9º Congresso Paulista de Educação Médica. Como Formar Médicos no Brasil Frente aos Atuais Desafios da Saúde? Perspectivas Para a Residência

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Transcrição:

9º Congresso Paulista de Educação Médica Como Formar Médicos no Brasil Frente aos Atuais Desafios da Saúde? Perspectivas Para a Residência Adnan Neser Presidente da Comissão Estadual de Residência Médica de São Paulo Coordenador da COREME do Hospital Santa Marcelina Supervisor da Cirurgia Vascular do Hospital Santa Marcelina

Principal Desafio Lei nº 12871, de 22 de outubro de 2013 Institui o Programa Mais Médicos, altera as Leis nº 8745 de 9 de novembro de 1993 e nº 6932, de 7 de julho de 1981 e dá outras providências.

Finalidade Formar Recursos Humanos na Área Médica Para o SUS Objetivos Diminuir a carência de médicos em regiões prioritárias Fortalecer a prestação de serviços de Atenção Básica em Saúde Aprimorar a formação médica no País e proporcionar maior experiência no campo da prática médica durante a formação Ampliar a inserção do médico em formação nas Unidades de Atendimento do SUS Fortalecer a política de educação permanente com a integração ensino-serviço, por meio da atuação das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades desempenhadas por médicos Promover a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais da saúde brasileiros e médicos formados em instituições estrangeiras. Aperfeiçoar médicos para atuação nas políticas públicas de saúde do País e na organização e no funcionamento do SUS Estimular a realização de pesquisas aplicadas ao SUS

Para Atingir os Objetivos Medidas Adotadas I Reordenação da oferta de cursos de Medicina e de vagas para Residência Médica, priorizando regiões de saúde com menor relação de vagas e médicos por habitante e com estrutura de serviços de saúde em condições de ofertar campos de prática suficiente e de qualidade para os ALUNOS II Estabelecimento de novos parâmetros para a formação médica no País III Promoção nas regiões prioritárias dos SUS de aperfeiçoamento de Médicos na Área de Atenção Básica em Saúde, mediante integração ensino-serviço, inclusive por meio de intercâmbio internacional.

Da Autorização Para o Funcionamento de Cursos de Medicina -Autorização Será Precedida de Chamamento Público Ministro de Estado da Educação I Pré-seleção dos Municípios para autorização de funcionamento de Cursos de Medicina, ouvido Ministério da Saúde II Procedimentos para a celebração do Termo de Adesão ao chamamento Público pelos gestores locais do SUS III Critérios para autorização de funcionamento de Lei privada especializada em Cursos na Área da Saúde IV Critérios do Edital de Seleção de propostas para obtenção da autorização de funcionamento do curso

Relevância e Necessidade Social da Oferta de Cursos de Medicina Existência de Equipamentos Públicos Adequados e Suficientes para Oferta do Curso de Medicina Ações e Programas a) Atenção Básica b) Urgência e Emergência c) Atenção Psicossocial d) Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar e) Vigilância em Saúde

Termo de Adesão MEC disporá sobre processo de autorização de cursos médico em unidades hospitalares: I Possuam certificação como hospitais de ensino II Possuam Residência Médica em no mínimo 10 (dez) especialidades III Mantenham processo permanente de avaliação e certificação da qualidade de seus serviços

Critérios de qualidade para autorização de renovação de funcionamento de cursos de graduação em medicina sem prejuízo do estabelecido pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) a) Exigência de infra-estrutura adequada, incluindo bibliotecas, laboratórios, ambulatórios, salas de aulas dotadas de recursos didáticos pedagógicos e técnicos especializados, equipamentos especiais e de informática e outras instalações indispensáveis à formação b) acesso a serviços de saúde, clínicas ou hospitais com as especialidade básicas indispensáveis c) Possuir metas para corpo docente em regime de tempo integral e para os com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado d) Possuir corpo docente e técnico com capacidade para desenvolver pesquisa de boa qualidade, nas áreas curriculares em questão, aferida por publicações científicas

Capítulo III Da Formação Médica no Brasil Funcionamento dos cursos de medicina é sujeito à efetiva implantação das diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) 30% (trinta por cento) da carga horária do internato na Atenção Básica e em Serviços de Urgência/Emergência do SUS Tempo mínimo de internato: 2 (dois) anos As atividades de internato em atenção Básica e em Serviço de Urgência/Emergência do SUS e as atividades de Residência Médica serão realizadas sob acompanhamento Acadêmico e Técnico, observado o Artigo 27 Artigo 27 Bolsa para atividades de preceptoria na graduação e Residência Médica nas instituições Federais de educação superior ou pelo MS

Artigo 5º PRMs ofertarão anualmente vagas equivalentes ao nº de egressos dos cursos de graduação em medicina no ano anterior Meta a ser implantada progressivamente até 31 de dezembro de 2018 Para fins de cumprimento será considerada a oferta de vagas de programas de RM em: I PRM em Medicina Geral de Família e Comunidade II PRMs de Acesso direto em: a) Genética Médica b) Medicina do Tráfego c) Medicina do Trabalho d) Medicina Esportiva e) Medicina Física e Reabilitação f) Medicina Legal g) Medicina Nuclear h) Patologia i) Radioterapia

PRM Medicina Geral de Família e Comunidade terá duração mínima de 2 (dois) anos Primeiro ano do PRM Medicina Geral de Família e Comunidade será obrigatório para o ingresso em: I Medicina Interna (Clínica Médica) II Pediatria III Ginecologia e Obstetrícia IV Cirurgia Geral V Psiquiatria VI Medicina Preventiva e Social Será necessária a realização de 1 a 2 aos do PRM Medicina Geral e de Família e Comunidade para os demais Programas, disciplinado pela CNRM, excetuando-se os PRMs de acesso direto.

Pré requisito deste artigo apenas será exigido quando alcançada a meta prevista no Artigo 5º Processos de transição viabilizarão carga horária e conteúdos do currículo novo e permitir o fluxo na formação de especialistas, evitando atrasos curriculares, repetições desnecessárias e dispersão de recursos Processo de transição deverá ser registrado por meio de avaliação do currículo novo, envolvendo discentes de diversas turmas e docentes PRMs de Medicina Geral de Família e Comunidade deverão contemplar especialidade do SUS: -Urgência/Emergência -Atenção Domiciliar -Saúde Mental -Educação Popular em Saúde -Saúde Coletiva -Clínica Geral Integral em Todos os Ciclos

MS coordenará as atividades da Residência em Medicina Geral da Família e Comunidade no âmbito da rede saúde-escola BOLSAS de RM poderão receber complementação financeira a ser estabelecida e custeada pelos MS e MEC Avaliação específica para graduação em Medicina a cada 2 anos com instrumentos e métodos que avaliem conhecimentos, habilidades e atitudes a ser implementada no prazo de 2 anos pelo MEC Avaliação específica anual apara PRMs a ser implementada no prazo de 2 anos pela CNRM INEP no âmbito do Sistema Federal de Ensino Cursos médicos adequarão matriz curricular nos prazos e forma definidos em resolução do CNE, aprovada pelo Ministro de Estado da Educação Prazo do CNE: 180 dias

Medicina de Família e Comunidade Competência profissional é a operacionalização de capacidades que permitem exercer convenientemente uma função ou uma atividade, a qual deve estar associada a idéia de adequação e apropriação da mesma prática a diferentes contextos, mantendo a qualidade técnica esperada. Competências Nucleares da Medicina de Família e Comunidade Gestão Em Cuidados Primários Lidar com problemas não selecionados Cobrir todo leque de problemas de saúde Coordenar cuidados com outros profissionais dos cuidados primários e outros especialistas Dominar prestação eficaz e adequada de cuidados de saúde e a utilização dos serviços de saúde Disponibilizar ao paciente serviços adequados dentro do sistema de saúde Atuar como advogado do paciente

Cuidados Centrados na Pessoa Abordagem centrada na pessoa ao lidar com os pacientes e os seus problemas Desenvolver e aplicar a consulta de clínica geral para uma eficaz relação médico-paciente, respeitando a autonomia do paciente Comunicar, estabelecer prioridades e atuar em parceria Proporcionar continuidade longitudinal de cuidados Aptidão Para Resolução de Problemas Específicos Processos específicos de decisão com a prevalência e incidência das doenças na comunidade Interpretar seletivamente anamnese, exame objetivo e exames complementares e aplicar um plano de ação em colaboração com o paciente Princípios de trabalho adequados, por exemplo, pedindo exames complementares de modo seqüencial Intervir com urgência quando necessário Gerir situações que se apresentem precocemente e de forma indiferenciada Utilizar intervenções diagnósticas e terapêuticas de modo efetivo e eficiente

Orientação Comunitária Conciliar necessidades de cada paciente e as necessidades de saúde da comunidade, de acordo com os recursos disponíveis Competência Capacidade de articular um conjunto de esquemas, situando-se, portanto, além dos conhecimentos, permitindo mobilizar os conhecimentos na situação, no momento certo e com discernimento Perrenoud 2001 INPUT - Organização Curricular por Competência no Ensino Superior Dificuldades e Possibilidades Antônio Carlos Ribeiro da Silva http://www.projeto.org.br/emaobook/map_ant.htm

Censo da Educação Superior 2013 Salto de 23% nas matrículas em relação 2012 Universidades Federais ultrapassam a marca de 1 milhão de matrículas 2013 Não cresceu número de professores Obras de infra-estrutura: 30% não ficaram prontas

Atualização de Vagas de Residência Médica 2014 Vagas 18500 Residentes 1º Ano 14456 Serviço Militar 541 Cursando 13216 Desistentes 671 Afastado 1 Licença 5 PROVAB 18

Vagas Por Especialidades Básicas e Acesso Direto Cirurgia Geral 1830 Clínica Médica 2620 Pediatria 1743 Obstetrícia/Ginecologia 1144 Medicina de Família 1260 Anestesiologia 887 Dermatologia 237 Neurologia 250 Neurocirurgia 153 Psiquiatria 524 Radiologia Diagnóstico Por Imagem 496 Oftalmologia 894 Otorrinolaringologia 233 Infectologia 215 Medicina Física e Reabilitação 55 Patologia 151 Radioterapia 78 Medicina Nuclear 54 Genética 25

Vagas Especialidades Clínicas Cancerologia Clínica 150 Cardiologia 710 Endocrinologia 197 Gastroenterologia 170 Geriatria 148 Hematologia 155 Medicina Intensiva 549 Nefrologia 335 Pneumologia 150 Reumatologia 125 Neonatologia 395

Vagas Especialidades Cirúrgicas Cancerologia Cirúrgica 117 Cirurgia Cardiovascular 103 Cirurgia de Mão 63 Cirurgia Cabeça e Pescoço 65 Cirurgia aparelho Digestivo 140 Cirurgia Plástica 171 Cirurgia de Tórax 61 Cirurgia Vascular 315 Urologia 229 Ortopedia e Traumatologia 894

O Estado de São Paulo 04 de Fevereiro de 2008