PREFEITURA MUNICIPAL DE MARIANA DIRETORIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR

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Transcrição:

DECISÃO FA nº 0113.001.343-9 Reclamado: DIGIBRAS INDUSTRIA ELETRONICA DO BRASIL FAST SHOP S.A I RELATÓRIO Tratam os autos de Procedimento Administrativo, instaurado pela Gerência do PROCON Municipal de Mariana, na FA nº 0113.001.343-9, nos termos do art. 58, inc. II do Decreto nº 2.181/97 em face de DIGIBRAS INDUSTRIA ELETRONICA DO BRASIL, inscrita no CNPJ sob o nº 04.169.843/0005-09, com endereço na Rua Domingos Marchete, nº 41, Bairro LIMÃO, CEP:02712150, Cidade; SÃO PAULO SP e de FAST SHOP S.A, inscrita no CNPJ sob o nº 43.708.379/0001-00, com sede na Avenida Zaki Narchi, nº 1.664, sobreloja, Carandiru, São Paulo/SP, CEP: 02.029-001, por se tratar de notícia de lesão ou ameaça a direito previsto nos artigos 4º, 6º, 18, 1º, inciso II do Código de Proteção e Defesa do Consumidor (lei 8.078/90). A consumidora efetuara a compra de um produto no site da reclamada FAST SHOP S.A, em 29/04/2013, no valor de R$ 1.633,87(mil seiscentos e trinta e três reais e oitenta e sete centavos) fabricado pela reclamada DIGIBRAS INDUSTRIA ELETRONICA DO BRASIL(nota fiscal às fls. 07), o qual apresentara vício no prazo de garantia contratual e encaminhado à assistência técnica autorizada em 10/10/2013, permaneceu na mesma por mais de 30 dias. Em audiência de conciliação realizada no dia 09/12/2013, a reclamada DIGIBRAS INDUSTRIA ELETRONICA DO BRASIL realizou acordo com o consumidor de proceder à restituição do valor pago pelo produto, no prazo de 20 dias úteis(fls.39 e 40). Todavia,

transcorrido o prazo sem o cumprimento, a mesma fora notificada às fls. 70 e 71 da sua inclusão no cadastro municipal, estadual e federal como FUNDAMENTADA NÃO ATENDIDA e quedou-se inerte. Ressalte se que notificada às fls. 72 e 73 (AR juntado às fls. 73/verso) para apresentação de defesa em 10 dias acerca do descumprimento, continuou sem manifestar. Relato sucinto, passo, pois, à decisão administrativa. Considero presentes as condições da ação e demais pressupostos processuais. Por conseguinte, inexistindo vícios ou nulidades que mereçam enfrentamento processual, DECIDO: Pois bem. Pela descrição fática acima, depreende-se, ab initio, a existência de violação aos artigos 4º, 6º, 18, 1º, inciso II do Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Art. 4º = A Política Nacional de Relação de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção dos seus direitos econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: I(...) II(...) III = Harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal) sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores. VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores; Art. 6º=São direitos básicos do consumidor:

(...) IV a proteção contra a publicidade enganosa ou abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; (...) VI a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; Neste diapasão, a reclamada DIGIBRAS INDUSTRIA ELETRONICA DO BRASIL ao se negar a atender à reclamação do consumidor no prazo da garantia contratual, deixando de sanar o vício do produto no prazo legal, infringiu as normas de defesa do consumidor, estando, pois suscetível as penalidades legais. Dessa forma, considero subsistentes as infrações constantes do processo administrativo da FA em epígrafe, pela fornecedora DIGIBRAS INDUSTRIA ELETRONICA DO BRASIL e insubsistente em relação à reclamada FAST SHOP S.A. Ex positis, passo, pois, à aplicação da SANÇÃO ADMINISTRATIVA. É cabível a aplicação da pena de multa prevista no artigo 56, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor, a qual será aplicada observando-se os preceitos do artigo 57 do

mesmo diploma, bem como as regras previstas no decreto municipal 6346/2012. FIXAÇÃO DA PENA DE MULTA (artigo 57, CDC, e artigo 40 do Decreto Municipal 6.346/2012). De acordo com os artigos 57 do CDC e Decreto 6346/2012, o valor da pena de multa será fixado atendendo critérios estritamente legais, os quais levarão em conta a gravidade da infração, a vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor. a) Gravidade da Infração: relaciona-se com sua natureza e potencial ofensivo. As infrações que ensejam essa sanção administrativa enquadram-se na classificação II: Grupo II; b) Vantagem não auferida: Vantagem apurada, aquela comprovadamente mensurada em razão da prática do ato infracional. Considerando a ausência de prova nos autos acerca da vantagem auferida pela fornecedora, aplico o fator 1, do artigo 65, 3.º da Resolução 11/2011 da PGJ e art. 42, I do decreto municipal 6.346/2012; c) Condição econômica Por fim, considerando a demonstração do capital aplicado como critério para o porte da empresa, cujo Capital bruto obtido em Ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 11/07/2012 é de R$ 3.459.255,00 (três milhões e quatrocentos e cinquenta e nove mil duzentos e cinqüenta e cinco reais), verifico que sua condição econômica é de nível Médio Porte. CÁLCULO: I. Pena-base: Com os valores acima apurados, estando retratadas a gravidade das infrações, a vantagem auferida e a condição econômica da reclamada, aplico os dados à fórmula prevista em Decreto 6346/2012 e Decreto 2181/97, fixando o quantum da penabase no valor no valor R$ 12.530,85 (doze mil e quinhentos e trinta reais e oitenta e cinco centavos). Tendo em vista a ocorrência das

infrações, nos termos do art. 57do CDC e Decreto 6346/2012, calculase o valor da multa mínima base reduzida em 50%, ou seja, R$ 6.265,43(seis mil duzentos e sessenta e cinco reais e quarenta e três centavos) e da Multa Máxima aumentada em 50% no valor de R$ 18.796,28(dezoito mil setecentos e noventa e seis reais e vinte e oito centavos), conforme planilha de cálculo anexa, parte integrante deste decisum ; II. Atenuantes (artigos 25 do Dec. 2.181/97 e Decreto 6346/2012): Com fulcro no art. 25 do Decreto Federal 2.181/97, verifica-se não existir circunstância atenuante em relação ao fornecedor, haja vista que o mesmo não é primário. Em assim sendo, por imperativo legal, deixo de aplicar a diminuição da pena prevista no artigo 44, I, do Decreto 6346/2012. III. Agravantes (artigo 26, I e IV do Dec. 2.181/97 e 44 do Decreto 6346/2012): vislumbra no feito circunstância agravante, qual seja, de ser o infrator reincidente, sendo que já cometera infração ao CDC e não atendeu o consumidor na FA nº 0112.000.545-0. 0112.000.718-5, 0112.000.680-0, 0112.001.675-2, 0112.001.820-8, 0112.000.262-1, 0112.000.898-2, 0112.000.373-4, 0112.000.265-6, 0112.000.279-0, 0112.000.370 e 0113.000.811-7. Desta feita, fixo a PENA DE MULTA DE FORMA DEFINITIVA à DIGIBRAS INDUSTRIA ELETRONICA DO BRASIL, no valor de R$ 18.796,28(dezoito mil setecentos e noventa e seis reais e vinte e oito centavos). ISTO POSTO, determino: A notificação da reclamada DIGIBRAS INDUSTRIA ELETRONICA DO BRASIL, para recolher à conta do Fundo Municipal de Defesa do Consumidor (FMDC),

BANCO DO BRASIL, Agencia 2279-9, Conta 11029-9 o valor da multa administrativa aplicada, ou seja, R$ 18.796,28(dezoito mil setecentos e noventa e seis reais e vinte e oito centavos), ou, caso queira, apresentar recurso no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data de sua notificação com a devida comprovação nos autos (Decreto Federal de nº 2.181/97, art. 9 do Decreto 6346/2012. Na ausência de recurso, ou após o seu improvimento, caso o valor da multa não seja quitado em até 30 (trinta) dias, que se proceda à inscrição do débito em dívida ativa, na forma do art. 55 do Decreto Federal de n.º 2.181/97, devendo, ao final do mencionado prazo, incidir juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária de acordo com o índice oficial Após o trânsito em julgado desta decisão, seja realizada a inscrição do nome do infrator no cadastro de fornecedores mantido pelo PROCON Municipal, nos termos do artigo 44, caput, da Lei 8.078/90 e dos artigos 57 a 62, do Decreto Federal de nº 2.181/97. Publique-se na imprensa oficial. Registre-se. Intime-se. Remeta-se cópia do inteiro teor desta decisão, por correspondência eletrônica, ao responsável pelo Setor de Relações Institucionais do PROCON Estadual, disponibilizando-a no site deste órgão. Cumpra-se na forma legal. Cientifiquem-se as partes interessadas. Mariana, 22 de maio de 2014. Serviço de Fiscalização do PROCON Municipal de Mariana-MG

PLANILHA DE CÁLCULO DE MULTA MAIO DE 2014 Infrator DIGIBRAS INDUSTRIA ELETRONICA DO BRASIL Processo FA Nº 0113.001.343-9 Motivo Art.4º, 6º,18 1º inciso II da lei 8.078/90 1 - RECEITA BRUTA R$ 3.459.255,00 Porte => Médio Porte 12 R$ 288.271,25 2 - PORTE DA EMPRESA (PE) a Micro Empresa 220 R$ 0,00 b Pequena Empresa 440 R$ 0,00 c Médio Porte 1000 R$ 1.000,00 d Grande Porte 5000 R$ 0,00 3 - NATUREZA DA INFRAÇÃO a Grupo I 1 b Grupo II 2 c Grupo III 3 d Grupo IV 4 4 - VANTAGEM a Vantagem não apurada ou não auferida 1 b Vantagem apurada 2 2 2 Multa Base = PE + (REC BRUTA / 12 x 0,01) x (NAT) x (VAN) R$ 12.530,85 Multa Mínima = Multa base reduzida em 50% R$ 6.265,43 Multa Máxima = Multa base aumentada em 50% R$ 18.796,28 Valor da UFIR em 31/10/2000 1,0641 Taxa de juros SELIC acumulada de 01/11/2000 a 30/04/2014 176,44% Valor da UFIR com juros até 30/04/2014 2,9416 Multa mínima correspondente a 200 UFIRs R$ 588,32 Multa máxima correspondente a 3.000.000 UFIRs R$ 8.824.752,62

MULTA APLICADA R$ 18.796,28 (dezoito mil setecentos e noventa e seis reais e vinte e oito centavos)