Normas de Classificação Futsal

Documentos relacionados
REGULAMENTO ESPECÍFICO BASQUETEBOL. (Revisto em Setembro de 2014)

PROGRAMA ERASMUS+ Ação-Chave 1: Mobilidade individual de estudos para estudantes do ensino superior. 2.º Ciclo. Regulamento

REGIMENTO ESPECÍFICO BASQUETEBOL. Câmara Municipal de Lisboa e Juntas de Freguesia Olisipíadas 2ª edição

BASQUETEBOL.

REGULAMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA PARA A ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

REGULAMENTO ESPECÍFICO DE BASQUETEBOL

REGULAMENTO ESPECÍFICO DE BASQUETEBOL

Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas REGULAMENTO DO CONCURSO DE APOIO A CONGRESSOS NOS DOMÍNIOS DA LÍNGUA E DA CULTURA PORTUGUESAS

1.8. Correspondência eletrônica dirigida ao Polo 46 do MNPEF deve ser endereçada a:

Regulamento das provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEL dos

REGULAMENTO ESPECÍFICO DE BASQUETEBOL DESPORTO ESCOLAR

Despacho n.º /2015. Regulamento Académico dos Cursos de Pós-Graduação não Conferentes de Grau Académico do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)

Linha de Crédito PME CRESCIMENTO 2014 (Condições da Linha)

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL?

EDITAL PROCESSO SELETIVO PARA AUXILIAR DE SAÚDE BUCAL ESF SORRI BAURU MARÇO 2016

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE SETÚBAL

Anexo 1 FUNDAÇÃO MACAU. Regulamento de Atribuição da. Bolsa para Estudos sobre Macau. Artigo 1.º. Objecto

EMBAIXADA DO BRASIL EM DUBLIN EDITAL Nº 01/2015

Programa Incentivo Normas de execução financeira. 1. Âmbito do financiamento

MUNICÍPIOS DA PENÍNSULA DE SETÚBAL ASSOCIAÇÕES ESCOLAS JOGOS DO FUTURO DA REGIÃO DE SETÚBAL 2016 BASQUETEBOL REGULAMENTO

a) Primeira Fase, com duas provas escritas, de caráter eliminatório e classificatório:

EDITAL Nº 039/2015 SELEÇÃO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DO PIBID/UNIFAL-MG

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO ACESSIBILIDADE CULTURAL: ARTICULAÇÕES E REFLEXÕES NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Edital

Prospeto a publicar nas ofertas públicas de valores mobiliários

EDITAL DE PROCESSO SELETIVO Nº MÉDICO FISIATRA DS/REABILITAÇÃO R$ 4.105,18-20 horas semanais SESI-SP

REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO E CONCESSÃO TRANSPORTES ESCOLARES NOTA JUSTIFICATIVA

I Olimpíadas da Economia

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

CONTRATO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA UNIDADES DE MICROPRODUÇÃO

REGULAMENTO DOS REGIMES DE REINGRESSO E DE MUDANÇA DE PAR INSTITUIÇÃO/CURSO DA ESCOLA SUPERIOR ARTÍSTICA DO PORTO (ESAP)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

RESOLUÇÃO Nº. 206 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

REGULAMENTO GRUPO UNICO FLAMENGO SATELITE IRIS REAL CAMPO BELO ONE TWO RED BULL/SÃO MARCOS ACABAS FC 31 SÓ BECK

Regime fiscal das fundações. Guilherme W. d Oliveira Martins FDL

REGULAMENTO ESPECÍFICO XADREZ

ENQUADRAMENTO DO VOLUNTARIADO NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BÁSICO

LEI MUNICIPAL Nº 2.242/2016 DE 15 DE JUNHO DE 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE SOLEDADE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO. Especialização em Políticas e Gestão da Educação

EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA O PROGRAMA JOVEM APRENDIZ

PROPOSTA DE FORNECIMENTO DE SERVIÇOS APOIO REMOTO À EXECUÇÃO DA CONTABILIDADE POC-EDUCAÇÃO

Planeamento. Avaliação

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIO PIC DIREITO/UniCEUB EDITAL DE 2016

REGULAMENTO DAS SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE CONTABILISTAS CERTIFICADOS E SOCIEDADES DE CONTABILIDADE

EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 001/ FACHUCA

ARGANIL INVESTE MAIS REGULAMENTO DE APOIO A INICIATIVAS ECONÓMICAS DE INTERESSE MUNICIPAL. Nota Justificativa

Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus Macaé Professor Aloísio Teixeira Coordenação de Pesquisa e Coordenação de Extensão

INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO (ISCA)

FACULDADE DOM BOSCO DE PORTO ALEGRE

Alemanha-Francoforte no Meno: BCE - T141 Plataformas de elevação 2014/S Anúncio de concurso. Fornecimentos

Regulamento Interno Férias Desportivas Verão 15

FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas IESST Instituto de Ensino Superior Social e Tecnológico

Manual do Revisor Oficial de Contas. Recomendação Técnica n.º 5

ÁGUAS DO CENTRO ALENTEJO, S.A. PROGRAMA DE PROCEDIMENTO

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB Credenciada pelo Decreto Estadual N 7.344, de

ÉPOCA DESPORTIVA SEGURO DESPORTIVO DE GRUPO (OBRIGATÓRIO) ( JOGADORES E AGENTES DESPORTIVOS )

REGULAMENTO DO AUTOCARRO E CARRINHA

Fundamentos de Teste de Software

EDITAL PARA SELEÇÃO DE ESTUDANTES MONITORES PARA O CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

EDITAL SELEÇÃO DE ESTUDANTES DA UNOESTE PARA O PROGRAMA DE BOLSAS IBERO AMERICANAS - MOBILIDADE INTERNACIONAL SANTANDER UNIVERSIDADES

Regulamento Geral. Fátima Portugal. Clássicos a Fátima de Abril Termos e condições do evento

IVA - REGIME ESPECIAL DE ISENÇÃO PREVISTO NO ARTIGO 53.º DO CÓDIGO DO IVA

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSANTES NO CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO MODALIDADE LATO SENSU

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 810

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EDITAL

FREGUESIA DE QUIAIOS NIPC

Campus Recife e de Núcleos do Centro Acadêmico do Agreste, indicados no

Ser Criança com o Clube Bebé Nestlé

REGULAMENTO DO CONCURSO DE BOLSAS SANTANDER UNIVERSIDADES/ UNIVERSIDADE DE COIMBRA 2016

Minuta de Instrução Normativa

Destaques do Concurso de Bolsas Individuais 2015

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA

Orçamento Participativo de Vila Nova de Cerveira

Regulamento do Concurso de FOTOGRAFIA

Assunto: Consulta Prévia para Prestação de Serviços de Consultoria-formativa e formação no âmbito do Programa CONVITE. Exmos. Senhores.

Pedido de Licenciamento Atualizado em:

Universidade Federal de São Paulo PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS

1.1. O processo seletivo será coordenado pela comissão Coordenadora do CECANE UFV (Centro

EDITAL 01/2015- PIQPG/PRPI/CQA PIQPG / 2015

Emissão Original: 04/12/13

REGIMENTO DA REVISTA DIÁLOGO EDUCACIONAL

ISS Eletrônico. Formato de Arquivos para Transmissão de Documentos Declarados através do aplicativo OFFLINE. Extensão do Arquivo JUNHO2006.

EMISSOR: Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social

EDITAL Nº 16, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2013

REGULAMENTO DE MONITORIA. Capítulo I Das Disposições Gerais

Edital Interno para o Processo Seletivo do Estágio em Cardiologia da Fundação Bahiana de Cardiologia FBC

REGULAMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE PROTEÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS DE FRONTEIRA

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO

Giselda M. F. N. Hironaka (Profa. Titular da Faculdade de Direito da USP, Mestre, Doutora e Livre-Docente pela USP) Coordenação Adjunta:

EDITAL 03/PPGFMC/2016

3º SÃO SILVESTRE DA BATALHA

Parágrafo único. A presente seleção é aberta a candidatos brasileiros e estrangeiros.

REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DOS DOCENTES DA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA. Artigo 1.º Âmbito de aplicação

Transcrição:

Associação de Futebol de Aveiro Conselho de Arbitragem Normas de Classificação Futsal Aprovadas na reunião de Direção do CA de 3 de setembro de 2013

ÍNDICE I CAPÍTULO - NORMAS GENÉRICAS... 3 II CAPÍTULO - CLASSIFICAÇÃO dos ARBITROS da CATEGORIA C3, C4 e CJ...3 1 - CRITÉRIOS...3 2 - PONTUAÇÃO DA PROVA ESCRITA E FÍSICA... 4 3 - SANÇÕES DISCIPLINARES... 5 4 - DETERMINAÇÃO DA PONTUAÇÃO FINAL...6 III CAPÍTULO - CLASSIFICAÇÃO DOS OBSERVADORES... 6 1 - CRITÉRIOS... 6 2 - SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS OBSERVADORES... 6 3 - PENALIZAÇÕES...7 4 - SANÇÕES DISCIPLINARES... 7 5 - DETERMINAÇÃO DA PONTUAÇÃO FINAL... 7 2

No pressuposto das competências exclusivas definidas nos Estatutos da Associação de Futebol de Aveiro, bem como do Regulamento de Arbitragem em vigor, são publicadas as presentes Normas de Classificação para a Época 2012-2013. I CAPÍTULO NORMAS GENÉRICAS 1. Para efeitos classificativos, todos os árbitros(as) classificados ao abrigo das presentes normas têm de realizar 3 (três) provas físicas e 3 (três) provas escritas sobre Leis de Jogo e Regulamentos. 2. O observador tem de realizar 3 (três) provas escritas sobre Leis de Jogo e Regulamentos e 3 (três) testes escritos práticos de elaboração de um relatório técnico de Observação após visionamento de parte de um jogo ou por apontamentos para relatório técnico. 3. Caso o mesmo não aconteça, fica o elemento referido nos nºs 1 e 2 sem classificação. 4. A insuficiência de elementos classificativos recolhidos durante a época, para apuramento da classificação final, determinará a baixa de categoria. 5. Pode não ser aplicada a norma referida no número anterior desde que tal insuficiência resulte de incapacidade para atuar por motivo de saúde, lesão (em jogo oficial) ou gravidez, comprovada por relatório médico, e por deliberação do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Aveiro (doravante designado por CA da AFA). 6. No que respeita a reclamações e recursos sobre o teor dos relatórios técnicos dos observadores, da correção dos testes escritos e dos resultados das provas físicas, o CA da AFA é considerada como última instância. 7. Para efeitos de validação da classificação do relatório técnico do observador, considera-se como mínimo a conclusão da primeira parte do respetivo jogo. 8. A falta injustificada a qualquer curso ou ação de formação bem como a qualquer prova de avaliação para o qual tenham sido convocados, dará origem a procedimento disciplinar. 9. O CA da AFA pode, a todo o momento, solicitar parecer à Comissão de Apoio Técnico ou a terceiros, de qualquer situação técnica que entenda, com as eventuais repercussões classificativas sobre os agentes de arbitragem envolvidos, como se de uma reclamação se tratasse. 10.Qualquer tentativa, concretizada ou não, de utilização de meios ilícitos em qualquer das provas classificativas mencionadas nas presentes normas, acarretará a anulação da prova em causa, 3 considerando-se para todos os efeitos que a mesma não foi atingida. Por exemplo, se em qualquer das provas escritas for detetada a utilização de qualquer documento ou equipamento que não tenha sido expressamente autorizado, a referida prova será anulada e considerar-se-á como tendo obtida a classificação de zero (0) na mesma. 11.Nos casos de igualdade pontual na classificação final, será utilizado o critério da idade mais baixa. Se ainda assim subsistir empate será usado o critério de maior antiguidade na categoria em causa. 12.Os(As) árbitros(as) do quadro C3a Promoção candidatos(as) ao curso de formação avançada de nível 2 serão alvo de um teste seletivo, que corresponde ao primeiro da época, no qual terá de obter, no mínimo 70 pontos. 13.Os casos omissos serão resolvidos pelo CA da AFA. II CAPÍTULO CLASSIFICAÇÃO dos ARBITROS da CATEGORIA C3, C4 e CJ A classificação dos árbitros(as) é atribuída de acordo com os seguintes critérios: 1 - CRITÉRIOS 1.1 - Pontuação atribuída em função dos relatórios dos Observadores, depois de corrigida pelos respetivos coeficientes, bem como pelos pareceres da Comissão de Apoio Técnico quando esta tenha sido chamada a pronunciar-se e haja alterado a classificação atribuída, após aprovação pelo CA da AFA. 1.2 - Bonificações: 1.2.1 - Os árbitros(as) que durante a época compareçam às ações de formação obrigatórias, convocadas pelo CA da AFA, serão bonificados em 0,10 por cada ação, até um máximo de 0,50 pontos, a atribuir diretamente à média final. 1.3 - Pontuação de 3 (três) provas escritas e 3 (três) testes físicos prestados pelos árbitros ao longo da época. 1.4 - Determinação do Coeficiente do Observador. O Coeficiente do Observador (CO) é obtido pela fórmula "CO = MG / MO", em que "MG" é a média aritmética geral das pontuações atribuídas por todos os observadores e "MO" a média aritmética das pontuações atribuídas pelo Observador. 1.5 - O árbitro(a) pode ser observado(a) em qualquer jogo realizado no âmbito das competições seniores e juniores A da A.F. Aveiro. 1.6 - Para efeitos de classificação final o árbitro(a) dos quadros C3 Promoção e Ascensão devem ser

observados em 2 jogos. Os(As) árbitros(as) do quadro C3a Promoção com aproveitamento no teste seletivo poderão ser observados no mínimo de 2 jogos e no máximo de 4 jogos. 1.7 - Os árbitros dos quadros C3 Manutenção e C4 não ficam sujeitos a observações classificativas, mas apenas a observações pontuais de caráter informativo, se o CA assim entender. 1.8 - A integração no quadro C3 Promoção fica reservada aos árbitros que apresentem comprovativo/certificação de conclusão do 12º ano (mínimo), ou que se encontrem a frequentar o mesmo e desde que possam apresentar comprovativo da sua conclusão até 31 de maio da época em curso. O não cumprimento deste critério implica a não indicação para frequentar o curso de formação avançada de nível 2 da FPF. 1.9 - Arbitra no Campeonato Distrital da 1ª Divisão, preferencialmente o(a) árbitro(a) do quadro C3 que obtiver no teste escrito a pontuação igual ou superior a 60 pontos, e nas provas físicas percorra os 1.000m dentro do tempo previsto. 1.10 - Qualquer reclamação sobre o preenchimento do relatório do observador ou da classificação dos testes escritos, deverá efetuar-se no prazo de 3 (três) dias úteis, após a receção da notificação ou disponibilização da informação, para o CA da AFA, que os submeterá a parecer da Comissão de Análise e Recurso. Para este efeito o CA da AFA é o último recurso. 2 - PONTUAÇÃO DA PROVA ESCRITA E FÍSICA 2.1 - Prova Escrita 2.1.1 - A pontuação de 3 (três) testes escritos sobre as Leis do Jogo e regulamentos (de 0 a 100 pontos) será reconvertida numa nota semelhante à de um relatório técnico, pela aplicação do coeficiente de 0,04. 2.1.2 - A nota final é a resultante da média aritmética dos três testes. 2.1.3 - Se não obtiver 60 pontos considera-se que falhou a Prova Escrita. Exemplo 1: 1º. Teste = 91 pontos (91 x 0,04 = 3,64 pontos) 2º. Teste = 95 pontos (95 x 0,04 = 3,80 pontos) 3º. Teste = 86 pontos (86 x 0,04 = 3,44 pontos) Assim, (3,64 + 3,80 + 3,44) / 3 = 3,63 Logo, a nota final a atribuir pelos três testes escritos é de 3,63. Exemplo 2: 1º. Teste = 75 pontos (75 x 0,04 = 3,00 pontos) 2º. Teste = 57 pontos (57 x 0,04 = 2,28 pontos) 3º. Teste = 80 pontos (80 x 0,04 = 3,20 pontos) Assim, (3,00 + 2,28 + 3,20) / 3 = 2,83 Logo, a nota final a atribuir pelos dois testes escritos é de 2,83. 2.2 - Prova Física 4 A Prova Física a realizar 3 (três) vezes por época, com carácter classificativo, é a que se encontrar em vigor na altura da prestação da prova, aplicando-se os tempos e distâncias mencionados nas presentes normas. 2.2.1 - A Prova de Velocidade é composta da seguinte forma: Consiste num percurso de 4 X 10 metros, executado duas vezes, que deve ser percorrido no tempo máximo de: Categoria Homens Mulheres C3 11,00'' 12,00'' C4 11,00'' 12,00'' Cj 11,00'' 12,00'' Será atribuída uma pontuação para cada execução de acordo com as tabelas seguintes (em que t representa o tempo). Homens Mulheres t < 9,5'' 5,0 t < 10,5'' 5,0 9,5'' <t< 10,0'' 4,5 10,5'' < t < 11,0'' 4,5 10,0'' <t< 11,0'' 4,0 1,0'' <t< 12,0'' 4,0 t > 11,0'' 2,0 t > 12,0'' 2,0 A pontuação na prova (PV) é obtida através da média das pontuações das execuções. OBSERVAÇÕES: a) Se cair ou tropeçar durante um sprint poderá repetir a prova (4 X 10m); b) Se não cumprir o tempo considera-se que falhou a prova física; c) Se se lesionar no decorrer dos sprints considera-se que falhou a prova física. 2.2.3 Pova de Agilidade Consiste num percurso de corrida, com diversos tipos de movimentação, executado duas vezes, que deve ser percorrido no tempo máximo de: Categoria Homens Mulheres C3 21,5'' 22,5'' C4 21,5'' 22,5'' CJ 21,5'' 22,5'' Será atribuída uma pontuação para cada execução de acordo com as tabelas seguintes (em que t representa o tempo). Homens Mulheres t < 18,0'' 5,0 t < 19,0'' 5,0 18,0'' < t < 19,0'' 4,5 19,0'' < t < 20,0'',5 19,0'' < t < 21,5'' 4,0 20,0'' < t < 22,5'' 4,0 t > 21,5'' 2,0 t > 22,5'' 2,0

A pontuação na prova (PA) é obtida através da média das pontuações das execuções. OBSERVAÇÕES: a) Se não cumprir o tempo máximo considerase que falhou a prova física; b) Se se lesionar no decorrer da prova considerase que falhou a prova física. 2.2.4 - Prova de Resistência consiste em corrida de 1.000 metros que deve ser percorrido no tempo máximo de: Categoria Homens Mulheres C3-C4eCJ 4',10'' 4',20''' Será atribuída uma pontuação (PR) na prova de acordo com as tabelas seguintes (em que t representa o tempo). Homens Mulheres t < 3',30 5,0 t < 3',40'' 5,0 3',30'' <t<3',45'' 4,5 3',40''<t< 3',55'' 4,5 3',45'' <t< 4',10'' 4,0 3',55'' <t< 4',20'' 4,0 t > 4',10'' 2,0 t > 4',20'' 2,0 OBSERVAÇÕES: a) Se não cumprir o tempo máximo considerase que falhou a prova física; b) Se se lesionar no decorrer da prova considerase que falhou a prova física. 2.2.5 - Pontuação A pontuação do teste físico será reconvertida numa nota semelhante à de um relatório técnico adicional. A nota final é a resultante da média aritmética dos três testes: a) Prova Falhada - equivalente a uma nota de 2,4. b) Prova Efetuada com - t<3',30h e 3'40''m = equivalente a uma nota de 5,0. - >3',30''<3',45 e >3',40''<3',55'' = equivalente a uma nota de 4,5. - >3',45'' <4',00'' e >3',55'' <4',10'' = equivalente a uma nota de 4,0. - >4',00'' e >4',10'' = equivalente a uma nota de 2,0. 2.3 - Prova Não Concluída 2.3.1 - O árbitro(a) ou cronometrista que na prova escrita obtenha pontuação inferior a 60 (setenta) pontos ou nas provas físicas não as conclua nos 5 tempos e distâncias exigidos, é suspenso da atividade até à prestação de novas provas, o mesmo acontecendo àquele que apresente justificação médica. 2.3.2 - Se na prova de repetição se voltar a verificar o não cumprimento da pontuação mínima / tempo e distância exigidos / não conclusão, o árbitro(a) ou cronometrista fica impedido de atuar até à próxima ação de avaliação ou até ao final da época (no caso da 3ª ação de avaliação). 2.3.3 - Para efeitos (classificativos) do previsto em 2.1 e 2.2 é considerado o resultado do 1º teste escrito / prova física realizado, sendo que o resultado da repetição apenas será considerado para efeitos de habilitação para retomar a atividade. 2.3.4 - Nos casos em que não se torne possível a realização da prova de repetição, considera-se que a prova não foi realizada, aplicando-se o previsto no ponto 2.4 - Prova Não Realizada. 2.4 - Prova Não Realizada 2.4.1 - Quando, por motivo de saúde ou lesão, o árbitro(a) ou crometrista não realizar a prova física e/ou escrita regulamentar, é-lhe atribuída a nota de 2 (dois) pontos. 2.4.2 - Se o impedimento respeitar à primeira prova regulamentar, considera-se que não a realizou se esse impedimento se mantiver até ao dia anterior da realização da segunda, aplicando-se a mesma situação em relação à terceira prova. 2.4.3 - Se o impedimento respeitar à terceira prova regulamentar, considera-se que não as realizou se esse impedimento se mantiver até à última jornada das competições organizadas pela AFA. 3 - SANÇÕES DISCIPLINARES 3.1 - Incorrem em infrações disciplinares os árbitros(as) que durante a época desportiva faltem aos jogos para os quais estão nomeados, infrinjam as regras técnicas e disciplinares emergentes das leis do jogo, do regulamento de arbitragem, bem como com o seu comportamento ponham em causa as boas práticas de conduta e ética desportiva. Exemplos: a) Falta de comparência ao jogo. b) Falta de envio de SMS para o CA AFA a confirmar a nomeação e no final dos jogos com o resultado. c) Atraso no início de jogo da sua exclusiva responsabilidade. d) Envio do relatório do jogo com atraso, superior a 48 horas, a contar da data e hora da realização do mesmo. e) Preenchimento dos relatórios dos jogos, com deficiências e deturpação da verdade desportiva. f) Cometer erros técnicos.

g) Pedidos de dispensa de atuação entregues fora de prazo, ou seja, com menos de 10 dias de antecedência e sem motivo atendível pelo CA da AFA. h) Violação das regras de sigilo e confidencialidade a que estão obrigados. i) Arbitrar jogos à revelia do CA da AFA. j) Reclame mais do que um relatório do observador sem que lhe seja dada razão. k) Outra infração de relevo que o CA da AFA considere digna de registo e de punição disciplinar. 3.2 - As infrações previstas nas alíneas a), e), f), h), i), serão penalizadas numa pontuação gradual, conforme a natureza da infração e a sua repetição, de 1 a 3 pontos. As restantes alíneas, serão penalizados numa pontuação gradual de 0,5 a 2 pontos. 3.3 - As decisões do Conselho de Disciplina e Conselho Jurisdicional da AFA, transitadas em julgado, terão as seguintes penalizações: - Suspensão até 30 dias, - 1 ponto - Suspensão superior a 30 dias e até 90 dias, - 2 pontos - Suspensão superior a 90 dias, - 3 pontos 3.4 - Informação das Penalizações: 3.4.1 - Sempre que algum árbitro(a) ou cronometrista seja penalizado, nos termos dos pontos, 3.1, 3.2, 3.3, será o mesmo informado dos motivos e das razões do facto que motivaram a sua penalização. 4 - DETERMINAÇÃO DA PONTUAÇÃO FINAL 4.1 - A pontuação média final corresponderá ao somatório das pontuações de todos os jogos (incluindo as notas resultantes dos testes escritos e físicos), corrigidas pelos coeficientes dos observadores, adicionadas pelo do grau de nomeação, a dividir pelo numero dos jogos, em que atuou. 4.2 - À pontuação final serão subtraídas as penalizações resultantes das sanções disciplinares. 4.3 - A pontuação final (PF) é encontrada através da fórmula "PF = Pm - Pe", sendo "Pm" a pontuação média dos jogos, corrigidas pelo coeficiente do observador e o grau de dificuldade de nomeação, e "Pe" as penalizações resultantes das sanções disciplinares. 4.4 - Em caso de igualdade na classificação final, será concedida preferência ao elemento mais novo em idade. III CAPÍTULO - CLASSIFICAÇÃO DOS OBSERVADORES Ao abrigo do Regulamento de Arbitragem, as presentes normas aplicar-se-ão aos observadores 6 ObsC2, para determinação dos observadores a que se refere o artigo 39º do referido Regulamento. Aos observadores Obs2, as presentes normas serão aplicadas com as devidas adaptações, sendo que a informação resultante servirá apenas como base de informação para a seleção dos observadores mencionados no artigo 39º do Regulamento de Arbitragem para a época seguinte, não sendo transformada em classificação. No entanto, poderá a Secção de Classificações suspender e/ou substituir qualquer observador integrado neste grupo, com base nas notas dos testes ou qualquer outro ato, erro ou omissão grave devidamente comprovado (incluindo no Relatório Técnico de Observação), após deliberação da referida secção. 1 - CRITÉRIOS 1.1 - A classificação do Observador incide sobre dois aspetos: a) A avaliação dos conhecimentos sobre leis do jogo e regulamentos e a avaliação dos testes escritos e práticos; b) A avaliação do desempenho da sua função. 1.2 - A classificação dos observadores será constituída numa escala de 0 a 90 (zero a noventa). 1.3 - A avaliação dos seus conhecimentos será realizada através de 3 (três) testes escritos e 3 (três) testes práticos realizados no decurso de cada época. 1.4 - A avaliação do desempenho de cada observador é realizada pela análise contínua dos seus relatórios, pela realização de 3 (três) testes práticos no decurso da época e ainda pela avaliação das reclamações dos árbitros sobre o teor dos Relatórios Técnicos. 1.5 - A avaliação contínua dos relatórios dos observadores é da competência do Comissão de Apoio Técnico e/ou assessor técnico, com base no preenchimento da ficha de avaliação. 1.6 - O teste prático consiste na elaboração de um relatório técnico após visualização de parte de um jogo ou por apontamentos para relatório técnico. 1.7 - As reclamações dos árbitros serão analisadas através da Comissão de Análise e Recurso, carecendo o referido parecer da aprovação da Secção de Classificações. Por cada reclamação em que for dada razão ao árbitro, o observador será penalizado com 1,5 (um ponto e meio) ponto. 1.8 - A classificação final dos observadores dependerá ainda da subtração dos pontos em que foi penalizado nas fichas de avaliação. 1.9 - Para efeitos de classificação cada observador deverá efetuar um mínimo de 10 (dez) jogos. 2 - SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS OBSERVADORES A classificação dos Observadores é obtida a partir da pontuação máxima de 90 (noventa) pontos, aos

quais serão subtraídos os pontos de penalizações dos dois tipos de avaliação seguintes: 2.1 - Avaliação Teórica A avaliação dos conhecimentos sobre leis do jogo e regulamentos será efetuada através de dois testes escritos sobre as Leis de Jogo. 2.2 - Avaliação Prática a) Avaliação de Relatórios Técnicos elaborados pelo Observador ao longo da época nos diversos parâmetros da "Ficha de Avaliação do Relatório Técnico"; b) Realização de 2 (dois) testes de visionamento de parte de um jogo, através da elaboração de Relatório Técnico de Observação ou de um Vídeoteste. 3 - PENALIZAÇÕES 3.1 - Avaliação Teórica 3.1.1 - Testes Escritos Cada teste escrito sofre uma das seguintes bonificações e penalizações: (Exemplos: bonificação sucessiva e incremental de cinco em cinco a partir dos 70 pontos, (exemplo: 70 = zero; 75 = + 0,1; 80= 0,2; 85=0,4; 90=0,6; 95=0,8; 100=1,0). De modo inverso, haveria sim penalizações para resultados nos testes abaixo de 70 (exemplo: 65 pontos = -0,2; 60 pontos = -0,4; 55 pontos = -0,6; 50 pontos = -0,8). - Entre 85 e 100 pontos = 0 pontos - Entre 70 a 84 pontos = 1 ponto - menos de 70 pontos =3 pontos 3.1.2 - Um teste negativo com nota inferior a 70 (setenta) pontos provoca a suspensão da atividade de observador até à realização de novo teste com nota positiva. 3.1.3 - Se no teste de repetição se voltar a verificar o incumprimento da pontuação mínima exigida, o observador fica impedido de atuar até à próxima ação de avaliação ou até ao final da época caso se verifique na 2ª ação de avaliação; 3.1.4 - No caso previsto no número anterior, para além dos normativos regulamentares aplicáveis, a cada período de inatividade (2 por época) corresponderá uma penalização direta na pontuação final de 0,125 pontos. 3.1.5 - Para efeitos do previsto em 3.1.1, é considerado o resultado do 1º teste realizado, sendo que o resultado da repetição apenas será considerado para efeitos de habilitação para retomar a atividade. 3.2 - Avaliação Prática 3.2.1 - Avaliação do Relatório Técnico. Por cada falha nos parâmetros da "Ficha de Avaliação do Relatório Técnico": - Penalização (pontos 1 a 3, 5 e 6) = 0,25 ponto - Penalização (ponto 4) = 1 ponto 7 - Penalização (ponto 7) = 3 pontos 4 - SANÇÕES DISCIPLINARES 4.1 - A sanção disciplinar que vier a ser aplicada a cada observador acarretará uma penalização de 2 (dois) pontos por cada jogo de suspensão a que tiver sido condenado pelos órgãos disciplinares da FPF, os quais serão divididos pelo número de jogos realizados. 4.2 - Os jogos a considerar são aqueles para os quais o observador poderia ser nomeado de acordo com o Regulamento de Arbitragem. 4.3 - Caso a suspensão seja aplicada sob a forma de dias de calendário, a sua conversão, para efeitos de enquadramento neste regulamento, faz-se considerando as jornadas das competições organizadas pela FPF que aconteçam durante o período em que vigorar essa punição e para as quais o Observador possa regulamentarmente ser nomeado. Para esse efeito considera-se que uma jornada decorre ao sábado e domingo. 5 - DETERMINAÇÃO DA PONTUAÇÃO FINAL 5.1 - A pontuação final é a resultante da diferença entre a pontuação máxima (90 pontos) e a média final das penalizações. 5.2 - A penalização média final corresponderá ao somatório das penalizações dos testes escritos, avaliação dos relatórios técnicos e sanções disciplinares, a dividir pelo número total de jogos realizado pelo observador em causa; Ficha de Avaliação da Observação de um Jogo A "Ficha de Avaliação do Relatório Técnico" é constituída pelos seguintes parâmetros de avaliação: 1. Desconhecimento / desatualização da Leis do Jogo e regulamentação; 2. Preenchimento incorreto (outros casos); 3. Descrição pouco clara, despropositada ou incompleta de factos; 4. Omissão de factos importantes; 5. Envio tardio do relatório; 6. Deficiente preenchimento do relatório, sob o ponto de vista técnico; 7. Erros de observação que respeitem a decisões que condicionaram ou pudessem ter condicionado as notas, com efetiva afetação das mesmas (participação do CA, árbitros ou árbitros assistentes).