ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-116/2012 R-02

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Transcrição:

DIRETORIA TÉCNICA PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT /2012 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA /2012 R-

FOLHA DE CONTROLE

I APRESENTAÇÃO Este documento encerra requisitos, recomendações e diretrizes para nortear os interessados no fornecimento de conjunto de medição polimérico de 15 kv para medição de faturamento de clientes do grupo A4 e para medição de energia de fronteira nos alimentadores da Coelce. O conjunto de medição polimérico é constituído de transformadores de corrente e transformadores de potencial envolvidos por material polimérico que garante isolamento elétrico adequado e resistência às intempéries do ambiente. O conjunto de medição polimérico transforma os valores de corrente e tensão do sistema de distribuição de média tensão. Esta Especificação Técnica, R- Conjunto de Medição Polimérico 15 kv substitui a /2009 R-01. Elaboração: José Deusimar Ferreira : Rômulo Thardelly Alves Moreira Sales Área de Normas e Procedimentos Equipe de Consenso: Adriano Gaspar Brígido Ribeiro Álvaro José de Araújo Filgueiras Paulo Jáder dos Santos Barroca João Carlos de Oliveira Costa Paulo Henrique Cavalcante Deleon Ponte Parente Área de Novas Tecnologias Área de Operações de Grandes Clientes e Institucionais Área de Operações de Grandes Clientes e Institucionais Área de Novas Tecnologias Área de Perdas Área de Perdas Apoio: Ícaro Brito Mesquita Jorge Luis Cruz dos Santos Matheus Sousa Lucena Sandra Lúcia Alenquer da Silva Valdenir Moreira de Castro Junior Área de Normas e Procedimentos Área de Normas e Procedimentos Área de Normas e Procedimentos Área de Normas e Procedimentos Área de Normas e Procedimentos

II S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS...1 3 REQUERIMENTO DE QUALIDADE...1 4 CONDIÇÕES DE SERVIÇO...1 4.1 CONDIÇÕES AMBIENTAIS...1 4.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SIS TEMA ELÉTRICO...2 5 CONSIDERAÇÕES GERAIS...2 5.1 APLICAÇÃO...2 5.2 PROJETO GERAL...2 6 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS...3 6.1 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS...3 6.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS...3 7 HOMOLOGAÇÃO...5 8 INFORMAÇÕES TÉCNICAS...6 8.1 UNIDADES DE MEDIDAS E IDIOMAS...6 8.2 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA...6 8.3 INFORMAÇÕES APÓS O PEDIDO DE COMPRA...7 8.4 RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR...8 9 GARANTIA...8 10 INSPEÇÃO E ENSAIOS...9 10.1 GENERALIDADES...9 10.2 ENSAIOS... 10 10.3 PARA O CONJUNTO COMPLETO... 12 11 EMBALAGEM E TRANSPORTE... 13 12 ANEXOS... 13 ANEXO A - TABELA DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS... 14 DESENHO 116.01 CONJUNTO DE MEDIÇÃO POLIMÉ RICO 15KV... 16 DESENHO 116. EXTENSOR LATERAL PARA CONJUNTO DE MEDIÇÃO... 17 DESENHO 116.03 CONEXÃO PARA ELETRODUTO 1 POLEGADA... 19 DESENHO 116.04 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO CONJUNTO DE MEDIÇÃO... 20 DESENHO 116.05 CHASSI PARA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS... 21

1/21 1 OBJETIVO Estabelecer os requisitos gerais aplicáveis ao fornecimento, fabricação e ensaios dos conjuntos de medição poliméricos destinado à medição de grandezas elétricas no sistema de distribuição de 13,8 kv da Coelce. 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para fins de projeto, matéria-prima, quantidade, fabricação, ensaios e inspeção, os conjuntos de medição e seus acessórios, devem satisfazer às exigências desta Especificação, e no que não contrarie à mesma, às do item 2.1. As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas que assegurem qualidade igual ou superior a elas, desde que o Proponente cite em sua proposta as partes ou normas aplicáveis, e a Coelce as valide. Caso julgue necessário, a Coelce pode exigir do Proponente o fornecimento de cópias das normas adotadas por este. Em caso de dúvida ou contradição, tem primazia esta Especificação, e em seguida as normas recomendadas e finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente. 2.1 Normas Brasileiras NBR 6855, Transformador de Potencial Indutivo Especificação; NBR 6856, Transformador de Corrente Especificação. 2.2 Documentos Técnicos da Coelce ET-710, Conectores para Redes Linhas e Subestações; PM-01, Padrão de Material. 3 REQUERIMENTO DE QUALIDADE O Proponente deve demonstrar que tem implementado e funcionando em fábrica um sistema de Garantia de Qualidade com programas e procedimentos documentados em manuais, cumprindo a norma NBR ISO 9001 Sistema de Gestão da Qualidade - Requisitos. A Coelce se reserva o direito de verificar os procedimentos e a documentação relativa à fabricação do conjunto de medição polimérico de 15kV e o Fornecedor se obriga a pôr a sua disposição estes antecedentes. 4 CONDIÇÕES DE SERVIÇO 4.1 Condições Ambientais Os conjuntos de medição abrangidos por esta Especificação devem ser fabricadas e projetadas para operar satisfatoriamente no Sistema Elétrico da Coelce, apropriados para uso externo, em qualquer nível de agressividade, em clima tropical, expostos a ação direta dos raios do sol e fortes chuvas, devendo resistir às seguintes condições ambientais especificadas na Tabela 1:

2/21 Tabela 1: Condições Ambientais Características Coelce Altitude máxima (m) 1.000 Temperatura Mínima ( C) +14º Temperatura Máxima ( C) +40º Temperatura Média ( C) +30º Temperatura de Operação ( C) +55º Nível de Umidade (%) > 80 Pressão máxima do vento (N/m²) 700 Nível de contaminação (ABNT IEC/TR 60815) Muito Alto (IV) Nível de salinidade (mg/cm² dia) > 0,35 Radiação Solar máxima (wb/m²) 1.000 4.2 Características Gerais do Sistema Elétrico Na Tabela 2 são apresentadas as características principais do Sistema Elétrico da Coelce: Tabela 2: Características Principais do Sistema Elétrico da Coelce Características Valores Tensão Nominal do Sistema (MT-BT) 13,8kV 380/220V Tensão Máxima de Operação (MT-BT) Nível Básico de Isolamento (MT-BT) Nível de Curto-Circuito Simétrico (MT-BT) Freqüência Nominal 15kV 440V 110kV 38kV 15kA 10kA N de Fases 3 Conexão do Transformador AT/MT Tipo do Sistema 5 CONSIDERAÇÕES GERAIS 60Hz Dyn1 Estrela com neutro solidamente aterrado 5.1 Aplicação O conjunto de medição especificado neste documento é utilizado para medição de corrente e tensão no sistema de distribuição de média tensão, 13,8 kv, da Coelce, podendo os valores medidos serem utilizados para faturamento, estudo e fiscalização. 5.2 Projeto Geral O projeto do conjunto de medição deve ser homologado previamente pela Coelce antes do primeiro fornecimento, quando houver alteração no mesmo ou revisão desta Especificação Técnica. O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta Especificação Técnica. Cada projeto diferente deve ser explanado em todos os seus aspectos na proposta.

3/21 6 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS 6.1 Características Elétricas 6.1.1 Características dos Transformadores de Potencial As características elétricas do transformador de potencial estão descritas no Anexo A Tabela de Características Técnicas Garantidas. 6.1.2 Características dos Transformadores de Corrente As características elétricas do transformador de corrente estão descritas no Anexo A Tabela de Características Técnicas Garantidas. 6.1.3 Características do Conjunto Completo As características básicas do conjunto de medição completo estão descritas no Anexo A Tabela de Características Técnicas Garantidas. Deve ser fixado ao conjunto de medição uma placa de características, de acordo com o Desenho 116.04. 6.2 Características Construtivas 6.2.1 Materiais Isolantes Os TPs e TCs do conjunto de medição devem ser encapsulados em resina epóxi cicloalifática, própria para uso externo, com resistência a raios ultravioletas e possuir proteção externa para evitar que estilhaços sejam projetados em casos de explosão. Os materiais isolantes dos transformadores devem ser no mínimo classe A (105 C). 6.2.2 Chave de Aferição O fornecimento de conjunto de medição deve incluir uma chave de aferição, homologada pela Coelce e conforme Desenho 193.01 do Padrão de Material da Coelce com dimensões máximas de 200 x 90 x 130 mm. 6.2.3 Sensor de Presença O fornecimento de conjunto de medição deve incluir um sensor de presença com a lógica de funcionamento conforme Tabela 3, alimentado em 12 Vcc, com distância de detecção máxima de 1,5 metros e dimensões máximas de 65 x 52 x 30 mm. Tabela 3: Tabela verdade do sensor de presença Alimentação Presença Contato Comentários Desligada Presente Aberto Contato aberto para indicar anomalia. Desligada Ausente Aberto Contato aberto para indicar anomalia. Ligada Ausente Fechado Contato fechado para indicar posição normal. Ligada Presente Aberto Contato aberto para indicar anomalia. 6.2.4 Sensor de Porta O fornecimento de conjunto de medição deve incluir um sensor de porta. O sensor de porta deve ser uma chave de fim de curso em corpo plástico, com um contato reversível e capacidade de 15 A / 250 Vca. Deve ser um contato normalmente aberto e deve possuir mecanismo que, quando pressionado pela porta da caixa de medição, apresente característica de contato fechado.

4/21 6.2.5 Caixa de Medição O conjunto de medição deve possuir uma caixa de medição acoplada na sua parte inferior. A caixa deve ser fabricada em epóxi cicloalifático ou alumínio fundido com pintura em epóxi com dispositivo de aterramento para evitar descargas elétricas em caso de curto nos enrolamentos de média tensão. A tampa da caixa de medição deve possuir articulação em dois estágios de 45º e 90º, que permita uma abertura na parte inferior voltada para o lado da fonte. Na parte interna da tampa da caixa de medição deve haver um chassi destinado à instalação da chave de aferição, medidor, gateway e sensor de presença. Conforme Desenho 116.05. Os fios de saída do TP e TC devem entrar na caixa de medição através um único cabo isolado de 13 (treze) vias e suas extremidades devem ser identificadas por anilhas. Suas conexões com a chave de aferição deve ser feita através de terminal pré-isolado tubular com olhal fechado e devem ser fixados por abraçadeiras antes da conexão na chave de aferição a fim de evitar desprendimento causado pela articulação da tampa da caixa de medição. Deve haver um dispositivo de interface para conexão de um eletroduto de PVC de 1 à caixa de medição. Este dispositivo de interface deve garantir a firmeza da conexão e o grau de proteção IP54. Ver Desenho 116.03. A caixa de medição deve dispor de 2 (dois) dispositivos de segurança composto de luva e tampa que permitam a instalação de 2 (dois) parafusos de segurança. Ver Desenho 108.10 do PM-01. Deve ser fornecido junto ao conjunto de medição, e devidamente montado para instalação, os seguintes itens: a) cabo de 2,5 mm2 com isolação de 0,6 / 1 kv para ligação da chave de aferição ao medidor com as cores definidas na Tabela 4; b) cabo de 8,0 metros, de 1,0 mm de diâmetro com duas vias para ligação do display, com isolação de 0,6 / 1 kv, próprio para uso ao tempo; c) porta fusível e fusível de 500 ma. Tabela 4: s de cores Aplicação Cor Comprimento Tensão A Preto 500 mm Corrente A Preto 500 mm Tensão B Branco 500 mm Corrente B Branco 500 mm Tensão C Vermelho 500 mm Corrente C Vermelho 500 mm 3 cabos de retorno das correntes Verde 500 mm Neutro Azul 500 mm Deve ser utilizada ferramenta de aperto automática para garantir a firmeza da conexão entre os terminais e os cabos conectados à chave de aferição. 6.2.6 Cabos Primários Utilizar cabos de cobre protegido de 3 metros para entrada e saída de média tensão do conjunto de medição com seção de acordo com a corrente nominal descrita no Desenho 116.01.

5/21 6.2.7 Suporte O conjunto de medição deve ser fornecido com suporte fixado ao seu corpo e um extensor lateral, conforme Desenho 116., para fixação em poste duplo T e possuir base de apoio para armazenamento e transporte. 6.2.8 Dispositivo de Aterramento O conector de aterramento deve ser próprio para ligação de condutores de cobre ou aço cobreado conforme Item 1 do Desenho 710.25 da ET-710. 7 HOMOLOGAÇÃO 7.1 A homologação do conjunto de medição também inclui todos os acessórios, como chaves de aferição e sensores. 7.2 O modelo de conjunto de medição descrito nesta Especificação Técnica deve ser homologado antes de sua utilização no sistema elétrico da Coelce. Para iniciar o processo de homologação o Fornecedor deve enviar as seguintes informações: a) Tabela de Características Técnicas Garantidas - Anexo A desta Especificação, preenchida e assinada pelo Fornecedor; b) Certificado de Qualidade ISO 9001, e o correspondente Manual de Garantia de Qualidade; c) Plano de Inspeção e Controle da Qualidade previsto, abrangendo fabricação, processamento, execução, tratamento e montagem de todos os materiais, peças e acessórios e do equipamento completo; d) Relatório de Ensaio de Tipo efetuado em unidade protótipo de tipo similar ao ofertado; e) relação de todos os ensaios previstos nesta Especificação e o método proposto para sua realização; f) desenho dimensional do conjunto de medição, contendo os detalhes de fixação, conectores e contorno do equipamento ofertado em conformidade com o Desenho 116.01; g) desenho dos diagramas de ligações permitidas; h) garantia, conforme o requerido nesta Especificação Técnica. 7.3 O proponente deve indicar claramente em sua proposta todos os pontos que apresentem discordância desta Especificação, identificando os itens e apresentando suas justificativas. As omissões serão interpretadas como aceitas as condições exigidas. 7.4 Após a aprovação das características técnicas do projeto, o Fornecedor deve enviar uma amostra, sem ônus para a Coelce, para teste em laboratório de medição da Coelce. 7.5 Após a aprovação técnica do conjunto de medição no laboratório e depois de realizadas todas as modificações no projeto solicitadas pela Coelce, o Fornecedor deve enviar amostras para instalação em campo. A quantidade de amostras deve ser acordada entre Coelce e Fornecedor. O período de avaliação em campo é de no mínimo 1 (um) ano. 7.6 O Fornecedor deve manter todas as características do projeto que deve ser identificado com um nome único. Qualquer alteração no projeto, inclusive mudança dos fornecedores de acessórios, acarretará na mudança do nome do modelo que pode ou não necessitar de um novo processo de homologação. 7.7 Quaisquer alteração no projeto do conjunto de medição deve ser aprovado pela Coelce, caso contrário, o Fornecedor fica responsável por todos os custos e penalidades decorrentes de qualquer falha de aplicação ou reprovação durante os ensaios de recebimento.

6/21 7.8 O Certificado de Homologação pode perder a validade a qualquer momento, caso seja identificada falha no conjunto de medição, e o Fornecedor não tome todas as providências necessárias para corrigi-las. A validade do certificado pode ser temporariamente cancelada durante o tempo em que o Fornecedor corrige as falhas dos conjuntos de mediação instalados. 7.9 O laboratório de medidores deve manter a documentação com as características técnicas do modelo e Fornecedor homologado. 8 INFORMAÇÕES TÉCNICAS 8.1 Unidades de Medidas e Idiomas Todos os documentos, tais como, descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer outros documentos ou dados adicionais devem usar as unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades SI. Quaisquer valores indicados por conveniência em qualquer outro sistema de medidas devem também ser expressas em unidades do Sistema Internacional de Unidades SI. As propostas, desenhos, anexos e correspondências devem ser apresentados em português, exceto nas concorrências internacionais, quando se admite em espanhol ou inglês. Após a emissão do Pedido de Compra - PC, os desenhos, os cronogramas, os manuais de instruções e as demais informações devem ser apresentados em português. Todo e qualquer erro lingüístico, de qualquer espécie, cometido pelo Proponente, que possa afetar a interpretação da proposta ou mesmo correspondência posterior a esta, é de responsabilidade do mesmo. 8.2 Apresentação da Proposta Cada proponente deve incluir em sua Proposta Técnica as seguintes informações: a) Tabela de Características Técnicas Garantidas - Anexo A, desta Especificação, preenchida e assinada pelo Fornecedor; b) Manual da Qualidade, juntamente com o plano de calibração e relatórios de calibração dos padrões utilizados para realização dos ensaios nos conjuntos de medição; c) Plano de Inspeção e Controle da Qualidade previstos, abrangendo fabricação, processamento, execução, tratamento e montagem de todos os materiais, peças e acessórios, do equipamento completo; d) prazo de entrega e programa preliminar de fabricação e inspeção; e) Relatório de Ensaio de Tipo efetuado em unidade protótipo de tipo similar ao ofertado; f) relação de todos os ensaios previstos nesta Especificação e o método proposto para sua realização; g) desenho dimensional dos conjuntos de medição, contendo os detalhes de fixação, conectores e contorno do equipamento ofertado em conformidade com o Desenho 116.01, em anexo; h) desenho dimensional da caixa de medição com a instalação de seus acessórios; i) lista de acessórios com seus respectivos fornecedores; j) desenho dos diagramas de ligações permitidas; k) garantia em conformidade com o requerido nesta Especificação Técnica; l) procedimento de içamento.

7/21 O proponente deve indicar claramente em sua proposta todos os pontos que apresentem discordância desta Especificação, identificando os itens e apresentando suas justificativas. As omissões devem ser interpretadas como aceitas as condições exigidas. A Coelce se reserva o direito de descartar a proposta que não cumpram com o solicitado. A falta de qualquer das informações acima citadas é motivo de desclassificação da proposta. 8.3 Informações após o Pedido de Compra O Fornecedor deve enviar, para análise pela Coelce, antes do início da fabricação e em um prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar da data de recebimento do Pedido de Compra, 1 (uma) cópia do projeto em papel e 1 (uma) via em arquivo eletrônico com as seguintes informações: a) cronograma de fabricação, com todas as etapas do fornecimento e plano de inspeção e controle da qualidade previsto, abrangendo fabricação, processamento, execução, tratamento e montagem de todos os materiais, peças e acessórios do equipamento completo; b) lista dos desenhos contemplando número/folha e título; c) desenho do contorno do equipamento mostrando a localização das peças, acessórios e dimensões; d) desenho da placa de identificação; e) desenho do diagrama de ligação; f) desenho e catálogo dos conjuntos de medição em conformidade com o Desenho 116.01 em anexo; g) desenho das buchas mostrando dimensões, detalhes de montagem, características físicas e elétricas; h) desenho da caixa de medição incorporada ao conjunto detalhando a forma de abertura da caixa, forma de lacre, fixação dos componentes e acessórios. i) desenhos detalhados nas diversas partes dos conjuntos de medição, necessários ao seu bom conhecimento; j) manual de instalação e montagem; k) lista de componentes. Após a análise, uma cópia desta documentação será devolvida ao Fornecedor em um prazo de 20 (vinte) dias corridos, com uma das seguintes opções: 1. Aceito. 2. Não aceito. No caso da Opção 2, o Fornecedor deve realizar as modificações indicadas e submeter 1 (uma) cópia impressa e versão digital para aprovação. Sempre que forem introduzidas as modificações no projeto ou na fabricação do equipamento, a Coelce deve ser informada, e caso as modificações afetem os desenhos, o Fornecedor deve enviar todo o projeto do equipamento para um novo processo de aceitação, mesmo quando sua versão anterior tenha sido aceita. Se o Fornecedor iniciar a fabricação do equipamento antes da aprovação final dos desenhos, estará fazendo por sua própria conta e risco.

8/21 8.4 Responsabilidade do Fornecedor A aceitação de qualquer documento pela Coelce, não exime o Fornecedor de plena responsabilidade quanto ao funcionamento correto do equipamento, nem da obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências desta Especificação Técnica. A qualquer instante, a Coelce pode solicitar informações ou instruções adicionais caso considere as apresentadas insuficientes ou insatisfatórias, obrigando-se o Fornecedor a fornecê-las sem ônus para a mesma. 9 GARANTIA 9.1 O proponente deve indicar claramente em sua proposta o prazo de garantia e no que consiste a mesma. 9.2 O prazo mínimo de garantia aceito pela Coelce é de 24 (vinte e quatro) meses a contar da data de entrega do equipamento em seu almoxarifado (Coelce). 9.3 A garantia deve cobrir qualquer deficiência de projeto, matéria-prima, fabricação e desempenho. Portanto, a qualquer momento durante o período de garantia o Fornecedor se obriga a substituir qualquer acessório ou peça que apresente defeito ou falha oriunda da fabricação ou emprego de materiais inadequados, sem ônus para a Coelce e no menor prazo possível após a solicitação da garantia. 9.4 Se o defeito for decorrente de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa todas as unidades do lote adquirido, o Fornecedor deve substituí-las, arcando com todos os custos, independentemente da ocorrência deste defeito em cada uma delas. 9.5 Se após notificado, o Fornecedor se recusar a efetuar as substituições solicitadas, a Coelce reserva-se o direito de executá-las e cobrar os custos ao Fornecedor, sem que isto afete a garantia. 9.6 Se durante o período de garantia do equipamento determinadas peças apresentarem desgaste excessivo ou defeitos freqüentes, a Coelce poderá exigir a reposição dessas peças em todas as unidades do fornecimento, sem ônus para a Coelce. 9.7 O período de garantia ficará renovado sempre que haja substituição total ou parcial do equipamento, ou seja, procedido qualquer reparo pelo Fornecedor. 9.8 Durante o período de garantia ocorrendo algum defeito ou falha no equipamento, e após os devidos reparos pelo Fornecedor, a Coelce pode solicitar novos testes na unidade, sem quaisquer ônus adicionais. O Fornecedor deve elaborar um relatório, detalhando as causas da falha e as alterações executadas no equipamento. 9.9 São de responsabilidade do Fornecedor os custos referentes a reparos ou substituição de qualquer acessório, peça ou mesmo do equipamento em sua totalidade, inclusive aqueles relativos a qualquer tipo de transporte ou parte dele. 9.10 Durante o período de garantia, todos os custos referentes a reparos, substituição de componentes, ensaios, embalagem, carga, descarga, seguro, frete, etc., eventos estes associados ao defeito apresentado pelo equipamento, são de responsabilidade do Fornecedor.

9/21 10 INSPEÇÃO E ENSAIOS 10.1 Generalidades 10.1.1 Os conjuntos de medição devem ser submetidos aos ensaios de recebimento pelo Fornecedor, na presença do Inspetor da Coelce e não devem ser despachadas sem a liberação por parte da Área de Inspeção. 10.1.2 A Inspeção Técnica deve ser realizada nas seguintes condições: a) o Fornecedor deve entregar cópia do Plano de Inspeção e Controle de Qualidade à Coelce no momento da apresentação dos desenhos para análise; b) o Fornecedor deve informar à Coelce, com antecedência de 15 (quinze) dias úteis, a data de início de cada inspeção. Qualquer alteração na data da inspeção deve ser comunicada a Coelce com um prazo mínimo de 72 (setenta e duas) horas. O não atendimento por parte do Fornecedor a estes prazos de comunicação, gerando uma inspeção improdutiva, à Coelce reserva-se o direito de cobrar do Fornecedor, os custos referentes a transportes e diárias de seus inspetores, caso tenham sido custeados pela Coelce; c) o Fornecedor deve permitir que o Inspetor tenha acesso a todas as etapas de fabricação e proporcionar todas as facilidades para acesso ao processo de fabricação e laboratórios durante o horário de trabalho; d) ao Inspetor se reserva o direito de realizar inspeções na fábrica, tirar fotografias e fazer filmagens em qualquer etapa do processo de fabricação. Ao inspetor se reserva o direito também de rejeitar qualquer item em desacordo com esta Especificação Técnica tendo sido este apontado ou não no Relatório da Análise Técnica; e) os métodos de ensaio do material devem estar de acordo com as normas recomendadas, em suas últimas revisões. Todas as correções necessárias devem ser feitas para satisfazer às condições padronizadas; f) no ato da inspeção, o Inspetor pode solicitar melhorias no projeto, acondicionamento, embalagem e no transporte, mesmo que não tenham sido verificadas na etapa de análise técnica. Estas alterações devem ser acordadas entre as partes; g) caso o Inspetor tenha sido convocado e os conjuntos de medição não estejam prontos para inspeção ou o laboratório não ofereça condições de ensaios ou haja rejeição na inspeção, a nova visita do inspetor será custeada totalmente pelo Fornecedor; h) os conjuntos de medição devem ser submetidos à inspeção durante a embalagem para transporte e este somente deve ser despachada da fábrica após liberação pelo Inspetor da Coelce, ao final da inspeção; i) as despesas relativas a material de laboratório e pessoal para a execução dos ensaios de recebimento correm por conta do Fornecedor; j) as despesas referentes aos ensaios de tipo, quando for o caso, devem ser objeto de acordo entre Coelce e o Fornecedor. k) a aceitação dos conjuntos de medição pelo Inspetor não exime o Fornecedor de sua total responsabilidade em fornecer o equipamento em plena concordância com esta Especificação e com as normas aplicáveis e não invalida qualquer reclamação por parte da Coelce, devido material inadequado ou defeituoso; l) a rejeição dos conjuntos de medição em virtude de falhas detectadas durante a inspeção não exime o Fornecedor de sua responsabilidade de entregar os materiais no prazo de entrega estabelecido no pedido de compra; m) caso os conjuntos de medição sejam rejeitados na inspeção, o Fornecedor deve corrigir as falhas indicadas no relatório de inspeção, ou retrabalhar as peças, sem ônus para a Coelce. Uma vez

10/21 efetuadas todas as correções solicitadas no relatório de inspeção, o Fornecedor deve comunicar a Coelce a nova data de inspeção e reenviar os desenhos devidamente corrigidos ao analista, caso seja necessário; n) se a gravidade da falha tornar impraticável a entrega dos conjuntos de medição na data prevista, ou se o Fornecedor não puder atender aos requisitos exigidos, a Coelce reserva-se o direito de rescindir o contrato e adquirir o material em outra fonte, sendo o contratado considerado infrator do contrato, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso; o) no caso da Coelce dispensar a presença do Inspetor para assistir aos ensaios, o Fornecedor deve apresentar além dos relatórios de ensaios, a garantia da autenticidade dos resultados, devidamente assinada pelo responsável técnico do seu Controle de Qualidade; p) caso a Coelce dispense a inspeção, este fato não isenta o Fornecedor da responsabilidade de fornecer os conjuntos de medição dentro do padrão Coelce e não invalida qualquer reclamação que a Coelce venha a fazer por material defeituoso ou não satisfatório. 10.2 Ensaios Os ensaios mínimos exigidos pela Coelce para avaliação do desempenho dos conjuntos de medição são: Ensaios de Recebimento, Ensaios de Rotina e Ensaios de Tipo, conforme NBR 6856 e NBR 6855. 10.2.1 Ensaios de Recebimento Os ensaios de recebimento destinam-se a verificar as características dos conjuntos de medição que dependem da qualidade da fabricação e dos materiais usados. Devem ser aplicados em conjuntos de medição selecionados aleatoriamente dos lotes apresentados para inspeção de recebimento, conforme Tabela 5. Tabela 5: Inspeção de Recebimento Inspeção Amostragem Visual e Identificação 100 % Dimensional Teste da articulação dos cabos primários e dos cabos da chave de aferição Galvanização e Pintura Tensão induzida de TC e TP Tensão suportável à freqüência industrial Descargas Parciais Polaridade e exatidão de TP Polaridade e exatidão de TC Aplicação do sistema de fechamento e lacre da tampa da caixa de medição 1 unidade Nível de geral de inspeção II Lote máximo de 50 unidades Plano de amostragem simples NQA 1,0 Durante os ensaios de recebimento, o Fornecedor deve apresentar para o inspetor o relatório dos ensaios de rotina realizado nas unidades inspecionadas. O inspetor deve comparar os resultados dos ensaios de recebimento com os desenhos aprovados e relatório de ensaios de rotina. Deve ser considerada peça defeituosa aquela que apresentar variações entre os resultados dos ensaios de recebimento comparados com os relatórios de ensaios de rotina e desenhos aprovados. A Coelce pode alterar o critério de amostragem, visando torná-lo mais rígido, quando o conjunto de medição apresentar falhas em campo.

11/21 10.2.2 Ensaios de Rotina Os ensaios de rotina destinam-se a eliminar os conjuntos de medição e componentes com defeito de fabricação durante a produção. Devem ser executados em cada unidade dos conjuntos de medição. 10.2.2.1 Transformador de Potencial Os ensaios de rotina para os transformadores de potencial são: a) tensão induzida; b) tensão suportável à freqüência industrial em enrolamentos primários; c) descargas parciais; d) tensão suportável à freqüência industrial em enrolamentos secundários; e) exatidão; f) polaridade; g) relação de transformação; h) verificação de marcação dos terminais. 10.2.2.2 Transformador de Corrente Os ensaios de rotina para os transformadores de corrente são: a) tensão induzida b) tensão suportável à freqüência industrial, a seco; c) descargas parciais; d) polaridade; e) classe de exatidão; f) relação de transformação; 10.2.3 Ensaios de tipo Os ensaios de tipo apresentados se destinam a verificar se um determinado tipo, estilo ou modelo de conjunto de medição é capaz de funcionar, satisfatoriamente, nas condições especificadas. Os seguintes ensaios de tipo devem ser realizados durante o processo de homologação e repetidos quando houver modificação do modelo do Fornecedor ou quando o conjuntos de medição apresentar problemas de qualidade que necessitem de um novo processo de homologação: 10.2.3.1 Transformador de Potencial Os ensaios de tipo para os transformadores de potencial são: a) elevação de temperatura; b) curto-circuito; c) impulso atmosférico; d) resistência ôhmica dos enrolamentos; e) corrente de excitação e perdas a vazio; f) impedância de curto-circuito; g) exatidão; h) tensão de radio interferência.

12/21 10.2.3.2 Transformador de Corrente Os ensaios de tipo para os transformadores de corrente são: a) tensão induzida; b) tensão suportável à freqüência industrial, a seco; c) descargas parciais; d) polaridade; f) classe de exatidão; g) relação de transformação; h) resistência dos enrolamentos; i) tensão suportável de impulso atmosférico; j) elevação de temperatura; k) corrente suportável nominal de curta duração (corrente térmica nominal); l) valor de crista nominal da corrente suportável (corrente dinâmica nominal); m) tensão de circuito aberto; n) tensão de radio interferência. 10.3 Para o Conjunto Completo 10.3.1 Ensaios de Rotina: Os ensaios de rotina que devem ser realizados no conjunto de medição completo são: a) tensão aplicada durante 1 minuto: primário contra secundário e massa: 34 kv; secundário contra primário e massa: 3,0 kv. b) tensão induzida durante 7200 ciclos: transformador de potencial: 486 V 240 Hz; transformador de corrente: 7,5 A 240 Hz ou 60 Hz. c) erros de precisão: TP a tensão nominal: erro ± 0,3% e ângulo ± 15 máximo; TC a 100% da corrente nominal: erro ± 0,3% e ângulo ± 15 máximo; TC a 10% da corrente nominal: erro ± 0,6% e ângulo ± 30 máximo. 10.3.2 Ensaios de Tipo Os ensaios de tipo que devem ser realizados no conjunto de medição completo são: a) todos os ensaios de rotina definidos no item 10.3.1; b) resistência ôhmica dos enrolamentos dos TPs e dos TCs; c) resistência a UV da resina aplicada; d) ensaio de flamabilidade; e) curto-circuito.

13/21 11 EMBALAGEM E TRANSPORTE 11.1 Os Conjuntos de Medição devem ser fornecidos completos, com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento. 11.2 A embalagem é de exclusiva responsabilidade do Fornecedor, e deve estar incluído no preço de cotação e apropriada para o tipo de transporte definido no Edital de Concorrência. A embalagem e a preparação para embarque estão sujeitos à aprovação do inspetor. 11.3 Todas as embalagens devem ser projetadas de modo a reduzir o tempo de carregamento sem prejuízo da segurança do operador e do equipamento. 11.4 Os conjuntos de medição devem ser embalados individualmente, acondicionados de maneira a ficarem protegidos durante o manuseio, o transporte e armazenagem. 11.5 As embalagens não devem possuir pontas de pregos, de parafusos e de grampos que possam causar danos ao equipamento. 11.6 Qualquer dano decorrente de embalagem inadequada ou defeituosa é de responsabilidade do Fornecedor, no qual se obriga a substituir as peças danificadas, sem qualquer ônus para a Coelce. 11.7 Todos os volumes das embalagens finais devem possuir identificação externa, escrita com tinta resistente ao tempo e ao manuseio, contendo as seguintes informações: a) nome do cliente: Coelce; b) endereço para entrega; c) material contido - denominação e tipo; d) número e item do Pedido de Compra - PC; e) massa bruta e líquida em kg; f) marca do Fornecedor. 11.8 Todos os conjuntos de medição devem sair com lacres instalados nas luvas para parafuso de segurança na parte inferior da caixa de medição. 11.9 Deve ser de responsabilidade do Fornecedor o transporte desde a saída da fábrica até o local de entrega, indicado pela Coelce. 11.10 A legislação vigente sobre transporte deve ser fielmente cumprida durante todo o processo, desde a fábrica até o local de entrega, indicado pela Coelce. 12 ANEXOS Anexo A - Tabela de Características Técnicas Garantidas; Desenho 116.01 Conjunto de Medição Polimérico 15kV; Desenho 116. Extensor Lateral para Conjunto de Medição; Desenho 116.03 Conexão para Eletroduto 1 Polegada; Desenho 116.04 Placa de Identificação Conjunto de Medição; Desenho 116.05 Chassi para Instalação de Equipamentos.

14/21 Anexo A - Tabela de Características Técnicas Garantidas Dados do Fornecedor Nome ou Razão Social: Endereço: Pessoa a contatar: Telefone: Fax: E-mail: Nome do modelo proposto: Data da proposta: País: País: Características Técnicas Atende as condições de serviço da Tabela 1 da? Sim [ ] Não [ ] Características Elétricas Item Descrição Coelce Proposta 1 Transformador de Potencial 1.1 Classe de tensão. 15 kv 1.2 Tensão suportável à freqüência industrial durante 1 minuto 34 kv (eficaz) 1.3 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico 110 kv (crista) 1.4 Relação nominal 70:1 1.5 Tensão primária 13,8/ 3 kv 1.6 Tensão secundária 115 V 1.7 Potência Térmica 400 VA 1.8 Classe de exatidão 0,3 P 75 1.9 Freqüência 60Hz 1.10 Meio Isolante Resina epóxi 2 Transformador de Corrente 2.1 Classe de tensão 15 kv 2.2 Tensão suportável à freqüência industrial durante 1 minuto 34 kva (eficaz) 2.3 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico 110 kv (crista) 2.4 Relação de transformação 5 5 A 1:1 10 5 A 2:1 25 5 A 5:1 50 5 A 10:1 100 5 A 20:1 400/200 5 A 80/40:1 2.5 Classe de exatidão 0,3 C 2,5 a 12,5 2.6 Fator térmico nominal 1,5 2.7 Corrente térmica nominal de curta duração 60 In 2.8 Corrente suportável nominal (valor de crista) 150 In 2.9 Freqüência 60Hz 2.10 Meio Isolante Resina epóxi

15/21 Anexo A - Tabela de Características Técnicas Garantidas (conclusão) Características Elétricas Item Descrição Coelce Proposta 3 Conjunto de Medição 3.1 Tensão Nominal 15 kv 3.2 Tensão Aplicada 60Hz, 1 minuto a seco e sob chuva 34 kv 3.3 Tensão suportável de impulso atmosférico 110 kv 3.4 Distância de arco externo 250 mm 3.5 Distância de escoamento 400 mm 3.6 Polaridade subtrativa 3.7 Descargas parciais Menor ou igual a 50pC 3.8 Diagrama de ligação Estrela com neutro aterrado 3.9 Meio Isolante Resina cicloalifática 3.10 Peso máximo 200 kg 3.11 Grau de proteção IP IP54

² ²

1.050 50 130 130 430 130 130 50 200 5 VER DETALHE 1 VISTA FRONTAL VISTA LATERAL 50 18 DETALHE 1 RASGO OBLONGO VISTA EM PERSPECTIVA NOTAS: 1 MATE RIAL: AÇO ZIN CADO, AB NT 1010 A 10, LAMINADO A QUENTE ; 2 IDENTIFIC AÇÃO: CADA PE ÇA DEVE ESTAR ADEQUADAMENT E IDEN TIFICADA, NO MÍNIMO, COM: - ESFORÇ O N OMIN AL; - O NOME OU MARCA DO FABRIC ANTE; - D AT A DE FABRIC AÇÃO (MÊS/ANO). 3 ENSAIO: O E XTENSOR DEVE SER CAPAZ DE SUPORTA R O ENSAIO MECÂNICO DE SCRITO NA FOLHA 2/2 DE STE DE SENHO; 4 APÓS A IDE NTIFICAÇÃO, A PE ÇA DEVE SER ZINCADA A QUENTE POR IMERSÃO, COM REVE STIMENTO DE ZINCO DE ESP ESSURA DE CAMADA DE, NO MÍNIMO, 75µm, DE AC ORDO CO M A NBR-6323; 5 ADMITE -SE UMA TOLE RÂNCIA D E ± 2% NAS COTAS APRESE NTADAS, EXCE TO O NDE INDICADO; 6 DIMENSÕE S EM MILÍME TROS. coe lce EXTENSOR LATERAL PARA CONJUNTO DE MEDIÇÃO Editado Verificado JORGE LUÍS 06 11 12 RÔMULO SALES 06 11 12 Substitui Des. N De Acordo 116.03.0 06 09 / PM-01 R- Escala / S/E 17/21 Desenho Nº 116. Folha 1/2

PARAFUSO AÇO M16 F EXTENSOR LATERAL CHAPA AÇO POSTE DE CONCRETO NOTAS: 1 DE VE SER APLICADO DUR ANTE 5(C INC O) MINUTOS UMA FORÇA F IGUAL A 1,5 VEZES O PESO DO C ONJUNTO DE MED IÇ ÃO C OMPLETO; 2 PR EFERENCIALMEN TE ESTE ENSAIO DEVE SER RE ALIZA DO COM O CONJUNT O DE MEDIÇÃO FIXADO AO EXTENSO R LATERAL. A FO RÇA F DEVE SER APLICADA UTILIZANDO OS OLHAIS DE IÇAMENTO O U O CENTRO DE MASS A DO CO NJUNTO DE MEDIÇÃO; 3 DURANTE A PLICAÇÃO DA FORÇA F, O DESLOCAMENTO VERTICAL E H ORIZONTAL DA EXTREMI- DADE NÃO DE VE SER SUPERIOR A 10mm; 4 APÓS A R ETIRADA DA FORÇA F, O DESLOCAMENTO VERTIC AL E HORIZONTAL DA EXTRE MID ADE NÃO DEVE SE R SU PER IOR A 2mm. co 06 elce Editado MATHEUS LUCENA Substitui Des. N ENSAIO MECÂNICO EXTENSOR LATERAL 11 12 Verificado RÔMULO SALES 06 11 12 De Acordo Codigo / R- Escala / S/E 18/21 Desenho N Folha 116. 2/2

3 5 3 2 1 4 LEGENDA: 1 TAMPÃO 2 LUVA REDUTORA 3 2x ANEL OU ARRUELA DE VEDAÇÃO EM SILICONE 4 CORPO DO CONJUNTO DE MEDIÇÃO 5 PORCA NOTAS: 1 A CAIXA DO CONJUNTO DE MEDIÇÃO DEVE POSSUIR DISPOSITIVO QUE PERMITA A CON EXÃO DE ELETRODUTO DE 1, CONFORME ILUSTRAÇÃO ACIMA; 2 O DISPOSITIVO DE CON EXÃO DE VE GARANTIR O GRAU DE PROTEÇÃO IP-54; 3 OS MATERIAIS DEVEM SE R PRÓPRIOS PARA SUPORTA R AS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESCRITAS NO ITEM 4.1 DA. coe lce CONEXÃO PARA ELETRODUTO 1 POLEGADA Editado Verificado JORGE LUÍS 06 11 12 RÔMULO SALES 06 11 12 Substitui Des. N De Acordo / R- Escala / S/E 19/21 Desenho Nº 116.03 Folha 1 / 1