Fórum Permanente de Pós-Graduação em Educação Física Florianópolis, 2 e 3 de Abril de 2009



Documentos relacionados
FÓRUM NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA, FONOAUDIOLOGIA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL FÓRUM PG-EF/FONO/FT/TO

PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA RESULTANTE DAS DISSERTAÇÕES E TESES EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL

FÓRUM NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA, FONOAUDIOLOGIA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL FÓRUM PG-EF/FONO/FT/TO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas

Regimento do Mestrado Profissional em Matemeatica em Rede Nacional

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

COLEGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE SECRETARIA ESTADUAL DO ESPÍRITO SANTO ELEIÇÕES, BIÊNIO CARTA PROGRAMA

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP

DIMENSÕES INTEGRADORAS DO ENSINO E PESQUISA DE ÉTICA PROFISSIONAL EM BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL:

RESOLUÇÃO CSA N.º 03, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015

Associação Brasileira de Educação Médica ABEM PROJETO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS MUDANÇAS NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DE SAÚDE CAEM/ABEM

CARACTERÍSTICAS DE UM PROGRAMA (MESTRADO) NOTA 3

Resolução Consun nº 15/2010 de 25/06/2010. Diretrizes do Comitê de Apoio à Autoavaliação Institucional

I - Proposta do Programa

V - promover a cooperação internacional na área de ciência, tecnologia e inovação;

ANÁLISE DAS PROPOSTAS APRESENTADAS NO PLANO DE GESTÃO E AVANÇOS REALIZADOS

PLANO DE TRABALHO Período: 2014/ CONTEXTO INSTITUCIONAL

CAPES DAV REGULAMENTO DA AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE MESTRADO INTERINSTITUCIONAL MINTER

POLÍTICA INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DA UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA

XIX SEMANA DA TECNOLOGIA & XVIII ENCONTRO ESCOLA COMUNIDADE REGULAMENTO GERAL 2013

PROFIAP Regulamento do Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional

II JORNADA DO CONHECIMENTO Faculdade Católica Paulista. II JORNADA DO CONHECIMENTO DA FACULDADE CATÓLICA PAULISTA Edital 02/2015

METODOLOGIA PARA A ESTATUINTE UFRB DOS OBJETIVOS. Art. 2º - São objetivos específicos da ESTATUINTE: a) definir os princípios e finalidades da UFRB.

TÍTULO DO PROJETO: I FORUM DA GRADUAÇÃO da UENF: Educação Contemporânea Desafios e Perspectivas

IESG - INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE GARÇA LTDA. Rua América, 281 Garça/SP CEP (14)

Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I

e Inovação Contemporâneas

PRÓ-DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU - PROPESP POLÍTICA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

Resumo de Editais Abertos Capes

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA URCAMP PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO EDITAL Nº 02/2014

PLANO DE GESTÃO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA DE IBAITI

Universidade CEUMA REITORIA Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Grupo de Trabalho Temático Corpo e Cultura (3) Relatório Parcial de Atividades ( )

EDITAL Nº 003, de 05 de dezembro de 2014.

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS NEABI

REGIMENTO INTERNO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES TÍTULO II DOS ÓRGÃOS DIRETIVOS

A PARTICIPAÇÃO EM GRUPOS DE PESQUISAS E A OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO E VISIBILIDADE DA ENFERMAGEM 1

RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO TRIENAL 2004/2006 ÁREA DE AVALIAÇÃO: SERVIÇO SOCIAL 1 APRESENTAÇÃO

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DA SAÚDE

II. Atividades de Extensão

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO *

COMUNICADO n o 001/2012 ÁREA DE ODONTOLOGIA ATUALIZAÇÃO DO WEBQUALIS DA ÁREA Brasília, 03 de Abril de 2012

Panorama e planejamento de Pós-graduação visando notas 06 e 07 na UFV

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

REGULAMENTO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS SECRETARIA DOS CONSELHOS SUPERIORES CONSELHO COORDENADOR DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

II JORNADA DO CONHECIMENTO Faculdade Católica Paulista. II JORNADA DO CONHECIMENTO DA FACULDADE CATÓLICA PAULISTA Edital 01/2015

Faculdade de Ciências da Saúde de Barretos Dr. Paulo Prata PESQUISA REGULAMENTO

INFORMATIVO DO PESQUISADOR BOLETIM SEMANAL INFORMATIVO PRPPG/UFPI - 10/12/2009 CAPES

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS E AUXÍLIOS PARA ATIVIDADES DE EXTENSÃO (PIBAEX) DO INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL (IFMS)

crítica na resolução de questões, a rejeitar simplificações e buscar efetivamente informações novas por meio da pesquisa, desde o primeiro período do

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL

Serviço Público Federal. Ministério da Educação. Universidade Federal Fluminense

Presente à reunião proposta do Vereador José Maria Magalhães do seguinte teor:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONGREGAÇÃO DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS RESOLUÇÃO Nº 11 - IG, DE 17 DE ABRIL DE 2015

Programa Institucional de Bolsas e Auxílios para Ações de Extensão. PIBAEX

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

CHAMADA INTERNA Nº 001/ PROEXT/UNIPAMPA SELEÇÃO INTERNA DE PROPOSTAS. PROGRAMA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA MEC/SESu. EDITAL PROEXT MEC/SESu 2016

Programa FAPESP. Pesquisa Inovativa EM. Pequenas Empresas

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional

Art. 1º Criar a Editora da Universidade Federal de São João del-rei EdUFSJ e aprovar o seu Regimento Interno, anexo a esta Resolução.

Fundo, Fórum e Projetos Sociais e Ambientais apoiados pelo Sapiens Parque

VICE-DIREÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO REGIMENTO INTERNO DA COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO

64 pontos não remunerada.

EDITAL PIBID-FUNEC SELEÇÃO DE PROFESSORES SUPERVISORES PARA O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID

Avanços na transparência

1. Preâmbulo. 2. Requisitos para candidatura

VAMOS JUNTOS POR UMA ODONTOLOGIA MELHOR!

CHAMADA DE ARTIGOS do SUPLEMENTO TEMÁTICO A EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

1 APRESENTAÇÃO. Capes Relatório do Acompanhamento Anual Ano Base 2005 Área de Avaliação: SERVIÇO SOCIAL

PROGRAMA DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE PARANAENSE

III Edital para Seleção de Projetos. Associação Fundo Patrimonial Amigos da Poli

Comissão de Estudos sobre Políticas de Avaliação da Pós-graduação em Educação da ANPED. Relatório Final

EDITAL PRPGI Nº 36, de 24 de setembro de 2012 APOIO À PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

DIREITO DIGITAL APLICADO 2º SEMESTRE DE Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da DIREITO GV (GVlaw)

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA CONSELHO UNIVERSITÁRIO

PLANO DE TRABALHO DIREÇÃO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. UNIOESTE - Campus de Francisco Beltrão. Quadriênio Candidata

EDITAL CCC/CGF Nº 001/2014 SELEÇÃO SIMPLIFICADA DE ALUNOS INTERNOS PARA O PROJETO DE EXTENSÃO ORÇAMENTO DOMÉSTICO.

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA ESPACIAIS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ENGENHARIA E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS ESPACIAIS

NORMAS DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO

PRODUTO FINAL ASSOCIADA A DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

PLANO DE TRABALHO CAMPUS DE FRANCISCO BELTRÃO QUATRIÊNIO

Pedagogia Estácio FAMAP

PLANO DE AÇÃO 2015 COMISSÃO SETORIAL DE AVALIAÇÃO DO CENTRO DE TECNOLOGIA

Comissão da Área de Odontologia Relatório da Avaliação do triênio Apreciação e informações sobre a avaliação:

NÚCLEO DE APOIO AO ACADÊMICO Projeto de Funcionamento

Plano de Ação do Centro de Educação e Letras

RESOLUÇÃO n o 35 de 16/12/2011- CAS

ROTEIRO PARA CLASSIFICAÇÃO DE LIVROS Avaliação dos Programas de Pós graduação

Pós-Graduação e Ensino de Ciências e Matemática

Transcrição:

Fórum Permanente de Pós-Graduação em Educação Física Florianópolis, 2 e 3 de Abril de 2009 Durante as atividades do III Encontro do Fórum Permanente de Pós-Graduação em Educação Física, realizado nos dias 2 e 3 de abril de 2009 em Florianópolis, várias questões referentes ao processo de avaliação dos programas de pós-graduação, dos periódicos e dos livros da área de Educação Física foram discutidas. Contando com a esclarecedora participação do coordenador da Área 21, Professor Dirceu Costa, e do adjunto, Professor Juarez Vieira do Nascimento, os coordenadores de programas e editores ali reunidos puderam discutir durante dois dias questões como o impacto social da produção da área, a nova política da CAPES em relação à Educação Básica, os critérios de avaliação, a ficha de avaliação dos programas entre tantos outros aspectos. Ao fim da reunião, no início da manhã de sexta-feira, o grupo reunido entendeu, a partir do estímulo advindo de amplas discussões, a necessidade de encaminhar ao Fórum de Coordenadores da Área 21, de modo a submeter ao escrutínio dos pares, duas propostas: uma, de indução da produção dos periódicos brasileiros, no intuito de alavancar a produção qualificada no plano nacional, atendendo aos desideratos de interface com a educação básica e com o impacto social da produção em ciência e tecnologia, sem perder de vista a manutenção dos critérios de cientificidade do que se produz no campo; e outra, de critérios a serem considerados para avaliação do quesito inserção social. 1

PROPOSTA 1 Partindo do pressuposto que pela nova estratificação do Qualis um conjunto de 07 (sete) periódicos de grande relevância para o campo se situam no estrato B2, enquanto nenhum periódico específico da Educação Física brasileira se encontra nos estratos A1 e A2, considerou-se a necessidade de propor às comissões avaliadoras o estímulo a um conjunto de periódicos que representaria uma tentativa da área de qualificar e incrementar a sua produção no plano nacional. Esses periódicos, mais do que sugerir apenas uma nova classificação dos avaliadores, deverão ser fomentados como representativos da qualidade que a área pretende estabelecer para a sua produção, sem prejuízo aos demais periódicos estratificados, mas como estímulo à própria dinâmica de surgimento e gestão das publicações do campo, nos mais altos padrões de cientificidade, conforme o que estabelecem diferentes indexadores. Entende-se que, a exemplo do que fizeram outras sub-áreas no âmbito da própria área 21, no médio prazo a Educação Física brasileira terá veículos de grande qualidade e impacto, capazes de dar vazão à melhor produção científica do país e também do exterior. Assim, a partir da informação de que já estava em apreciação junto ao SCIELO, um pedido de avaliação dos periódicos presentes na base Lilacs, ou seja, aqueles estratificados como B1, se estabeleceu um profícuo debate sobre uma política de indução que permitisse o crescimento sustentado tanto dos periódicos científicos, quando dos Programas de Pós-Graduação em Educação Física no Brasil, a partir da elevação da qualidade da produção científica aqui divulgada. O debate, após quase 4 horas, culminou na indicação de quatro periódicos para uma política de indução da qualidade da área. Esses periódicos, selecionados entre aqueles 07 estratificados como B2, seriam escolhidos por voto direto e aberto de um 2

representante de cada coordenador de Programa presente ao encontro, além do voto direto e aberto de cada um dos editores presentes. Após um amplo debate que ponderou sobre os critérios que deveriam orientar tal indicação, a partir da fala de vários coordenadores se reconheceu a necessidade de indicar 4 periódicos, sendo 1 representante da sub-área de Educação Física/Ciências Humanas e Sociais, 1 representante da sub-área de Educação Física/Ciências Biológicas e da Saúde, e 2 representantes que tenham o seu escopo mais amplo, contemplando as duas sub-áreas. Imediatamente foi feita a sugestão de que a Revista Movimento fosse a representante da sub-área Educação Física/Ciências Humanas e Sociais, por ser o único periódico com escopo bem definido nesse âmbito. A sugestão foi acatada por unanimidade. Passou-se, então, a discutir o perfil dos outros periódicos. Após a fala de editores e representantes, e da ponderação dos pesquisadores presentes, representando seus Programas de Pós-Graduação, chegou-se ao seguinte encaminhamento, por voto: 1. Educação Física/Ciências Humanas e Sociais Revista Movimento; 2. Periódico de perfil generalista com tendência à Educação Física/Ciências Humanas e Sociais Revista Brasileira de Ciências do Esporte; 3. Periódico de perfil generalista com tendência à Educação Física/Ciências Biológicas e da Saúde Revista de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá; 4. Periódico de perfil generalista com tendência à Educação Física/ Biológicas e da Saúde Revista Brasileira de Ciência do Movimento 3

O processo teve duas votações. Na primeira, para definir um segundo periódico de caráter generalista, mas com predominância de estudos no campo da Educação Física/Ciências Humanas e Sociais, uma vez que alguns coordenadores manifestaram a dificuldade dos pesquisadores dos seus Programas para veicular produção nesse âmbito. A Revista de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá e a Revista Brasileira de Ciências do Esporte defenderam os seus escopos, sendo que a Revista Brasileira de Ciências do Esporte foi escolhida por ampla maioria dos presentes, uma vez que entre 80 e 90% dos artigos ali avaliados se referem a estudos no âmbito da Educação Física/Ciências Humanas e Sociais, contra algo em torno de 50% da Revista de Educação Física de Maringá. Por esse motivo, a Revista de Educação Física de Maringá entrou na lista da votação seguinte, junto com as demais revistas que têm uma demanda muito tímida nesse âmbito. Na segunda votação foram contempladas revistas de escopo mais circunscrito à Educação Física/Biológicas e da Saúde, ainda que com caráter generalista. Após a defesa dos argumentos dos editores presentes, e das ponderações dos coordenadores, chegou-se à seguinte indicação: 1. Revista de Educação Física/UEM 20 votos; 2. Revista Brasileira de Ciência do Movimento (UCB) 13 votos; 3. Motriz 6 votos; 4. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes (USP) 3 votos e 5. Revista Brasileira de Cineantropometria (UFSC) - nenhum voto. Entre os critérios para chegar a este resultado, além daqueles estabelecidos pela comissão Qualis, foram ponderados a longevidade das revistas, a periodicidade, o combate à endogenia, o tempo médio de avaliação das submissões, a representatividade junto à comunidade acadêmica, o impacto social ponto considerado a partir, inclusive, das políticas da CAPES, as quais foram diligentemente apresentadas pelo professor Dirceu Costa. 4

Em inúmeras manifestações dos pesquisadores ficou patente a necessidade desses periódicos trabalharem na direção do fortalecimento e da qualificação da produção científica no âmbito da Educação Física brasileira, seja na sua interface com as Ciências Biológicas/da Saúde, com as Ciências Sociais e Humanas, e ainda no diálogo entre as áreas. PROPOSTA 2 INSERÇÃO SOCIAL DATA CAPES Considerando a importância do item inserção social para a área da educação física, esta proposta visa contribuir para uma melhor avaliação deste quesito. A inserção social deve contemplar todas as ações do programa que representam intervenções na sociedade geradas a partir dos seus estudos e atividades: solidariedade, nucleação e visbilidade 1 SOLIDARIEDADE 1.1 Capacitação Docente 1.1.1 Educação Superior - Minter/Dinter - Formação Fora de Sede - Programas de Formação Continuada 1.1.2 Educação Básica - Atendimento aos professores das escolas públicas e privadas - Programas de Formação Continuada - Auxílio na construção do Projeto Político Pedagógico 1.1.3 Eventos técnico-científicos 1.1.4 Elaboração de materiais/manuais didáticos 5

1.2 Atendimento à comunidade 1.2.1 Projetos de extensão - Descrição do projeto (nome, objetivo, população atendida, participação de alunos e docentes de graduação e de pós-graduação) - Publicações que resultam do projeto 1.2.2 Eventos comunitários - Cursos de extensão - Palestras - Oficinas de atendimento à comunidade - Assessorias e outros 1.2.3 Elaboração de materiais informativos e educativos 1.3 Políticas públicas e Ordenamento legal 1.3.1 Rede Cedes/Cenesp e outras 1.3.2 Assessorias/Consultorias - Governos Municipal, Estadual e Federal 1.3.3 Participação em Conselhos Municipal, Estadual e Federal 2 NUCLEAÇÃO 2.1 Egressos 2.1.1 Inserção no mundo do trabalho - acadêmico - comunidade - administrativo (público e privado) 6

2.1.1 Formação continuada (doutorado, pós-doutorado,...) 3 VISIBILIDADE 3.1 Página WEB 3.2 Circulação em listas, folder,... 3.3 Divulgação na mídia universitária (RÁDIO/TV) Os representantes presentes no Fórum submetem, pois, à apreciação da coordenação de área e dos comitês de avaliação, essa proposta de qualificação da produção da Educação Física, convencidos que o incremento da política de Ciência e Tecnologia no Brasil se faz também com a participação da comunidade científicaacadêmica. O estabelecimento de uma política de indução visa, justamente, qualificar ainda mais os esforços de produção científica e sua circulação em periódicos nacionais; e, a definição de critérios para se avaliar inserção social, aponta coerentemente com a reconfiguração da política da CAPES de estimular o impacto social e qualificar a Educação Básica, aspectos que reclamam uma veiculação mais ampla, estável e qualificada da produção em Ciência e Tecnologia no Brasil. Florianópolis, 3 de abril de 2009. Coordenadores de Programas de Pós Graduação em Educação Física Angelina Zanesco Antonio Carlos de Moraes Camila de Moraes UNESP-Rio Claro/SP UNICAMP/SP UNICSUL/SP 7

Cláudia Regina Cavaglieri Edilson Serpeloni Cyrino Hélder Ferreira Isayama Helio Roesler João Pedro Saar Werneek de Castro Luiz Carlos Rigo Luiz F. M. Kruel Luiz Guilherme A. Guglielmo Martin Bottaro Neiva Leite Ricardo Jacó Roberto Ferreira dos Santos Tony Meireles dos Santos Valter Bracht Vilma Lení Nista-Piccolo UNIMEP/SP UEL/UEM/PR UFMG/BH UDESC/SC UFRJ/RJ UFPEL/RGS UFRGS/RGS UFSC/SC UNB/DF UFPR/PR UCB/DF Universo/RJ UGF/RJ UFES/ES USJT/SP Editores de periódicos científicos em Educação Física Ana Márcia Silva Giovani Pires Hélder Isayama Ivone Job Marcus Aurélio Taborda de Oliveira Ricardo Jacó Valmor Tricoli Revista Pensar a Prática Motrivivência Licere Revista Movimento Revista Brasileira de Ciências do Esporte Revista Brasileira de Ciência do Movimento Revista Brasileira de Educação Física 8

Associação científica Yara M Carvalho CBCE Observadores Alexandre Fernandez Vaz Alexandro Andrade André Malina Angela Celeste B. de Azevedo Ari Lazzarotti Augusto Cesar Rios Leiro Gilmar Moraes Santos Janice Zarpellon Mazo Joice Mara F. Stefanello Leila Mirtes S. de Magalhães Pinto Maria Isabel Brandão de S. Mendes Marco Paulo Stigger Thaís Beltrame Vicente Molina Neto Revista Brasileira de Ciências do Esporte UDESC/SC UFMS/MS UFMS/MS Revista Pensar a Prática DN/CBCE UDESC/SC UFRGS/RGS UFPR/PR Ministério do Esporte UFRN/RN Revista Movimento UDESC/SC UFRGS/RGS 9