2. Orgulho e Preconceito_2014 9/4/14 14:32 Página 21. Capítulo 1

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Transcrição:

2. Orgulho e Preconceito_2014 9/4/14 14:32 Página 21 Capítulo 1 É uma verdade universalmente reconhecida que um homem rico e solteiro precisa de uma esposa. Tal verdade encontra-se tão firmemente implantada nas cabeças das pessoas que, independentemente dos sentimentos ou opiniões do cavalheiro a respeito do assunto, no momento em que ele chega a uma determinada terra, é imediatamente considerado propriedade legítima de alguma das filhas dos seus novos vizinhos. «Meu caro», disse um dia a esposa do senhor Bennet, «sabe que Netherfield Park foi alugada, finalmente?» O senhor Bennet respondeu que não sabia. «Mas foi», continuou ela. «A senhora Long esteve aqui há pouco e contou-me tudo.» O senhor Bennet não disse nada. «Não quer saber quem a alugou?», exclamou a sua esposa, impaciente. «Já sei que você me vai contar, e não me importo de ouvir.» Esta sugestão foi o suficiente. «Bom, querido, tenho de lhe contar. A senhora Long diz que Netherfield foi alugada por um jovem cavalheiro de grande fortuna, do Norte de Inglaterra; diz que ele chegou na segunda-feira, num coche de quatro cavalos, para ver a propriedade, e que ficou tão entusiasmado que fechou imediatamente negócio com o senhor Morris; a senhora Long diz que ele se muda antes do São Miguel, e que os primeiros criados chegam no final da próxima semana.» «Como é que ele se chama?» «Bingley.» «Casado ou solteiro?»

2. Orgulho e Preconceito_2014 9/4/14 14:32 Página 22 22 Jane Austen «Oh, querido solteiro, obviamente! Um homem solteiro e muito rico, com quatro ou cinco mil libras anuais. Que boa notícia para as nossas filhas!» «Boa notícia porquê? Que diferença faz para elas?» «Meu querido senhor Bennet», replicou a sua esposa, «não seja maçador! Deve saber que estou a pensar casá-lo com uma delas.» «Foi com essa intenção que ele veio para cá?» «Intenção? Que absurdo, como pode dizer tal coisa? Mas é muito provável que ele se apaixone por uma delas, e portanto você tem de lhe fazer uma visita mal ele chegue.» «Não vejo razão para isso. Vá você com as meninas, ou talvez seja melhor elas irem sozinhas, ou o senhor Bingley ainda a escolhe a si, já que é tão bonita como qualquer delas.» «Meu caro, obrigada pelo elogio. Já fui bonita, sem dúvida, mas neste momento não me considero nada de extraordinário. Uma mulher com cinco filhas crescidas não pode pensar na sua própria beleza.» «A maioria das mulheres da sua idade não tem grande beleza em que pensar.» «Mas, querido, quero mesmo que vá visitar o senhor Bingley quando ele se mudar.» «Não prometo nada.» «Pense nas suas filhas. Pense no bom partido que o senhor Bingley podia ser para uma delas. Sir William e Lady Lucas estão decididos a ir, e justamente por esse motivo, pois não costumam visitar recém- -chegados, como você bem sabe. Se o meu amigo o não for visitar, como poderemos nós fazê-lo?» «Não seja tão escrupulosa. Tenho a certeza de que o senhor Bingley ficará muito contente por vos receber; enviar-lhe-ei por si um bilhete a dizer que é de todo o coração que lhe dou a mão de uma das minhas filhas; mas vou aconselhá-lo a escolher a Lizzy.» «Espero bem que não faça tal coisa. A Lizzy não é melhor do que as outras; não é tão bonita como a Jane, nem tão alegre como a Lydia. Mas você sempre teve uma predilecção por ela.» «Nenhuma tem muito que a recomende», respondeu o senhor Bennet; «são tão tontas e ignorantes como qualquer rapariga; mas a Lizzy é um pouco mais esperta do que as irmãs.» «Senhor Bennet, como é que pode insultar assim as suas próprias filhas? Você tem prazer em apoquentar-me. Não tem compaixão dos meus pobres nervos.»

2. Orgulho e Preconceito_2014 9/4/14 14:32 Página 23 Orgulho e Preconceito 23 «Engana-se, querida. Tenho muito respeito pelos seus nervos. São como velhos amigos para mim. Há pelo menos vinte anos que a vejo referir-se a eles com grande consideração.» «Ah, você não sabe o que eu sofro.» «Tenho a certeza de que isso vai passar, e que você viverá o suficiente para ver muitos cavalheiros de quatro mil libras anuais instalarem-se na vizinhança.» «Mesmo que chegassem vinte deles, não nos serviria de nada, se você se recusa a ir visitá-los.» «Querida, quando eles forem vinte, garanto-lhe que os visito a todos.» O senhor Bennet era formado por uma tão viva mistura de humor sarcástico, reserva e fantasia, que os vinte e três anos de vida em comum não tinham sido suficientes para que a sua mulher lhe compreendesse o carácter. Já a mente da senhora Bennet, decifrava-se com maior facilidade. Era uma mulher de fraca inteligência, escassa cultura e temperamento inconstante. Quando algo a desgostava, imaginava-se doente dos nervos. O seu objectivo na vida era casar as filhas; e o seu refrigério era fazer visitas e saber novidades.

2. Orgulho e Preconceito_2014 9/4/14 14:32 Página 24 Capítulo 2 O senhor Bennet foi uma das primeiras pessoas a visitar Netherfield Park. Tivera sempre a intenção de apresentar os seus cumprimentos ao senhor Bingley, apesar de até ao último instante ter garantido à sua esposa que não o faria. E esta só soube da visita depois de a mesma ter sido feita. Soube-o da seguinte maneira. Certa noite, ao ver a sua segunda filha a experimentar um chapéu, o senhor Bennet disse de repente: «Espero que o senhor Bingley goste dele, Lizzy.» «Não temos maneira de saber de que gosta ou não o senhor Bingley», disse a senhora Bennet, irritada, «uma vez que o meu amigo se recusa a visitá-lo.» «Mas, mamã, está a esquecer-se», disse Elizabeth, «de que o vamos encontrar na festa, e que a senhora Long prometeu apresentá- -lo.» «Não acredito que a senhora Long o faça. Ela própria tem duas sobrinhas. É uma mulher hipócrita e uma egoísta, e não tenho grande opinião a respeito dela.» «Eu também não», disse o senhor Bennet, «e alegra-me que vocês não estejam dependentes dos serviços da senhora Long.» A senhora Bennet não se dignou responder; mas, incapaz de se conter, começou a barafustar com uma das raparigas. «Não tussas assim, Kitty. Por amor de Deus! Tem um pouco de compaixão dos meus nervos. Parece que mos despedaças.» «A Kitty não sabe tossir discretamente», disse o seu pai, «escolhe sempre mal o momento.» «Não tusso por diversão», resmungou Kitty. «Lizzy, quando é o teu próximo baile?»

2. Orgulho e Preconceito_2014 9/4/14 14:32 Página 25 Orgulho e Preconceito 25 «De amanhã a quinze.» «Ai, pois é», exclamou a sua mãe, «e como a senhora Long só regressa na véspera, não vai poder apresentar-nos o senhor Bingley, se ela própria não lhe tiver sido ainda apresentada.» «Nesse caso, querida, pode ter uma vantagem sobre a sua amiga e ser você a apresentá-lo a ela.» «Isso é impossível, senhor Bennet, se eu própria não o conheço. Porque é que me atormenta desta maneira?» «Louvo a sua discrição. Uma amizade de quinze dias é de facto muito pouco. É impossível conhecer um homem em tão pouco tempo. Mas se não arriscarmos, outros fá-lo-ão por nós; e, no fim de contas, a senhora Long e as suas filhas têm de ter também a sua oportunidade. Portanto, e como sei que ela apreciará a gentileza, se você recusa o encargo, apresentar-lhe-ei eu o senhor Bingley.» As raparigas ficaram a olhar para o seu pai. A senhora Bennet limitou-se a dizer: «Que disparate!» «Disparate? Que quer dizer com isso?», perguntou ele. «Está por acaso a insinuar que as fórmulas de apresentação, e a importância que se lhes dá, são um disparate? Nisso, discordo de si. Que dizes, Mary, sendo tu uma jovem tão reflectida, e de tão boas leituras, e tão dada a copiar excertos?» Mary quis dar uma resposta inteligente, mas não lhe ocorreu nada. «Enquanto a Mary alinha as suas ideias», prosseguiu ele, «voltemos ao senhor Bingley.» «Estou farta do senhor Bingley», exclamou a sua esposa. «Muito me pesa ouvir isso. Porque é que não me disse antes? Se eu soubesse, não o tinha visitado hoje de manhã. É muito azar; mas agora a visita está feita, e somos obrigados a dar-nos com ele.» O assombro das senhoras foi exactamente o que ele esperava, com o da senhora Bennet ultrapassando talvez o das filhas. Uma vez passado, porém, o alvoroço de alegria inicial, ela apressou-se a declarar que nunca esperara dele outra coisa. «Que bondade a sua, meu querido senhor Bennet! Mas eu sabia que acabaria por convencê-lo. Tinha a certeza de que você ama demasiado as suas filhas para descurar este assunto. Bom, estou muito contente! E pregou-nos uma bela partida, ao ir visitá-lo esta manhã e só agora nos informar.» «Pronto, Kitty, já podes tossir à tua vontade», disse o senhor Bennet, saindo da sala, fatigado com o arrebatamento da sua esposa.