octetos, entre o final de STF e o começo de um pacote CPS ou na ausência do pacote, do começo do PAD. 47 indica que não há pacote nem PAD a começarem na PDU. 47 é o máximo valor possível SN (Sequence Number): 0 ou 1 P (Parity): paridade ímpar sobre STF PAD: octetos com o valor 0 [0-47 octectos] CPS-PDU Payload pode conter 0,1 ou mais pacotes CPS. 53
Exemplo 54