05/08/2014. Ensaios para Avaliação das Estruturas. Ensaios para Avaliação das Estruturas ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Documentos relacionados
Ensaios para Avaliação das Estruturas

05/08/2014. Objetivo INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º.

Sumário. 1 Concreto como um Material Estrutural 1. 2 Cimento 8

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber.

VIGAS DE CONCRETO ARMADO EM SERVIÇO, SUBMETIDAS À CARBONATAÇÃO

INTEGRIDADE ESTRUTURAL. Ensaios. Gilberto Adib Couri

ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS PARA CONCRETO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II. 2. Características tecnológicas: forma; massa específica; absorção; umidade superficial; massa unitária.

Monitoração das Juntas de Construção das Aduelas do Trecho sobre o Mar da Ponte Rio-Niterói

56º CBC IBRACON SEMINÁRIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Natal, Prof. Dr. Enio Pazini Figueiredo Universidade Federal de Goiás

Carbonatação do concreto (despassiva a armadura porque reduz o ph do concreto)

Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva

INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM ESTRUTURA DE CONCRETO PRÉ-FABRICADO ESTUDO DE CASO.

CORROSÃO DE ARMADURAS. Causas, Mecanismo, Recuperação

DURABILIDADE E VIDA ÚTIL DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO

VIII - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS DAS ARMADURAS

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Avaliação da resistência do concreto por ensaio de luva expansível

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO

MESTRE MARCENEIRO UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA?

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DISTRIBUIÇÃO

IMPLICAÇÕES DA NORMA DE DESEMPENHO: COMO PROJETAR VIDA ÚTIL DE 75 ANOS

Estimativa do Teor de Cimento Portland Pozolânico em Concreto

Disciplina: Construção Civil I Estruturas de Concreto

DISCUSSÃO ATUAL NÃO CONFORMIDADE DO CONCRETO

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa

ABNT NBR12655 Preparo, Controle, Recebimento e Aceitação do Concreto e sua interação com a

Análise da influência da espessura de cobrimento da armadura nas medidas de resistividade elétrica do concreto I. Primeiros resultados

Materiais de Construção II

ESTUDO DE PROTEÇÃO ANTICORROSIVA EM ESTRUTURAS DE AÇO GALVANIZADO DE CARROCERIAS DE ÔNIBUS PARA USO EM AMBIENTES AGRESSIVOS

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE VERNIZ ACRÍLICO E VERNIZ POLIURETÂNICO ANTIPICHAÇÃO COMO REVESTIMENTOS DE PROTEÇÃO ÀS ESTRUTURAS DE CONCRETO APARENTE

Corrosão das Armaduras das Estruturas de Concreto

Massa Específica. Massa Específica MASSA ESPECÍFICA. Massa Específica Aparente ou Unitária. Massa Específica Real ou Absoluta.

Módulo 1: Conceitos e fundamentos para conservação de estruturas Aula 4 Fundamentos da tecnologia do concreto aplicados à conservação das estruturas

Distância da água do mar fator a ser considerado na intensidade de ataques por cloretos ao concreto armado

ANÁLISE DO EFEITO DA CARBONATAÇÃO NO PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO DA CIDADE DE PELOTAS/RS

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Lista para a primeira prova. 2m 3m. Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m (uniformemente distribuída)

MONTAGEM E EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE PLACA EM LABORATÓRIO

Laboratório de Ensaios Tecnológicos de Argila - LETA RELATÓRIO DE IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS BLOCOS CERÂMICOS NBR /

Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Índices Físico. Disciplina: Geotecnia 1. Prof a. : Melina Freitas Rocha. Geotecnia I

ANÁLISE DE CARBONATAÇÃO E CORROSÃO DE AÇO EM CONCRETO AUTOADENSÁVEL

INTRODUÇÃO AO CONCRETO ESTRUTURAL

Programa Analítico de Disciplina CIV360 Materiais de Construção Civil I

Concreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas

MICROCONCRETO DE ALTO DESEMPENHO: Uma Contribuição para o Desenvolvimento da Pré-fabricação Leve

Classificação das pontes quanto ao material da superestrutura

RELATÓRIO TÉCNICO N o Final -

1. Introdução teórica. Materiais de construção. Concreto. Pega. Cura. Resistência final.

NBR 14081/2004. Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Requisitos

I Simpósio sobre Ensaios Não Destrutivos 1 st Symposium on Non Destructive Tests (Em conjunto com o 58 º Congresso Brasileiro do Concreto)

Ensaios não destrutivos para avaliar a durabilidade do concreto. Materiais de Construção Civil I - Prof. Dr. Ronaldo Medeiros

Revestimentos de Argamassa. Tecnologia de Argamassa P R O M O Ç Ã O

A Nova NBR Preparo, Controle e Recebimento de Concreto, com Foco na Durabilidade

Investigações Geotécnicas!" " #$"""

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE TERMOGRAFIA ATIVA NA INSPEÇÃO NÃO-DESTRUTIVA DE TAMBORES DE REJEITO NUCLEAR

Capítulo 4 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM CONCRETO ARMADO

UTILIZAÇÃO DE LONA PLÁSTICA PARA CURA DO CONCRETO

Depois do corte os varões tem de ser dobrados para terem a forma pretendida e constituir as armaduras elementares

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Intensidade de ataque de cloretos: considerações sobre a distância do concreto em relação à água do mar

ENSAIOS DESTRUTIVOS E NÃO DESTRUTIVOS PARA ESTRUTURAS EM CONCRETO ESTRUTURAL OFERECIDOS PELA ENGRACON ENGENHARIA E ARQUITETURA LTDA

NBR Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO

Concreto de Alto Desempenho

PROPRIEDADES DO. Trabalhabilidade e Consistência CONCRETO FRESCO

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ABNT NBR 7680:2015 Concreto Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto Parte 1: Resistência à compressão

Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para gabiões

MANUAL DA CONCRETAGEM

Pasta e argamassa de cimento Portland para recuperação estrutural

ME-63 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE IN SITU COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO

ELS-W: Estado Limite de Serviço de abertura de f Fonte: Tabela 13.3 da NBR 6118:2003 No item são apresentados critérios para estágio atual do

Corrosão das Armaduras no Concreto Armado Artigo resumo dos 12 artigos publicados pelo Eng. Richard F. Stratfull / 1976

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO

PATOLOGIAS DE CONSTRUÇÕES CAPÍTULO 01 ESTUDO DAS PATOLOGIAS DE CONSTRUÇÕES

AULA 4 Materiais de Construção II

UTILIZAÇÃO DE PÓ DE SERRA PARA CURA DO CONCRETO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

Foram realizados nos corpos de prova prismáticos com base no método A da norma ASTM

ÁREA DE TECNOLOGIA - LABORATÓRIO RELATÓRIO DE ENSAIO N O 84891

Material Específico Engenharia Civil Consolidado - 2º semestre de 2016 e 1º semestre de CQA/UNIP

Análise do Desempenho de Argamassas de Reparo para Câmaras Subterrâneas de Passagem de Energia Elétrica

ANÁLISE DE FATORES CONTRIBUINTES PARA A OCORRÊNCIA DE CORROSÃO DE ARMADURAS

ENSAIO DE PENETRAÇÃO DA IMPRIMADURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 189 / 092 / 13

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. Daniel Rauber ANÁLISE DOS MÉTODOS TEÓRICOS E EXPERIMENTAIS PARA A DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES DO CONCRETO ESTRUTURAL

REVESTIMENTOS Escolha do Sistema de Revestimento

Peso especifico aparente é a razão entre o peso da amostra e o seu volume:

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas

CONCRETO. FMC Profª Bárbara Silvéria

ENSAIO. Ensaio de Laboratório 077. Impermeabilização por cristalização RG:

RETRAÇÕES (medidas nos tijolos e nos corpos de prova)

BOLETIM TÉCNICO Nº 11 CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO E DESCARTE PARA CABOS DE AÇO

TABELA DE ENSAIOS Revisão: 04 Folha: 1 de 5

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia

CONCRETAGEM. Definir equipe. Transporte. Lançamento. Adensamento. Acabamento. Cura

Ensaio de compressão

Transcrição:

ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO Profa. Eliana Barreto Monteiro Ensaios para Avaliação das Estruturas Inspeção visual Ensaios não destrutivos Ensaios destrutivos Ensaios para Avaliação das Estruturas Avaliação da resistência e integridade do concreto Avaliação do processo de corrosão das armaduras Avaliação de fatores intervenientes na durabilidade Avaliação da segurança estrutural 1

Inspeção Visual Caracterização física da obra Identificação das manifestações patológicas aparentes Registro fotográfico Diagnóstico inicial Programação de ensaios Inspeção Visual Indicações Visuais NIVEIS DE DANOS Troca de cor Fissuração Destacamento do Cobrimento Perdas de Seção do Aço Manchas de corrosão Em algumas áreas Não se observa Não se observa CEB, 1983 Inspeção Visual Indicações Visuais NIVEIS DE DANOS Troca de cor Fissuração Destacamento do Cobrimento Perdas de Seção do Aço Manchas de umidade Não se observa Em algumas áreas ~ 15% CEB, 1983 2

Inspeção Visual Indicações Visuais NIVEIS DE DANOS Troca de cor Não se observa Fissuração Destacamento do Cobrimento Perdas de Seção do Aço Não se observa Totalmente destacado Estribos Rompidos CEB, 1983 Inspeção Visual Equipamentos de auxílio à inspeção visual Ensaios Realizados em Laboratório Absorção Capilar Absorção Imersão Agentes Agressivos 3

Ensaios Realizados em Laboratório ABSORÇÃO POR CAPILARIDADE (NBR 9779) Secagem em estufa à temperatura de (105 ± 5)ºC; Saturação em água (lâmina d água = 5 mm); Obtenção das massas das amostras saturadas após 3h, 6h, 24h, 48h e 72h, contadas a partir da colocação destes em contato com a água; Ruptura dos corpos-de-prova à tração por compressão diametral, conforme a NBR 7222; Medição da ascensão capilar; Absorção calculada em g/cm². Ensaios Realizados em Laboratório ABSORÇÃO POR IMERSÃO, ÍNDICE DE VAZIOS E MASSA ESPECÍFICA (NBR 9778) Secagem em estufa (105 ± 5)ºC - Ms; Imersão total 72h (temperatura ambiente); Imersão água em ebulição (5h); Esfriar e pesar em balança hidrostática Mi; Secar e pesar M sat ; Calcular parâmetros. Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto Amostragem: in loco, testemunhos, pó ou pedaços de concreto Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584 4

Esclerometria de Reflexão Esclerometria de Reflexão Fonte: MEHTA; MONTEIRO, 2008 5

Esclerometria de Reflexão Preparação da Superfície Esclerometria de Reflexão Realização do Ensaio Preparação da Superfície Esclerometria de Reflexão Lima, 2013 Lima, 2013 Preparação da Superfície 6

Esclerometria de Reflexão Lima, 2013 Lima, 2013 Preparação para o ensaio Esclerometria de Reflexão Lima, 2013 Realização do Ensaio Lima, 2013 Esclerometria de Reflexão Lima, 2013 7

Esclerometria de Reflexão NBR-7584, ASTM C 805, ACI 228.1R-95 Medida da dureza superficial do concreto Ensaio qualitativo ou quantitativo comparação correlação Esclerometria de Reflexão Execução fácil e rápida Baixo custo Redução da quantidade de testemunhos extraídos Influência de muitos fatores: Tipo de cimento, traço, tipo de agregado, textura superficial, teor de umidade, cura, carbonatação, geometria, presença de armaduras Avaliação apenas superficial do concreto Má correlação com a resistência à compressão Esclerometria de Reflexão Aplicação Equipamento Verificar a homogeneidade do concreto através da sua dureza superficial Esclerômetro Princípio Reflexão de uma massa martelo, lançada contra a superfície através de uma mola 8

Esclerometria de Reflexão Valor de Reflexão: Valor obtido através de um impacto do esclerômetro de reflexão sobre um ponto da área de ensaio, lido diretamente na escala do aparelho. Esclerometria de Reflexão Índice esclerômetro médio: Valor obtido de acordo com as condições definidas, que expressa um índice de dureza superficial da área de ensaio. 9

Esclerometria de Reflexão Procedimento de Ensaio Aferição do aparelho 30 mm Remoção dos revestimentos Superfície lisa Distância entre os pontos de impacto = 30 mm Número de pontos: 16 impactos por área Esclerometria de Reflexão Precauções Evitar impactos sobre agregados e armaduras Deve ser aplicado na direção de maior inércia da peça Umidade Carbonatação Esclerometria de Reflexão Resultados Desprezar o IE individual que esteja afastado em mais de 10% do valor médio MEDIA (IE) >40 30-40 20-30 <20 QUALIDADE DA COBERTURA DO CONCRETO Boa, superfície dura Satisfatória Ruim Fissuras / concreto solto junto à superfície Fonte: CHEFDEVILLE, 1955 10

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto Amostragem: in loco, testemunhos, pó ou pedaços de concreto Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584 Ultra-sonografica (v) ) (m/s),( NBR 8802 Ultra-sonografia Lima, 2013 LIMA, 2007 11

Lima, 2013 Ultra-sonografia Ultra-sonografia Lima, 2013 Aferindo Equipamento Ultra-sonografia Lima, 2013 Preparação da Superfície 12

Ultra-sonografia Lima, 2013 Realização do Ensaio Ultra-sonografia Lima, 2013 Realização do Ensaio Ultra-sonografia Posicionamento dos Transdutores. Fonte: HELENE, 1998 13

Ultra-sonografia Transmissão Direta Ultra-sonografia Transmissão Indireta Ultra-sonografia Transmissão Semidireta 14

Ultra-sonografia NBR-8802, ASTM C 597, ACI 228.1R-95 Medida da velocidade de propagação de ondas ultra-sonoras através do concreto Avaliação da homogeneidade e da compacidade do concreto Velocidade aumenta com aumento da compacidade do concreto Ultra-sonografia Execução rápida e razoavelmente simples Eficiência para detectar ninhos de concretagem e alta porosidade do concreto Influência de muitos fatores: teor de umidade, mau contato superficial, presença de armaduras Erros freqüentes de execução do ensaio Erros na determinação da profundidade de fissuras Má correlação com a resistência à compressão 15

Ultra-sonografia PRINCÍPIO Vibrações próximas das do som, de pequenos comprimentos e freqüências superiores a 20 KHz, acima do limite da audição humana MÉTODO Velocidade de propagação do som e da ressonância VELOCIDADE = ESPAÇO TEMPO Ultra-sonografia Rincon et al (1998) Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto Amostragem: in loco, testemunhos, pó ou pedaços de concreto Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584 Ultra-sonografica (v) ) (m/s),( NBR 8802 Resistência à compressão (MPa), NBR 5739 16

Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos Máquina Extratora de Testemunhos Diâmetro do testemunho Relação altura/diâmetro Homogeneidade Evitar cortar o aço Faces paralelas 17

Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos Ensaio no Laboratório Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos Ensaio no Laboratório 18

Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos Medida mais confiável da resistência do concreto Possibilidade de análise química Calibração dos ensaios nãodestrutivos Avaliação da espessura e das camadas do pavimento Inviável em certos casos e regiões da estrutura Necessidade de execução de reparo Necessidade de locação das armaduras Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos De onde extrair os testemunhos? Zonas expostas a atmosfera mais agressiva Zonas aparentemente mais afetadas com presença visível de sinais de corrosão Zonas de máximo trabalho mecânico Zonas de ventos predominantes e expostas ao sol Amostragem: Número de amostras variável - min 6 Idade > 14 dias ou resistência > 5 MPa Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto Amostragem: in loco, testemunhos, pó ou pedaços de concreto Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584 Ultra-sonografica (v) ) (m/s),( NBR 8802 Resistência à compressão (MPa), NBR 5739 Profundidade de carbonatação, RILEM CPC18 19

Profundidade de Carbonatação Medida da profundidade de carbonatação do concreto Concreto: 12,6 < ph < 13,5 Despassivação das armaduras (ph < 9,0) Principal causa de despassivação das armaduras Indicadores: Timolfetaleína (9,3 < ph < 10,5) Fenolftaleína (8,2 < ph < 9,8) Profundidade de Carbonatação Ensaio simples Resultado imediato Baixo custo Ensaio essencial para o estudo da corrosão Bom indicador da possibilidade de ocorrência de corrosão Ensaio parcialmente destrutivo - ensaio sobre superfície fraturada Necessidade de execução de pequenos reparos Grande variabilidade conforme a qualidade do concreto e o regime de exposição Profundidade de Carbonatação Metodologia Aplicação da Fenolfetaleína numa porção do concreto que fique na superfície, realizando uma fratura recente e ortogonal à armadura Esperar alguns minutos o indicador alterar a sua cor Leitura da espessura carbonatada com a precisão de milímetro 20

Profundidade de Carbonatação (PONTES,2008) 21

Profundidade de Carbonatação Profundidade de Carbonatação 22

Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto Amostragem: in loco, testemunhos, pó ou pedaços de concreto Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584 Ultra-sonografica (v) ) (m/s),( NBR 8802 Resistência à compressão (MPa), NBR 5739 Profundidade de carbonatação, RILEM CPC18 Teor de cloretos, ASTM C1152 e ASTM C1411 Teor de Íons Cloreto Fonte: HELENE, 1998 Teor de Íons Cloreto ASTM C 1152, Método do IPT Determinação do teor e do perfil de penetração de íons cloreto no concreto 23

Teor de Íons Cloreto Extração de amostras de distintas profundidades Teor de Íons Cloreto Fonte: BARBOSA, 2005 Extração de amostras de distintas profundidades Teor de Íons Cloreto Corrosão por pites 24

Teor de Íons Cloreto Dado importante ao diagnóstico e projeto de reparo Grande incidência em regiões de névoa marinha Bom indicador da possibilidade de ocorrência de corrosão Necessidade de extração de amostras em pó a distintas profundidades Necessidade de execução de reparo superficial Imprecisão de alguns métodos de determinação de íons livres e totais Teor de Íons Cloreto Metodologia Cloretos Livres A amostra moída e seca e tratada com nitrato de prata (AgNO3) Cloretos Totais A amostra moída e seca e tratada com ácido nítrico (HNO3) Obs: O teor de cloretos obtido pode ser referido ao peso total da mostra ou ao consumo de cimento por volume de concreto (Andrade, 1992) Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto Amostragem: in loco, testemunhos, pó ou pedaços de concreto Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584 Ultra-sonografica (v) ) (m/s),( NBR 8802 Resistência à compressão (MPa), NBR 5739 Profundidade de carbonatação, RILEM CPC18 Teor de cloretos, ASTM C1152 e ASTM C1411 Cloretos por aspersão de nitrato de prata UNI 7928 25

Método de Aspersão de Nitrato de Prata(AgNo3) Determinação da presença ou não de cloretos no concreto; Ensaio simples; Resultado imediato; Ensaio sobre superfície recém exposta; Necessidade de execução de pequenos reparos. Método de Aspersão de Nitrato de Prata(AgNo3) Metodologia: 1. Aplicação da solução de nitrato de prata(2,5g/100ml água); 2. Esperar a reação fotoquímica; 3. Presença de cloretos livres = precipitado branco; 4. Presença de cloretos combinados = precipitado marrom. Método de Aspersão de Nitrato de Prata(AgNo3) Cloretos Combinados Cloretos Livres (FIGUEIREDO,2008) 26

Método de Aspersão de Nitrato de Prata(AgNo3) (FIGUEIREDO,2008) Método de Aspersão de Nitrato de Prata(AgNo3) (MORAIS FILHO, 2013) Efeito da solução de nitrato de prata aplicado sobre o Concreto Mapeamento de Fissuras Investigação dos padrões de fissuração em cada elemento da estrutura Locação das fissuras Medida de abertura, comprimento, profundidade, direção e atividade Quantificação Correlação com os demais fatores: estado de tensões do elemento na região fissurada, regime de exposição da face fissurada, posição da fissura em relação às armaduras, presença de umidade, sulfatos, etc. 27

Mapeamento de Fissuras Uso do fissurômetro para avaliar abertura de fissura Fonte: HELENE, 1998 Mapeamento de Fissuras Verificação de Fissuras Ativas ou Passivas Fonte: DEFESA CIVIL, 2003 28

Verificação de Fissuras Ativas ou Passivas Fonte: FERREIRA, 2011 Mapeamento de Fissuras Exigência de equipamentos simples Baixo custo Acusam problemas estruturais Regiões preferenciais de ingresso de agentes agressivos Dificuldade de estimativa da profundidade (ensaios imprecisos) Diagnóstico por vezes difícil - origem em diversos fatores Dificuldade de acesso a toda a superfície de concreto da estrutura Resistividade Elétrica do Concreto NBR 9204, ASTM G57 Medida da resistividade elétrica do concreto frente à aplicação de um campo elétrico Mapeamento da qualidade do concreto quanto à proteção das armaduras 29

Resistividade Elétrica do Concreto Método de Wenner (4 Eletrodos) Resistividade Elétrica do Concreto Dado importante ao diagnóstico e projeto de reparo Propriedade que afeta a cinética da corrosão Bom indicador da possibilidade de ocorrência de corrosão Grande influência do teor de umidade do concreto Interferência das condições geométricas de ensaio, presença de armaduras, nãohomogeneidade do concreto e temperatura Sozinho o ensaio não é conclusivo Resistividade Elétrica do Concreto Tabela 3 - Probabilidade de corrosão em função da resistividade elétrica do concreto segundo o CEB Bulletin D Infomation n 192. Resistividade do concreto ρ (kω.cm) Taxa de corrosão provável > 20 desprezível Entre 10 e 20 Entre 5 e 10 baixa alta < 5 muito alta 30

Avaliação do Estado da Armadura Ensaios: Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento BS 1881: Part 204 Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento Pacômetro Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento Detecção eletromagnética da posição, bitola e cobrimento das armaduras Auxílio à realização dos demais ensaios 31

Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento Verificação da conformidade com o projeto Auxílio para reformas e demolições Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento Corrosão das Armaduras devido a influência do cobrimento 32

Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento Avaliação do Estado da Armadura Ensaios: Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento BS 1881: Part 204 Potencial Eletroquímico (Ecorr) (mv), ASTM C876 Potencial Eletroquímico Eletrodo Cobre/Sulfato de Cobre 33

Potencial Eletroquímico Potencial Eletroquímico ASTM C 876 (2009) Procedimento mais utilizado em campo para monitoramento da corrosão Magnitude dos potenciais dá indício do risco de corrosão Utiliza eletrodo de referência em relação ao qual os potenciais são tomados 34

Potencial Eletroquímico Ensaio não-destrutivo Facilidade de deslocamento do eletrodo de referência Identificação de zonas comprometidas antes dos sintomas externos Rapidez e facilidade das medidas, simplicidade e baixo custo Dependem da umidade, tipo de cimento, aditivos, idade, etc. Não fornecem velocidade de corrosão da armadura Potencial Eletroquímico Tabela 1 - Probabilidade de corrosão em função do potencial de corrosão segundo a ASTM C 876 (2009) Ecorr (mv) Probabilidade de Corrosão > - 200 menor que 10% entre 200 e 350 incerta < - 350 maior que 90% Procedimento para Detectar a Corrosão Preparação dos pontos de medida Localização das armaduras 35

Procedimento para Detectar a Corrosão Preparação dos pontos de medida Umidecimento da estrutura Procedimento para Detectar a Corrosão Preparação dos pontos de medida Preparação do contato Avaliação do Estado da Armadura Ensaios: Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento BS 1881: Part 204 Potencial Eletroquímico (Ecorr) (mv), ASTM C876 Velocidade de Corrosão (i corr ) (µa/cm 2 ) 36

Velocidade de Corrosão Velocidade de Corrosão Informações quantitativas Permite a estimativa da velocidade de corrosão no momento do ensaio Elevado custo inicial Sofre influência da umidade, geometria da peça etc. Velocidade de Corrosão Tabela 2 - Classificação da taxa de corrosão em função da i corr. i corr (µa/cm 2 ) Grau de corrosão < 0,1 Desprezível 0,1 0,5 Baixo 0,5 1,0 Moderado > 1 Alto ANDRADE & ALONSO (2000) 37

Velocidade de Corrosão GECOR Avaliação do Estado da Armadura Ensaios: Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento BS 1881: Part 204 Potencial Eletroquímico (Ecorr) (mv), ASTM C876 Velocidade de Corrosão (icorr) (ma/cm2) Extração de Testemunhos do Aço Aplicável para Obtenção: Diagrama de Tensão e Deformação NBR 6152 (1992) Resistência a Tração NBR 6152 (1992) Tensão de Escoamento NBR 6152 (1992) Alongamento NBR 6152 (1992) Dobramento NBR 6153 (1988) 38

Procedimento para Detectar a Corrosão Localização da armadura e espessura de cobrimento Posição, bitola, cobrimento Levantamento da profundidade de carbonatação Levantamento do teor e do perfil de penetração de íons cloreto ACI 222 R-85 ACI 222 R-85 Procedimento para Detectar a Corrosão Mapeamento do potencial de corrosão Preparação da estrutura Mapeamento da resistividade elétrica do concreto ACI 222 R-85 39

Paraíso perdido no Oceano Índico. Ilha de Lamu 40