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Transcrição:

Software Proprietário Software Livre E. E. Técnico Industrial Professor Fontes Professor: Wellington Santos Email: wgtsantos@gmail.com Site: http://www.wgtsantos.com.br/fontes

$oftware Proprietário Software proprietário ou não livre é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida restritos pelo seu criador ou distribuidor. Deve-se solicitar permissão ao proprietário, pagar ou adquirir uma licença, tradicionalmente onerosa, para obter este software. A expressão foi cunhada em oposição ao conceito de software livre. Alguns dos mais conhecidos softwares proprietários são o Microsoft Windows, o Real Player, o Adobe Photoshop, o Mac OS, o WinRar, algumas versões do UNIX, entre outros.

$oftware Proprietário Shareware Entende-se por software shareware um programa que é disponibilizado aos usuários gratuitamente, mas com limitações. As limitações podem ser de ordem do tempo de uso, restrições de funções comparadas às plenas funções da versão paga. Nos casos em que as limitações referem-se ao tempo de uso, no final do período liberado, o editor envia mensagens alerta contínuas avisando a iminência do bloqueio do software se o usuário não efetivar a compra.

$oftware Proprietário Shareware A primeira e fundamental finalidade de um software shareware é a avaliação do programa, o teste da tecnologia. Um software dito shareware tem, então, por finalidade a divulgação deste, o teste do programa para conhecer seu desempenho e sua viabilidade, junto aos usuários. É a possibilidade de testar antes de comprar. Os fóruns, blogs e outros meios na internet, atestam, avaliam, criticam, validam ou não o programa lançado. Tudo é publicado: validação, erros constatados, ineficácia, bloqueios, bugs, utilidade, melhorias necessárias, enfim os usuários representam o papel de 'testadores de produto'. As opiniões publicadas poderão constituir matéria, utilizada pelos editores, para aperfeiçoar seu produto.

Software Comercial O software comercial são aplicativos das mais diversas finalidades, comercializados por empresas ao público em geral e / ou empresas. Geralmente sua comercialização é feita através da compra de licenças para uso do referido software. As empresas combinam junto com a venda a prestação de serviços como suporte técnico, atualizações, treinamento aos usuários, entre outros. Os softwares comerciais podem ser construídos para os mais diferentes sistemas operacionais presentes no mercado, assim como sobre a plataforma de software proprietário ou software livre. Temos como exemplos de softwares comerciais todos aqueles que precisamos comprar licenças, tais como aplicativos para escritório, para empresas comercias, processadores de texto, planilhas eletrônicas, fluxos de caixa, controle financeiro, entre outros milhares.

$oftware Proprietário Aplicativos e Arquivos. EXE é uma extensão de arquivos que podem ser executados por computadores que estejam executando algum sistema operacional Microsoft Windows. Em tais sistemas, aplicações podem ser iniciadas a partir de um ficheiro com extensão EXE. Porém, atualmente as aplicações são modulares, e por isto contêm diversos ficheiros auxiliares, com extensões tais como DLL, INI, CFG e DAT. Em tais situações, o arquivo EXE somente será corretamente executado caso seus módulos estejam presentes e nos locais corretos. Quando se executa um arquivo com a extensão EXE, o usuário está dando autorização ao sistema para executar todas as instruções contidas dentro dele. Quando tal arquivo é de origem desconhecida ou não confiável, como por exemplo o que vem anexado a um e-mail de remetente desconhecido, é possível que este arquivo instrua o computador a realizar tarefas indesejadas pelo usuário, tais como a instalação de vírus ou spywares.

$oftware Proprietário Aplicativos e Arquivos.

$oftware Proprietário Vantagens do $oftware Proprietário. Maior facilidade de implementação e adaptação. É compatível com a maioria dos programas oferecidos. É mais popular entre as pessoas, fazendo que se seja de mais fácil acesso para as elas.

$oftware Proprietário Desvantagens do $oftware Proprietário. É um software pago e de código fechado. Enorme vulnerabilidade a invasões, o que contabilizam grandes prejuízos às empresas que o utilizam em função das frequentes paralisações e até perdas de dados. Os softwares proprietários, por motivos óbvios, sofrem evoluções constantes e são frequentemente substituídos por outros atualizados, fazendo com que o investimento efetuado fique perdido, pois o produto adquirido estará, em pouco tempo obsoleto, obrigando muitas vezes novos investimentos, antes mesmo que o anterior tenha sido diluído ou depreciado. Tecnicamente isto representa prejuízo para empresa. Necessidade de suporte técnico e manutenção.

$oftwares Proprietários

Software Livre Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído com algumas restrições. A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro (software comercial). A maneira usual de distribuição de software livre é anexar a este uma licença de software livre, e tornar o código fonte do programa disponível.

Projeto GNU Free Software Foundation Projeto GNU é um projeto lançado em 27 de setembro de 1983 por Richard Stallman. O termo GNU é um acrônimo recursivo para GNU s Not Unix (GNU não é Unix) e também o nome do animal que representa o projeto, um grande mamífero de casco do gênero Connochaetes e nativo do continente africano. A FSF é uma organização fundada em 1985 por Richard, considerado o pai do Software Livre. Stallman sempre foi contra softwares proprietários. O projeto GNU, que junto do kernel desenvolvido por Linus Torvalds formaria mais tarde o sistema operacional Linux.

Open Source Iniciative (OSI) É comum ver Software Livre e Código Aberto (Open Source) sendo tratados como se fossem a mesma coisa. De igual maneira, não é difícil encontrar a expressão "código aberto" como mero sinônimo de "código-fonte aberto". Não há, necessariamente, erros aqui, mas há diferenças. O Open Source é um movimento que surgiu em 1998 por iniciativa principal de Bruce Perens, mas com o apoio de várias outras pessoas que não estavam totalmente de acordo com os ideais filosóficos ou com outros aspectos do Software Livre, resultando na criação da Open Source Initiative (OSI).

A Open Source Initiative não ignora as liberdades da Free Software Foundation, por outro lado, tenta ser mais flexível. Para isso, a organização definiu dez quesitos para que um software possa ser considerado Open Source: 1. Distribuição livre; 2. Acesso ao código-fonte; 3. Permissão para criação de trabalhos derivados; 4. Integridade do autor do código-fonte; 5. Não discriminação contra pessoas ou grupos; 6. Não discriminação contra áreas de atuação; 7. Distribuição da licença; 8. Licença não específica a um produto; 9. Licença não restritiva a outros programas; 10. Licença neutra em relação à tecnologia.

Software Livre Vantagens do Software Livre Pode ter seu código fonte alterado por qualquer usuário; Não exige licença para distribuição; É gratuito; Atualizações constantes, mantendo o sistema altamente estável e seguro; Têm a função de copiar funções e o layout de programas populares, como o Windows e o pacote Microsoft Office, para se tornarem familiares aos usuários; Interfaces altamente amigáveis, tornando-o apto para o uso em desktops; Liberdade para estudar um programa, e adaptá-lo às suas necessidades; Gerenciamento impecável, garantindo total tranquilidade na administração de redes;

Software Livre Desvantagens do Software Livre Costumam ter interfaces pouco intuitivas e amigáveis; As instalações são mais complicadas; Têm uma má estabilidade; Há menos diversidade nos programas, poucos deles são compatíveis com seu sistema operacional. É pouco conhecido, portanto, poucas pessoas dominam o Software Livre; A manutenção da instalação de sistemas e administração das estações seria mais complexa e iria querer mão de obra mais qualificada e consequentemente mais cara.

GNU/Linux Linux é o núcleo do sistema operacional, programa responsável pelo funcionamento do computador, que faz a comunicação entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O conjunto do kernel e demais programas responsáveis por interagir com este é o que denominamos sistema operacional. O kernel é o coração do sistema. Os principais programas responsáveis por interagir com o kernel foram criados pela fundação GNU. Por este motivo é mais correto nos referenciarmos ao sistema operacional como GNU/Linux ao invés de apenas Linux. Uma distribuição nada mais é que o conjunto de kernel, programas de sistema e aplicativos reunidos num único CD-ROM (ou qualquer outro tipo de mídia). Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma GNU/Linux, onde cada empresa responsável por uma distro escolhe os aplicativos que nela deverão ser inclusos.

GNU/Linux vs Windows A diferença mais marcante entre Linux e Windows é o fato do primeiro ser um sistema de código aberto, desenvolvido por programadores voluntários espalhados por toda internet e distribuído sob a licença pública GPL. Enquanto o Windows é software proprietário, não possui código-fonte disponível e você ainda precisa comprar uma licença pra ter o direito de usá-lo.

Distribuições GNU/Linux O Linux possui vários sabores e estes são denominados distribuições. Uma distribuição nada mais é que um kernel acrescido de programas escolhidos a dedo pela equipe que a desenvolve. Cada distribuição possui suas particularidades, tais como forma de se instalar um pacote (ou software), interface de instalação do sistema operacional em si, interface gráfica, suporte a hardware. Então resta ao usuário definir que distribuição atende melhor suas necessidades.

Distribuições GNU/Linux Existem 23 distribuições Linux brasileiras. Aqui no Brasil pouquíssimas tiveram seu reconhecimento, onde podemos citar 2 que realmente ficarão e estão na memória de quem acompanha o crescimento do Linux, que foram a Conectiva (hoje Mandriva) e o Kurumin.

Distribuições GNU/Linux Hoje em dia existem mais de 700 distribuições Linux, já contanto apenas as distribuições ativas. Apesar disso, 98% delas são personalizações de outras distribuições já existentes, de forma que, se você começar a estudar um pouco sobre a árvore genealógica das distribuições, vai perceber que existem menos de 10 distribuições principais das quais todas as outras são derivadas. GNU/Linux Distribution Timeline

GNU/Linux e sua Interface Gráfica O sistema X-Window (sim! sem o "s"), também chamado de X, fornece o ambiente gráfico do sistema operacional. Diferentemente do OSX (Macintosh) e Windows, o X torna o gerenciador de janelas (a interface visual em si) um processo separado. Na verdade, a vantagem de separar o gerenciador de janelas é que você pode escolher entre uma variedade de gerenciadores existentes para Linux o que melhor lhe convém.

GNU/Linux e sua Interface Gráfica Que diferença faz uma interface gráfica em um sistema operacional? TODA! A Interface Gráfica controla o modo como você interage com o sistema. O que você prefere?

GNU/Linux e sua Interface Gráfica Voltando aos Proprietários! O Windows XP introduziu uma nova era de interfaces gráficas, com uma interface revolucionária conhecida internamente como Luna. O Windows 7 apresenta uma versão modificada da interface anteriormente apresentada pela Microsoft. Geralmente essa interface é chamada de Aero, assim como os efeitos de janelas. A nova interface do Windows 8, batizada pela Microsoft de Metro em suas versões iniciais. Hoje em dia é simplesmente chamada de Windows 8. O Mac OS foi o primeiro sistema operacional comercial a ser apresentado com uma interface gráfica, ideia esta que havia sido comprada da empresa Xerox nos anos 80. Desde então a Apple tem criado interfaces deslumbrantes, com designs inovadores, como nas novas versões do Mac OS X, que apresenta a interface gráfica chamada Aqua.

Windows XP

Windows 7

Windows 8

MAC OSX

KERNEL PANIC MAC OSX

GNU/Linux e sua Interface Gráfica Já no Linux devido a tantas distribuições existentes. temos várias interfaces gráficas. Como no Linux tudo é de código aberto, e qualquer um pode criar qualquer coisa a qualquer momento no sistema, nós vivemos então em um gigantesco dilema: qual interface gráfica utilizar? Qual delas é melhor? Dessas interfaces gráficas, podemos destacar: KDE, GNOME, XFCE, LXDE, MATE, CINNAMON, UNITY, OPENBOX. Detalhe: essas interfaces NÃO podem ser instaladas no Windows.

KDE O Projeto KDE teve início em 1996 com o programador alemão Matthias Ettrich, que criou uma interface baseando-se em outra interface conhecida como CDE, hoje não mais existente. O KDE é bastante famoso por ser muito similar à interface do Windows, e por isso é muito indicado aos iniciantes no Linux que buscam uma familiaridade com o sistema da Microsoft. Foi escrito usando a biblioteca QT, muito utilizada em toda interface, e por isso os programas sempre são parecidos e possuem um mesmo padrão.

KDE

KDE

GNOME O GNOME é uma das interfaces gráficas mais famosas. Foi criado em 1997 pelos mexicanos Miguel de Icaza e Federico Mena Quinteiro, utilizando a biblioteca GTK, que havia sido criada para o desenvolvimento do programa conhecido como GIMP, que hoje é uma grande referência de programa de código aberto de edição de imagens, muitas vezes comparado ao Photoshop. As versões 2.x do GNOME faziam muito sucesso e eram padrões em muitas distribuições Linux, como no Ubuntu, Fedora, Debian, Red Hat, CentOS, entre outras.

GNOME 2

GNOME 2

GNOME 3

Unity Originada nas versões Netbook do Ubuntu, desenvolvida pela Canonical, empresa que é responsável pelo desenvolvimento e distribuição do Ubuntu, a Unity acabou se tornando uma interface muito importante em uma das distros mais famosas do mundo. Fez sua estreia na versão 11.04, como uma interface alternativa ao GNOME Clássico, e quando estreou como interface padrão, na versão 11.10, teve uma recepção mista, o que levou muitas pessoas a usarem as versões do Ubuntu com outras interfaces (os Kubuntu e Xubuntu, por exemplo, que possuem KDE e XFCE).

Unity

Unity

Cinnamon A distribuição Linux Mint nasceu como uma derivação do Ubuntu, desenvolvido por Clement Lefebvre, tornando a interface gráfica do sistema da Canonical bem mais atraente e familiar a usuários leigos. Logo a distribuição se desvencilhava um pouco das amarras do Ubuntu e, apesar de ainda ter o sistema como base, ele possui programas próprios e repositórios próprios.

Cinnamon

XFCE O XFCE é uma interface muito interessante e leve. Foi desenvolvida por Olivier Fourdan, com o objetivo de ser uma interface para rodar em computadores com menos recursos. As distribuições que apresentam a interface geralmente vêm com programas que consomem pouca memória RAM, já que o XFCE em si pode rodar em processadores antigos de pelo menos 500 MHz e com cerca de 256 MB de RAM.

XFCE

LXDE O LXDE é uma interface muito leve desenvolvida com foco nos computadores antigos criado pelo taiwanense Hong Jen Yee. Segundo o website oficial do LXDE, a interface é tão leve que chega a rodar em um Pentium II 266 MHz com 192 MB de RAM com uma velocidade razoável, algo impossível para o KDE ou GNOME.

LXDE

OpenBox O OpenBox é uma interface gráfica muito leve, escrita na linguagem C, e usando bibliotecas GTK+. Pode ser incorporada ao GNOME ou ao KDE. É altamente customizável, mas pode ser um pouco complicada e fora do comum para alguns usuários. Sua maior vantagem é poder rodar em computadores muito antigos como um 486DX com 16 MB de RAM.

OpenBox

Algumas Curiosidades KDE costumava ser sigla inglesa para K Desktop Environment. A letra K não tinha um significado especial; era simplesmente a letra imediatamente antes de "L", de "Linux". Também já foi chamado de Kool Desktop Environment. A partir de 2009, "KDE" passou a significar simplesmente "KDE", ou seja, o projeto abandonou o nome por extenso. GNOME (acrônimo para GNU Network Object Model Environment). O nome Xfce antes significava "XForms Common Environment", mas desde então, ele foi reescrito duas vezes e não usa mais o "XForms toolkit". O nome sobreviveu, mas o "F" deixou de ser maiúsculo (sai "XFce", entra "Xfce"). Atualmente a sigla não significa nada, mas há sugestão da equipe para que signifique "X Freakin' Cool Environment". O nome LXDE significa "Lightweight X11 Desktop Environment", ou traduzindo para o português, "Ambiente de área de trabalho leve para o X11"

Aplicativos para GNU/Linux O GNU/Linux possui uma riqueza incomparável de aplicativos, oferecendo mais de uma solução à certas necessidades. A maior dificuldade está em encontrar um aplicativo que sirva às suas necessidades. Como há inúmeros aplicativos para as mesmas funções, eles apresentam certas características, estas que se adaptam ou não ao gosto do usuário, por isto temos tanta variedade de aplicativos disponíveis hoje em dia.

Aplicativos para GNU/Linux A maioria das distribuições Linux trabalha com o conceito de pacotes binários para a instalação padronizada de softwares. Os pacotes mais comuns são o.deb, originário do Debian e utilizado em suas distribuições derivadas, e o.rpm, originário do Red Hat e utilizada em distribuições derivadas como Mandriva, Fedora, CentOS, PCLinuxOS, Scientific, StartCom, opensuse e outros. Daí os seus nomes DEB, oriundo de Debian, e RPM, acrônimo de RedHat Packet Manager.

Aplicativos para GNU/Linux

Aplicativos para GNU/Linux

Aplicativos para GNU/Linux

Aplicativos para GNU/Linux Aplicativos de Escritório. Um dos mais famosas e completas suítes para escritório é o LibreOffice. LibreOffice é uma suíte de aplicativos para escritório livres multiplataforma, sendo distribuída para Microsoft Windows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X. A suíte usa o formato ODF (OpenDocument) e é compatível com o formato do Microsoft Office. É composto dos seguintes aplicativos: Writer - Editor de Texto Calc Planilha Eletrônica Impress - Editor de apresentação Draw - Editor de Desenho Math - Editor de Fórmulas Base - Banco de Dados

Bibliografia Software Proprietário e Livre - http://www.sti.fea.usp.br/conteudo.php?i=555 Blog - http://marcellamontserrat.blogspot.com.br/2009/12/vantagens-e-desvantagens-dosoftware.html Wikipédia, a enciclopédia livre. Website - http://www.vivaolinux.com.br/ Wordpress Livre Linux - https://livrelinux.wordpress.com/category/interfaces-graficas/ GNU/Linux Distribution Timeline - http://futurist.se/gldt/ LibreOffice.org - https://pt-br.libreoffice.org/