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Transcrição:

Submódulo 13.2 Requisitos mínimos de telecomunicações Rev. Nº. 2.0 2016.12 Motivo da revisão Versão decorrente da Audiência Pública nº 002/2011. Versão decorrente da Audiência Pública nº 020/2015. Data e instrumento de aprovação pela ANEEL 09/11/2011 Resolução Normativa nº 461/11 16/12/16 Resolução Normativa nº 756/16 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br

1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVO... 4 3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO... 4 4 REQUISITOS... 4 4.1 REQUISITOS DE DISPONIBILIDADE... 4 4.2 REQUISITOS DE QUALIDADE... 5 4.3 REQUISITOS DE CONFIGURAÇÃO DE VOZ E DE DADOS... 6 4.4 PRAZOS E ADEQUAÇÕES... 8 Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 2/8

1 INTRODUÇÃO 1.1 Os serviços de voz e de dados atendem às seguintes atividades do Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS: (a) operação em tempo real (Módulo 10 Manual de Procedimentos da Operação; (b) normatização, pré-operação e pós-operação (Módulo 10); (c) planejamento e programação da operação (Módulos 6 Planejamento e programação da operação elétrica, 7 Planejamento da operação energética e 8 Programação Diária da Operação Eletroenergética); (d) apoio e coordenação dos serviços de telecomunicações (Módulo 13 Telecomunicações); e (e) administração de serviços e encargos de transmissão (Módulo 15 Administração de serviços e encargos de transmissão) 1.2 Os serviços de telecomunicações, para suporte às atividades de operação do Sistema Interligado Nacional SIN abrangem serviços de comunicação de voz e de dados entre: (a) centros de operação do ONS e centros de operação dos agentes de operação; (b) centros de operação do ONS e instalações da Rede de Operação e Supervisão, usinas Tipo II B e conjunto de usinas; (c) centros de operação dos agentes de operação e suas instalações; e (d) centros de operação dos agentes que compartilham instalações. 1.3 O ONS se comunica por voz diretamente com a instalação do agente de operação quando este não tem centro de operação concentrando a supervisão destas instalações. 1.4 Alguns termos, a seguir indicados, são especificamente relevantes para o entendimento deste submódulo e encontram-se descritos detalhadamente no Módulo 20 - Glossário de termos técnicos: serviço de telefonia direta, serviço de telefonia comutada, Sistema Local de Aquisição de Dados (SAL) e Sistema Remoto de Aquisição de Dados (SAR). 1.5 Os módulos e submódulos aqui mencionados são: (a) Submódulo 2.7 Requisitos mínimos de supervisão e controle para a operação; (b) Módulo 6 Planejamento e programação da operação elétrica; (c) Módulo 7 Planejamento da operação energética; (d) Módulo 8 Programação diária da operação eletroenergética; (e) Módulo 10 Manual de Procedimentos da Operação; (f) Submódulo 10.2 Hierarquia operacional; (g) Módulo 13 Telecomunicações; (h) Submódulo 13.5 Avaliação de desempenho de serviços de telecomunicações; (i) (j) Módulo 15 Administração de serviços e encargos de transmissão; Módulo 20 Glossário de termos técnicos; (k) Submódulo 23.6 Critérios para identificação das instalações estratégicas do Sistema Interligado Nacional; Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 3/8

(l) Submódulo 25.12 Indicadores de desempenho dos sistemas de supervisão e controle e dos serviços de telecomunicações; e (m) Submódulo 26.4 Elaboração do Acordo Operativo para Conjunto de Usinas. 2 OBJETIVO 2.1 O objetivo deste submódulo é definir os requisitos que os serviços de telecomunicações devem atender para dar suporte às atribuições do ONS e para à teleassitência, bem como definir os índices de disponibilidade estabelecidos para os serviços de telecomunicações, os valores mínimos dos parâmetros que devem ser assegurados para garantir a qualidade desses serviços e a configuração dos serviços necessários. 3 ALTERAÇÕES DESTA REVISÃO 3.1 Alterações de texto e/ou formatação sem impactos em seus conteúdos, inclusão do atendimento dos serviços de telecomunicações aos centros de operação dos agentes que compartilham instalações, alterações de referências de módulos e submódulos, inclusão de critério na utilização de comunicação por satélite para sistemas de transmissão puramente digitais, atualização na figura que representa as configurações possíveis para os serviços de telecomunicações de voz e/ou de dados considerando os centros de operação do ONS, inclusão dos centros de operação dos agentes e as instalações estratégicas sem teleassistência e dos centros de operação dos agentes que compartilham instalações a serem atendidos por serviços de telefonia Classe A, alterações vinculadas a alterações em outros submódulos, inclusão de prazo para o ONS identificar os agentes passíveis de adequações devido à alterações neste submódulo e para o agente passível de adequação elaborar plano de adequações. 4 REQUISITOS 4.1 Requisitos de disponibilidade 4.1.1 Classes de serviço de voz e de dados 4.1.1.1 Para atender à operação do SIN, o serviço de telecomunicações deve dispor de serviços de comunicação de voz e de dados, em conformidade com este submódulo e com o Submódulo 25.12. Esses serviços devem ser oferecidos em três classes, a saber: (a) Classe A: (1) O serviço Classe A deve apresentar disponibilidade total de 99,98%, apurada mensalmente, cujo valor de referência é o somatório dos últimos 12 (doze) meses. Isso implica uma indisponibilidade máxima total, num período de 12 (doze) meses, de 1 (uma) hora e 45 (quarenta e cinco) minutos. (2) Este serviço deve ser prestado com recursos de telecomunicações independentes disponibilizados por meio de duas rotas, também, independentes, com uma disponibilidade individual de pelo menos 99,00%. (3) Para os serviços que possuírem uma de suas extremidades em instalações do ONS, um circuito deverá ser direcionado para a localidade onde se encontra o Sistema Local de Aquisição (SAL) e a outra para a localidade onde se encontra o Sistema Remoto de Aquisição de Dados (SAR), ambas situadas em uma mesma região metropolitana.. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 4/8

(4) Estes canais deverão ser monitorados pelo ONS, devendo, portanto ser disponibilizados, pelos agentes, equipamentos que permitam a realização desta monitoração, configurados para aceitar protocolos ICMP (Internet Control Message Protocol) e consultas SNMP (Simple Network Management Protocol). (b) Classe B: (1) O Serviço Classe B deve apresentar disponibilidade total igual ou superior a 99,00%, apurada mensalmente, cujo valor de referência é o somatório dos últimos 12 (doze) meses. A indisponibilidade máxima total num período de 12 (doze) meses para o serviço Classe B é de 87 (oitenta e sete) horas e 36 (trinta e seis) minutos. (2) Este serviço deve ser, disponibilizado pelo agente na localidade designada pelo ONS. (3) O agente poderá ser chamado a instalar um segundo canal de comunicação de dados e/ou voz, na situação em que um único canal não esteja atendendo a disponibilidade requerida. Neste caso, o segundo canal será, também instalado na localidade indicada pelo ONS. (4) Estes canais deverão ser monitorados pelo ONS, devendo portanto ser disponibilizados, pelos agentes, equipamentos que permitam a realização desta monitoração, configurados para aceitar protocolos ICMP (Internet Control Message Protocol) e consultas SNMP (Simple Network Management Protocol). (c) Classe C: (1) O Serviço Classe C poderá ser atendido por canais de telefonia pública comutada, que não serão monitorados. 4.2 Requisitos de qualidade 4.2.1 Todos os serviços de interesse do ONS realizados sobre sistemas de transmissão analógicos ou mistos estes com parte analógica e parte digital devem obedecer aos valores dos parâmetros a seguir: (a) Níveis relativos nos pontos de entrada e saída analógicos, a 4 (quatro) fios, em ambos os lados das conexões de voz: (1) lado de transmissão: -5,5 0,5 dbr e (2) lado de recepção: -2,0 0,5 dbr. (b) Nível máximo aceitável de ruído na recepção: -40 dbmo. (c) Relação sinal/ruído mínima: 40 db. (d) Taxa de erro máxima: 50 bits/milhão, sem código de correção de erro (circuitos de dados). 4.2.2 Todos os serviços de interesse do ONS realizados sobre sistemas de transmissão puramente digitais devem obedecer aos valores dos parâmetros a seguir: (a) Níveis relativos nos pontos de entrada e saída analógicos, a 4 (quatro) fios, em ambos os lados das conexões de voz: (1) lado de transmissão: 0 0,5 dbr e (2) lado de recepção: 0 0,5 dbr. (b) Requisito qualitativo dos circuitos: taxa de erro de bit, medida durante 15 (quinze) minutos, igual a 0 (zero), para qualquer taxa de transmissão igual ou superior a 64 Kbps, em, pelo menos, uma medida entre três realizadas. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 5/8

(c) No caso de uso de canais de voz com compressão, serão admitidas as subtaxas de 8 Kbps (ITU-T G.729) e 16 Kbps (ITU-T G.728), desde que não sejam utilizadas mais do que três seções com compressão em cascata. (d) No caso de uso de redes para o provimento dos serviços: (1) latência (round trip): 140 ms; (2) variação estatística do retardo: 20 ms e (3) taxa de perda de pacotes: 1%. (e) No caso de uso de redes satélites para o provimento dos serviços: (1) latência (round trip): 700 ms; (2) variação estatística do retardo: 90 ms; (3) taxa de perda de pacotes: < 1%; (4) o uso de satélites só é permitido quando for comprovada a impossibilidade técnica, ou inviabilidade econômica, de provimento através de outros meios; e (5) É vedada a instalação de antena nas instalações do ONS. A antena deve ser instalada nas dependências do provedor de telecomunicações e a última. 4.3 Requisitos de configuração de voz e de dados 4.3.1 A Figura 1 apresenta a hierarquia do sistema de comunicação e as possíveis configurações dos serviços de comunicação de voz e de dados para suporte às atividades da operação, considerando os centros de operação do ONS e os centros de operação dos agentes de operação. Figura 1 - Configurações possíveis para os serviços de telecomunicações de voz e/ou de dados, considerando os centros de operação do ONS. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 6/8

4.3.2 Os serviços de comunicação de voz dão suporte às atividades de normatização, pré-operação, operação em tempo real, pós-operação, apoio e coordenação de telecomunicações, planejamento e programação da operação. 4.3.2.1 Para suporte às atividades de operação em tempo real (a) Devem ser disponibilizados serviços de telefonia direta Classe A entre os: (1) centros de operação do ONS 1 ; (2) centros de operação do ONS e os centros dos agentes; (3) centros de operação do ONS e as instalações da Rede de Operação e Supervisão que se relacionam diretamente com algum centro de operação do ONS, exceto as Usinas Tipo II-A; (4) os centros de operação dos agentes e as instalações estratégicas sem teleassistência. Estas instalações estratégicas são classificadas conforme critérios definidos no Submódulo 23.6; e (5) os centros de operação dos agentes que compartilham instalações. (b) Devem ser disponibilizados, pelo menos, serviços de telefonia direta Classe B entre: (1) os centros de operação do ONS e as Usinas Tipo II-A que se comunicam diretamente com algum centro de operação do ONS; (2) os centros de operação dos agentes e as instalações estratégicas teleassistidas. Estas instalações estratégicas são classificadas conforme critérios definidos no Submódulo 23.6; e (3) entre o centro de operação local do agente e as subestações envolvidas; 4.3.2.2 Para suporte às demais atividades, o serviço de comunicação de voz poderá ser atendido através de telefonia comutada Classe C. 4.3.3 Os serviços de comunicação de dados dão suporte às atividades de normatização, préoperação, operação em tempo real, pós-operação, planejamento e programação da operação. 4.3.3.1 Para suporte às atividades da operação em tempo real (a) Devem ser disponibilizados serviços Classe A: (1) entre os centros de operação do ONS 2 ; (2) entre os centros de operação do ONS e os centros de operação dos agentes de operação com os quais o ONS se relaciona; (3) entre os centros de operação do ONS e as instalações de transmissão e de geração, para atender aos requisitos de Controle Automático de Geração CAG; (4) entre os centros de operação do ONS e as instalações de transmissão e geração que sejam supervisionadas diretamente pelo ONS, exceto as Usinas Tipo II-A e Tipo II-B; (5) entre os centros de operação do Agente e as instalações teleassistidas, sem assistência local ininterrupta, classificadas como instalações estratégicas tipo E3 ou E4 (que não sejam também tipo E1 ou E2), de acordo com os critérios definidos no Submódulo 23.6; 1 Esses serviços são de responsabilidade do ONS. 2 Entre os centros de operação do ONS Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 7/8

(i) o próprio agente deve monitorar, registrar e apurar a disponibilidade dos serviços de dados das instalações teleassistidas que não possuem assistência local, sem a obrigatoriedade de se utilizar protocolo TCP/IP. O resultado dessa apuração deve estar disponível segundo o procedimento e a periodicidade estabelecidos no Submódulo 13.5, para os canais que têm uma de suas extremidades numa instalação do ONS. (b) Para as instalações que se relacionam diretamente com o centro de operação do ONS devem ser disponibilizados serviços Classe B: (1) entre os centros de operação do ONS e pontos definidos pelo ONS, para detecção de ilhamento conforme o estabelecido no Submódulo 2.7. Para garantir a integridade das informações de frequência, estas podem ser roteadas pelo Centro de Operação Agente, mas devem ser enviadas a partir do transdutor de frequência; (2) entre os centros de operação do ONS e as Usinas Tipo II-A e Tipo II-B. 4.3.3.2 Para suporte às atividades de normatização, pré-operação, pós-operação, programação e planejamento da operação, e demais sistemas de apoio disponibilizados pelo ONS, os agentes de operação devem dispor de meio de acesso à internet, dimensionado de forma a suportar o carregamento imposto pelo conjunto dessas atividades. As redes atualmente utilizadas como suporte para essas atividades só podem ser desativadas com a anuência das áreas do ONS por elas responsáveis. 4.3.3.3 A definição de quais requisitos de telecomunicação, estabelecidos neste submódulo, que são aplicáveis a cada Conjuntos de Usinas, consta no Submódulo 26.2. 4.4 Prazos e adequações 4.4.1 O agente de operação que necessite se adequar aos requisitos de disponibilidade, qualidade e quantidade de rotas do sistema de telecomunicação, devido à reclassificação da classe de serviços de telecomunicação de voz e de dados da instalação, disporá de um período de até 12 (doze) meses, a partir da data em que for informado pelo ONS da necessidade dessa adequação. 4.4.2 O agente de operação que, por força de mudança de endereço de qualquer localidade do ONS (onde se encontram os SAL ou SAR), necessite adequar seus sistemas de telecomunicações, disporá de um período de até 12 (doze) meses, a partir da data em que for informado pelo ONS da necessidade dessa adequação. 4.4.3 Os agentes com instalações teleassitidas devem elaborar cronograma para atendimento aos requisitos estabelecidos para instalações teleassisitidas a ser encaminhado ao ONS no prazo de 06 (seis) meses após a aprovação deste submódulo. 4.4.4 O agente terá um prazo de 24 (vinte e quatro) meses para adequar a infraestrutura de telecomunicações que atende as instalações teleassistidas, a contar da data da aprovação deste submódulo. Após a conclusão do prazo e não estando ainda a instalação adequada aos requisitos mínimos desse submódulo, os agentes deverão garantir a existência de assistência local ininterrupta. Endereço na Internet: http://www.ons.org.br Página 8/8