CÓDIGO DE CONDUTA DA FUNDAÇÃO VISABEIRA INSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL CÓDIGO DE CONDUTA

Documentos relacionados
FUNDAÇÃO SANTA MARIA DA SILVA CÓDIGO DE CONDUTA. As fundações são instituições privadas sem fins lucrativos que visam contribuir

CÓDIGO DE CONDUTA FUNDAÇÃO DR. AGOSTINHO ALBANO DE ALMEIDA

Fundação para a Investigação e Inovação Tecnológica Rua Diogo Couto, nº1-1º Dtº Lisboa Telefone /9 Fax

Fundação Museu do Douro CÓDIGO DE CONDUTA

CÓDIGO DE CONDUTA DA FUNDAÇÃO CASTRO ALVES

Artigo nº 1 Âmbito. Artigo nº 2 Princípios Gerais

CÓDIGO DE CONDUTA PREÂMBULO

CÓDIGO DE CONDUTA Janeiro de

CÓDIGO DE CONDUTA SOLART

CÓDIGO DE CONDUTA FUNDAÇÃO MARQUÊS DE POMBAL

CÓDIGO DE CONDUTA DO MUNICÍPIO DE BARCELOS

CÓDIGO DE CONDUTA DO ICP-ANACOM

CÓDIGO DE CONDUTA DA AGÊNCIA PARA O INVESTIMENTO E COMÉRCIO EXTERNO DE PORTUGAL, E.P.E. (AICEP) CAPÍTULO I - Âmbito e Objectivo. Artigo 1º (Âmbito)

FUNDAÇÃO AGA KHAN PORTUGAL CÓDIGO DE CONDUTA

CÓDIGO DE CONDUTA DA CBE PREÂMBULO

Código de Ética e de Conduta

RANSP. RÊNCIA Código de conduta da FPC

CÓDIGO DE CONDUTA DO GABINETE DE PLANEAMENTO E POLÍTICAS

Código de Conduta e Ética

CÓDIGO de CONDUTA. Operador da Rede Nacional de Transporte de Energia Eléctrica. Edição: 1 Data:

CÓDIGO CONDUTA CENTRO SOCIAL DO TOURIGO - IPSS

CÓDIGO DE CONDUTA E ÉTICA DOS TRABALHADORES DA CMVM. Capítulo I Disposições gerais

CENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA, E.P"+ Código de Ética./t'.l./j L~ Preâmbulo ~ t~ ; C>

Código de Conduta da Fundação Montepio

CÓDIGO DE CONDUTA. Para alcançar este objectivo, uma compilação dos princípios e das regras a seguir continuadamente quer internamente, quer

Preâmbulo. Na Piriquita - Antiga Fábrica de Queijadas, Lda (adiante também referida por

Página1. Código de Ética. Hospital de Faro, E.P.E.

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA FUNDAÇÃO AURÉLIO AMARO DINIZ. (Aprovado em reunião do Conselho de Administração de 25 de janeiro de ata n.

Código de Conduta Operador da Rede Nacional de Transporte de Gás Natural. Edição: 1 Data:

Capital Estatuário: ,00 Euros - NUIMPC CÓDIGO DE ÉTICA

CÓDIGO DE CONDUTA 1/6

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA DO MUNICÍPIO DE SALVATERRA DE MAGOS

CÓDIGO DE CONDUTA OLIVEIRA REGO E ASSOCIADOS

CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE NORDESTE CAPÍTULO I

Unidade de Recursos Humanos

CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA

Código de Boa Conduta para a Prevenção e Combate ao Assédio no Trabalho

MESTRES PUBLICIDADE, S.A.

CÓDIGO DE ÉTICA. Mod.PGM.14/0

CÓDIGO DE ÉTICA CENTRO COMUNITÁRIO IRMANDADE DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA BATALHA

CÓDIGO DE CONDUTA DOS TRABALHADORES

Código de Ética. APPDA - Viseu

CÓDIGO DE CONDUTA FUNDO ATIVO DE CAPITAL DE RISCO ANGOLANO (FACRA)

CÓDIGO DE CONDUTA DA FUNDAÇÃO MILLENNIUM BCP

Código de Ética e Condita do PO CH. Agosto Programa Operacional Capital Humano

Código de Conduta do Comercializador de Último Recurso de Gás Natural

CÓDIGO DE CONDUTA E ÉTICA DOS TRABALHADORES DA CMVM. Artigo 1.º Objeto

CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS

CÓDIGO de CONDUTA da EDP Serviço Universal, S.A.

Autoria: Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) Edição: Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE)

CÓDIGO DE ÉTICA e NORMAS DE CONDUTA DO IAPMEI

CÓDIGO DE CONDUTA DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO ALENTEJO

ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE

Adoptado pela Direcção 26 de Setembro de 2011 e aprovado pela Assembleia Geral 24 de Setembro de 2011

FUNDAÇÃO ILÍDIO PINHO CÓDIGO CONDUCTA

(Certificado NP 4427 nº 2012/GRH.009, desde 19/01/2012) CÓDIGO DE ÉTICA

2.2 Diligência, eficiência e responsabilidade Relacionamento com a comunicação social... 5

CÓDIGO DE ÉTICA FAÇOPAC Sociedade de Previdência Privada

CÓDIGO DE CONDUTA CESCE - SUCURSAL EM PORTUGAL

O presente Código de Conduta identifica os valores da LusoAtlântica ( LAT ) e consagra as mais relevantes regras de conduta profissional.

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo. Código de Ética e Conduta Profissional da CCDR-LVT

Palavras-Chave: Código; Ética. Todos os Profissionais do CHLP

Código de Conduta. dos Colaboradores da Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva

Código de Ética CÓDIGO DE ÉTICA DEZEMBRO Núcleo de Auditoria/Gabinete de Gestão da Qualidade e Auditoria

CÓDIGO DE BOA CONDUTA FRMS C Ó D I G O DE B O A C O N D U T A FUNDAÇÃO RAQUEL E MARTIN SAIN

Resolução n.º 27/94, de 26 de Agosto

CÓDIGO DE ÉTICA DA UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DO BAIXO ALENTEJO, EPE. Fevereiro/2010

ÍNDICE 01 MENSAGEM DO CEO MISSÃO PRINCIPIOS E VALORES DIREITOS DO COLABORADOR CONDUTA DO COLABORADOR.

O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Pedro Santana Lopes CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS DOS TRABALHADORES 5

CÓDIGO DE ÉTICA. Versão 1.0 Novembro de Centro de Educação Especial de Rio Maior. O Ninho SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Código de Conduta e Ética Profissional

CÓDIGO DE CONDUTA E BOAS PRÁTICAS DA GALP POWER

CÓDIGO DE CONDUTA DA CAIXA AGRICOLA DE TORRES VEDRAS

Código de Ética do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, E.P.E.

CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTA MUNICÍPIO DA POVOAÇÃO

MUNICÍPIO DE FERREIRA DO ZÊZERE CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA CÓDIGO DE ÉTICA E CONDUTA

CÓDIGO DE CONDUTA DO SISTEMA REGULADO DE AQUISIÇÕES PÚBLICAS

CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTA

CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTA DO MUNICÍPIO DE MIRANDELA

preconizados, vividos e exigidos pela empresa, fomentando relações crescentes de

Código de Ética CÓDIGO DE ÉTICA

CÓDIGO DE CONDUTA E ÉTICA DA APPACDM PORTALEGRE

CAPÍTULO I ÂMBITO DE APLICAÇÃO E PRINCÍPIOS

Código de conduta. Aristóteles Ética a Nicómaco

CÓDIGO DE CONDUTA DO GRUPO BORGSTENA

POLÍTICA DE TRATAMENTO DE CLIENTES E TERCEIROS

Transcrição:

CÓDIGO DE CONDUTA DA FUNDAÇÃO VISABEIRA INSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL (Aprovado em reunião do Conselho de Administração de 28 de Março de 2014) PREÂMBULO As fundações são instituições privadas sem fins lucrativos que visam contribuir para o bem comum. A FUNDAÇÃO VISABEIRA INSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL (doravante abreviadamente designada por Fundação ) tem por finalidade e actividade principal contribuir para a promoção social da população em geral, nas áreas da infância, juventude, terceira idade, invalidez e reabilitação. A Fundação pode prosseguir a título de actividade complementar a promoção e protecção da saúdebem como a educação e formação profissional dos cidadãos e o desenvolvimento de actividades de índole desportiva, científica, cultural e artística. O presente Código de Conduta tem por objectivo estabelecer as regras e os princípios gerais de natureza ética e deontológica que deverão pautar a conduta dos colaboradores e membros dos órgãos sociais da FUNDAÇÃO VISABEIRA INSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL, tanto no relacionamento entre si, como no relacionamento com toda a comunidade. O Código de Conduta pretende constituir-se como uma referência no respeitante ao padrão de conduta da Fundação, como pilar fundamental da transparência, da confiança e da independência. O Código de Conduta expressa o compromisso da FUNDAÇÃO VISABEIRA INSTITUIÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL na consolidação da imagem institucional da Fundação como um exemplo de integridade, responsabilidade, rigor e excelência. Página 1

CAPÍTULO I ÂMBITO DE APLICAÇÃO E PRINCÍPIOS Artigo 1.º Âmbito 1. O presente Código de Conduta aplica-se a todos os colaboradores da Fundação, entendendo-se como tal as pessoas que aí prestem actividade, incluindo os membros dos órgãos sociais, trabalhadores e outros prestadores com ela relacionados, assim como aos terceiros que, de alguma forma, estejam relacionados com a Fundação. 2. A aplicação do presente Código de Conduta e a sua observância não impede, nem dispensa a aplicação de outras regras de conduta ou deontológicas, de fonte legal ou de qualquer outra natureza, aplicáveis a determinadas funções ou actividades. Artigo 2.º Princípios Gerais No exercício das suas actividades, funções e competências, os colaboradores da Fundação devem pautar a sua actuação tendo em vista a prossecução dos interesses da instituição e no respeito pelos princípios da legalidade, auto- regulação, igualdade de tratamento e não discriminação, diligência, eficiência e responsabilidade, entre outros, tendo em consideração a missão e as políticas em vigor da Fundação. Artigo 3.º Legalidade 1. A Fundação deve respeitar e zelar pelo cumprimento rigoroso das normas legais e regulamentares aplicáveis à sua actividade. 2. No exercício das suas funções, os colaboradores devem actuar de acordo com a lei geral e demais regulamentação específica aplicável. Artigo 4.º Igualdade de Tratamento e Não Discriminação 1. Os colaboradores da Fundação devem garantir o respeito pelo princípio da igualdade de tratamento, entre si e no tratamento de pedidos de terceiros e tomadas de decisão. Página 2

2. É vedado aos colaboradores da Fundação quaisquer comportamentos discriminatórios em relação aos demais colaboradores ou a terceiros, sejam eles beneficiários dos serviços da Fundação ou não, nomeadamente, com base na raça, género, idade, incapacidade física, orientação sexual, opiniões políticas, religião ou crença. Artigo 5.º Eficiência, Responsabilidade e Imparcialidade. 1. Os colaboradores da Fundação devem cumprir sempre com zelo, eficiência e responsabilidade as actividades e funções que prosseguem na Fundação, bem como os deveres que lhes são cometidos, em linha com as orientações emanadas pela Fundação. 2. No relacionamento com os beneficiários, com terceiros e com o público em geral, os colaboradores devem demonstrar disponibilidade e eficiência, correcção e cortesia, devendo responder às solicitações que lhe são dirigidas de forma correcta, rigorosa e o mais completa que lhe seja possível. 3. Os colaboradores devem exercer as suas funções de forma responsável, exclusivamente para os fins para que foram atribuídas, abstendo-se de as utilizar, nomeadamente em interesse próprio ou para fins que não sejam motivados pelo interesse da Fundação. 4. Os colaboradores devem ser imparciais e independentes e não devem mover-se por interesses pessoais ou de qualquer outra natureza, abstendo-se de comportamentos que possam prejudicar ou beneficiar arbitrariamente terceiros. 5. Os colaboradores não devem aceitar ou recorrer a ofertas, pagamentos ou outros favores pelo exercício de qualquer actividade no cumprimento das suas funções. Artigo 6.º Confidencialidade Sem prejuízo do princípio da transparência, os colaboradores devem actuar com reserva e discrição relativamente às informações de que tenham conhecimento no exercício das suas funções e respeitar as regras instituídas relativamente à confidencialidade da informação. Página 3

CAPÍTULO II ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO Artigo 7.º Transparência 1. A Fundação actua de acordo com os seus estatutos, de forma transparente e adopta práticas exigentes de gestão e de prestação de contas. 2. A Fundação disponibiliza no seu sítio na internet diversa informação tanto de natureza institucional como relativa às actividades realizadas. 3. A Fundação disponibiliza ainda informações respeitantes aos bens que integram o seu património inicial de acordo com o previsto nas alíneas a) e b) do número 3 do Artigo 9º da Lei-Quadro das Fundações. Artigo 8.º Gestão e Finanças 1. A Fundação promove uma organização e funcionamento que visa a eficiência e assegurar a gestão e a utilização dos seus recursos segundo métodos e procedimentos de investimentos prudentes e sustentáveis. 2. A Fundação possui um sistema de contabilidade adequado à sua natureza e dimensão, cumprindo todas as disposições legais quanto a esta matéria, nomeadamente o regime declarativo decorrente da Informação Empresarial Simplificada e o regime de normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo. Página 4

CAPÍTULO III CONFLITOS DE INTERESSES E INCOMPATIBILIDADES Artigo 9.º Conflitos de Interesse 1. Os colaboradores devem evitar qualquer situação susceptível de originar, directa ou indirectamente, conflitos de interesses, abstendo-se de participar nas tomadas de decisão a esse respeito. 2. Existe conflito de interesses actual ou potencial sempre que os colaboradores tenham um interesse pessoal ou privado em determinada matéria que possa influenciar, ou aparentar influenciar, o desempenho imparcial e objectivo das suas funções. 3. Os eventuais conflitos de interesses de qualquer colaborador sujeito ao regime deste Código deverão ser imediatamente comunicados ao Órgão Executivo da Fundação. Artigo 10.º Relações Profissionais e Incompatibilidades Salvo prévia autorização do Órgão Executivo, nenhum colaborador da Fundação poderá exercer qualquer actividade profissional em entidade externa à Fundação se o seu exercício interferir com o cumprimento dos seus deveres na qualidade de colaborador da Fundação, ou em entidade cujo objecto social ou actividades possa colidir ou prejudicar os interesses e actividades da Fundação. Artigo 11.º Relações entre Colaboradores 1. Os colaboradores da Fundação observarão, no relacionamento entre si, os melhores princípios de respeito pela integridade e dignidade e respeito pela estrutura hierárquica, devendo a Fundação promover a correcção e urbanidade nas relações entre os seus colaboradores. 2. Os colaboradores da Fundação devem procurar, de forma contínua, aperfeiçoar e actualizar os seus conhecimentos, tendo em vista a manutenção ou melhoria das suas capacidades profissionais. Artigo 12.º Relações com outras Instituições Os contactos, com representantes de outras instituições públicas ou privadas devem sempre reflectir a política da Fundação, devendo os colaboradores pautar o seu relacionamento por critérios de qualidade, integridade, correcção e transparência. Página 5

CAPÍTULO IV CONFIDENCIALIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS Artigo 13.º Informação e Confidencialidade Os colaboradores da Fundação devem guardar sigilo e reserva em relação ao exterior de toda a informação que tenham conhecimento no exercício das suas funções, que, pela sua natureza, possa afectar a imagem, o interesse ou a actividade da Fundação. Artigo 14.º Protecção de Dados 1. Os colaboradores que trabalham com dados pessoais relativos a outros colaboradores, a beneficiários ou a quaisquer terceiros ou que tenham acesso a esses dados, devem respeitar a privacidade, em conformidade com o disposto na Lei n.º 67/98, de 26 de Outubro e demais legislação aplicável. 2. Os colaboradores não podem utilizar os dados pessoais para fins ilícitos ou transmitir esses dados a pessoas não autorizadas. Página 6

CAPÍTULO V DISPOSIÇÃO GERAIS Artigo 15.º Divulgação, Compromisso e Aplicação 1. O presente Código de Conduta, que se aplica a todos os colaboradores da Fundação, entra em vigor imediatamente após a sua aprovação pelo Conselho de Administração e a sua divulgação a todos os colaboradores. 2. O presente Código de Conduta será disponibilizado no sítio de internet da Fundação de modo a informar eficazmente o público acerca do seu conteúdo. 3. Deverão os colaboradores colocar as dúvidas e pedir os esclarecimentos que reputem necessários, relativamente a qualquer matéria prevista no presente Código de Conduta. 4. No processo de admissão dos colaboradores deverá constar a declaração de conhecimento e aceitação das normas vigentes no presente Código de Conduta. 5. A violação das disposições contantes do presente Código de Conduta poderá ter como consequência a abertura de um procedimento disciplinar. Página 7