Regulamento de auxílio as pessoas com transtorno espectro autismo.

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Transcrição:

Regulamento de auxílio as pessoas com transtorno espectro autismo.

Introdução: A Fundação Educacional de Além Paraíba FEAP, implantou este Regulamento para todas as Unidades mantidas pela FEAP, na localidade de Além Paraíba, garantindo assim, a proteção aos direitos do aluno com transtorno espectro de autismo, de acordo com a lei nº 12.764, de 27 de dezembro do ano de 2012, conforme abaixo mencionada, disponibilizando a contratação de uma pessoa especializada, após comprovação do transtorno, para acompanhar o aluno necessitado em sala de aula. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Art. 1 o Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes para sua consecução. 1 o Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes incisos I ou II: I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento; II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. 2 o A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais. Art. 2 o São diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista: I - a intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista;

II - a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as pessoas com transtorno do espectro autista e o controle social da sua implantação, acompanhamento e avaliação; III - a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtorno do espectro autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a medicamentos e nutrientes; IV - (VETADO); V - o estímulo à inserção da pessoa com transtorno do espectro autista no mercado de trabalho, observadas as peculiaridades da deficiência e as disposições da Lei n o 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente); VI - a responsabilidade do poder público quanto à informação pública relativa ao transtorno e suas implicações; VII - o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com transtorno do espectro autista, bem como a pais e responsáveis; VIII - o estímulo à pesquisa científica, com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a dimensionar a magnitude e as características do problema relativo ao transtorno do espectro autista no País. Parágrafo único. Para cumprimento das diretrizes de que trata este artigo, o poder público poderá firmar contrato de direito público ou convênio com pessoas jurídicas de direito privado. Art. 3 o São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista: I - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer; II - a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração; III - o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo: a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo; b) o atendimento multiprofissional; c) a nutrição adequada e a terapia nutricional; d) os medicamentos; e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento; IV - o acesso:

a) à educação e ao ensino profissionalizante; b) à moradia, inclusive à residência protegida; c) ao mercado de trabalho; d) à previdência social e à assistência social. Parágrafo único. Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2 o, terá direito a acompanhante especializado. Art. 4 o A pessoa com transtorno do espectro autista não será submetida a tratamento desumano ou degradante, não será privada de sua liberdade ou do convívio familiar nem sofrerá discriminação por motivo da deficiência. Parágrafo único. Nos casos de necessidade de internação médica em unidades especializadas, observar-se-á o que dispõe o art. 4 o da Lei n o 10.216, de 6 de abril de 2001. Art. 5 o A pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos privados de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência, conforme dispõe o art. 14 da Lei n o 9.656, de 3 de junho de 1998. Art. 6 o (VETADO). Art. 7 o O gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários-mínimos. 1 o Em caso de reincidência, apurada por processo administrativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa, haverá a perda do cargo. 2 o (VETADO). Art. 8 o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 27 de dezembro de 2012; 191 o da Independência e 124 o da República. DILMA ROUSSEFF José Henrique Paim Fernandes Miriam Belchior Objetivos: Orientação as possíveis dificuldades que possam surgir no âmbito acadêmico;

Suporte na integração/inclusão do aluno ao ambiente acadêmico; Atender as necessidades e dificuldades do aluno, em relação ao relacionamento interpessoal e aprendizado; Suporte ao aluno durante as aulas; Oferecer a oportunidade de o aluno ter uma profissão e posteriormente, ser inserido no mercado de trabalho. Funcionamento: O aluno portador do transtorno espectro autismo deverá ser encaminhado ao Núcleo de Apoio Psicopedagógico NAP, para ser avaliada pela psicóloga da Instituição, e após comprovação de tal transtorno, através de laudo médico, o setor deverá encaminhar o caso a coordenação e ao recursos humanos solicitando a contratação de uma pessoa especializada para realizar o acompanhamento do aluno em sala de aula.