Lista UE de pessoas, grupos e entidades sujeitas a medidas específicas de combate ao terrorismo

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Transcrição:

UNIÃO EUROPEIA ~FICHA DE INFORMAÇÃO~ Lista UE de pessoas, grupos e entidades sujeitas a medidas específicas de combate ao terrorismo IMPRENSA 6 de Fevereiro de 2008 A UE aprovou pela primeira vez medidas restritivas contra pessoas e entidades envolvidas em actos terroristas em Dezembro de 2001, na sequência dos atentados terroristas de 11 de Setembro desse ano. A lista da UE foi elaborada com o objectivo de dar execução à Resolução do Conselho de Segurança da ONU 1373 (2001), aprovada ao abrigo do Capítulo VII da Carta da ONU. Para o efeito, a UE aprovou a Posição Comum 2001/931/PESC do Conselho relativa à aplicação de medidas específicas de combate ao terrorismo e o Regulamento (CE) n.º 2580/2001 do Conselho relativo a medidas restritivas específicas de combate ao terrorismo dirigidas contra determinadas pessoas e entidades. A Posição Comum 2001/931/PESC estabelece os critérios para a elaboração das listas de pessoas, grupos e entidades envolvidas em actos terroristas e define as acções que constituem actos terroristas. O Regulamento (CE) n.º 2580/2001 prevê o congelamento de todos os fundos e outros activos financeiros ou recursos económicos das pessoas, grupos e entidades em causa. Estabelece, além disso, que não lhes podem ser disponibilizados, directa ou indirectamente, fundos, outros activos financeiros nem recursos económicos. Prevê igualmente isenções por razões humanitárias pelas quais, em certas circunstâncias, é permitida a utilização dos fundos, nomeadamente para cobrir determinadas despesas, de alimentação, farmácia ou para o pagamento de honorários de advogados. Todas as pessoas, grupos e entidades constantes da lista anexa à Posição Comum 2001/931/PESC e suas posteriores versões alteradas ficam sujeitas a medidas reforçadas relativas à cooperação policial e judiciária em matéria penal, nos termos do Tratado da União Europeia. As referidas pessoas, grupos e entidades igualmente constantes da lista prevista no Regulamento (CE) n.º 2580/2001 do Conselho ficam ainda sujeitas a um congelamento de fundos imposto pela Comunidade Europeia. Rue de la Loi 175 B 1048 BRUXELAS Tel.: +32 (0)2 281 6319 Fax: +32 (0)2 281 8026 press.office@consilium.europa.eu http://www.consilium.europa.eu/newsroom

A lista da UE é independente do regime da União que dá execução à Resolução do Conselho de Segurança da ONU 1390 (2002) relativa ao congelamento de fundos de pessoas e entidades associadas a Usama Bin Laden, à rede Al-Qaida e aos talibã (Regulamento (CE) n.º 881/2002 do Conselho). Critérios de inclusão de nomes nas listas A Posição Comum 2001/931/PESC é aplicável a pessoas, grupos e entidades envolvidas em actos terroristas quando tenha sido tomada por uma autoridade competente uma decisão sobre as pessoas, grupos e entidades visadas. A referida decisão pode dizer respeito à abertura de um inquérito ou de um processo relativo a um acto terrorista, a uma tentativa de perpetrar ou à facilitação de tal acto, com base em provas e indícios sérios, ou numa condenação por esses factos. Considera-se que as autoridades competentes serão as autoridades judiciárias ou, sempre que estas não sejam competentes na matéria, as autoridades competentes equivalentes nessa matéria. Que tipo de actos são considerados actos terroristas nos termos da Posição Comum 2001/931/PESC? Os termos "acto terrorista" são definidos no n.º 3 do artigo 1.º da Posição Comum 2001/931/PESC. Entende-se por "actos terroristas" actos intencionais que, dada a sua natureza ou o seu contexto, possam causar sérios danos a um país ou a uma organização internacional, definidos como infracção na legislação nacional. Entre estes contam-se: Atentados à vida de uma pessoa que possam causar a morte; Atentados à integridade física de uma pessoa; Rapto ou tomada de reféns; Danos maciços em instalações governamentais ou públicas, nos sistemas de transporte, nas infra-estruturas; Captura de aeronaves e de navios ou de outros meios de transporte colectivos ou de mercadorias; Fabrico, posse, aquisição, transporte, fornecimento ou utilização de armas de fogo, de explosivos, de armas nucleares, biológicas ou químicas; Participação nas actividades de um grupo terrorista, nomeadamente através da prestação de informações, do fornecimento de meios materiais ou de qualquer forma de financiamento das suas actividades, com o conhecimento de que essa participação contribui para as actividades criminosas desse grupo. Para que os actos acima referidos constituam actos terroristas, deverão ser levados a cabo no intuito de intimidar gravemente uma população ou compelir indevidamente um governo ou uma organização internacional a praticar ou abster-se de praticar algum acto, ou de desestabilizar gravemente ou destruir as estruturas políticas, constitucionais ou sociais fundamentais de um país ou de uma organização internacional. 2

Procedimento Durante o primeiro semestre de 2007, o Conselho procedeu a uma revisão exaustiva e consolidação dos procedimentos que aplica para incluir ou retirar das listas pessoas, grupos ou entidades nos termos da Posição Comum 2001/931/PESC e do Regulamento (CE) n.º 2580/2001 do Conselho. Em consequência dessa revisão, chegou-se a acordo quanto a correcções concretas a efectuar para estabelecer um procedimento mais claro e mais transparente. Descrevem-se adiante os principais elementos que caracterizam o procedimento aplicável. Foi criado um novo grupo de trabalho, "Grupo para a Implementação da Posição Comum 2001/931/PESC relativa à aplicação de medidas específicas de combate ao terrorismo" (Grupo PC 931), encarregado de analisar as propostas de inclusão e retirada da lista e de preparar a sua revisão periódica pelo Conselho, de acordo com o previsto no n.º 6 do artigo 1.º da Posição Comum 2001/931/PESC. O Grupo PC 931 vem substituir o mecanismo de consultas informais entre os Estados-Membros existente desde 2001. As pessoas, grupos ou entidades em causa podem ser incluídas na lista com base em propostas apresentadas pelos Estados-Membros ou por Estados terceiros. Quaisquer propostas de inclusão na lista devem ser apoiadas em todas as informações relevantes. Essas informações são distribuídas às delegações dos Estados-Membros, a fim de serem debatidas no Grupo PC 931. O Grupo PC 931 analisa e avalia as informações na perspectiva de incluir ou retirar da lista quaisquer pessoas, grupos ou entidades e de verificar se as mesmas informações respeitam os critérios estabelecidos na Posição Comum 2001/931/PESC. O Grupo emite então recomendações de inclusão ou retirada da lista, que se traduzirão nos necessários instrumentos jurídicos a aprovar pelo Conselho e a publicar no Jornal Oficial. Fica assegurada a confidencialidade necessária dos trabalhos do Grupo PC 931. Exposição de motivos Para cada pessoa, grupo ou entidade sujeita a medidas restritivas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 2580/2001 do Conselho, este faz uma exposição de motivos suficientemente detalhada para que os interessados possam entender as razões que estiveram subjacentes à sua inclusão na lista e os tribunais da Comunidade possam exercer as respectivas competências de revisão caso a decisão venha a ser contestada. A exposição de motivos esclarece de que modo foram preenchidos os critérios fixados na Posição Comum 2001/931/PESC, começando por declarar a pessoa, grupo ou entidade em causa esteve envolvida num acto terrorista. Compõe-se, além disso, dos seguintes elementos específicos: Actos terroristas cometidos, com remissão para as disposições relevantes da Posição Comum 2001/931/PESC; 3

Natureza ou identificação da autoridade competente que tomou a decisão a respeito da pessoa, grupo ou entidade em questão; Tipo de decisão tomada, com remissão para as disposições relevantes da Posição Comum 2001/931/PESC. Notificação Após o Conselho ter tomado a decisão, o Secretariado do Conselho notifica cada uma das pessoas, grupos ou entidades sujeitas às medidas restritivas previstas no Regulamento (CE) n.º 2580/2001 do Conselho por carta endereçada para a respectiva morada, sempre que tal seja praticável. A referida carta compreende os seguintes elementos: Uma descrição das medidas restritivas tomadas; Referência às isenções possíveis por razões humanitárias; A declaração do Conselho que expõe os motivos da inclusão na lista; A referência à possibilidade de a pessoa, grupo ou entidade apresentar ao Conselho um dossier com documentação comprovativa, solicitando que a decisão seja reconsiderada; A referência à possibilidade de recurso para o Tribunal de Primeira Instância, nos termos do Tratado CE; Um pedido dirigido à pessoa, grupo ou entidade constante da lista, solicitando o seu consentimento para que a exposição de motivos possa ser tornada pública. Além disso, é publicado no Jornal Oficial um anúncio em que as pessoas, grupos e entidades sujeitas às medidas restritivas previstas no Regulamento (CE) n.º 2580/2001 do Conselho são informadas acerca destes elementos. Pelo mesmo anúncio, as pessoas, grupos ou entidades cujos endereços não sejam conhecidos são informadas da possibilidade de obter a exposição de motivos do Conselho a seu respeito. Procedimento de revisão O Conselho procede regularmente à revisão da lista, pelo menos uma vez por semestre. Os Estados-Membros informam-se mutuamente de quaisquer novos factos ou acontecimentos com incidência sobre o conteúdo das listas. Na carta pela qual são notificadas, as pessoas, grupos ou entidades em causa são convidadas a darem a conhecer os seus pontos de vista. Para efeitos da revisão, o Grupo PC 931 procede a uma avaliação aprofundada para verificar se se mantêm válidos os motivos que levaram à inclusão ou manutenção de nomes na lista, tendo em conta todas as considerações que possam ser relevantes, nomeadamente os antecedentes das pessoas, grupos ou entidades no que diz respeito ao seu envolvimento em actos terroristas, o actual estatuto dos grupos ou entidades e as supostas futuras intenções das pessoas, grupos ou entidades. 4

Terminada a avaliação, o Grupo PC 931 formula recomendações que se traduzirão nos necessários instrumentos jurídicos a aprovar pelo Conselho, os quais contêm as novas listas de pessoas, grupos e entidades e são publicados no Jornal Oficial. Os grupos, pessoas e entidades em causa são informados do resultado da revisão por meio de nova carta de notificação. Para além da revisão regular, e independentemente dela, o Conselho pode aprovar a qualquer momento uma decisão no sentido de incluir ou retirar das listas determinadas pessoas, grupos ou entidades. Retirada de nomes das listas Para além dos pedidos que podem ser apresentados pelas pessoas, grupos ou entidades constantes das listas, a sua retirada pode também ser pedida pelos Estados-Membros ou Estados terceiros que tenham originalmente proposto a inclusão dos nomes. Todos os pedidos de retirada de nomes são debatidos com carácter prioritário pelo Grupo PC 931. A retirada de nomes das listas justifica-se quando deixam de estar preenchidos os critérios para a sua inclusão, definidos na Posição Comum 2001/931/PESC. Pode igualmente justificar-se noutros casos, como sejam a morte de uma das pessoas ou a dissolução de uma das entidades constantes das listas. Esta revisão regular a que o Conselho procede levou já à retirada de 10 pessoas e de cinco grupos e entidades das listas desde 2002. Actual lista Foi publicada uma nova lista a 22 de Dezembro de 2007 (JO L 340, p. 109). Dela constam os nomes de 54 pessoas e de 48 grupos e entidades, das quais 35 pessoas e 30 grupos e entidades estão sujeitas às medidas restritivas (congelamento de fundos) previstas no Regulamento (CE) n.º 2580/2001 do Conselho. Para o efeito, foram publicados dois instrumentos jurídicos no Jornal Oficial: uma posição comum que actualiza a Posição Comum 2001/931/PESC e apresenta a lista de todas as pessoas, grupos e entidades envolvidas em actos terroristas a que esta última posição comum é aplicável, e uma decisão do Conselho aprovada com base no Regulamento (CE) n.º 2580/2001, que determina quais das pessoas, grupos e entidades constantes da lista da posição comum ficam igualmente sujeitas às medidas restritivas previstas nesse mesmo regulamento. Além disso, foi publicada na série "C" do Jornal Oficial um anúncio de que constam os elementos já enunciados na presente nota, na secção referente à "notificação". Prevê-se que seja publicada nova lista em Junho de 2008, na sequência da próxima revisão regular. 5

De que possibilidades dispõem as pessoas, grupos ou entidades constantes das listas? As pessoas, grupos ou entidades constantes das listas podem: solicitar ao Conselho que reaprecie o seu caso, com base em documentação de apoio fornecida; contestar a decisão da autoridade nacional competente nos termos dos procedimentos nacionais; se se encontrarem sujeitas às medidas restritivas previstas no Regulamento (CE) n.º 2580/2001 do Conselho, contestar a decisão do Conselho perante o Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeia, nas condições estabelecidas no n.º 4 do artigo 230.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia; se se encontrarem sujeitas às medidas restritivas previstas no Regulamento (CE) n.º 2580/2001 do Conselho, solicitar isenções por razões humanitárias para fazer face a necessidades básicas. 6