VII ENCONTRO TÉCNICO MAPAS DE RUÍDO E BARREIRAS ACÚSTICAS

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Transcrição:

VII ENCONTRO TÉCNICO MAPAS DE RUÍDO E BARREIRAS ACÚSTICAS Funchal, 2 de Junho de 2005 Rute Roque (isofonia@mail.telepac.pt) 1 1 ELABORAÇÃO DE MAPAS DE RUÍDO MAPA DE RUÍDO - Descritor dos níveis de exposição a ruído ambiente exterior, traçado em documento onde se representem as áreas e os contornos das zonas de ruído às quais corresponde uma determinada classe de valores expressos em db(a) - segundo o artº 3 do DL 292/2000 2 1

OBJECTIVO E ENQUADRAMENTO LEGAL i) Cumprir o Decreto-Lei nº 292/2000, de 14 de Novembro: - Artº4 as câmaras municipais devem promover a elaboração de mapas de ruído ii) Fornecer um enquadramento acústico das áreas objecto de estudos de âmbito municipal; iii) Possibilitar a utilização de um documento onde é possível visualizar informação relativa aos níveis de exposição ao ruído ambiente exterior através da representação de linhas isofónicas, expressas em db(a); iv) Possibilitar a AIA; v) Possibilitar a definição de Planos de Redução e Monitorização do Ruído. 3 METODOLOGIA A UTILIZAR FASE 1 DEFINIÇÃO DOS OBJECTIVOS A ATINGIR Nomeadamente: Área de estudo Tipologia das fontes sonoras a considerar (rodoviárias, ferroviárias, industriais, aéreas) Escala da cartografia a utilizar (compatibilidade PDM, PU, PP) 4 2

METODOLOGIA A UTILIZAR FASE 2 AQUISIÇÃO DOS DADOS Recolha de informação relativa a: Cartografia altimétrica e planimétrica em 3D (DWG/DXF); Localização e características das principais zonas industriais, existentes e previstas; Definição de quais as vias a incluir no Mapa e suas características (perfil transversal, tipo de pavimento); Caracterização do tráfego existente (TMDA, % veículos ligeiros e pesados, velocidade média); Caracterização dos edifícios (alturas, nº pisos); Caracterização dos níveis acústicos existentes (medições in situ ). 5 METODOLOGIA A UTILIZAR FASE 3 INTRODUÇÃO DOS DADOS NO PROGRAMA DE CÁLCULO Dados geométricos - altimetria e planimetria do local; - vias de comunicação; - edifícios; - obras de arte; - barreiras naturais / artificiais; Descrição das fontes sonoras - nº veículos / hora; - % ligeiros e pesados; - velocidades; - tipo de vias; - dados das unidades industriais; - dados das medições in situ ; 6 3

METODOLOGIA A UTILIZAR FASE 4 VERIFICAÇÃO DA MODELAÇÃO OBTIDA Normalmente recorre-se a: criação de modelos tridimensionais cortes análise de cartas verticais Possibilita a correcção de possíveis erros no modelo!!!!! 7 METODOLOGIA A UTILIZAR FASE 5 DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE CÁLCULO Principais parâmetros com influência nos cálculos: nº de pontos / malha de cálculo altura do cálculo nº de raios, nº de reflexões, nº de intercepções condições de propagação do meio 8 4

METODOLOGIA A UTILIZAR FASE 6 DESENVOLVIMENTO DA 1ª VERSÃO DO MAPA Através de um programa de cálculo automático que: efectua todos os cálculos necessários para a determinação dos níveis de ruído Linhas Isofónicas resultam de uma malha pré-definida dependente do maior ou menor número de elementos singulares e da topografia do local 9 METODOLOGIA A UTILIZAR FASE 7 ANÁLISE DOS RESULTADOS E SUA VALIDAÇÃO Pode-se recorrer a : medições de ruído in situ em determinados pontos estratégicos cálculos teóricos Outros aspectos importantes na validação: velocidade de circulação em cada via tipo de deslocação dos veículos (fluido, interrompido, acelerado) tipo de pavimento % de veículos pesados 10 5

METODOLOGIA A UTILIZAR FASE 8 DESENVOLVIMENTO DA VERSÃO FINAL DO MAPA Caso sejam feitas alterações no modelo decorrentes da validação Voltar a colocar o programa de cálculo a correr Caso contrário Aceita-se o modelo já desenvolvido 11 METODOLOGIA A UTILIZAR FASE 9 DOCUMENTAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS Escala não deve ser inferior a: Informação a incluir: - 1 / 25 000 - articulação com PDM - 1 / 5 000 - articulação com PP / PU - Denominação da área abrangida - Período de referência - Identificação dos tipos de fontes sonoras utilizadas - Método de cálculo utilizado 12 6

METODOLOGIA A UTILIZAR FASE 9 DOCUMENTAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS (CONT.) Informação a incluir no Mapa: - Legenda para a relação cores / padrões e classes de níveis sonoros Período diurno Período nocturno L > 70 db(a) L > 60 db(a) 65 < L 70 db(a) 55 < L 60 db(a) 60 < L 65 db(a) 55 < L 50 db(a) 55 < L 60 db(a) 45 < L 50 db(a) L 55 db(a) L 45 db(a) - Escala - Data de avaliação - Memória descritiva (incluindo pressupostos considerados) - Resumo Não Técnico para divulgação pública 13 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO Efectuar uma distribuição adequada dos usos do território; Possibilidade da definição da localização de equipamentos (ex: escolas, hospitais); Avaliação de Impacte Ambiental; Avaliação de alterações no ambiente acústico (modificações em zonas industriais, modificações no tráfego); Licenciamento de novas actividades industriais; Licenciamento de loteamentos; Estudo de Parques Eólicos; Avaliação da eficácia de Planos de Redução do Ruído; Avaliação do grau de exposição dos receptores. 14 7

EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Via Rápida (Dia) TMH 3297 veic./h 12% V. Pesados V = 60 Km/h h = 2.5m 15 EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Via Rápida (Noite) TMH 330 veic./h 8% V. Pesados V = 60 Km/h h = 2.5m 16 8

EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Via Rápida (Dia) TMH 3650 veic./h 2% V. Pesados V = 90 Km/h h = 2.5m 17 EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Via Rápida (Noite) TMH 292 veic./h 2% V. Pesados V = 90 Km/h h = 2.5m 18 9

EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Parque Eólico 16 Aerogeradores (tipo ENERCON); Potência unitária = 1800 kw; h = 1,5m 19 EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Loteamento Área = 24 ha h = 4,0m 20 10

EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Licenciamento de Unidade Comercial h = 1,5m 21 EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Cidade de Ponta Delgada (S. Miguel Açores) Período Diurno; h = 4,0m 22 11

EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Cidade de Ponta Delgada (S. Miguel Açores) Período Nocturno; h = 4,0m 23 EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Concelho de Ponta Delgada (S. Miguel Açores) Período Diurno; h = 4,0m 24 12

EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Concelho de Ponta Delgada (S. Miguel Açores) Período Nocturno; h = 4,0m 25 EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Aglomerado Urbano de Olhão (Algarve) Período Diurno; h = 4,0m 26 13

EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Aglomerado Urbano de Olhão (Algarve) Período Nocturno; h = 4,0m 27 EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Aglomerado Urbano de Fuzeta (Algarve) Período Diurno; h = 4,0m 28 14

EXEMPLOS DE MAPAS DE RUÍDO Aglomerado Urbano de Fuzeta (Algarve) Período Nocturno; h = 4,0m 29 DIMENSIONAMENTO DE BARREIRAS ACÚSTICAS BARREIRA ACÚSTICA O QUE É??? 30 15

OBJECTIVO E ENQUADRAMENTO LEGAL Cumprir o Decreto-Lei nº 292/2000 de 14 de Novembro (REGIME LEGAL SOBRE A POLUIÇÃO SONORA OU REGULAMENTO GERAL DO RUÍDO) Maior parte das vezes é uma acção correctiva e não preventiva como no caso dos mapas de ruído Decorre da necessidade de proteger alguns receptores afectados 31 OBJECTIVO E ENQUADRAMENTO LEGAL IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS ZONAS ABRANGIDAS SEGUNDO A SUA SENSIBILIDADE AO RUÍDO (artº 4 DL 292/2000): Zonas Sensíveis - áreas definidas em instrumentos de planeamento territorial como vocacionadas para usos habitacionais, existentes ou previstos, bem como para escolas, hospitais, espaços de recreio e lazer e outros equipamentos colectivos prioritariamente utilizados pelas populações como de recolhimento, existentes ou a instalar; Zonas Mistas - zonas existentes ou previstas em instrumentos de planeamento territorial eficazes, cuja ocupação seja afecta a outras utilizações, para além das referidas na definição de zonas sensíveis, nomeadamente comércio, indústria e serviços. 32 16

OBJECTIVO E ENQUADRAMENTO LEGAL Deverá garantir-se que: Período diurno (das 7 às 22 horas) Zonas SENSÍVEIS : Leq(A) 55 db(a) Zonas MISTAS: Leq(A) 65 db(a) Período nocturno (das 22 às 7 horas) Zonas SENSÍVEIS : Leq(A) 45 db(a) Zonas MISTAS: Leq(A) 55 db(a) Nota: Leq(A) - nível sonoro contínuo equivalente, ponderado A 33 METODOLOGIA PARA O DIMENSIONAMENTO FASE 1 RECONHECIMENTO DO LOCAL A PROTEGER Inclui: Tipo de ocupação existente / a proteger Número de pisos das habitações Orientação das fachadas relativamente à fonte sonora principal Topografia do local Revestimento do terreno Existência de fontes de ruído 34 17

METODOLOGIA PARA O DIMENSIONAMENTO FASE 2 CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA DO LOCAL Recorrendo a medições de ruído em pontos estratégicos M M 35 METODOLOGIA PARA O DIMENSIONAMENTO FASE 3 INPUTS NO PROGRAMA DE CÁLCULO AUTOMÁTICO Digitalização dos elementos singulares (edifícios, curvas de nível, estradas, linhas férreas, viadutos, passagens superiores e inferiores, etc) Tráfego (nº veículos/hora, nº de comboios/hora, nº de aviões) Velocidade base (Km/h) Perfil transversal da via a estudar 36 18

Exemplo de uma digitalização 37 METODOLOGIA PARA O DIMENSIONAMENTO FASE 4 DESENVOLVIMENTO DOS CÁLCULOS Através do software de cálculo automático Ex: LW - Potência por metro de comprimento da fonte (em db(a)) LW = LW VL + 10 log ((T + T x VP) x (EQ - 1) / 100V) - 30 em que: LW VL - Potência sonora de um ligeiro VP - Percentagem de pesados EQ - Equivalência ligeiro/ pesado V - Velocidade T - Tráfego 38 19

METODOLOGIA PARA O DIMENSIONAMENTO FASE 5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ACTUAIS Receptor a receptor conforme o piso afectado Sob a forma de Mapa de Ruído Horizontal Sob a forma de Mapa de Ruído Vertical Sob a forma de Mapa de Ruído das Principais Fachadas Atingidas 39 METODOLOGIA PARA O DIMENSIONAMENTO FASE 6 DEFINIÇÃO DAS MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO A INSTALAR Características das Barreiras Acústicas (Reflectoras vs Absorventes) Altura a introduzir (através de cálculos iterativos até atingir o objectivo) Localização Extensão 40 20

METODOLOGIA PARA O DIMENSIONAMENTO FASE 7 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS FINAIS APÓS A INSTALAÇÃO DAS MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO DO RUÍDO São efectuados novos cálculos de modo a verificar: Níveis Sonoros Leq(A) receptor a receptor conforme o piso afectado Níveis Sonoros sob a forma de Mapa de Ruído 41 NÍVEIS DE RUÍDO Leq(A)CONFORME O PISO AFECTADO APÓS INSTALAÇÃO DAS BARREIRAS ACÚSTICAS Barreira Absorvente Altura BP3 = 2,0 m N SUBLANÇO CRUZ/BRAGA 51.7 44.9 49.3 42.5 R492 km 8+600 R491 1 0 1 46.8 40.0 45.3 38.5 X: 7188.9 Y: 7204.3 0 46.7 39.9 44.9 38.1 0 42.2 35.4 41.6 34.8 0 46.0 39.1 44.7 37.9 43.1 36.3 41.9 35.1 1 48.7 41.9 47.0 40.2 0 42.4 35.6 41.7 34.9 0 48.2 41.3 48.0 41.2 R163 55.2 48.4 52.7 45.9 0 36.2 29.4 36.0 29.2 52.1 45.3 50.0 43.2 R167 R161 R166 R162 52.0 45.1 49.4 42.6 R160 R924 0 42.8 36.0 42.0 35.2 R165 0 44.2 37.4 43.4 36.6 R925 R164 R159 R150 R926 R151 R158 R152 1 54.7 47.8 52.1 45.3 0 36.1 29.3 36.0 29.2 0 52.6 45.8 50.3 43.5 R157 0 53.9 47.1 52.1 45.3 R156 R149 R490 2 57.0 50.2 55.6 48.8 1 56.5 49.7 54.9 48.1 0 54.9 48.1 53.4 46.6 1 54.1 47.3 52.7 45.9 0 52.5 45.7 51.1 44.3 2 59.9 53.1 58.6 51.8 2 59.7 52.9 58.6 51.7 1 58.9 52.1 57.6 50.7 1 59.0 52.1 57.9 51.1 0 56.3 49.5 55.0 48.2 0 56.4 49.5 55.3 48.5 1 58.2 51.4 57.3 50.4 0 56.3 49.4 55.5 48.7 1 63.0 56.2 61.4 54.5 0 61.9 55.0 59.7 52.9 Níveis Sonoros de Leq(A) em 2015 com Barreiras - Período Nocturno Níveis Sonoros de Leq(A) em 2015 com Barreiras - Período Diurno Níveis Sonoros de Leq(A) em 2015 sem Barreiras - Período Nocturno Níveis Sonoros de Leq(A) em 2015 sem Barreiras - Período Diurno 1 63.9 57.1 61.5 54.7 0 62.6 55.7 58.3 51.4 X: 6601.4 Y: 6804.5 R155 R147 R154 R153 R146 R144 R145 R143 BARREIRA BP3 R142 R141 1 65.3 58.5 62.7 55.9 0 63.7 56.9 57.4 50.6 R489 R148 1 51.5 44.7 51.5 44.7 0 50.8 43.9 50.8 43.9 1 45.7 38.9 45.7 38.8 0 39.7 32.8 39.5 32.7 1 49.5 42.6 49.4 42.6 0 49.2 42.3 49.1 42.3 1 51.2 44.3 50.9 44.1 0 50.8 44.0 50.7 43.9 1 50.8 44.0 50.5 43.7 0 49.0 42.1 48.7 41.9 1 55.3 48.4 55.0 48.2 0 54.4 47.6 54.3 47.5 1 52.2 45.4 51.7 44.9 0 49.0 42.2 48.7 41.9 km 8+200 42 21

MAPA DE RUÍDO APÓS INSTALAÇÃO DAS BARREIRAS ACÚSTICAS Período Diurno Auto-estrada 800 veic/h 7,0 % Pesados V = 120 km/h 43 MAPA DE RUÍDO APÓS INSTALAÇÃO DAS BARREIRAS ACÚSTICAS Período Nocturno Auto-estrada 180 veic/h 6,0 % Pesados V = 120 km/h 44 22

VII ENCONTRO TÉCNICO Obrigado pela Atenção! 45 1 23