RESOLUÇÃO CEPG N.º 03/93

Documentos relacionados
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA Nº 007/2010, de 19 de agosto de 2010.

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

EDITAL Nº 16, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SECRETARIA GERAL DOS CONSELHOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET

Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-Doutorado em Administração Diretrizes Gerais

EXAME DE SELEÇÃO PARA INGRESSO NOS CURSOS DE DOUTORADO E DE MESTRADO EM FILOSOFIA

COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA Nº. 01, 23 DE AGOSTO DE 2013.

REGULAMENTO N 01/2016-PPGEE/MEPE/UNIR

Faculdade Monteiro Lobato

RESOLUÇÃO CONSUN N.º 008/2010. O Conselho Superior da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS, no uso de suas atribuições e

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIO PIC DIREITO/UniCEUB EDITAL DE 2016

FACULDADE DE ARARAQUARA IESP Instituto Educacional do Estado de São Paulo Rua Miguel Cortez, 50, Vila Suconasa, Araraquara/SP Tel:

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)

EDITAL DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DIREITO PENAL 2º Semestre de 2016

DELIBERAÇÃ0 CONSEP Nº 116/2007

EDITAL PARA SELEÇÃO DE ESTUDANTES MONITORES PARA O CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

1.8. Correspondência eletrônica dirigida ao Polo 46 do MNPEF deve ser endereçada a:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Prefeitura de São José do Rio Preto, 17 de Outubro de Ano X nº 2954 DHOJE SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO SME Nº 13/2013

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSANTES NO CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO MODALIDADE LATO SENSU

AVISO DE EDITAL Nº 001/2010

MINUTA DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO XXX/2013

EDITAL N 021/2012/LETRAS-INGLÊS-EAD/UFSC PROCESSO SELETIVO DE BOLSISTAS UAB

Dispõe sobre a regulamentação do uso obrigatório do simulador de direção veicular.

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DE MÚSICA

INSCRIÇÃO PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR - PDCS (Isento de Taxa) 1º SEMESTRE DE SOLICITAÇÕES DE 12/12/14 a 13/03/15

EDITAL DO PROCESSO SELETIVO - PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016

FACULDADE SÃO LUCAS EDITAL DO 5 PROCESSO SELETIVO 2016 DA FACULDADE SÃO LUCAS NO CURSO DE MEDICINA PARA PORTADORES DE DIPLOMA 1 SEMESTRE EDITAL

Anexo I 1 Do local, período e horário das inscrições: 08 a 11 de dezembro de 2015, no horário de 14 às 17 horas. 2 Dos requisitos para inscrição:

EDITAL UFU/DRII /18/2011 PROCESSO SELETIVO PARA ESTAGIÁRIO (A)

EDITAL DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO MBA EM COMUNICAÇÃO CORPORATIVA INTEGRADA 2º Semestre de 2016

DELIBERAÇÃO CONSELHO SUPERIOR Nº 01 de 30 de setembro de Aprova normas para preenchimento dos cargos da Diretoria Executiva da FUNDECT.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SOLEDADE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO. Especialização em Políticas e Gestão da Educação

REGULAMENTO DE MONITORIA. Capítulo I Das Disposições Gerais

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO DOS CURSOS DE LICENCIATURA

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. RESOLUÇÃO CNSP N o 249, de 2012.

EDITAL INTERNO Nº 05/2015 PROGRAMA PUBLIQUE INCENTIVO À PUBLICAÇÃO NO EXTERIOR

EDITAL PPGEP 1/2016. APRESENTAÇÃO Dados administrativos: FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEP)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. RESOLUÇÃO do CNE (ainda depende Homologação do Ministro da Educação)

REGULAMENTO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL (SUPERVISIONADO)

RESOLUÇÃO Nº Dispõe sobre o Adicional de Qualificação no âmbito da Justiça Eleitoral.

RESOLUÇÃO N 06/2015/CONSUP/IFAP, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2015.

EDITAL Nº 01/2016, DE 07 DE JUNHO DE 2016

FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas IESST Instituto de Ensino Superior Social e Tecnológico

EDITAL N 001/2016 DG

PROGRAMA ERASMUS+ Ação-Chave 1: Mobilidade individual de estudos para estudantes do ensino superior. 2.º Ciclo. Regulamento

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO Nº MÉDICO FISIATRA DS/REABILITAÇÃO R$ 4.105,18-20 horas semanais SESI-SP

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS Educar pela Pesquisa CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL

Prefeitura de São José do Rio Preto, 09 de Setembro de Ano XII nº 3534 DHOJE SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO SME Nº 11/2015

EDITAL COMPLEMENTAR Nº 23, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2013 PROCESSO SELETIVO 2013/1 PARA INGRESSO DE ALUNOS NO IF FARROUPILHA

PET Humanidades Centro das Humanidades/UFOB Rua Prof. José Seabra, S/N, Centro, , Barreiras, Ba.

CHAMADA PÚBLICA PARA O PROCESSO SELETIVO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM CULTURA, IDENTIDADE E REGIÃO E ENSINO DA MATEMÁTICA

REGULAMENTO INTERNO ÚNICA CURSOS AVANÇADOS EM ODONTOLOGIA

Faculdades Ibmec-RJ. Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Graduação em Administração

EDITAL DE SELEÇÃO MONITORIA

Regulamento das provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEL dos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ INSTITUTO DE CULTURA E ARTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA

COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E AGRONEGÓCIO MESTRADO E DOUTORADO EDITAL Nº 03/2016-PGDRA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Gabinete do Reitor

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

Parágrafo único. A presente seleção é aberta a candidatos brasileiros e estrangeiros.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CHAMADA INTERNA PROEX Nº 02/2014 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS

RESOLUÇÃO/CONSUNI Nº05/2012. Regulamenta os Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu. RESOLVE

EDITAL Nº 16/2015 INGRESSO DE PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR (MATRÍCULA ESPECIAL)

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PRÓ- REITORIA DE GRADUAÇÃO

RESOLUÇÃO 01 /2015 RESOLVE. Art. 1 - Aprovar o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de Especialização, denominado Autismo.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

RESOLUÇÃO Nº 1113/ CONSU, de 06 de outubro de 2014.

ESTÁGIO PARA ESTUDANTE DA UFU PROCESSO SELETIVO PARA ESTAGIÁRIO (A) EDITAL PSICOLOGIA - GDHS/HCU - UFU

EDITAL Nº 01/ 2014 EDITAL DE SELEÇÃO PARA O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE.

2.1. As inscrições deverão ser realizadas através do preenchimento do formulário de inscrição previsto no seguinte link:

EDITAL Nº 042 /2015 PROPG/UENP DAR CONHECIMENTO

PROCESSO DE SELEÇÃO DE BOLSISTA PARA O PROGRAMA NACIONAL DE PÓS-DOUTORADO (PNPD) 2016

REGULAMENTO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO FISCAL. (Aprovado pelo Conselho Científico em reunião de 7 de março de 2012)

CAPÍTULO II DA ESTRUTURA DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ETNOBIOLOGIA E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA -Doutorado-

MANUAL DA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

EDITAL DE SELEÇÃO 01/2015. Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Agroecologia no Cerrado Turma 2015/2016

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 1/2008

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL

INÍCIO E TÉRMINO DAS AULAS. Início das aulas: 20/09/2014 Término das aulas: dezembro de 2015.

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PNEUMOLOGIA DA ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

COTAS SOCIAIS REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO DO CONCURSO VESTIBULAR

NORMAS DO PROGRAMA PÓS-GRADUAÇÃO EM STRICTO SENSU BIOLOGIA QUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

O Processo de Recrutamento e Selecção de Pessoal.

RESOLUÇÃO. Santa Rosa, RS, 24 de abril de 2014.

EDITAL INTERNO Nº 13/2013 PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE DOCENTE POR TEMPO DETERMINADO

CONSELHO DO CURSO DE DIREITO. Resolução nº 01/2015 do Conselho do curso de graduação em Direito do ILES/Ulbra Itumbiara/GO

TÍTULO I DA MODALIDADE DO PROGRAMA E SEUS OBJETIVOS TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO COLEGIADO

Processo Seletivo para Ingresso no Mestrado em Edital

Campus Recife e de Núcleos do Centro Acadêmico do Agreste, indicados no

Perguntas Frequentes FAQ. 1. Qual o procedimento necessário para a inscrição no Processo Seletivo da Pós-Graduação?

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

CÂMARA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EFLCH - UNIFESP REGULAMENTO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Transcrição:

RESOLUÇÃO CEPG N.º 03/93 Substitui a Resolução CEPG s/n.º, publicada no BUFRJ n.º 48, de 30 de novembro de 1978, que regulamenta os cursos para graduados, em nível de Aperfeiçoamento, Especialização, Treinamento Profissional e Atualização. Considerando a necessidade de aperfeiçoar a regulamentação vigente sobre cursos "sensu lato", o Conselho de Ensino para Graduados, no uso de suas atribuições, por deliberação unânime em Sessão de 27/08/93, R E S O L V E : TÍTULO I DA DEFINIÇÃO E DOS OBJETIVOS Art. 1º Os cursos para graduados enumerados nas categorias 3, 4, 5 e 6 do Estatuto e definidos pelos artigos 199 e 203 do Regimento Geral reger-se-ão pelos preceitos da presente regulamentação. Art. 2º Os cursos ora regulamentados conferem Certificado, caracterizando-se como de pósgraduação "sensu lato" e diferem dos de Mestrado e de Doutorado que, por serem de pós-graduação "sensu stricto", conferem diploma de grau acadêmico. Art. 3º Os cursos a que se aplica esta regulamentação são assim conceituados: a) Aperfeiçoamento: visam a complementar, ampliar e desenvolver o nível de conhecimento teórico-prático em determinada área do saber universitário; b) Especialização: têm por fim aprofundar conhecimentos e habilidades técnicas em setores específicos do saber, com objetivos técnico-profissionais; c) Treinamento Profissional: destinam-se a promover o aprimoramento das técnicas necessárias ao desempenho profissional; d) Atualização: têm o propósito de rever ou apresentar novas aquisições técnico-científicas ou culturais em qualquer área do conhecimento. Parágrafo único. A qualificação do curso em uma destas categorias será proposta pelo órgão universitário responsável pela ministração respectiva, consideradas as particularidades típicas do setor de conhecimento abordado e, especificamente, no caso das duas primeiras categorias, a área de concentração peculiar.

TÍTULO II DA CONSTITUIÇÃO E DO FUNCIONAMENTO Art. 4º Os cursos de que trata esta regulamentação serão progra- mados pelos órgãos que os ministrarem, sendo os regulamentos homologados pelos colegiados competentes e submetidos à apreciação e deliberação final do CEPG. 1º Os cursos poderão ser realizados em qualquer época do ano, mas somente serão iniciados depois de aprovados e autorizados pelo CEPG. 2º O regulamento do curso proposto deverá ser encaminhado ao CEPG, para apreciação, pelo menos 60 (sessenta) dias antes do início previsto para o mesmo, salvo em caso de urgência, comprovada pelo órgão ministrante e reconhecida pelo CEPG. 3º O curso regularmente oferecido a cada período letivo, sem alterações no seu programa inicial, ficará dispensado da nova aprovação pelo CEPG para a sua realização. Art. 5º O pedido de autorização, dirigido ao CEPG pelos órgãos competentes, deverá ser instruído com as seguintes informações: a) denominação do curso (categoria e área de conhecimento); b) data da proposta inicial; c) referência aos órgãos a que se vincula; d) nome do Coordenador do curso; e) ementa dos objetivos (40 palavras, no máximo); f) data da aprovação, pelo colegiado competente, no órgão de origem; g) relação dos professores que ministrarão o curso, indicando a qualificação de cada um e a respectiva participação no programa docente; h) indicação das taxas a serem cobradas, com o valor correspondente e o plano de aplicação dos recursos financeiros procedentes da cobrança e alocados ao órgão responsável pela realização do curso; i) duração do curso, carga horária global, datas de início e término, horário semanal; j) ementa e programa analítico da(s) disciplina(s); l) regime escolar, discriminando: período de inscrição (início e término), documentos exigidos para a inscrição, critérios de seleção, limite de vagas, freqüência mínima exigida e critérios de avaliação do rendimento do aluno; m) regime didático: métodos de ensino a serem adotados e regime de trabalho dos alunos; n) informações sobre instalações, equipamentos, biblioteca e outros recursos utilizados para o Curso; o) requisitos para a concessão do certificado; p) dados sobre convênios porventura necessários à efetivação do Curso, anexando cópia do Convênio ou sua minuta; q) quaisquer outros esclarecimentos que a Unidade julgar conveniente acrescentar.

Art. 6º Após a conclusão do Curso, o órgão responsável submeterá ao CEPG, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, relatório circunstanciado a respeito do funcionamento do mesmo, no qual serão incluídos os tópicos e aulas efetivamente ministrados, assim como os históricos escolares e os resultados da avaliação do desempenho global dos alunos concluintes. Art. 7º Os cursos de Aperfeiçoamento e de Especialização terão a duração mínima de 1 (um) período letivo, abrangendo, pelo menos, 360 (trezentas e sessenta) horas de trabalho efetivo, que deverão ser cumpridos no máximo em 2 (dois) anos consecutivos. Parágrafo único. Os cursos de Especialização em áreas que possuam legislação própria dos seus Conselhos Federais devem ser organizados de forma a atender as normas do CEPG e desses Conselhos. Art. 8º Para os cursos de Aperfeiçoamento e de Especialização, será exigido dos docentes, como qualificação mínima, o título de Mestre, obtido na forma da Lei. Parágrafo único. Podem ser admitidos docentes de alta qualificação, que não sejam portadores do título de Mestre, desde que aprovados pelo CEPG para esse fim específico. Art. 9º A duração dos cursos de Treinamento Profissional e de Atualização dependerá da natureza e da programação dos mesmos. Art. 10 A Residência Médica, modalidade de ensino para graduados, se insere na categoria de cursos de Especialização, definidos no art. 3º. Parágrafo único. Os Programas de Residência Médica realizados por instituições não vinculadas ao ensino poderão ser objeto de convênio com a UFRJ, que expedirá os certificados respectivos, nos termos da regulamentação específica. TÍTULO III DA ESTRUTURA ACADÊMICA Art. 11 Os cursos a que se refere a presente regulamentação, são destinados a candidatos portadores de diploma de curso de nível superior. Art. 12 A carga horária global dos cursos de Aperfeiçoamento e de Especialização será expressa em créditos. 1º Um crédito corresponde a 45 horas de trabalho acadêmico efetivo, por período letivo. 2º Os créditos oriundos da pós-graduação "sensu lato" figurarão no histórico escolar, explicitamente, para essa categoria de curso.

Art. 13 A carga horária dos cursos de Aperfeiçoamento e de Especialização deve ser dedicada em, pelo menos, 80 por cento do mínimo exigido, ao respectivo conteúdo específico, podendo o restante ser ocupado com matérias complementares. Art. 14 O órgão responsável por um curso de Aperfeiçoamento ou de Especialização poderá autorizar o aproveitamento de estudos feitos pelo aluno em instituição idônea, a juízo da respectiva Coordenação, desde que tais estudos: a) abranjam matéria integrante do currículo do curso; b) tenham sido feitas com observância das prescrições deste regulamento; c) não ultrapassem, em conjunto, a 1/3 do total dos créditos do curso correspondente. Art. 15 A regulamentação específica de cada curso definirá as condições mínimas de rendimento do aluno, adotando-se o sistema de conceitos para avaliar seu aproveitamento global através de um coeficiente de rendimento. 1º Os conceitos, parâmetros de avaliação do desempenho global, são os seguintes: A - excelente; B - bom; C - regular; D - deficiente. 2º O coeficiente de rendimento escolar global será calculado pela média dos conceitos ponderada pelos créditos, atribuídos os seguintes valores aos conceitos: A - 3 (três); B - 2 (dois); C - 1 ( hum); D - 0 (zero). Art. 16 Os créditos obtidos em cursos de Aperfeiçoamento ou de Especialização da UFRJ poderão ser validados para cursos de Mestrado ou de Doutorado, a critério das Coordenações respectivas e desde que as disciplinas cursadas integrem a área de concentração daqueles cursos de pós-graduação "sensu stricto". TÍTULO IV DOS CERTIFICADOS Art. 17 Fará jus ao certificado o aluno que satisfizer as seguintes condições mínimas constantes da regulamentação específica de cada Curso, as quais incluirão obrigatoriamente: a) freqüência mínima estipulada; b) critério de avaliação adotado. 1º A Coordenação de cada curso poderá exigir prova final de capacitação (exame objetivo e/ou prova prática).

2º Para os cursos de Aperfeiçoamento e de Especialização, só fará jus ao certificado o aluno que houver freqüentado, no mínimo, oitenta e cinco por cento (85%) do total das atividades programadas. Art. 18 O CEPG, após exame do relatório final do curso e decidida sua aprovação, autorizará o órgão ministrante a expedir o respectivo certificado, que será registrado pelo órgão competente da Reitoria. Art. 19 O órgão ao qual se vincula o curso de Aperfeiçoamento ou de Especialização fará anexar obrigatoriamente ao certificado individual, expedido nos termos da presente regulamentação, o respectivo histórico escolar do aluno concluinte, do qual deverá constar: a) o currículo do curso, relacionando-se, para cada disciplina, sua duração em horas, o nome e respectiva titulação do docente responsável; b) o período em que foi ministrado o curso e a sua duração total em horas; c) a forma de avaliação do aproveitamento adotado; d) o rendimento do aluno em cada disciplina, bem como o seu aproveitamento global; e) a declaração de que o curso obedeceu a todas as disposições determinadas pelo CFE. Art. 20 O aluno do curso de Mestrado da UFRJ que, completando os créditos não chegue a realizar a TESE, poderá requerer certificado de Aperfeiçoamento ou Especialização nos moldes da Resolução CEPG n.º 02/93. TÍTULO V DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 21 Os cursos a que se refere a presente regulamentação, deverão ser cadastrados pela Divisão de Ensino para Graduados, de acordo com as normas do Sistema de Registro Acadêmico. Parágrafo único. A matrícula e os demais atos da vida acadêmica dos alunos destes cursos serão registrados pela Divisão de Ensino para Graduados, segundo as normas do Sistema de Registro Acadêmico. Art. 22 A cobrança de taxas e emolumentos relativos aos cursos em tela obedecerão ao rescrito em tabelas anualmente aprovadas pelos órgãos competentes e às normas gerais de administração financeira da UFRJ. Parágrafo único. As solicitações de isenções do pagamento de taxas serão apreciadas e decididas, em cada caso, pelo Decano do Centro ao qual o curso está vinculado. Art. 23 Qualquer alteração em curso já aprovado só se tornará efetivo quando, após a audiência dos colegiados competentes do órgão ministrante, for ratificada pelo CEPG. Art. 24 Os casos omissos da presente regulamentação serão decididos pelo CEPG. Art. 25 Os cursos de Extensão Universitária obedecerão à regulamentação própria.

Art. 26 Esta regulamentação entrará em vigor na data de sua publicação, devendo os cursos adaptarem-se à presente regulamentação, antes da abertura de novas inscrições. (Publicada no BUFJ nº 36 de 09.09.1993)