PÓS-GRADUAÇÃO EM VENTILAÇÃO NÃO- INVASIVA PARA ENFERMEIROS Datas: 15, 22 e 29 de Novembro e 6 e 13 de Dezembro de 2014 e 10, 17, 24 e 31 de Janeiro de 2015 Duração: 72 horas de sala de aula + 136 horas de trabalho do formando Horário: das 09h30 às 13h00 e das 14h00 às 18:00h - sábados Local: Escola Profissional Gustave Eiffel Pólo do Lumiar Alameda das linhas de Torres, nº 179 1750-142 Lisboa
1. DESIGNAÇÃO DO CURSO PÓS GRADUAÇÃO DE VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA PARA ENFERMEIROS 2. FUNDAMENTAÇÃO: A Ventilação Não Invasiva (VNI) tem sido considerada a alternativa cada vez mais sustentada no tratamento da insuficiência respiratória aguda com vantagens sustentadas sobre a ventilação mecânica convencional. A ventilação não invasiva é um modo de suporte ventilatório sem recorrer a métodos invasivos que tem sido utilizada de forma crescente em situações de insuficiência respiratória aguda e crónica, bem como em muitas outras situações como seja na DPOC, pneumonia, doenças neuromusculares, síndrome de obesidade hipoventilação, sequelas de tuberculose e SAOS. A evidência disponível sugere que a ventilação com pressão positiva Não-Invasiva, além de melhorar as trocas gasosas e a evolução clínica em diferentes tipos de insuficiência respiratória aguda, reduz o risco de pneumonia nosocomial, a necessidade de entubação endotraqueal com todas as suas sequelas, a mortalidade e a diminuição dos períodos de internamento. No entanto, o sucesso da VNI está directamente relacionado com a tolerância e a colaboração do cliente à mesma, bem como da formação/motivação dos profissionais em geral e dos enfermeiros em particular, no manuseamento da mesma. 3. OBJECTIVOS DO CURSO: O curso tem como finalidade permitir que os formandos actualizem os seus conhecimentos teóricos e práticos em relação à ventilação não invasiva, no sentido de garantir e optimizar os cuidados de enfermagem dirigidos à pessoa submetida a VNI. Assim, pretende-se com este curso que os formandos adquiram competências para: A. Conhecer o contexto do uso de ventilação Não invasiva B. Promover a aquisição de conhecimentos em relação aos cuidados de Enfermagem dirigidos à pessoa submetida a VNI;
C. Promover uma cultura para a capacitação quer do doente quer dos cuidadores na manutenção/optimização no domicílio deste tipo de terapêutica; D. Adaptar um doente ao ventilador, parametrizá-lo, vigiar e monitorizar doente e ventilador; E. Avaliar a eficácia desta terapêutica ponderando alternativas. 4. MÓDULOS E ORGANIZAÇÃO PROGRAMÁTICA (CARGA HORÁRIA POR TEMA): Módulo I MÓDULO ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO E PRÁTICA BASEADA NA EVIDÊNCIA. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Anatomia do aparelho respiratório, seu funcionamento e repercussões no corpo humano. Avaliação inicial do doente e distúrbios da ventilação. Prática Baseada na Evidência. Módulo II VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA, CONCEITOS E EVOLUÇÃO Evolução histórica. Definição e objectivos da Ventilação Não-Invasiva. Modalidades e efeitos. Exames Complementares de Diagnóstico. Módulo III TRATAMENTOS ADJUVANTES, O PAPEL DO ENFERMEIRO Inaloterapia, medidas higieno dietéticas, oxigenoterapia, cessação tabágica e cinesiterapia. Módulo IV Módulo V VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA NOS VÁRIOS CONTEXTOS VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA DOMICILIÁRIA. VNI no contexto da Insuficiência Respiratória Aguda e Crónica, patologias associadas. Protocolos e Guidelines. Legislação. Modelo de acompanhamento do doente com VNI crónica, regime de ambulatório, hospital de dia e follow-up. Empreendedorismo.
5. DATA DE REALIZAÇÃO DO CURSO CURSO ACÇÃO LOCAL DATA DE INÍCIO DATA DE FIM Pós- Graduação de Ventilação não Invasiva para Enfermeiros 1º Lisboa 15-11-2014 31-01-2015 15, 22 e 29 de Novembro e 6 e 13 de Dezembro de 2014 e 10, 17, 24 e 31 de Janeiro de 2015 6. CARGA HORÁRIA DO CURSO Nº de horas totais do Curso: 208 Horas o Componente de formação com respectivo número de horas: * Teóricas/práticas: 72 Horas * Tempo do estudante (incluir tarefas para tempo do aluno na organização): 136 Horas Horário do curso: o Pós-Laboral: * Sábados entre as 09:30h e as 17:30 7. POPULAÇÃO-ALVO FORMANDOS: A acção é essencialmente destinada a Enfermeiros. 8. RECURSOS HUMANOS COORDENAÇÃO CIENTÍFICA: Prof. Doutor Paulo Joaquim Pina Queirós, Professor Coordenador da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Mestre em Saúde Ocupacional, Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra; Especialização em Enfermagem de Reabilitação pela Escola de Enfermagem Pós-Básica Dr. Ângelo da Fonseca em Coimbra; Licenciado em Historia pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra; Doutorado em Desarrollo e Intervención Psicológica pela Universidad de Extremadura; COORDENAÇÃO CIENTÍFICA E PEDAGÓGICA: César João Vicente da Fonseca, Mestre em Comunicação em Saúde, Universidade Aberta, Doutorando Universidade de Lisboa. Professor (Coordenador cientifico e pedagógico).
CORPO DOCENTE: César João Vicente da Fonseca, Mestre em Comunicação em Saúde, Universidade Aberta, Doutorando Universidade de Lisboa. Professor (Coordenador cientifico e pedagógico). Dora Margarida Fragoso Santos, Licenciada em Enfermagem, Mestranda em Especialidade em Enfermagem Médico-Cirurgica; Maria de Fátima Caetano, enfermeira especialista em Enfermagem de Reabilitação, responsável pela sala de ventilação não/invasiva do Hospital Pulido Valente (CHLN) Natália Augusta Malheiro, Licenciada em Enfermagem, Mestranda em Saúde do Envelhecimento pela Universidade Nova de Lisboa. Paulo Gonçalves, Enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação na Unidade de cuidados intensivos Respiratórios do Hospital Pulido Valente (CHLN) Sílvia Lopes, Licenciada em Enfermagem, Mestranda em Especialidade em Enfermagem Médico-Cirúrgica. Sónia Soares da Fonseca Silveira, Licenciada em Enfermagem, Mestre em Gestão da Saúde, especializada em Gestão das Organizações de Saúde, pela Escola Nacional de Saúde Publica. Professora. HIGH TECNHICAL ADVISOR Peritos ou representantes das empresas de cuidados respiratórios 9. RECURSOS DIDÁTICOS NECESSÁRIOS/MEIOS E EQUIPAMENTOS: Recursos didácticos/meios/equipamentos: Meios Audiovisuais (computador e projector multimédia); Material de apoio (lista bibliográfica, textos); Material para realização de bancas práticas de SBV, SAV, Suporte Imediato de Vida em trauma; Estratégias de ensino aprendizagem (método expositivo, trabalhos de grupo, pesquisa bibliográfica, debate).
10. METODOLOGIAS DE FORMAÇÃO/METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO: Metodologias de formação: No que diz respeito aos métodos de trabalho o curso está estruturado da seguinte forma: b) Ensino teórico (T) e teórico-prático (TP): Apresentação de conceitos; acompanhamento de grupos de formandos na pesquisa bibliográfica, recolha de informação complementar e elaboração de relatórios; debates, demonstração prática das características, manuseamento, programação e monitorização de cuidados. c) Tempo de trabalho do formando (TF): Aplicação dos conceitos adquiridos. Desenvolvimento do raciocínio lógico e do espírito crítico na análise e resolução de problemas reais METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO Todos os módulos que integram o plano de estudos do curso são objecto de avaliação. Assim, admitem-se as seguintes modalidades de avaliação: Continua; Participação activa (nas sessões lectivas, incluindo nos trabalhos de grupo); Assiduidade; Sumativa (referente aos conteúdos programáticos dos módulos). A classificação não poderá ser inferior a dez (10) valores. Trabalho de Projecto. A classificação não poderá ser inferior a dez (10) valores. A aprovação no curso corresponde a uma classificação final expressa na escala numérica inteira de 0 a 20 valores e igual ou superior a dez (10) valores. De acordo com o Decreto-Lei nº 42/2005 de 22 de Fevereiro, a classificação corresponde: Excelente: 18 a 20 valores; Muito bom: 16 a 17 valores; Bom: 14 a 15 valores; Suficiente: 10 a 13 valores; Insuficiente: inferior a 10 valores.
11. ORGANIZAÇÃO: As sessões presenciais, num total de 72 horas, decorrem sempre aos sábados entre as 09:00h e as 18:00h. 12. BIBLIOGRAFIA/FONTES/MANUAIS: Bibliografia Recomendada: * AMBRÓSIO, N. Noninvasive mechanical ventilation in acute respiratory failure. European respiratory journal, 1996. ISSN: 0903-1936. www.erj.ersjournals.com * ANDRES, Esteban et al. Noninvasive Positive-Pressure Ventilation for Respiratory Failure after extubation, June 2004. The New Engand Journal of Medicine ISSN:2452-2460. http://content.nejum.org/ * BARBÁRA, Crsitina e PINTO, Paula SAOS: Diagnóstico eterapêutica, Monografia. Lisboa: Vilaire, 2005 * CHEST Clinical indications for Noninvasive Positive Pressure Ventilation in Chronic Respiratory Failure due to Restrictive Lung Disease, COPD and Nocurnal Hypoventilation A consensus conference report. Vol.116, nº2. 1999. ISSN: 0012-3692. www.chestjournal.org * ELLIOT, M. e AMBROSIO, N. Noninvasive ventilation: a decate of progress. European Respiratory Journal, 2002. ISSN: 0903-1936. www.erj.ersjournals.com * ELLIOT, M. The interface crucial for sucessuful noninvasive ventilation. European Respiratory Journal, 2004. ISSN: 0903-1936. www.erj.ersjournals.com * GORINI, M., CORRADO, A. Negative pressure ventilation: is there still a role? European Respiratory Journal, 2002. ISSN: 0903-1936 www.erj.ersjournals.com * MACLNTYRE, Neil R. Mechanical ventilation: noninvasive strategies in the acute care setting. Nov. 2003. www.medscape.com * PINHEIRO, Bruno e OLIVEIRA, Júlio Ventilação não-invasiva. ISSN: 1519-521x. www.pneumoatual.com.br * SCALA, Raffaela et al. Noninvasive positive pressure ventilation in patients with acute exacerbations of COPD and varying levelsof consciounsness. Chest, 2005. ISSN: 1657-1666. www.chestjournal.org * WINCK, C. João et al. Eficacy and safety of non-invasive ventilation in the treatment of acute cardiogenic pulmonary edema a systematic review and meta-analysis. Abril 2006. http://ccform.com -
* WINCK, João Carlos et al. Relatório do grupo de ventiloterapia domiciliária. 1995-2000. www.sppneumologia.pt * www.dgs.pt 13. CONDIÇÕES DE CANDIDATURA E PROPINAS: CONDIÇÕES DE CANDIDATURA: Preenchimento de ficha de candidatura; Comprovativo do Certificado ou Diploma do Curso de Licenciatura Síntese curricular (modelo europass ou similar). Pagamento de taxa de 25, por transferência bancária, cheque ou vale postal. CANDIDATURAS ATRAVÉS DE INTERNET, CRITÉRIOS DE SELECÇÃO POR ORDEM DE PRIORIDADE: 1. Documentação referida nas condições de candidatura em ordem; 2. Ordem de chegada à Formasau (carimbo do correio ou data do e-mail); 3. Apreciação da síntese curricular. MATRÍCULA: É oficializada mediante o pagamento de 50. PROPINAS: Propina única: 500 Em três prestações: 200 cada