REGIMENTO INTERNO DA CLÍNICA DE DIREITOS HUMANOS DO CESUPA. Capítulo I. Da Estrutura da Clínica de Direitos Humanos do CESUPA

Documentos relacionados
NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO DOS CURSOS DE LICENCIATURA

EDITAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DA FACULDADE MULTIVIX- VITÓRIA 003/2016 ALTERADO EM 14/06/2016

Regulamento do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLUNTÁRIO PIC DIREITO/UniCEUB EDITAL DE 2016

EDITAL PARA SELEÇÃO DE ESTUDANTES MONITORES PARA O CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

REGULAMENTO DE MONITORIA. Capítulo I Das Disposições Gerais

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

CURSO DE FONOAUDIOLOGIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

ESTÁGIO PARA ESTUDANTE DA UFU PROCESSO SELETIVO PARA ESTAGIÁRIO (A) EDITAL PSICOLOGIA - GDHS/HCU - UFU

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - CAPES CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO EDITAL Nº 03/2013

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS PARA INTERNET

ESTATUTO DAS LIGAS ACADÊMICAS Diretoria de Extensão e Assuntos Comunitários

FACULDADE DE ARARAQUARA IESP Instituto Educacional do Estado de São Paulo Rua Miguel Cortez, 50, Vila Suconasa, Araraquara/SP Tel:

FACULDADE DE ARARAQUARA CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 48/2015, DE 9 DE NOVEMBRO DE TÍTULO I Projeto de Pesquisa - Caracterização

Regulamento Erasmus. Cap. I Disposição geral. Artigo 1º (Objecto)

RESOLUÇÃO CONSEPE/UFERSA Nº 007/2010, de 19 de agosto de 2010.

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI FACULDADE DE MEDICINA NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA - PROVAB

CAPÍTULO II DA ESTRUTURA DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS REGULAMENTO DO PROGRAMA BOLSA DE COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL CAPÍTULO I NATUREZA E FINALIDADE

Parágrafo único. A presente seleção é aberta a candidatos brasileiros e estrangeiros.

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências Médicas Conselho Executivo

FACULDADE PADRE JOÃO BAGOZZI PÓS-GRADUAÇÃO BAGOZZI - NÚCLEO DE CIENCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

EDITAL Nº 01/2016, DE 07 DE JUNHO DE 2016

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

1º EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS PARA A INCUBADORA DE NEGÓCIOS ESPM 1/2015

FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas IESST Instituto de Ensino Superior Social e Tecnológico

Processo de Seleção de Tutores para Vagas Remanescentes do Curso de Especialização em Gestão em Saúde, na modalidade a Distância

DECISÃO COREN-MA Nº 09/2014

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE VILA FLOR

RESOLUÇÃO. Santa Rosa, RS, 24 de abril de 2014.

Projeto Movimento ODM Brasil 2015 Título do Projeto

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS COMPORTAMENTAIS (NEC) DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

EDITAL Aditamento

FACULDADE PITAGORAS EDITAL 01/16 PROGRAMA DE MONITORIA DA FACULDADE PITAGORAS - SÃO LUIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI PRÓ-REITORIA DE ENSINO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

ENQUADRAMENTO DO VOLUNTARIADO NA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

MANUAL DE TRANSFERÊNCIA INTEGRAL DO FIES

EDITAL 06/2016 SELEÇÃO DE ESTUDANTES PARA PARTICIPAÇÃO EM INTERCÂMBIO DE PROJETOS DE EXTENSÃO

FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA - FAMEMA FÓRMULA SANTANDER PROGRAMA DE BOLSAS DE MOBILIDADE INTERNACIONAL

Numero do Documento:

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS Educar pela Pesquisa CAPÍTULO 1 DA ORGANIZAÇÃO GERAL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

Dispõe sobre autorização de afastamento do País de servidores e empregados do Ministério da Fazenda e suas entidades vinculadas.

2. DOS REQUISITOS DOS CANDIDATOS O candidato deverá obrigatoriamente que preencher os seguintes requisitos:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

EDITAL DE LANÇAMENTO E SELEÇÃO DE ALUNOS PESQUISADORES PARA O PROJETO DE PESQUISA

EDITAL DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DIREITO PENAL 2º Semestre de 2016

MANUAL DA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

REGULAMENTO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL (SUPERVISIONADO)

Regulamento Interno do Departamento de Sistemas de Informação. Escola Superior de Ciências Empresariais Instituto Politécnico de Setúbal

REGULAMENTO N 01/2016-PPGEE/MEPE/UNIR

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSANTES NO CURSO DE PÓS- GRADUAÇÃO MODALIDADE LATO SENSU

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS UNIFIMES POLÍTICA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU STRICTO SENSU

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL EDITAL Nº. 01, DE 22 DE JUNHO DE 2016

RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 28/2014

Centro de Ciências da Saúde

Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus Macaé Professor Aloísio Teixeira Coordenação de Pesquisa e Coordenação de Extensão

CONSELHO DO CURSO DE DIREITO. Resolução nº 01/2015 do Conselho do curso de graduação em Direito do ILES/Ulbra Itumbiara/GO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS

EDITAL N o /2011. EDITAL DE INSCRIÇÃO, SELEÇÃO E MATRÍCULA NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DA BIOLOGIA (Modalidade a Distância)

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado, conforme anexo, o Regulamento de Monitoria para os cursos de graduação das Faculdades Integradas Sévigné.

MINUTA DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO XXX/2013

EDITAL Nº 039/2015 SELEÇÃO DE BOLSISTAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DO PIBID/UNIFAL-MG

EDITAL UFU/DRII /18/2011 PROCESSO SELETIVO PARA ESTAGIÁRIO (A)

COTAS SOCIAIS REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO DO CONCURSO VESTIBULAR

PREFEITURA DO MUNICIPIO DE PORTO VELHO

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

Dispõe sobre a regulamentação do uso obrigatório do simulador de direção veicular.

COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA Nº. 01, 23 DE AGOSTO DE 2013.

EDITAL Nº. 43/2014 Processo Seletivo Discente Concessão de Benefícios do Prosup, Bolsas e Taxas Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE SGPTI HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EDITAL Nº. 01, DE 20 DE JUNHO DE 2016

Norma CNEN para. Concessão de Bolsas no País

Programa de Mobilidade Estudantil na Fatih University. Edital GCUB nº 001/2016. Acerca das iniciativas da Fatih e do GCUB

RESOLUÇÃO Nº 03, DE 10 DE FEVEREIRO DE 2012.

GOVERNANÇA NA FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL 1. INTRODUÇÃO

1.1. O processo seletivo será coordenado pela comissão Coordenadora do CECANE UFV (Centro

EDITAL INTERNO Nº 05/2015 PROGRAMA PUBLIQUE INCENTIVO À PUBLICAÇÃO NO EXTERIOR

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DIRETORIA DE HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FEDERAIS E RESIDÊNCIAS DE SAÚDE

Estágio supervisionado

EDITAL nº 092/2013 CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO IPA EDITAL DE SELEÇÃO DE DOCENTE

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

Regulamento do Centro de Investigação em Estudos da Criança CIEC

EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online

RESOLUÇÃO Nº 12/2005, DE 26/09/2005.

Minuta de Instrução Normativa

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CENTRO DE EDUCAÇÃO, LETRAS E ARTES CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS

Anexo I 1 Do local, período e horário das inscrições: 08 a 11 de dezembro de 2015, no horário de 14 às 17 horas. 2 Dos requisitos para inscrição:

Senado Federal Subsecretaria de Informações DECRETO Nº 2.794, DE 1º DE OUTUBRO DE 1998

2.2 Estruturar ação de oficina de integração com gestores, trabalhadores, usuários e familiares da RAPS, redes de saúde e rede intersetorial.

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 1/2008

OUVIDORIA GERAL EXTERNA

Transcrição:

REGIMENTO INTERNO DA CLÍNICA DE DIREITOS HUMANOS DO CESUPA Capítulo I Da Estrutura da Clínica de Direitos Humanos do CESUPA Artigo 1 - A Clínica de Direitos Humanos do CESUPA apresenta-se como um espaço para o debate na construção de novos instrumentos voltados para proteção e promoção dos Direitos Humanos, dividindo-se, atualmente, em três linhas específicas de ação, vinculadas ao Grupo de pesquisa cadastrado no CNPQ Hermenêutica dos Direitos Fundamentais no Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos : I Pesquisa sobre os documentos oficiais do Sistema Interamericano e da doutrina internacional. II - Prática jurídica internacional no Sistema Interamericano de Direitos Humanos (SIDH). III Diplomacia Jurídica e Organização das Nações Unidas (ONU). 1 A linha de pesquisa tem por objeto o estudo da hermenêutica dos Direitos Humanos com base nos documentos oficiais do Sistema Interamericano de Direitos Humanos (Comissão e da Corte Interamericana de Direitos Humanos) e a humanização do Direito Internacional, de forma a proporcionar suporte teórico para todas as atividades desenvolvidas pela clínica. 1

2 A linha de Prática Jurídica Internacional (SIDH) visa à capacitação dos discentes para acionar os Sistemas Internacionais de Proteção de Direitos Humanos, atuando em conjunto com o Núcleo de Prática Jurídica do CESUPA, organizações da sociedade civil, bem como na qualidade de amicus curiae no Sistema Interamericano de Direitos Humanos e em Tribunais nacionais, em especial, na análise e acompanhamento do cumprimento das sentenças em âmbito nacional. 3 A linha de Diplomacia Jurídica e ONU tem por objetivo o estudo e a pesquisa dos principais mecanismos do Sistema Global de Direitos Humanos (ONU) através da discussão acadêmica, análise de casos concretos e sua repercussão no Brasil, bem como a participação em simulações e competições internacionais. 4 Todos os membros da Clínica fazem parte do grupo de pesquisa do CNPQ, independente da linha de pesquisa de atuação escolhida. Artigo 2 A Clínica será coordenada por professores vinculados à instituição de ensino e seus membros são alunos da graduação e da pós-graduação, bem como egressos do curso de Direito do CESUPA. Parágrafo único - Outros professores poderão participar dos eventos e da atuação da Clínica como membros convidados. Capítulo II Dos Objetivos Artigo 3 - O objetivo principal da Clínica é incentivar a pesquisa e a prática em direitos humanos entre os estudantes do CESUPA, difundir e promover os direitos humanos entre a comunidade acadêmica e o público em geral. Artigo 4 São objetivos específicos da Clínica: a) Capacitar os discentes para realizar pesquisas acadêmicas voltadas para os direitos humanos, objetivando a produção de artigos científicos e monografias; b) Fomentar a prática judicial nacional e internacional na defesa dos direitos humanos, proporcionando vivência processual aos estudantes, em parceria com outras entidades 2

(amicus curiae), além do monitoramento do cumprimento das sentenças internacionais em âmbito nacional; c) Estudar a legislação, doutrina e jurisprudência internacional dos direitos humanos, confeccionando bancos de dados; d) Promover a socialização do conhecimento em direitos humanos através da integração entre as atividades desempenhadas pela Clínica com a comunidade acadêmica; Dos Líderes da Equipe de Trabalho Artigo 6 - Cada linha de pesquisa conta com os líderes da equipe de trabalho que são eleitos pelos coordenadores. Parágrafo único O membro pode deixar de ser líder da equipe de trabalho caso não realize de maneira adequada as suas atividades. O acompanhamento do trabalho será realizado pela coordenação da Clínica. Artigo 7 - Cabe aos líderes da equipe de trabalho, com base nas orientações dos coordenadores, estabelecer e delegar as tarefas entre os membros de cada linha de pesquisa, bem como auxiliar e supervisionar os membros no desenvolvimento das mesmas. Artigo 8 Os líderes da equipe de trabalho devem apresentar periodicamente aos coordenadores o relatório de avaliação individual dos membros da linha de pesquisa bem como das tarefas e atividades realizadas. Artigo 9 Serão realizadas, periodicamente, reuniões de trabalho com a coordenação da clínica. 1 Os líderes da equipe de trabalho, quando julgarem necessário, podem convocar reuniões extraordinárias de acordo com a demanda das atividades. 2 A coordenação ou mesmo os membros da clínica podem convocar reuniões extraordinárias. 3

3 É obrigatória a elaboração da ata de todas as reuniões, na qual deverá constar a pauta dos assuntos discutidos, as decisões e considerações finais da reunião e a lista de presença dos membros, sendo que a ata deverá ser disponibilizada, via e-mail em até três dias úteis a contar da data da reunião. Artigo 10 A assiduidade nas reuniões é um dos elementos que irá compor o relatório de avaliação individual dos membros. Capítulo III Das Atividades Artigo 11 Os membros da Clínica deverão realizar, além das atividades de pesquisa e produção acadêmica, eventos acadêmicos dentre os quais estão incluídos palestras, seminários, congressos e minicursos. Artigo 12 As atividades desenvolvidas pelos membros da clínica são voluntárias. Artigo 13 Algumas atividades podem envolver viagens nacionais ou internacionais para participação em eventos, competições e visitas profissionais. Artigo 14 A programação das palestras, congressos e demais eventos promovidos pela clínica deverão observar as diretrizes da Instituição. Parágrafo único - A programação deverá ser previamente aprovada pelos coordenadores da clínica, antes de seguir para atribuição de carga horária pela coordenação do curso. Das Finanças Artigo 15 A Clínica não possui fins lucrativos e todas as suas atividades e viagens são financiadas com recursos arrecadados pela promoção de eventos ou financiadas pelos próprios alunos, salvo quando o financiamento for autorizado pela instituição. Das Viagens 4

Artigo 16 A escolha dos membros que terão a viagem custeada pela Clínica deverá observar critérios objetivos, quais sejam: I Antiguidade; II Avaliação de desempenho e participação nas atividades da clínica. Capítulo IV Da Avaliação de Desempenho Artigo 17 Os membros da clínica estarão sujeitos a duas avaliações de desempenho, uma realizada pelos líderes da equipe de trabalho e uma realizada pela coordenação da Clínica. Artigo 18 A avaliação individual feita pelos líderes da equipe de trabalho irá observar os seguintes elementos: I Assiduidade nas reuniões; II Pontualidade na entrega das tarefas; III Empenho nas atividades e qualidade das tarefas; IV Proatividade no exercício das suas funções. Parágrafo único Os líderes da equipe de trabalho deverão apresentar o relatório de avaliações periodicamente aos coordenadores. Artigo 19 Além da avaliação dos membros, líderes da equipe de trabalho também devem apresentar relatórios das atividades, onde deverá constar: I Atas das reuniões que tenham sido realizadas; II Relatório das tarefas realizadas; III Informativo do desenvolvimento da pesquisa; IV Planejamento das futuras atividades. Artigo 20 A avaliação da coordenação terá por base os relatórios anteriormente citados, bem como as observações dos coordenadores em relação à assiduidade e comprometimento dos membros. 5

Artigo 21 As atividades desenvolvidas na Clínica de Direitos Humanos do CESUPA poderão ser computadas, a requerimento do aluno, como antecipação do curso das disciplinas Estágio Supervisionado II, III e IV. 1º - Cada período de um ano de atividades na Clínica de Direitos Humanos do CESUPA corresponderá ao curso antecipado de uma disciplina de Estágio Supervisionado, ficando o aluno dispensado de cumpri-la no NPJ, a seu critério. 2º - A dispensa do curso da disciplina Estágio Supervisionado no NPJ não enseja crédito da disciplina, devendo o aluno arcar com o ônus financeiro no respectivo semestre em que teria que cursar a referida disciplina. 3º - O pedido de dispensa do cumprimento da disciplina no NPJ em virtude de seu curso antecipado na Clínica de Direitos Humanos do CESUPA deverá ser dirigido à coordenação do Núcleo, após a efetivação da matrícula na disciplina, com declaração prestada pela coordenação da Clínica, na qual conste o período das mesmas e a respectiva nota do aluno. 4º - As atividades realizadas na Clínica de Direitos Humanos do CESUPA em período inferior a seis meses não ensejam a antecipação prevista no caput deste artigo. Capítulo V Do Desligamento Artigo 22 Os membros da Clínica podem se desligar a qualquer momento, comunicando sua intenção aos coordenadores. Artigo 23 Se for observado que o membro da clínica negligencia suas funções, deixando de participar das atividades, a coordenação pode prosseguir com seu desligamento compulsório, resguardado o direito de dispensa do NPJ, desde que o aluno cumpra com os requisitos do art.21. Artigo 24 Os alunos que se graduarem poderão permanecer nas atividades de pesquisa e de extensão, com a autorização dos coordenadores. Artigo 25 Ao se deligarem da clínica, os membros receberão um certificado, que constará o período de sua participação e o seu desempenho. Capítulo VI 6

Do Processo Seletivo Artigo 26 A entrada de novos membros se dará através da realização de Processo Seletivo, sendo que as etapas do processo, o conteúdo programático e o número de vagas ofertadas serão especificados em edital. Parágrafo único O número de vagas ofertadas será estabelecido em reunião entre os membros e a coordenação da clínica, tendo em vista o volume de trabalho e a necessidade de pessoal. Artigo 27 Os casos omissos serão decididos pela coordenação da Clínica de Direitos Humanos. Artigo 28 Este Regimento entre em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. Coordenadora do Curso de Direito do CESUPA Profª. Dra. Loiane Prado Verbicaro 7