AULA 3: PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA Disciplina: Sistemas de transportes Centro Universitário Dinâmica das Cataratas - Campus Centro
Pavimentação no Brasil Pavimentos com baixo conforto ao rolamento; 1 a 2 bilhões de reais, por ano, para manutenção das rodovias federais; R$ 10 bilhões para recuperação de toda a malha viária federal; Matriz modal deficiente: pouco competitivos no mercado exterior; Modal rodoviário é responsável por 61,1% do transporte de cargas e 96% dos passageiros; Situação das estradas (usuários): qualidade do pavimento classificado com 55% de regular/ruim/péssimo (2004 2009) 2
Pavimentação no Brasil 3
VÍDEO - AMM - Recuperação da malha viária 4
O QUE É UM PAVIMENTO? 5
Pavimentação no Brasil Estrutura composta de múltiplas camadas de espessuras finitas; Construída sobre a superfície regularizada de terraplenagem; Principais características técnicas e econômicas: Resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima; Propiciar ao usuário: conforto; economia e segurança. 6
TIPOS DE PAVIMENTOS FLEXÍVEL: Distribuição em camadas asfalto RÍGIDO Concreto 7
PAVIMENTO FLEXÍVEL Pavimento (objetivo): distribuir as solicitações oriundas da ação do tráfego para as camadas e melhorar as condições de rolamento quanto à comodidade e segurança; Vida útil: 10 anos; As estruturas em camadas são constituídas por razões econômicas; As camadas superiores são constituídas com material de melhor qualidade e maior capacidade de carga, sendo também, mais caras. 8
PAVIMENTO RÍGIDO Tem uma durabilidade superior (até 7 vezes o asfalto); Manutenção é feita de 10 em 10 anos; Devido as tecnologias o custo inicial do concreto é relativamente superior ao asfalto; Vida útil 30 anos. 9
PAVIMENTO DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES Pavimento flexível: distribuição das cargas verticalmente, concentradas em um único ponto; Pavimento rígido: as cargas são distribuídas por uma área maior. 10
Pavimento flexível Revestimento (VÍDEO) 11
Pavimento rígido - VÍDEO 12
Pavimento semirrígido Pavimentos com revestimentos asfálticos que possuam em sua base ou sub-base materiais cimentados, que também são solicitados à tração; Exemplo: camada de solo cimento, revestida por uma camada asfáltica. Pavimento invertido Sub-base é executada com material cimentante. Neste caso, esta camada passa a absorver esforços de tração; 13
Pavimentos 14
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS CORPO ESTRADAL Forma de uma rodovia, composto por: Planta (Eixo) Perfil Longitudinal (Greide) Seção Transversal (Plataforma). 15
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS CORPO ESTRADAL 16
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS SUPERELEVAÇÃO Declividade transversal em um único sentido de que a pista é dotada em curvas, com caimento orientado para o centro (lado interno) da curva, com o objetivo de contrabalançar a atuação da aceleração centrífuga. 17
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS SUPERELEVAÇÃO 18
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS SUPERLARGURA É a largura adicional que se dá às plataformas nos trechos curvos a fim de melhorar as condições de segurança. 19
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS FAIXA DE DOMÍNIO Faixa de terra destinada a construção, operação e as futuras ampliações da estrada. Possibilita condições para alargamentos e duplicações. PISTA Destinada ao tráfego de veículos. Pista simples. Pista dupla separadas por um canteiro central ou divisor físico FAIXA DE TRÁFEGO É a parte da pista destinada ao fluxo de veículos num mesmo sentido. Cada pista possui duas ou mais faixas. 20
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS TERCEIRA FAIXA Faixa adicional utilizada por veículos lentos nas rampas ascendentes íngremes e extensas. 21
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS ACOSTAMENTO Faixas construídas lateralmente às pistas de rolamento com a finalidade de proteger os bordos do pavimento e aumentar a segurança. 22
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS ELEMENTOS DA SEÇÃO TRANSVERSAL - RODOVIAS EM PISTA SIMPLES 23
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