Ano 16 Número 31-17 de Outubro de 2016 - www.firjan.org.br Nesta Edição: INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA Criação do Fundo Municipal contábil e financeiro PEC 00042/2016 - Deputado André Ceciliano (PT) 1 Calamidade pública no âmbito da administração financeira do estado do Rio de Janeiro PL 02150/2016 - Poder Executivo 1 Altera a Lei nº 3325/1999 politica estadual de educação ambiental PL 02172/2016 - Deputado Nivaldo Mulim (PR) 1 Veda a utilização do termo tutor para o exercício das atividades de acompanhamento das disciplinas ofertadas na educação à distância PL 02161/2016 - Deputado Paulo Ramos (PSOL) 3 CEBAS para terceiro setor PL 02163/2016 - Deputado Jorge Felippe Neto (DEM) 3 Restringe o comércio de instrumentos odontológicos PL 02164/2016 - Deputado Jorge Felippe neto (DEM) 4 Obrigatoriedade dos hospitais e afins utilizarem protetor de pescoço em pacientes PL 02167/2016 - Deputada Marcia Jeovani (PR) 4 Fixação em lugar visível da lista dos médicos plantonistas e dos responsáveis pelo plantão nos hospitais e UBS PL 02169/2016 - Deputada Marcia Jeovani (PR) 5
INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA Criação do Fundo Municipal contábil e financeiro PEC 00042/2016 - Deputado André Ceciliano (PT), que Autoriza criação de fundo municipal e dá outras providências. A presente proposta de emenda constitucional tem por objetivo garantir o cumprimento dos débitos assumidos pelos prefeitos e que tenham os seus pagamentos inviabilizados pelo atraso nos repasses de transferências voluntárias estaduais ou, ainda, com o pagamento de precatórios oriundos de condenação estadual. Calamidade pública no âmbito da administração financeira do estado do Rio de Janeiro PL 02150/2016 - Poder Executivo, que Reconhece o estado de calamidade pública no âmbito da administração financeira declarado pelo decreto n 45.692, de 17 de junho de 2016, e dá outras providências. A propositura visa reconhecer que o estado de calamidade pública no âmbito da administração financeira declarado pelo Decreto n 45.692, de 17 de junho de 2016. MEIO AMBIENTE Altera a Lei nº 3325/1999 politica estadual de educação ambiental PL 02172/2016 - Deputado Nivaldo Mulim (PR), que Altera a Lei nº 3.325 de 17 de dezembro de 1999 que dispõe sobre a educação ambiental, institui a política estadual de educação ambiental, cria o programa estadual de educação ambiental e complementa a Lei Federal nº 9.795/99 no âmbito do estado do Rio de Janeiro. O projeto de lei visa alterar o art. 10 em seu 2º da Lei 3.325, 17 de janeiro de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art 10... Ano 24 - nº 31-17 de Outubro de 2016 1
2º A educação ambiental deverá ser desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal, envolvendo necessariamente, os seguintes aspectos, independentemente de outros a serem acrescidos, de acordo com o desenvolvimento científico e cultural da sociedade: I- Interdependência entre o meio ambiente natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade e ética; II- Interdependência entre as questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; III- Interdisciplinariedade no trato das questões ambientais; IV- Vinculação indispensável da temática ambiental ao processo democrático e participativo na sociedade; V- Consciência do poder de mudança de práticas e hábitos, por meio de politicas públicas de atitudes individuais; VI- debates envolvendo: a) mudanças climáticas; b) produção sustentável; c) consumo sustentável; d) perda da biodiversidade; e) conservação e preservação dos recursos hídricos; f) produção de energia; g) uso de agrotóxicos; h) infraestrutura adequada à sustentabilidade; i) saneamento ambiental; j) reciclagem; k) bem-estar e saúde animal. VII- A compreensão e a aplicação dos preceitos de bem-estar, saúde animal e dos impactos derivados das ações e intervenções humanas sobre o meio ambiente e seus componentes. O parágrafo único do art. 14 da Lei 3.325, 17 de janeiro de 1999, passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos: XI e XII. "Art.14... Parágrafo único... XI- a realização de campanhas educativas com o objetivo de informar, conscientizar e promover padrões de comportamento sobre os aspectos de segurança, trânsito, saúde e esportes compatíveis com a redução da poluição ambiental. XII- a realização de campanhas que versem sobre a conscientização da população deverão ser Ano 24 - nº 31-17 de Outubro de 2016 2
abordados, enfatizando a guarda responsável, permanente ou provisória; necessidades básicas do animal, como alimentação, hidratação, bem-estar, zoonoses, controle populacional, saúde pública, vacinação, vermifugação, primeiros socorros, etc. EDUCAÇÃO Veda a utilização do termo tutor para o exercício das atividades de acompanhamento das disciplinas ofertadas na educação a distância PL 02161/2016 - Deputado Paulo Ramos (PSOL), que Veda a utilização do termo "tutor" para o exercício das atividades de acompanhamento das disciplinas ofertadas na educação à distância e dá outras providências. A propositura veda a utilização do termo "tutor" para o exercício das atividades de acompanhamento das disciplinas ofertadas na educação à distância e dá outras providências. As atividades de acompanhamento das disciplinas ofertadas na modalidade semi presencial (Educação à Distância - EAD), conhecida como atividades de tutoria, deverão ser ministradas por professores qualificados em nível compatível ao previsto no projeto pedagógico do curso, com carga horária específica para os momentos presenciais e para os momentos à distância, sendo vedada a utilização do termo 'tutor" para o exercício da referida atividade. Os professores de educação à distância terão o mesmo valor do piso regional do estado do Rio de Janeiro praticado para os professores presenciais. RESPONSABILIDADE SOCIAL CEBAS para terceiro setor PL 02163/2016 - Deputado Jorge Felippe Neto (DEM), que Determina a obrigatoriedade de apresentação de Certificação de Entidade beneficente de Assistência Social - CEBAS para as Organizações Sociais - os firmarem contrato, convênio ou instrumento congênere como o estado do Rio de Janeiro. O projeto de lei visa à obrigatoriedade de apresentação de Certificado de Entidade Beneficente e Assistência Social - CEBAS para as organizações sociais - os firmarem contrato, convênio ou instrumento congênere com o estado do Rio de Janeiro. A Organização Social que esteja com contrato, convênio ou instrumento congênere com o Estado do Rio de Janeiro em vigor na data de publicação desta Lei terá o prazo de 360 dias, contadas da ata da publicação desta Lei, para apresentar o CEBAS. Ano 24 - nº 31-17 de Outubro de 2016 3
O descumprimento implicará na automática revogação do contrato, convênio ou instrumento congênere que esteja em vigor. A entidade detentora do CEBAS terá que prestar as mesmas informações exigidas pelos órgãos federais, nos termos da Lei Federal nº 2101, de 27 de novembro de 2009, aos órgãos estaduais congêneres. SAUDE Restringe o comércio de instrumentos odontológicos PL 02164/2016 - Deputado Jorge Felippe neto (DEM), que Restringe o comércio de instrumentos odontológicos no âmbito do estado do Rio de Janeiro. O projeto de lei visa à proibição da comercialização de aparelhos ortodônticos, resinas odontológicas, materiais para clareamento odontológico, equipamentos odontológicos, insumos e demais produtos destinados e utilizados na realização de procedimentos odontológicos, por estabelecimentos e em locais que não possuam a devida autorização de âmbito municipal, estadual e federal. Os produtos listados não poderão ser comercializados em vias públicas ou oferecidos ao público em geral, mesmo por quem tenha permissão para a venda de outros materiais não especificados nesta lei. Somente os profissionais da odontologia habilitados, registrados junto ao Conselho Federal de Odontologia - CFO - e inscritos junto Conselho Regional de Odontologia - CRO - deste Estado, poderão efetuar compra dos materiais odontológicos descritos ou prescrever, sob sua responsabilidade, a aquisição de insumos odontológicos. Os pacientes poderão comprar material odontológico que apresentem, no ato da compra, receita odontológica devidamente identificada pelo nome completo e número do registro junto ao CRO, assinada e carimbada pelo profissional que acompanha o seu tratamento. A instalação, manipulação e aplicação de materiais odontológicos é atividade exclusiva dos profissionais habilitados e inscritos no Conselho Regional de Odontologia deste Estado, ficando vedada a aquisição de produtos odontológicos fora da sua área de atuação assim como a prática por aqueles que não possuem habilitação e inscrição. Aquele que colocar a venda os produtos em desconformidade com a presente lei será punido com multa equivalente a cinco vezes o valor do produto independentemente das sanções penais cabíveis. Ano 24 - nº 31-17 de Outubro de 2016 4
Obrigatoriedade dos hospitais e afins utilizarem protetor de pescoço em pacientes PL 02167/2016 - Deputada Márcia Jeovani (PR), que Dispõe sobre a obrigatoriedade dos hospitais, clínicas e laboratórios utilizarem protetor de pescoço em pacientes que serão submetidos a exames de raios-x odontológico, mamografia ou tomografia e dá outras providências. A propositura visa a obrigatoriedade da utilização em hospitais, clínicas e laboratórios do protetor de pescoço em pacientes submetidos a exames de raios-x odontológico, mamografia ou tomografia. Não se aplica a exigência quando o exame for realizado na área específica do pescoço. Fica os estabelecimentos obrigados a afixação nos locais de realização do exame de cartaz com os dizeres: "Use o protetor de pescoço, ele previne o câncer de tireoide". Os hospitais, clínicas e laboratórios terão o prazo de 180 dias, a contar da publicação desta Lei, para se adaptarem a exigência constante nesta lei. Fixação em lugar visível da lista dos médicos plantonistas e dos responsáveis pelo plantão nos hospitais e UBS PL 02169/2016 - Deputada Marcia Jeovani (PR), que Dispõe sobre a obrigatoriedade dos hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e demais unidades de saúde e ambulatórios, situados no estado do Rio de Janeiro, de afixar em lugar visível e acessível ao publico a lista dos médicos plantonistas e dos responsáveis pelo plantão. O projeto de lei visa à obrigatoriedade dos Hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e demais Unidades de Saúde e Ambulatórios, situados em todo o Estado do Rio de Janeiro, a divulgar, em local visível e acessível ao público, especialmente, nas entradas principais dos pacientes, a lista com nome completo dos médicos plantonistas. A lista deverá constar número do registro profissional, especialidade, bem como nomes dos responsáveis administrativos e dos médicos que respondem pela chefia de plantão, além dos dias e horários dos plantões médicos. O eventual descumprimento das obrigações estabelecidas na presente Lei sujeitará o infrator às mesmas sanções administrativas previstas no art. 56, da Lei Federal n 8.078, de 11 de setembro de 1990. As escalas médicas também devem ser disponibilizadas para consulta dos Órgãos Fiscalizadores, Conselho Municipal de Saúde, Câmara Municipal, Imprensa, Sociedade Civil Organizada e a quem mais possam interessar através do Portal da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, bem como no portal das Prefeituras dos 92 Municípios do Estado. Ano 24 - nº 31-17 de Outubro de 2016 5
O disposto nesta Lei será regulamentado pelo Poder Executivo no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data de sua publicação e levada ao conhecimento do público em geral. Presidente do Conselho Empresarial de Assuntos Legislativos: José da Rocha Pinto. Informe Legislativo Estadual Diretoria Jurídica/GGJ. Publicação semanal da Gerencia Jurídica de Defesa de Interesse Coletivo (GJD). Equipe Técnica: Gerente: Flavia Ayd Assistentes: Isaura Machado; Reinaldo Oliveira Ferreira Junior. Informações técnicas e obtenção de cópias das propostas apresentadas neste informe através dos telefones: (21) 2563.2515; fax (21) 2563.4419, ou por e-mail: Isaura@firjan.org.br. Av. Graça Aranha nº 1. Autorizada à reprodução desde que citada a fonte. As informações citadas nesse informe foram retiradas do Diário Oficial da ALERJ.