ESTATUTO SOCIAL. Cooperativa de Crédito Rural de Itaí-Paranapanema-Avaré. CREDICERIPA.



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Transcrição:

ESTATUTO SOCIAL Cooperativa de Crédito Rural de Itaí-Paranapanema-Avaré. CREDICERIPA. Capítulo I - Da Denominação, Sede, Foro, Prazo de Duração, Área de Ação e Exercício Social Art. 1 Sob a denominação de Cooperativa de Crédito Rural de Itaí-Paranapanema-Avaré, e sigla CREDICERIPA, constituise, em Assembléia Geral de 25 de maio de 1995, uma Cooperativa de Crédito Rural, que se regerá pela Lei nº 4.595, de 31/12/64, pelas normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional, pela regulamentação estabelecida pelo Banco Central do Brasil, pela Lei nº 5.764, de 16/12/71, e por este Estatuto, tendo: a) Sede, administração e foro jurídico, na cidade de Itaí, Estado de São Paulo, sito à Rua Manoel Joaquim Garcia nº 1199; b) Área de ação limitada ao município sede e aos municípios de Itaí, Paranapanema, Avaré, Taquarituba, Itapeva, Pirajú, Itatinga, Cerqueira César, Itaberá, São Manuel, Itaporanga, Taguaí, Fartura, Águas de Santa Bárbara,Coronel Macedo e Buri; c) O prazo de duração indeterminado e exercício social com duração de 12 (doze) meses, com início em 1 de Janeiro e término em 31 de Dezembro de cada ano. Art. 2 A Cooperativa tem por objetivo: Capítulo II - Do Objetivo Social I) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados em suas atividades específicas, com finalidade de fomentar a implantação de energia elétrica, produção e a produtividade rural, bem como sua circulação e industrialização; II) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado de crédito. Art. 3 Capítulo III - Das Operações Para consecução de seus objetivos sociais, a Cooperativa poderá: I) Praticar todas as operações ativas, passivas e acessórias típicas de sua modalidade social, com obediência aos preceitos regulamentares baixados pelas autoridades monetárias; II) Obter recursos financeiros junto às instituições de crédito oficiais e particulares, através de sistema de repasse e refinanciamento. Art. 4 Somente serão realizadas operações de crédito ativo com associados cuja capacidade profissional tenham sido apuradas pelo cadastro, observando-se além disso, o prazo mínimo de carência de 30 (trinta) dias, contados da respectiva admissão. Art. 5 A Cooperativa poderá prestar assistência financeira aos associados, para fins não específicos de suas atividades rurais, respeitados os percentuais estabelecidos pelo Banco Central do Brasil. Art. 6

As operações de crédito rural da cooperativa obedecerão aos preceitos da legislação específica em vigor, do manual de crédito rural do Banco Central do Brasil, das resoluções, circulares e demais instrumentos utilizados para instruir a prática do crédito rural por aquele Banco e das resoluções baixadas pelo Conselho Monetário Nacional. Art. 7 A Cooperativa manterá uma assessoria à nível de carteira e uma assessoria à nível de imóvel, nos moldes e para os fins previstos nos normativos oficiais vigentes. Parágrafo Único - As assessorias poderão ser prestadas, desde que previamente aprovadas pelo Banco Central do Brasil, mediante convênios específicos, pelos departamentos técnicos das cooperativas rurais da região ou pelos órgãos oficiais e privados especializados em assistência técnica e extensão rural. Art. 8 Nos empréstimos para fins não específicos a que alude o artigo 5 deste Estatuto, serão observados os normativos oficiais atinentes as operações da espécie, atentando-se para a disciplina estabelecida em regimento interno de financiamento. Art. 9 Para contratação das operações de crédito rural, serão utilizados os instrumentos criados pelo Decreto Lei nº 167 de 14/02/67, e para os demais, os instrumentos de créditos adequados. Art. 10 Os depósitos obedecerão, igualmente aos normativos baixados pelas autoridades monetárias e somente poderão ser recebidos de associados. Art. 11 A Cooperativa poderá, ainda, efetuar para os seus associados, serviços acessórios relacionados com os pagamentos de impostos, contas de luz, aluguel de imóveis, telefone e outros dessa espécie. Art. 12 Capítulo IV - Dos Associados Podem fazer parte da Cooperativa, os produtores rurais de comprovada idoneidade moral e que concordem com este estatuto. Parágrafo 1º - Podem, também, ser associados, as pessoas jurídicas que exerçam exclusivamente atividades agropecuárias, na área de ação das sociedade. Parágrafo 2º - Podem, também, ser associados, as pessoas jurídicas sem fins lucrativos, que tenham por objeto social as mesmas ou correlatas atividades econômicas dos associados pessoas físicas. Parágrafo 3º - O número de associados será ilimitado, quanto ao máximo, não podendo, porém, ser inferior a 20 (vinte) pessoas físicas. Parágrafo 4º - Não podem pertencer ao quadro social pessoas que participem da administração, ou sejam, proprietários de mais de 10% (dez por cento) do capital de qualquer instituição financeira. Art. 13 Para adquirir a condição de associado, o interessado deverá preencher e assinar proposta de admissão fornecida pela Cooperativa, ter seu nome aprovado pelo Conselho de Administração, subscrever e integralizar as quotas-partes sociais na forma prevista neste Estatuto e assinar o livro ou ficha de matrícula.

Parágrafo Único - Cumprindo o que dispõe este artigo, o associado, ressalvado o prazo de carência a que se alude o artigo 4 (quarto) deste Estatuto, para a gozar de todos os direitos e assume todas as obrigações decorrentes da Lei, deste Estatuto e das deliberações tomadas pela Cooperativa. Art. 14 A demissão do associado ocorre a seu pedido. A exclusão quando se der a dissolução da pessoa jurídica, a morte da pessoa física, a perda da capacidade civil, se esta não for suprida ou do vínculo comum que lhe facultou ingressar na Cooperativa, e a eliminação quando o associado infringir dispositivos legais ou deste Estatuto, por ato do Conselho de Administração, mediante termo firmado no livro ou ficha de matrícula. Parágrafo 1º - O Conselho de Administração, através do Diretor Presidente, comunicará ao associado dentro de 30 (trinta) dias de sua ocorrência, por forma que confirme o recebimento do expediente, explicitando os motivos da medida, do que caberá ao eliminado o direito de recurso com efeito suspensivo, à primeira Assembléia Geral. Parágrafo 2º - Em qualquer caso, como nos de demissão, eliminação ou exclusão, o associado terá o direito à restituição de seu capital, acrescido dos respectivos juros e das sobras que lhe tiverem sido registrados. Art. 15 A responsabilidade do associado perante terceiros, por compromissos da Cooperativa, perdura para os demitidos, eliminados ou excluídos, até a aprovação, pela Assembléia Geral, das contas do exercício social em que se deu o desligamento, tendo como limite o valor das quotas-partes subscritas. Art. 16 As obrigações do associado falecido contraídas com a Cooperativa e as oriundas de suas responsabilidades como associado, junto à terceiros, passam aos herdeiros, até o limite das forças da herança e das quotas-partes subscritas, prescrevendo porém, um ano após o dia da abertura da sucessão. Art. 17 São direitos do associado: a) Tomar parte nas Assembléias Gerais, discutir e votar os assuntos que nelas sejam tratados, ressalvadas as disposições legais e estatutárias em contrato; b) Ser eleito para os Conselhos de Administração e Fiscal, desde que ressalvadas as condições de inelegibilidade prevista neste Estatuto; c) Beneficiar-se das operações e serviços objeto da Cooperativa, de acordo com este Estatuto e as regras estabelecidas pela Assembléia Geral ou pelo Conselho de Administração; d) Examinar e pedir informações atinentes a documentação das Assembléias Gerais Ordinárias, prévia ou posteriormente à sua realização; e) Demitir-se da Cooperativa quando lhe convier; f) Possuir título nominativo de sua quotas-partes. Art. 18 São deveres e obrigações dos associados: a) Cumprir fielmente as disposições deste Estatuto, dos regimentos internos e as deliberações de Assembléias Gerais ou do Conselho de Administração; b) Satisfazer pontualmente seus compromissos perante a Cooperativa; c) Zelar pelos interesses morais e materiais da Cooperativa; d) Responder limitadamente pelos compromissos da Cooperativa, até o valor das quotas-partes que subscrever e pelo valor de prejuízo verificados nas operações sociais, proporcionalmente à sua participação nas referidas o- perações, sendo no primeiro caso, só depois de judicialmente exigido pela Cooperativa; e) Não desviar a aplicação de recursos específicos obtidos na Cooperativa para finalidade não prevista nos orçamentos; f) Permitir ampla fiscalização em sua propriedade quando mutuário do crédito rural, por prepostos da Cooperativa, das instituições financeiras, nos casos de repasse e refinanciamento, e do Banco Central do Brasil; g) Acatar as instruções e recomendações dos serviços de assistência técnica e extensão rural;

h) Depositar preferencialmente suas economias e poupanças na Cooperativa; i) Não exercer, dentro da Cooperativa, atividades que impliquem em discriminação racial, política, religiosa ou social. Art. 19 O associado que aceitar trabalho remunerado e permanente na Cooperativa, perderá o direito de votar e ser votado, até que sejam aprovadas as contas do exercício social em que houver deixado o emprego. Art. 20 A restituição do capital, em qualquer caso, por demissão, eliminação ou exclusão, será sempre feita após a aprovação do balanço do exercício financeiro em que se deu o desligamento. Parágrafo 1º - O Conselho de Administração poderá determinar que a restituição do capital e juros seja feita em parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir do mês em que se realizou a assembléia de prestação de contas do exercício em que se deu o desligamento. Parágrafo 2º - Ocorrendo demissões, eliminações ou exclusões de associados em número tal que a devolução do capital possa afetar a estabilidade econômico-financeira da Cooperativa, esta poderá efetuá-la a juízo do Conselho de Administração, em prazos que resguardem a continuidade de funcionamento da sociedade. Art. 21 Capítulo V - Do Capital Social O Capital Social da Cooperativa é ilimitado quanto ao máximo e variável conforme o número de quotas-partes subscritas, não podendo, porém, ser inferior à R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Parágrafo 1º - O Capital Social é dividido em quotas-partes do valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, sendo no ato da subscrição do capital inicial e na de seus aumentos, exigida a integralização mínima de 50% (cinqüenta por cento) do montante subscrito, e o restante em 1 (uma) parcela à vista ou em até 12 parcelas mensais e sucessivas corrigidas pela U.F.I.R. Parágrafo 2º - Ao ingressar na Cooperativa, o associado se obriga a subscrever, ordinariamente, no mínimo, quantidade de quotas-partes cujo valor seja equivalente a 284 (duzentos e oitenta e quatro) U.F.I.R. (Unidade Fiscal de Referência) ou outro índice equivalente, da data da matrícula, desprezadas do montante subscritos, as frações inferiores a R$ 1,00 (um real). Parágrafo 3º - A quota-parte é indivisível e intransferível a não associado, não podendo, com eles, ser negociado nem dada em garantia. Sua subscrição, integralização, transferência ou restituição será sempre escriturada no livro ou ficha de matrícula. Parágrafo 4º - As transferências de quotas-partes serão averbadas no livro ou ficha de matrícula, mediante termo, onde constarão a assinatura do cedente, a do cessionário e a do Diretor Presidente da Cooperativa. Parágrafo 5º - O regimento interno da Cooperativa poderá fixar proporcionalmente entre o valor do capital integralizado e dos empréstimos levantados pelos associados, devendo estes sempre subscrever e integralizar novas quotas-partes sempre que for deferido crédito acima daquela proporção. Parágrafo 6º - Não pode pertencer a um só associado mais de 1/3 (um terço) do capital social. Parágrafo 7º - As quotas-partes do capital social integralizadas serão atribuídos juros na forma do disposto no artigo 56, C, deste Estatuto. Parágrafo 8º - O valor correspondente à correção monetária do Capital Social integralizado, efetuada de acordo com a legislação em vigor, será incorporada à Conta de Capital dos associados. Art. 22

A Assembléia Geral dos associados é o órgão supremo da Cooperativa e, dentro dos limites da Lei e deste Estatuto, tomará toda e qualquer decisão de interesse da sociedade e suas deliberações vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes. Art. 23 A Assembléia Geral será normalmente convocada e dirigida pelo Diretor Presidente da Cooperativa. Parágrafo 1º - Poderá, também, ser convocada pelo Conselho de Administração ou pelo Conselho Fiscal, se ocorrer motivos graves e urgentes, ou por 1/5 (um quinto) dos associados em pleno gozo de seus direitos sociais, comprovadamente, num prazo máximo de 05 (cinco) dias. Parágrafo 2º - Não poderá participar da Assembléia Geral o associado que: a) Tenha sido admitido após sua convocação; b) Esteja na infringência do disposto no Art. 18 ou de qualquer outra disposição deste Estatuto, desde que previamente advertido por escrito. Art. 24 Em qualquer das hipóteses referidas no artigo anterior, as Assembléias Gerais serão convocadas com antecedência mínima de 10 (dez) dias para a primeira reunião, de 01 (uma) hora após a segunda e de 01 (uma) hora após esta, para a terceira. Parágrafo Único - As 03 (três) convocações poderão ser feitas num único edital, desde que nele constem, expressamente, os prazos para cada uma delas. Art. 25 O quorum para instalação da Assembléia Geral, é o seguinte: a) 2/3 (dois terços) do número de associados em condições de votar, em primeira convocação; b) metade mais um do número de associados em condições de votar, em segunda convocação; c) com no mínimo de 10 (dez) associados em condições de votar, em terceira convocação. Parágrafo Único - Para efeito de verificação do quorum de que trata este artigo, o número de associados presentes em cada convocação, apurar-se-á pelas assinaturas no livro de presenças. Art. 26 Dos editais de convocação das Assembléias Gerais, deverá constar; a) A denominação da Cooperativa, seguida da expressão Convocação de Assembléia Geral, Ordinária ou Extraordinária, conforme o caso; b) O dia e a hora da reunião, em cada convocação, assim como o endereço do local de sua realização, o qual, salvo motivo justificado, a critério do Conselho de Administração, será sempre o da sede social; c) A seqüência ordinal das convocações; d) A ordem do dia dos trabalhos, com as devidas especificações; e) O número de associados existentes na data de sua expedição, para efeito do cálculo do quorum de instalação; f) Data, nome por extenso, cargo e assinatura do responsável pela convocação. Parágrafo 1º - Ocorrendo convocação na conformidade do previsto no parágrafo 1º do artigo 23 deste Estatuto, o Edital de Convocação será assinado por três dos signatários da solicitação que a originou. Parágrafo 2º - O Edital de Convocação será fixado em locais visíveis nas dependências mais comumente freqüentados pelos associados, remetidos a estes por meio de circulares e publicados em Jornal de circulação na região. Art. 27 Cada associado presente terá direito a apenas um voto, qualquer que seja o número de suas quotas-partes, não sendo permitida a apresentação por meio de mandatários ou delegado.

Art. 28 É de competência das Assembléias Gerais, ordinárias ou extraordinárias, a destituição dos membros do Conselho de Administração, quer respondam ou não nos cargos da Diretoria Executiva, e dos membros do Conselho Fiscal no seu todo ou isoladamente. Parágrafo Único - Ocorrendo destituição que possa comprometer a regularidade de administração ou fiscalização da entidade, poderá a Assembléia Geral designar administradores e conselheiros, até a posse dos novos, cuja eleição efetuar-se-á no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 29 Os trabalhos das Assembléias Gerais serão dirigidos pelo Diretor Presidente, auxiliado pelo Diretor Administrativo, que lavrará a ata da reunião, sendo por aquele, convidados a participar da mesa os demais ocupantes de cargos e funções sociais presentes. Parágrafo 1º - Na ausência do Diretor Presidente, assumirá a presidência dos trabalhos o Diretor Administrativo, que convidará outro associado para secretariar os trabalhos e lavrar a respectiva ata. Parágrafo 2º - Quando a Assembléia Geral, não tiver sido convocada pelo Diretor Presidente, os trabalhos serão dirigidos por associado escolhido na ocasião e secretariado por outro convidado deste, compondo a mesa os principais interessados na sua convocação. Art. 30 Os ocupantes de cargos de administração bem como quaisquer outros associados, não poderão votar nas decisões sobre o assunto que a eles se refiram direta ou indiretamente, entre os quais o da prestação de contas e fixação de honorários, mas não ficarão privados de tomar parte nos respectivos debates. Art. 31 Nas Assembléias Gerais em que forem discutidos o balanço e as contas do exercício, o Diretor Presidente, logo após a leitura do relatório do Conselho de Administração, das peças contábeis e pareceres emitidos pelas auditorias interna e externa, se houver, e pelo Conselho Fiscal, solicitará ao plenário que indiquem um associado para presidir a reunião durante os debates e votação da matéria. Parágrafo 1º - Transmitida a direção dos trabalhos, o Diretor Presidente e os demais ocupantes de cargos e funções sociais, deixarão a mesa, permanecendo no recinto, à disposição da Assembléia, para os esclarecimentos que lhes forem solicitados. Parágrafo 2º - O presidente indicado escolherá, entre os demais associados presentes, um secretário adhoc para auxiliá-lo na redação das decisões a serem incluídas na ata pelo secretário da Assembléia. Art. 32 As deliberações da Assembléia Geral somente poderão versar sobre os assuntos constantes do Edital de Convocação. Parágrafo 1º - Em regra, o processo de votação será a descoberto, mas a Assembléia poderá optar pelo voto secreto, atendendo-se então as normas usuais. As decisões sobre recursos, destituição e eleições para os cargos sociais, desde que haja mais de uma chapa, entretanto, somente serão tomadas em votação secreta. Parágrafo 2º - O que ocorrer na Assembléia Geral deverá constar na ata circunstanciada, lavrada no livro próprio, a- provada e assinada pela Diretoria Executiva e conselheiros do Conselho Administrativo e Fiscal presentes, por quem secretariou e por uma comissão de 08 (oito) associados indicados pelo próprio plenário e, ainda por quantos mais presentes o quiserem fazer. Parágrafo 3º - As deliberações das Assembléias Gerais serão tomadas por maioria simples de voto, com exceção das matérias mencionadas no artigo 37 alíneas A a E, deste Estatuto.

Art. 33 A Assembléia Geral poderá ficar em sessão permanente até a solução dos assuntos a deliberar. Art. 34 Prescreve em 04 (quatro) anos, de acordo com a legislação em vigor, a ação para anular as deliberações da Assembléia Geral viciadas de erro, dolo, fraude ou simulação, contando o prazo da data em que a Assembléia foi realizada. Art. 35 Seção I - Da Assembléia Geral Ordinária A Assembléia Geral Ordinária, que se realizará obrigatoriamente uma vez por ano, no decorrer dos 03 (três) primeiros meses após o término do exercício social, deliberará sobre os seguintes assuntos, que deverão constar da ordem do dia: a) Prestação de Contas dos órgãos de administração, acompanhada do parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: Relatório de Gestão, Balanço dos dois semestres do exercício, Demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas de correntes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade; b) Destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade, deduzindo-se, no primeiro caso, as parcelas para os fundos legais e estatutários; c) Eleição e posse dos componentes dos Conselhos de Administração e fiscal; d) Fixação do Valor dos honorários, gratificações e cédulas de presença dos membros dos Conselhos de administração e Fiscal; e) Apresentação de orçamento-programa para o próximo exercício; f) Quaisquer assuntos de interesse social, excluídos os enumerados no artigo 37 deste Estatuto. Parágrafo 1º - Os documentos a que se refere este artigo, deverão ser apresentados aos associados com 05 (cinco) dias de antecedência da data da realização da assembléia. Parágrafo 2º - A aprovação do relatório, balanço e contas dos órgãos de administração, não desonera de responsabilidade os administradores executivos e demais membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. Art. 36 Seção II - Da Assembléia Geral Extraordinária A Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que necessário e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse social, desde que mencionado no edital de Convocação. Art. 37 É de competência exclusiva da Assembléia Geral Extraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos: a) Reforma do Estatuto Social; b) Fusão, incorporação ou desmembramento da sociedade; c) Mudança do objetivo da sociedade; d) Dissolução voluntária da sociedade e nomeação de liquidantes; e) Contas de liquidantes. Parágrafo Único - São necessários os votos de 2/3 (dois terços) dos associados presentes para tornar válidas as deliberações de que trata este artigo. Art. 38 A simples reforma de Estatuto não importa em mudança de objetivo da Cooperativa que, quando motivo de deliberação, deve constar taxativamente no Edital de Convocação. Capítulo VI - Do Conselho de Administração - Composição, Competência e Funcionamento

Art. 39 A Cooperativa será administrada por um Conselho de Administração composto por 07 (sete) membros, todos associados e eleitos pela Assembléia Geral, cabendo a 03 (três) deles a composição da Diretoria Executiva nos cargos de Diretor Presidente, Diretor Administrativo e Diretor de Crédito Rural, aos quais competem as responsabilidades e prerrogativas de Diretores Executivos da Sociedade, competindo aos demais as funções de conselheiros, cujas atribuições se definem neste Estatuto. Parágrafo 1º - Não podem compor o Conselho de Administração parentes entre si até o 2º grau em linha reta ou colateral. Parágrafo 2º - Os administradores não serão pessoalmente responsáveis pelas obrigações que contrairem em nome da sociedade, mas responderão, solidariamente, pelos prejuízos decorrentes de seus atos, se agirem com culpa ou dolo. Parágrafo 3º - Os administradores que participarem de ato ou operação social em que se oculta a natureza da sociedade, podem ser declarados pessoalmente responsáveis pelas obrigações em nome dela contraídas, sem prejuízo das sanções penais cabíveis. Parágrafo 4º - Os candidatos a cargo do Conselho de Administração, inscrever-se-ão por chapa em livro próprio até 05 (cinco) dias antes da data da realização da Assembléia Geral de eleição. Parágrafo 5º - Será nulo o registro de chapa em que figure nome de associado candidato constante de outra chapa já registrada para a mesma eleição. Parágrafo 6º - Sob pena de nulidade de registro de chapa, um associado candidato não poderá, para a mesma eleição, concorrer simultaneamente a cargos dos Conselhos de Administração e Fiscal em chapas distintas ou englobadas. Art. 40 O mandato do Conselho de Administração será de 04 (quatro) anos, sendo obrigatória, no término de cada período, a renovação de no mínimo 1/3 (um terço) de seus componentes. Art. 41 São inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, de corrupção ativa ou passiva, concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou propriedade. Parágrafo 1º - O associado que em qualquer operação tiver interesse oposto ao da Cooperativa, não poderá participar das deliberações que sobre tal assunto versarem, cumprindo-lhe acusar o seu impedimento. Parágrafo 2º - Os componentes dos Conselhos de Administração e Fiscal, assim como os liquidantes, equiparam-se aos administradores das sociedades anônimas, para efeito de responsabilidade criminal. Parágrafo 3º - Sem prejuízo da ação que possa caber a qualquer associado, a Cooperativa pelos seus administradores ou representada por associado escolhido em Assembléia Geral, terá direito de ação contra os administradores para promover a sua responsabilidade. Art. 42 O Conselho de Administração rege-se pelas seguintes normas: a) Reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do Diretor Presidente, da maioria do próprio Conselho, ou ainda, por solicitação do Conselho Fiscal; b) Delibera, validamente, com a presença da maioria de seus membros reservado ao Diretor Presidente o exercício do voto de desempate; c) As deliberações do Conselho de Administração serão consignadas em atas circunstanciadas lavradas no livro próprio, lidas, aprovadas e assinadas pelos membros presentes.

Parágrafo 1º - Nos impedimentos por prazos inferiores a 90 (noventa) dias, o Diretor Presidente será substituído pelo Diretor Administrativo e o Diretor Administrativo será substituído por um Conselheiro do Conselho de Administração, indicado em reunião deste Conselho. Parágrafo 2º - Nos impedimentos por prazos inferiores a (90) dias, o Diretor de Crédito Rural será substituído por um conselheiro do Conselho de Administração, indicado em reunião deste Conselho. Parágrafo 3º - Na ausência ou no impedimento do Diretor Presidente e ou dos outros Diretores Executivos por prazo superior a 90 (noventa) dias, ou se ficarem vagos por qualquer tempo mais da metade dos cargos do Conselho, deverá o Presidente ou membros restantes, se a presidência estiver vaga, convocar a Assembléia Geral para o preenchimento dos cargos. Parágrafo 4º - Os substitutos exercerão os cargos somente até o final do mandato dos seus antecessores. Parágrafo 5º - Perderá automaticamente o cargo o membro do Conselho que, sem justificativas, faltar a 03 (três) reuniões ordinárias consecutivas, ou a 06 (seis) durante o exercício social. Art. 43 O Conselho de Administração poderá contratar Gerentes e Executivos fora do quadro social, os quais não poderão ser parentes entre si, ou dos membros do Conselho de Administração e Fiscal, até o segundo grau, em linha reta ou colateral. Parágrafo Único - O Regimento Interno disciplinará os encargos, atribuições e prerrogativas dos gerentes e ou executivos contratados. Art. 44 Compete ao Conselho de Administração, dentro dos limites da lei e deste Estatuto, atendidas as decisões da Assembléia Geral planejar e por em prática as operações e serviços da Cooperativa e controlar os resultados. Parágrafo 1º - No desempenho de suas atribuições, cabe-lhe: a) Aprovar os Regulamentos e Regimentos internos; b) Adquirir, alienar ou onerar bens imóveis, na forma como for estabelecida pela Assembléia Geral; c) Deliberar sobre a admissão, eliminação e exclusão de associados, podendo, a seu exclusivo critério aplicar, por escrito, advertência prévia; d) Contratar os serviços de auditoria independente; e) Contrair obrigações, transigir, ceder e constituir mandatários, podendo delegar estes poderes ao Diretor Presidente ou a seu substituto legal em conjunto com outro Diretor Executivo ou Executivo contratado, nos termos do Regimento Interno; f) Estabelecer as normas de controle das operações e serviços verificando, mensalmente, no mínimo o estado econômico-financeiro da cooperativa e o desenvolvimento das operações e atividades em geral, através do balancete da contabilidade e demonstrativos específicos; g) Formular planos anuais de trabalho e respectivos orçamentos; h) Substituir, nos impedimentos por prazos inferiores à 90 (noventa) dias, o Diretor Administrativo ou o Diretor de Crédito Rural, indicando entre si, o Conselheiro para o cargo. Art. 45 Afora as atribuições específicas do artigo anterior, fica o Conselho de Administração investido de poderes para resolver todos os atos de gestão, inclusive, transigir e contrair obrigações e empenhar bens e direitos, bem como para realizar a contratação de operações de financiamento com o Banco Central do Brasil, Banco do Brasil S/A e demais instituições financeiras oficiais ou privadas, destinadas ao financiamento das atividades rurais dos associados. Parágrafo 1º - Para a efetivação dos financiamentos citados neste artigo, fica o Conselho de Administração investido de poderes para autorizar o Diretor Presidente ou seu substituto legal, em conjunto com outro Diretor executivo contratado, ou mandatário, assinar propostas, orçamentos, contratos de abertura de crédito, cédulas rurais, menções adicionais, aditivos de retificação e ratificação dos contratos celebrados, elevação dos créditos, reforços, substituição ou remissão de garantias, bem como para emitir ou endossar cheques, cédulas de crédito rural, promissórias rurais, letras de câmbio e outros títulos de créditos, dar recibos e quitações.

Parágrafo 2º - Para a prática dos atos a que se refere este artigo, são necessárias duas assinaturas na seqüência mencionada no parágrafo 1º anterior. Art. 46 Seção I - Da Diretoria Executiva Ao Diretor Presidente cabem, entre outras, as seguintes atribuições: a) Supervisionar a administração geral e as atividades da Cooperativa, através de permanentes contatos com os demais administrativos e gerentes contratados; b) Convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração e das Assembléias Gerais, quando for o caso; c) Representar ativa e passivamente a Cooperativa, em juízo ou fora dele; d) Apresentar à Assembléia Geral Ordinária os documentos aludidos no artigo 35, alínea A, deste Estatuto; e) Assinar, em conjunto com outro Diretor Executivo ou com o Gerente contratado ou com o mandatário regularmente constituído, balanços e balancetes, contratos de abertura de crédito, aditivos, menções adicionais, cédulas rurais, saques, recibos ou ordens, dar quitações, emitir ou endossar cheques, duplicatas rurais, letras de câmbio, bem como documentos derivado de atividade normal de gestão; f) Aplicar as penalidades que forem deliberadas pelo Conselho de Administração ou Assembléia Geral; g) Outras que o Conselho de Administração, através do Regimento Interno ou de Resolução, haja por bem lhe conferir. Art. 47 Ao Diretor Administrativo cabem, entre outras, as seguintes atribuições: a) Substituir o Diretor Presidente em seus impedimentos eventuais; b) Comandar e coordenar todos os serviços administrativos da Cooperativa relacionados com imóveis, móveis, material de escritório e de expediente e com o pessoal; c) Responsabilizar-se pelos serviços atinentes ao cadastro, contabilidade e estatísticas; d) Formular, em conjunto com Diretor de Crédito Rural, os orçamentos anuais, para apreciação do Conselho de administração; e) Assinar, em conjunto com o Diretor Presidente, com o Diretor de crédito Rural, com executivos contratados ou com mandatário regularmente constituído, todos os documentos da alínea E do artigo anterior, de conformidade a delegação que lhe for estabelecida no Regimento Interno aprovado pelo Conselho de Administração. Art. 48 Ao Diretor de Crédito Rural cabem, entre outras, as seguintes atribuições: a) Coordenar o setor de crédito ativo e passivo da Cooperativa; b) Deferir, dentro dos limites que forem fixados pelo Conselho de administração para sua alçada, as operações de crédito rural e de crédito geral da Cooperativa; c) Responsabilizar-se pelo treinamento dos operadores de crédito rural, assistentes e assessores técnicos à níveis de carteira e imóveis; d) Fazer cumprir, todas as instruções emanadas das autoridades monetárias, bem como os preceitos legais normativos atinentes à prática do crédito especializado e sua política, inclusive a fiscalização dos imóveis beneficiados pelo crédito rural e o controle de sua aplicação; e) Formular, anualmente, em conjunto com o Diretor Administrativo, os orçamentos para a apreciação do Conselho de Administração; f) Assinar, em conjunto com o Diretor Presidente, com o Diretor Administrativo, com executivos contratados ou com mandatário regularmente constituído, todos os documentos relacionados na alínea E do artigo 46 deste Estatuto, de conformidade com a delegação de autoridade que lhe for estabelecida no Regimento Interno aprovado pelo Conselho de Administração; g) Formular os convênios para a prestação de Assistência Técnica à nível de carteira e de imóveis, para assinatura em conjunto com o Diretor Presidente, e controlar a execução dos trabalhos a eles relativos. Art. 49

Os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal ficam proibidos de intervir no estudo, deferimento, controle ou liquidação de qualquer negócio ou empréstimo que eventualmente pretendam ou contratem junto à Cooperativa e daquelas que, direta ou indiretamente, sejam de interesse de sociedades que tenham o controle ou detenham participação superior à 10% (dez por cento) do capital social, ou ainda, de cuja administração participem ou tenham participado em época imediatamente anterior a de sua investidura no cargo. Parágrafo 1º - O deferimento ou indeferimento de operações ativas de interesse de qualquer membro da Diretoria E- xecutiva, caberá a 03 (três) outros membros do Conselho de Administração, após emissão de parecer do Conselho Fiscal. Parágrafo 2º - As operações com Cooperativas de produtores rurais associados serão sempre apreciadas pelo Conselho de Administração, a elas não se aplicando os demais preceitos deste artigo. Art. 50 Capítulo VII - Do Conselho Fiscal A administração da Cooperativa será fiscalizada assídua e minuciosamente por um Conselho Fiscal, constituído de 03 (três) membros efetivos e 03 (três) suplentes, todos associados, eleitos anualmente pela Assembléia Geral Ordinária, com renovação obrigatória de no mínimo 2/3 (dois terços) dos membros efetivos e 2/3 (dois terços) dos membros suplentes. Parágrafo 1º - Perderá o mandato, o membro do Conselho Fiscal que faltar a 02 (duas) reuniões consecutivas ou a 04 (quatro) durante o exercício social. Parágrafo 2º - Não podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dos inelegíveis enumerados no artigo 41 Caput deste Estatuto, os membros do Conselho de Administração e respectivos parentes até o segundo grau, em linha reta ou colateral, bom como os parentes entre si até este grau. Parágrafo 3º - Os candidatos a cargo do Conselho Fiscal inscrever-se-ão em livro próprio até 05 (cinco) dias antes da data da realização da Assembléia Geral em que se dará a eleição. Art. 51 O Conselho Fiscal reúne-se mensalmente e extraordinariamente sempre que necessário. Parágrafo 1º - Em sua primeira reunião, escolherá, dentre seus membros efetivos, um coordenador incumbido de convocar e dirigir os trabalhos das reuniões e um secretário, para redigir as atas e transcrevê-las no livro próprio. Parágrafo 2º - As reuniões poderão, ainda, ser convocadas por qualquer de seus membros, por solicitação do Conselho de Administração ou da Assembléia Geral. Parágrafo 3º - Na ausência do coordenador, os trabalhos serão dirigidos por um substituto escolhido na ocasião. Parágrafo 4º - As deliberações serão tomadas por maioria simples de votos e constarão de ata, lavrada no livro próprio, lida, aprovada e assinada no final dos trabalhos, em cada reunião, pelos conselheiros fiscais presentes. Parágrafo 5º - Os membros suplentes poderão participar das reuniões e das discussões, sem direito a voto, devendo ser delas avisados, bem como os membros efetivos. Art. 52 Ocorrendo 03 (três) ou mais vagas no Conselho Fiscal, o Conselho de Administração ou o restante de seus membros, convocará Assembléia Geral para o devido preenchimento. Art. 53 Ao Conselho Fiscal compete: a) Exercer assídua vigilância sobre as operações, atividades e serviços da Cooperativa, inclusive sobre empréstimos, depósitos e documentos contábeis; b) Emitir parecer sobre operações ativas de interesse de qualquer membro da Diretoria Executiva;

c) Examinar e apresentar à Assembléia Geral parecer sobre o balanço anual e contas que o acompanham, bem como sobre o cumprimento das normas e exigências das autoridades monetárias sobre os empréstimos rurais, podendo valer-se de profissionais especializados, contratados para assessorar o Conselho Fiscal em suas obrigações estatutárias, bem como serviços de auditoria; d) Dar conhecimento ao Conselho de Administração das conclusões de seus trabalhos, denunciando a este, a Assembléia Geral ou as autoridades competentes, as irregularidades porventura constatadas e convocar a Assembléia Geral se ocorrerem motivos graves e urgentes. Art. 54 Os membros efetivos do Conselho Fiscal em caso de renúncia, impedimento, falecimento ou perda de mandato, serão substituídos pelos suplentes, obedecida a ordem de antigüidades como associado da Cooperativa e, em caso de empate, por ordem decrescente de idade. Art. 55 Capítulo VIII - Do Balanço, Sobras, Perdas e Fundos Sociais A Cooperativa levantará dois balanços anuais, um em 30 de Junho e outro em 31 de Dezembro de cada ano. Art. 56 As sobras apuradas no final do exercício serão distribuídas da seguinte forma: a) 10% (dez por cento) para o fundo de reserva; b) 5% (cinco por cento) para o fundo de assistência técnica educacional e social; c) 10% (dez por cento) para o fundo de assistência técnica elétrica, agronômica e veterinária; d) Ao pagamento dos juros do capital social integralizado, que não poderão ser superiores à 12% (doze por cento) a.a. e que somente serão creditados após a deliberação da Assembléia Geral Ordinária, cabendo ao Conselho de Administração, no final de cada exercício social, propor o percentual; e) O saldo que restar ficará à disposição da Assembléia Geral. Parágrafo 1º - O fundo de reserva destina-se a reparar perdas eventuais e atender ao desenvolvimento das atividades da Cooperativa. Parágrafo 2º - O fundo de assistência técnica, educacional e social destina-se a prestar assistência e educação aos associados e funcionários da Cooperativa. Parágrafo 3º - Os serviços de assistência técnica, educacional e social a serem atendidos pelos respectivos fundos ainda com recursos de convênios e provisões, podem ser executados mediante convênios com entidades especializadas, federações de Cooperativas que mantenham tais serviços ou com outras Cooperativas de produtores rurais. Parágrafo 4º - Os fundos mencionados são indivisíveis entre os associados mesmo em caso de dissolução ou liquidação da Cooperativa, hipótese em que serão recolhidas à União, juntamente com o remanescente não comprometido. Parágrafo 5º - As sobras ou perdas somente serão distribuídas após o encerramento do balanço realizado no último dia do segundo semestre, após decisão da Assembléia Geral Ordinária que aprovou as contas. Art. 57 Além dos previstos no artigo anterior, a Assembléia Geral poderá criar fundos e provisões, com recursos obrigatoriamente destinados a fins específicos, fixando o modo de formação, aplicação e liquidação. Art. 58 Além do percentual de 10% (dez por cento) das sobras líquidas, apuradas nos balanços dos exercícios sociais, revertem em favor do fundo de reserva: a) Os créditos não reclamados decorridos 05 (cinco) anos, excluídos os das contas de depósito; b) Os auxílios e doações sem destinação específica; c) As rendas não operacionais.

Art. 59 As sobras líquidas apuradas no exercício social, após deduzidas as taxas para os fundos obrigatórios, serão sempre rateadas entre associados, proporcionalmente as operações realizadas com a Cooperativa, podendo ser transformadas em novas quotas-partes de capital, a critério da Assembléia Geral Ordinária. Parágrafo Único - Para efeito de distribuição das sobras ou rateio das perdas, não deve o resultado do primeiro semestre ser incorporado ao segundo semestre. Art. 60 Quando, no exercício, se verificarem prejuízos e o fundo de reserva for insuficiente para cobri-los, esses serão atendidos pelos associados, mediante sistema de rateio contraídos. Art. 61 Capítulo IX - Da Dissolução e Liquidação A Cooperativa se dissolverá, voluntariamente, quando assim deliberar a Assembléia Geral através de votos, de pelo menos 2/3 (dois terços) dos associados presentes, salvo se o número de 20 (vinte) associados se dispuser a assegurar a sua continuidade. Parágrafo 1º - Além da deliberação espontânea da Assembléia Geral, de acordo com os termos deste artigo, acarretarão a dissolução da Cooperativa: a) A alteração se sua forma jurídica; b) A redução do número de associados a menos de 20 (vinte) pessoas físicas, ou de seu capital social a um valor inferior ao estipulado no artigo 21 Caput deste Estatuto, se até a Assembléia Geral subsequente realizada em prazo não inferior a 06 (seis) meses, eles não forem restabelecidos; c) O cancelamento da autorização para funcionar; d) A paralisação de sua atividades normais por mais de 120 (cento e vinte) dias. Parágrafo 2º - Nas hipóteses previstas no parágrafo anterior, a dissolução da Cooperativa poderá ser promovida judicialmente, a pedido de qualquer associado ou do Banco Central do Brasil, caso a Assembléia Geral não a realizar por sua iniciativa. Art. 62 Ocorrendo a dissolução da Cooperativa, a Assembléia Geral que a deliberar nomeará um ou mais liquidantes, e um Conselho Fiscal, composto de três membros, para procederem junto à sua liquidação. Parágrafo 1º - A Assembléia Geral, no limite de sua atribuições, poderá a qualquer tempo, distribuir os liquidantes e os membros do Conselho Fiscal, designando seus substitutos. Parágrafo 2º - Em todos os atos e operações, os liquidantes deverão usar a denominação da Cooperativa, seguida da expressão em liquidação. Parágrafo 3º - O processo de liquidação somente poderá ser iniciado após anuência do Banco Central do Brasil. Art. 63 A dissolução da sociedade importará no cancelamento da autorização para o funcionamento e do registro. Art. 64 Os liquidantes terão todos os poderes normais de administração, bem como poderão praticar atos e operações necessários à realização do ativo e pagamento do passivo. Capítulo X - Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 65 Sem prejuízos de ação que couber aos associados, o associado terá direito de ação contra os administradores para promover a sua responsabilidade. Art. 66 Qualquer reforma estatutária depende de prévia e expressa aprovação do Banco Central do Brasil para que possa entrar em vigor e ser arquivado no Registro do Comércio. Art. 67 A Cooperativa submeterá a aprovação do Banco Central do Brasil no prazo de 15 (quinze) dias, os nomes dos membros eleitos para o Conselho de Administração e Conselho Fiscal (efetivos e suplentes). Art. 68 Aos associados desligados do quadro social, poderá ser negada a readmissão durante 02 (dois) anos. Art. 69 São condições básicas para o exercício de cargos eletivos: a) Inexistência de parentesco até o segundo grau, em linha reta ou colateral, entre os membros dos Conselhos Fiscal e de Administração; b) Não ser cônjuge de membros dos Conselhos Fiscal e de Administração; c) Não ter títulos protestados, nem ter sido responsabilizado em ação judicial; d) Não ter conta bancária encerrada por uso indevido de cheques; e) Não ter participado como sócio ou administrador de firma ou sociedade que, no período de sua participação ou administração, tenha títulos protestados, ou tenha sido responsabilizada em ação judicial, ou tenha emitido cheque sem provisão de fundos; f) Não ser falido ou concordatário, nem ter pertencido à firma ou sociedade que se tenha subordinado aqueles regimes; g) Não ter participado da administração de instituições financeiras, inclusive Cooperativas de Crédito, cuja autorização de funcionamento tenha sido cassada ou não prorrogada, ou que tenha estado ou esteja em liquidação extra-judicial, concordata, falência ou sob intervenção; h) Não exercer cargo de direção em outra Cooperativa de Crédito; i) Não podem ser eleitos para o Conselho Fiscal, os empregados da Cooperativa e os empregados dos integrantes de órgãos estatutários. Art. 70 Caso haja impossibilidade de convocação de Assembléia Geral Ordinária dentro do prazo previsto neste Estatuto, são declarados peremptos os mandatos do Conselho de Administração, ficando o Conselho Fiscal encarregado de convocar Assembléia Geral Extraordinária dentro de 30 (trinta) dias para eleição de todos os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. Art. 71 Os casos omissos ou duvidosos serão resolvidos de acordo com a lei e os princípios cooperativistas, ouvidos os órgãos assistências e de fiscalização. Art. 72 O presente Estatuto entrará em vigor, tão logo esteja homologado pelo Banco Central do Brasil e após registro competente na Jucesp; o qual ficará fazendo parte integrante da presente ata.