Histograma Caroline Lima dos Santos, Aluna da Focus Escola de Fotografia O Histograma é uma ajuda para a avaliação da foto, ele tem o papel de apresentar as informações reais contidas em determinada imagem, tem informação útil para fazer avaliação e análise de exposição da imagem. o histograma nos mostra o resultado preciso. Este recurso é um gráfico de barras, representando o número de pixels para cada de suas respectivas zona de cinzas. Caso a imagem não esteja utilizando todos os níveis disponíveis, podemos alterá-los variando a exposição, para melhor uso. Este tipo de ajuste é denominado de histograma, podendo ser efetuado tanto na compensação de EV ou diretamente em modo manual, variando as respectivas aberturas e velocidades. Os valores do brilho de pixel variam de 0 a 255, na qual 0 = (preto absoluto) 255 = (branco absoluto), passando pelos quadrantes do cinza claro, cinza médio e cinza escuro.
O lado esquerdo representa os tons escuros da imagem. O meio, os tons médios. E no lado direito ficam os tons mais claros. Os histogramas, então, são divididos em uma escala que vai do preto ao branco, da esquerda para a direita. As partes mais escuras fazem o gráfico ficar concentrado na esquerda, enquanto que uma imagem com iluminação balanceada apresenta um gráfico distribuído. Se o histograma de uma foto estiver concentrado em apenas um dos lados, provavelmente ela ficara subexposta ou superexposta, nesse caso será preciso ajustar as configurações de iluminação e fazer a imagem novamente. Nas imagens abaixo podemos ver com mais clareza esse gráfico:
Histograma concentrado à esquerda, imagem escura subexposta Histograma equilibrado bem distribuído, exposição perfeita.
Histograma concentrado à direita, imagem escura superexposta Histograma com linhas concentradas na área central do gráfico, As duas laterais do gráfico esquerda e direitas, estão vazias significa perca dos pixels, a imagem esta sem contraste.
Histograma em formato de "U", imagem com muito contraste principalmente nas áreas claras e escuras, causando desequilíbrio. Exemplo do histograma na câmera fotográfica
Fotometria Fotômetro Instrumento que permite combinar a abertura de diafragma e velocidade do obturador. Como podemos ver na imagem abaixo, quando o indicador está à esquerda significa que a imagem está escura, quando o indicador está à direita significa que a imagem está muito clara, se está no centro é porque está exposta corretamente.
Para aumentar a precisão do fotômetro, é preciso calibrar esse medidor de luz de acordo com o tipo da foto: medição matricial, parcial, pontual e ponderado. A medição matricial é o mais indicado para fazer fotos de paisagens, é uma forma de medir o cenário dando atenção a todas as partes captadas. A exposição não se fixa em um ponto ou enquadramento específico, mas sim em toda a imagem. ele garante o equilíbrio entre claros e escuros. Nesse tipo de medição, a exposição é medida exatamente no centro da área captada pela lente. Com isso, ela entende que no centro da cena a exposição está correta e pode expor menos ou mais luz nas outras regiões da imagem. É ideal para fotografar retratos
ou objetos em destaque, pois geralmente é onde está a pessoa ou o objeto a ser fotografado. É um tipo de medição encontrado, em sua maioria, nas câmeras da marca Canon. Sua utilidade é para fotografar grandes grupos de pessoas, quando o assunto é maior do que a área central da foto. Por isso, não focamos apenas uma ou duas pessoas, deixando as outras em áreas onde a condição de luz não é a ideal. O símbolo da medição parcial é [].
Com essa medição, a área considerada é apenas uma pequena parte do cenário, no centro da imagem. Então, nesse ponto a luz é considerada ideal, mas em todos os outros pontos da cena podem ocorrem subexposições ou superexposições de luz. Procure em sua câmera esse ajuste principalmente quando quiser fotografar a lua, por exemplo. Na imagem abaixo podemos ver 3 tipos de medições: Matricial Ponderada ao centro Pontual
1 Ponderada ao centro, 2 parcial, 3 matricial, 4 pontual Sistema de Zonas Ansel Adams (1902 1984) O Sistema de Zonas é um método fotográfico desenvolvido pelo fotógrafo oriundo de São Francisco, Califórnia, Ansel Adams (1902-1984), no final dos anos 30, em parceria com Fred Archer. Para entender o sistema de zonas, é preciso compreender o funcionamento do fotómetro, instrumento que permite combinar a abertura de diafragma e velocidade do obturador. Embora sejam considerados precisos estes dispositivos baseiam-se na quantidade média de luz que existe numa cena. A Teoria das Zonas permite obter o melhor resultado, em termos de exposição, visando chegar o mais próximo possível da estética esperada para determinada foto ou imagem em movimento. O objetivo é realizar a exposição adequada tanto das áreas mais claras da imagem quanto das mais escuras. O sistema de zonas funciona da seguinte forma: divide-se uma imagem em onze zonas, desde o preto profundo ao branco absoluto, passando por todos os tons de cinza. Depois comparamos os tons na tabela de zonas. O sistema de zonas é essencial para compor o fundo de uma cena fotografada em estúdio. O sistema de zonas permite que um fundo branco seja transformado em preto. Para isso, basta posicionar a luz de forma que reflita somente sobre o objeto sem atingir a parede. No momento
em que a diferença entre a luz do objeto e do fundo superar 5 pontos na abertura, a parede estará preta, porque a luz do fundo é inferior à do assunto principal. Se a fotometria for feita no objeto, ela nem será registrada e, assim, o fundo ficará preto. O Sistema de Zonas está baseado numa escala completa de cinzas (11 zonas que variam de 0 a 10) sendo a Zona 0 aquela apresentando o valor de preto mais profundo que o papel fotográfico poderia produzir, e a Zona 10 correspondendo ao valor de branco mais claro possível, no caso aquele do próprio papel A Zona 5 (em destaque) é a base de leitura de todos os fotômetros, corresponde à zona do cinza médio e equivale ao cartão cinzento 18%, popularmente usados para decidir os valores dos parâmetros fotométricos necessários para obtenção de imagens bem expostas. Cartão 18% A Zona 5 corresponde aos tons médios da cena, de forma que uma região um ponto de luz mais escura cairia na Zona 4, enquanto uma região um ponto de luz mais clara cairia na Zona 6, e assim por diante. Ansel Adams deu o nome de intervalo textural para a Zona 2 até a Zona 8, e intervalo dinâmico para as Zonas 1 até 9 As zonas são identificadas por algarismos romanos. Entre as duas zonas 0 (preto puro) e X (branco puro), localizam-se diversos valores intermediários:
I = tonalidade próxima do preto puro, não mostra textura II = parte mais escura de uma imagem onde ainda é possível ver textura III = textura das partes escuras das imagens IV = áreas de sombras não muito escuras V = ponto intermediário da escala VI = áreas de sombras mais claras VII = textura das partes claras das imagens VIII = parte mais clara de uma imagem onde ainda é possível ver textura IX = tonalidade próxima do branco puro, não mostra textura Como criar o cinza médio que fica na zona V: Sempre que expomos o filme com a fotometria em 0, teremos o padrão cinza médio, também utilizado pelos fabricantes para regular seus respectivos fotômetros e a vasta gama de sensibilidade dos filmes. Analisando uma cena, devemos saber em qual zonas vamos trabalhar e oque é importante retratar na nossa cena. Podemos usar o fotômetro que pode medir este ponto importante, e assim para a exposição recomendada que aponta para a zona V e compensamos esta exposição abrindo e fechando pontos para chegar na mesma. Assim alcançaremos resultados mais próximos do que enxergamos e possibilita criarmos o controle tonal, como conhecemos todos os processos da imagem, podemos manipular a produção da imagem.
Clearing Winter Storm", Yosmite National Park, Ansel Adams - 1940 Na fotografia acima, Adams identificou o ponto mais alto de brilho intenso da cena, mas que ainda apresentasse textura (provavelmente as partes mais claras das nuvens), e o localizou na Zona 7, observando, a seguir, que os valores mais escuros das árvores cairiam na Zona 1. O valor médio para a floresta caiu entre as Zonas 2 e 3. FONTES (Acesso em 02/11/2017: https://focusfoto.com.br/compreendendo-o-sistema-de-zonas-ansel-adams/ file:///c:/users/administrador/documents/focus%20modulo%202/sistemas_de_zona.pd f http://iphotochannel.com.br/colunistas-de-fotografia/ansel-adams-e-o-sistema-de-zonaspt-1