RESOLUÇÃO Nº 050/2006 - CEPE DE 25 de Outubro de 2006. APROVA A ALTERAÇÃO DA RESOLUÇÃO CEPE N.º 004/2003 NORMAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES. O Reitor da Universidade Castelo Branco, usando de suas atribuições legais e regimentais e, tendo em vista deliberação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sessão realizada no dia 25 de Outubro de 2006, R E S O L V E: Art. 1º Aprovar a alteração da Resolução CEPE nº 014/2004 Normas de Atividades Complemenatres. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na presente data, revogadas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, 25 de Outubro de 2006. Paulo Alcantara Gomes Reitor
REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO 1 PARTE 1 - EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS I - CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades complementares são componentes que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo as práticas de estudos e atividades transdisciplinares, multidisciplinares e interdisciplinares, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As atividades complementares deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, monitoria, iniciação científica, dentre outras aprovadas pela Coordenação dos Cursos de Graduação. São atividades que se constituem em componentes curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando. Nesse sentido, cabe a Universidade cumprir as determinações legais e atribuir uma parte da carga horária total dos Cursos de Graduação para as Atividades Complementares, que se estendem ao longo da estrutura curricular dos diversos cursos de graduação da UCB e compreendem as atividades atividades programadas ou não-programadas pelo curso, dentro ou fora de sala de aula, atribuindo-se uma parte flexível da formação acadêmica do aluno. As Atividades Complementares deverão ser cumpridas pelo aluno, de acordo com os seus interesses e suas vocações, dentro da própria IES, ou fora dela. II DIVISÃO PROGRAMÁTICA DAS ATIVIDADES As Atividades Complementares foram divididas em três grupos: Grupo 1 - Atividades vinculadas ao ENSINO: Grupo 2 - Atividades vinculadas à PESQUISA: Grupo 3 - Atividades vinculadas à EXTENSÃO, ao SERVIÇO COMUNITÁRIO e à CULTURA 1 Versão final elaborada pela comissão instituida para revisão da Legislação Universitária e Regimento Geral da UCB.
III ORIENTAÇÃO PARA ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Em que pese os princípios da liberdade e da criatividade no desenvolvimento dos trabalhos complementares, pelos quais o aluno não ficará preso a uma determinada atividade, não será admitido que se cumpra a carga horária total prevista com apenas uma das modalidades sugeridas. Pelo contrário, o aluno deverá distribuir suas atividades pelos 3 (três) grupos propostos, a critério da determinação das respectivas unidades acadêmicas. Também, as unidades acadêmicas, divididas por área de conhecimento, deverão posteriormente, delimitar a forma pela qual serão atribuídas e distribuídas as respectivas cargas horárias das atividades complementares, assim como adequar as Atividades Complementares às nomenclaturas e termos usuais de seus respectivos cursos. Qualquer uma dessas atividades deve ser comprovada pelo próprio aluno, mediante formulário institucional, assim como os procedimentos de registro de atividades complementares aqui contidos. PARTE 2 - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES I- DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. Todas as atividades complementares dos cursos de graduação da UCB serão desenvolvidas em conformidade ao disposto no presente Regulamento. Parágrafo único- É de responsabilidade da respectiva Coordenação de Curso, adequar seus procedimentos e normas, em conformidade, à legislação em vigor e demais disposições aderentes. Art. 2º. Compreendem-se como atividades complementares, aquelas dispostas nos art. 4 o ao 6 o infra, respeitando-se à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional do aluno. II DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 3º. Consideram-se atividades complementares aquelas promovidas no âmbito da graduação, conforme o estabelecido no presente regulamento. I - Grupo 1: Atividades vinculadas ao ENSINO; II - Grupo 2: Atividades vinculadas à PESQUISA; III - Grupo 3: Atividades vinculadas à EXTENSÃO, ao SERVIÇO COMUNITÁRIO e à CULTURA;
Art. 4º. São consideradas atividades vinculadas ao GRUPO 1 - ENSINO: 1º. - A freqüência e o aproveitamento de disciplinas extra-curriculares, nos seguintes casos: I - na UCB; II - em outras instituições de ensino superior. Parágrafo único - No caso do aluno ter exercido esta modalidade em instituição de ensino superior externa, as mesmas serão validadas, desde que cursadas durante o período em que o aluno estivera regularmente matriculado em seu curso; 2º. O exercício efetivo de monitoria institucional ou voluntária, com a devida formalização efetuada pela respectiva Unidade Acadêmica, e exigência de parecer final favorável do docente responsável pela disciplina; 3º. O efetivo exercício de estágio extra-curricular não obrigatório na UCB ou em outra entidade, pública ou privada, como processo de complementação da formação nos cursos de Graduação, por período não inferior a um semestre e mediante comprovação fornecida pela instituição em que o interessado completou a exigência legal do estágio. 4º. Representação e vice-representação de turmas eleitas pelos alunos matriculados por períodos/turmas; 5º. Outras que sejam indicadas pelas diversas unidades acadêmicas, dentro de suas particularidades, formação e entendimentos específicos. Art. 5º. São consideradas atividades vinculadas ao GRUPO 2 - PESQUISA 1º. A participação em projetos de iniciação à pesquisa, orientado por docente das respectivas áreas de Conhecimento com ou sem financiamento de instituições públicas ou privadas, e com vista a publicação dos resultados; 2º. A participação em projetos institucionalizados de pesquisa como aluno colaborador; 3º. O trabalho de pesquisa e de redação de artigo ou ensaio, publicado efetivamente em jornal ou revista acadêmica, impressa ou eletrônica; 4º. A participação em grupos de estudo de temas das diferentes áreas de Conhecimento, coordenados ou orientados por docentes de Graduação de Instituições reconhecidas ou conveniadas;
5º. A apresentação comprovada de trabalhos ou comunicações em eventos culturais ou científicos, individual ou coletivamente, seja em semanas de iniciação científica, semanas acadêmicas, seminários, e outros, organizados no âmbito da Instituição ou em outras instituições de ensino superior, ou até mesmo fora do âmbito universitário, desde que sobre tema ligado à área do seu curso; 6º. O comparecimento comprovado a sessões públicas de defesa de trabalho de conclusão de curso, em instituições de ensino reconhecidas pelo MEC, de defesa de dissertações de mestrado ou de teses de doutorado em áreas afins. Para cada comparecimento, deverá ser apresentado breve relatório e comprovante de presença; 7º. Outras que sejam indicadas pelas diversas unidades acadêmicas, dentro de suas particularidades, formação e entendimentos específicos. Art. 6º. São consideradas atividades vinculadas ao GRUPO 3 à EXTENSÃO, ao SERVIÇO COMUNITÁRIO E à CULTURA: 1º. A participação em atividades extraclasse promovidas como parte da formação integral do aluno, seja pelo Curso ou por outras unidades da Instituição, como por exemplo: Semana Acadêmica, Palestras, Seminários, Simpósios, Exposições, Debates, Exibição e Discussão de filmes e vídeos, Workshops, Lançamento de Livros e eventos similares; 2º. O comparecimento comprovado a eventos científico-culturais, realizados fora do âmbito da Instituição, referente às diferentes áreas do conhecimento ou não, mas cujo conhecimento teórico ou técnico seja conexo ao perfil e às habilidades das profissões da área; 3º. É considerada atividade vinculada ao SERVIÇO COMUNITÁRIO a participação efetiva em programas ou projetos de serviço comunitário e ou de promoção social, patrocinados, promovidos ou reconhecidos pelo Colegiado do Curso; 4º. São consideradas outras atividades CULTURAIS a participação do aluno em visitas científicas e culturais, campeonatos e atividades desportivas, festivais teatrais, musicais, exposições plásticas e outras atividades correlatas a depender de prévia aprovação do Colegiado do Curso; 5º. Outras que sejam indicadas pelas diversas unidades acadêmicas, dentro de suas particularidades, formação e entendimentos específicos.
III DA ADMINISTRAÇÃO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 7º. O acompanhamento das Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos será regulamentado pelo colegiado do curso. São funções a serem desempenhados pelos cursos nas Atividades Complementares: I cumprir e fazer cumprir as normas constantes nesta Resolução; II cooperar com a Coordenação dos Cursos de Graduação da UCB na elaboração de Programas de Atividades Complementares, dando ao mesmo ampla publicidade junto ao aluno; IIII acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares; IV apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que objetivem aproveitamento de eventos externos com Atividades Complementares; V relatar e apresentar a apreciação do colegiado do curso, minuta de regulamento próprio das Atividades Complementares de sua unidade acadêmica, onde deverão estar apontados, as respectivas adequações às nomenclaturas e termos usuais de seus respectivos cursos. IV- DOS PROCEDIMENTOS DE REGISTRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 8º. Para fins de acompanhamento, controle e apreciação, com vistas à integralização, o aluno deverá requerer junto à Coordenação de Curso sua participação nas Atividades Complementares que sejam promovidas pela própria instituição. Parágrafo Único Cada Unidade Acadêmica no respectivo regulamento, deverá incorporar o fluxo do processo de registro das Atividades Complementares. Art. 9º. No último período letivo de curso do aluno, competirá ao Coordenador do Curso examinar e aprovar a Ata de Declaração de Controle das Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos após a totalização das horas previstas no seu curso. Art. 10. Respeitando-se a particularidade de cada curso, caberá a cada unidade acadêmica, definir em regulamentação complementar própria, a forma pela qual serão verificadas e contabilizadas as respectivas horas de atividades complementares.
Art 11. Compete à DAR para efeito de registro junto ao histórico escolar do aluno, o protocolo e registro das horas de Atividade Complementares após a homologação das mesmas pela unidade acadêmica, sendo as mesmas disponibilizadas no sistema para verificação dos alunos.. V DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 12. Independentemente de participar de eventos que forem promovidos ou oferecidos pela Instituição, compete ao aluno desenvolver esforços para buscar na comunidade externa e participar da realização de outros que sejam promovidos ou realizados por órgãos públicos ou privados e/ou instituições atuantes na comunidade, que por sua natureza possam vir a ser aproveitados com vistas à integralização de Atividades Complementares. Parágrafo único. O aluno é responsável tanto pelo acompanhamento quanto pelo gerenciamento das horas exigidas para o cumprimento das Atividades Complementares. Art. 13. É considerado como atividade complementar o Curso de Atualização em Língua Portuguesa. Art. 14. Sem prejuízo com o disposto no presente regulamento, e com vistas ao possível aproveitamento como Atividades Complementares, o aluno deverá requerer previamente, junto à Coordenação do Curso, o reconhecimento da validade de sua participação em eventos promovidos por órgãos e instituições da comunidade externa, comprovando, posteriormente, sua participação por meio de atestados, certificados ou declarações, firmadas pelo dirigente da instituição promotora, nas quais constem o local e o período de realização, a carga horária do evento e os nomes dos responsáveis ou ministrantes das respectivas atividades. Art. 15. Compete à Coordenação do Curso elaborar os Programas de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo o mesmo ser publicado e distribuído aos alunos no início de cada semestre letivo. O referido programa deve explicitar a proporção de horas a ser distribuída ao longo do curso, bem como, a composição percentual dessas atividades. Art. 16. As situações não previstas, surgidas da aplicação das normas desta Resolução, deverão ser dirimidas pela Coordenação do Curso, a qual compete expedir os atos complementares que se fizerem necessários. Art. 17. No caso de ingresso por Transferência, o aluno poderá requerer, apenas no ato de sua matrícula na UCB, que seja verificada a Equivalência de atribuição de horas de Atividades Complementares. 1º. Deverá ser anexada à declaração, o respectivo regulamento de Atividades Complementares vigente à época da matrícula do aluno na Instituição, para
verificação da respectiva equivalência de atribuição de horas de Atividades Complementares. 2º. O Coordenador do Curso deverá elaborar um parecer para o Colegiado do Curso, que deverá homologá-lo, sem direito a recurso. Art 18. No caso de Trancamento, o aluno ficará submetido ao mesmo processo previsto no art. 16. Art. 19. Serão dispostos em anexo ao presente regulamento, o fluxo do processo de registro de Atividades Complementares e respectivos formulários complementares. Art. 20. As Coordenações de Curso, ouvidos os respectivos Colegiados de Curso, deverão num prazo de sessenta dias da entrada em vigor deste regulamento, elaborar ou adaptar os respectivos regulamentos internos de atividades complementares, de acordo com o disposto no presente, para homologação junto ao CEPE. 1º. Nos regulamentos internos, deverão constar obrigatoriamente, o elenco das atividades válidas para homologação de Atividades Complementares, assim como a disposição explícita das horas mínimas e máximas pelos respectivos grupos de atividades, e a forma de preenchimento do formulário de acompanhamento e avaliação de horas complementares. 2º. Necessariamente, as Atividades Complementares consideradas válidas, são aquelas que sejam cumpridas no âmbito da duração do respectivo curso onde o aluno esteja matriculado, respeitado o disposto no art. 16 do presente regulamento. Art. 21. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior de Ensino e Pesquisa, que deverá expressamente revogar todos os dispositivos regulatórios anteriores.