Página 1 de 5 Atos do Poder Executivo Nº 1729 - Segunda feira, 10 de março de 2014 DECRETO Nº 8.204, DE 7 DE MARÇO DE 2014 - Altera o Decreto nº 5.493, de 18 de julho de 2005, que regulamenta o disposto na Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Universidade para Todos - ProUni Ministério da Educação PORTARIA Nº 197, DE 7 DE MARÇO DE 2014 - Obriga as Instituições de Educação Básica, de Educação Superior e de Educação Profissional e Tecnológica ofertantes de cursos de educação profissional técnica de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional articulados à educação básica a responder anualmente o Censo Escolar da Educação Básica DESPACHO DO MINISTRO - Em 7 de março de 2014 PORTARIA Nº 370, DE 7 DE MARÇO DE 2014. SECRETARIA EXECUTIVA - Institui Comissão responsável para análise de consulta ou pedido de autorização, referente a existência de conflito de interesses para o exercício de atividade privada, a ser exercida por servidor ou empregado público do Ministério da Educação Conselhos de Fiscalização das Profissões Regulamentadas RESOLUÇÃO Nº 595, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2013. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA - Dispõe sobre a nova redação do artigo 31 da Resolução/CFF nº 521/09 RESOLUÇÃO Nº 137, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2014. CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA - Altera, em caráter excepcional, artigos e parágrafos da Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia Atos do Poder Executivo DECRETO Nº 8.204, DE 7 DE MARÇO DE 2014. Altera o Decreto nº 5.493, de 18 de julho de 2005, que regulamenta o disposto na Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Universidade para Todos - ProUni. A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 1º e no art. 3º da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, DECRETA : Art. 1º O Decreto nº 5.493, de 18 de julho de 2005, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 8º As instituições de ensino superior, com ou sem fins lucrativos, inclusive beneficentes de assistência social, poderão oferecer bolsas integrais e parciais de cinquenta por cento adicionais àquelas previstas em seus respectivos termos de adesão."(nr) Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Página 2 de 5 Brasília, 7 de março de 2014; 193º da Independência e 126º da República. DILMA ROUSSEFF José Henrique Paim Fernandes (DOU de 07/03/2014 - Seção I - Edição Extra - p. 01) Ministério da Educação PORTARIA Nº 197, DE 7 DE MARÇO DE 2014. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto nos arts. 2º e 3º da Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, o Decreto nº6.425, de 4 de abril de 2008, a Portaria MEC nº 316, de 04 de abril de 2007, a Portaria MEC nº264, de 27 de março de 2007, e, ainda, a Portaria INEP nº 253, de 4 de agosto de 2011, resolve: Art. 1º As Instituições de Educação Básica, de Educação Superior e de Educação Profissional e Tecnológica ofertantes de cursos de educação profissional técnica de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional articulados à educação básica ficam obrigadas a responder anualmente o Censo Escolar da Educação Básica, de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP, por meio do sistema Educacenso. 1º As Instituições deverão observar o procedimentos e as datas de referência instituídas para as atividades do Censo Escolar da Educação Básica, publicados pelo INEP. 2º Para responder o Censo Escolar da Educação Básica, as Instituições deverão solicitar o Código INEP relativo à educação básica para cada unidade ofertante de cursos de educação profissional, informando ao Censo Escolar os dados pertinentes. 3º As turmas e os estudantes matriculados em cursos técnicos de nível médio ou em cursos de formação inicial e continuada (ou qualificação profissional) articulados à educação básica devem ser informados no Censo Escolar da Educação Básica na modalidade de Educação Profissional. 4º As Instituições, ao prestar informações sobre os estudantes da Educação Profissional ao Censo Escolar da Educação Básica, devem considerar a documentação acadêmica, os diários de classe e a ficha de matrícula dos estudantes ou documentos congêneres. 5º O preenchimento adequado do Censo Escolar da Educação Básica será utilizado pelo Ministério da Educação como critério para a participação das Instituições em programas federais de fomento à Educação Profissional e Tecnológica. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. JOSÉ HENRIQUE PAIM FERNANDES DESPACHO DO MINISTRO Em 7 de março de 2014 Nos termos do art. 2º da Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, o Ministro de Estado da Educação HOMOLOGA o Parecer CNE/CES nº 263/2013, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, favorável à convalidação dos estudos e à validação nacional do título de Mestre obtido no curso de Mestrado em Educação Física, realizado no período de 2000 a 2003, pela aluna Maria Regina Machado Damásio, RG 03364717 - SSP/RJ, ministrado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, com sede no município do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, conforme consta do Processo nº 23001.000091/2013-00. JOSÉ HENRIQUE PAIM FERNANDES
Página 3 de 5 PORTARIA Nº 370, DE 7 DE MARÇO DE 2014. SECRETARIA EXECUTIVA. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. O SECRETÁRIO EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto na Lei nº 12.813, de 16 de maio de 2013, e em face do que determina o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria Interministerial nº 333, de 19 de setembro de 2013, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, resolve: Art. 1º Fica instituída, no âmbito do Ministério da Educação - MEC, Comissão responsável pela análise de consulta ou pedido de autorização, referente a existência de conflito de interesses para o exercício de atividade privada, a ser exercida por servidor ou empregado público deste Ministério, ou que nele esteja em exercício, nos termos da Lei nº 12.813, de 2013. Parágrafo único. Excluem-se do âmbito de atuação da Comissão de que trata o caput as consultas sobre a existência de conflito de interesses e os pedidos de autorização para o exercício de atividade privada formulados pelos servidores ou agentes públicos mencionados nos incisos I a IV do art. 2º da Lei nº 12.813, de 2013. Art. 2º A Comissão será composta pelos ocupantes dos seguintes cargos/funções: a) Coordenador Geral de Gestão de Pessoas; b) Presidente da Comissão de Ética do MEC; e c) Chefe do Núcleo para Assuntos Disciplinares, instituído nos termos da Portaria/MEC nº 788, de 23 de agosto de 2013. Parágrafo único. Nos afastamentos regulares dos membros da comissão, serão considerados como suplentes os servidores que exerçam formalmente o encargo de substitutos dos ocupantes dos cargos acima referidos. At. 3º Compete à Comissão: I - efetuar análise preliminar acerca da existência ou não de potencial conflito de interesses nas consultas a elas submetidas; II - autorizar o servidor ou empregado público no âmbito do Poder Executivo Federal a exercer atividade privada, quando verificada a inexistência de potencial conflito de interesses ou sua irrelevância; e III - informar os servidores ou empregados públicos sobre como prevenir ou impedir possível conflito de interesses e como resguardar informação privilegiada, de acordo com as normas, procedimentos e mecanismos estabelecidos pela Controladoria Geral da União. Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. LUIZ CLÁUDIO COSTA Conselhos de Fiscalização das Profissões Regulamentadas RESOLUÇÃO Nº 595, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2013. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Dispõe sobre a nova redação do artigo 31 da Resolução/CFF nº 521/09. O CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela alínea "g" do artigo 6º da Lei nº 3.820, de 11 de novembro de 1960, modificada pela Lei nº 9.120 de 26 de outubro de 1995 e; Considerando que é atribuição do Conselho Federal de Farmácia expedir resoluções, definindo ou modificando atribuições ou competências dos profissionais de farmácia, conforme as necessidades futuras, resolve: Art. 1º - O artigo 31 da Resolução/CFF nº 521, de 16 de dezembro de 2009, publicada no DOU de 06/01/2010, Seção 1, página 71, passa a ter a seguinte redação: "Art. 31 - Entende-se por inscrição remida aquela concedida por solicitação do Farmacêutico aposentado por invalidez, ou que possua a idade mínima de 70 (setenta) anos ou, ainda, que seja portador de doença incapacitante para o exercício laboral como, por exemplo, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, paralisia irreversível, cardiopatia grave, estado de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado adiantado de doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, fibrose cística e hepatite grave, dentre outras previstas na legislação aplicável à espécie. 1º - Para obter inscrição remida, o profissional deverá estar quites com todas as obrigações financeiras perante o CRF, inclusive quanto à anuidade do exercício em que a mesma será concedida, sendo neste caso liberado da anuidade quando atingir o limite de idade antes de 31 de março. 2º - Ao profissional com inscrição remida fica facultada a dispensa do recolhimento das anuidades. 3º - É pré-requisito indispensável para concessão referente às doenças incapacitantes, a comprovação por intermédio de laudo de uma junta médica oficial, a qual deverá atestar o diagnóstico da doença, assim como o tratamento e a impossibilidade do exercício laboral."
Página 4 de 5 Art. 2º - Esta resolução entra em vigor nesta data, revogando-se as disposições em contrário. WALTER DA SILVA JORGE JOÃO Presidente do Conselho (DOU de 10/03/2014 - Seção I - 82) RESOLUÇÃO Nº 137, DE 4 DE FEVEREIRO DE 2014. CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA. Altera, em caráter excepcional, artigos e parágrafos da Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia, publicada no DOU, Seção 1, página 104, em 19/04/2005. O Presidente do Conselho Federal de Odontologia, "ad referendum" do Plenário, no uso de suas atribuições regimentais, Considerando o trabalho que vem sendo realizado na Autarquia, pela Fundação Vanzolini; Considerando a necessidade de ser implantado um plano piloto em mais um dos Conselhos Regionais de Odontologia, como teste para os demais Conselhos Regionais de Odontologia, resolve, Art. 1º. Em caráter excepcional e exclusivamente para fins de estudo para uma implantação futura, em toda a autarquia federal, constituída pelo Conselho Federal de Odontologia e pelos Conselhos Regionais de Odontologia, a partir desta data, e até ulterior deliberação, ficam prevalecendo, para o Conselho Regional de Odontologia do Amazonas, as seguintes redações de artigos e parágrafos a seguir referidos, todos da Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia: "Art. 164 1º. Da carga horária mínima, à área de concentração específica da especialidade corresponderá um mínimo de 90 % (noventa por cento) e à conexa de 10% (dez por cento), exceto para os cursos de Saúde Coletiva e da Família e em Odontologia do Trabalho, que terão 60 % (sessenta por cento) para a área de concentração e 40 % (quarenta por cento) para a área de domínio conexo. 2º. Da área de concentração exigir-se-á um mínimo de 15 % (quinze por cento) de aulas teóricas e de 85 % (oitenta e cinco por cento) de aulas práticas, exceto para os cursos da especialidade de Saúde Coletiva e da Família e da Odontologia do Trabalho nos quais deverá ser estabelecida uma carga horária de atividades práticas de no mínimo 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso, distribuídas na área de concentração, excluindo-se as horas destinadas às disciplinas obrigatórias de Ética e Legislação Odontológica, Metodologia do Trabalho Científico e Bioética." "Art. 166. O corpo docente da área de concentração poderá ministrar mais de uma disciplina e deverá ser composto, no mínimo de:. 2º. Excluem-se das exigências do parágrafo anterior os professores convidados não cirurgiões-dentistas." "Art. 168 3º. Após a conclusão do conteúdo programático, no prazo máximo de 1 ano após a conclusão do curso, será exigida dos alunos, apresentação da monografia, perante uma banca examinadora constituída por 02 (dois) examinadores, no mínimo especialistas na área, e o professor orientador, que deverá ser, obrigatoriamente, docente da área de concentração." "Art. 173 3º. Para renovação do reconhecimento e/ou credenciamento, sem alterações na montagem original, deverá ser feito um requerimento com informações, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias antes da data final do curso em andamento, onde constem apenas o nome da entidade promotora, a denominação do curso e os períodos de sua realização e do anterior, o número da Portaria do Conselho Federal de Odontologia que o reconheceu ou credenciou anteriormente, data e assinatura digital do responsável. Caso tenham ocorrido alterações na montagem original, deverá a entidade informar quais foram." "Art. 174 2º. A relação dos candidatos, obrigatoriamente com os respectivos números de inscrição em Conselho Regional, deverá ser encaminhada ao Conselho Federal, até 60 (sessenta) dias após a publicação da Portaria de reconhecimento. Em caso de não atendimento no prazo estipulado, o processo será automaticamente suspenso." "Art. 176 1º. A relação dos candidatos, obrigatoriamente com os respectivos números de inscrição em Conselho Regional, deverá ser encaminhada ao Conselho Federal, até 60 (sessenta) dias após a publicação da Portaria de credenciamento. Em caso de não atendimento no prazo estipulado, o processo será automaticamente suspenso." Art. 2º. Para o Conselho Regional de Odontologia do Amazonas, os processos que entrarem eletronicamente, com certificação digital, homologados pelo CFO, ficam desobrigados de atender ao que determina o artigo 190 da Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia
Página 5 de 5 Art. 3º. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação na Imprensa Oficial. AILTON DIOGO MORILHAS RODRIGUES (DOU de 10/03/2014 - Seção I - 88) O BDE on-line é um suplemento da Enciclopédia de Administração Universitária, produzido pela EDITAU - Edições Técnicas de Administração Universitária. Informações e assinaturas pelo telefone: (31) 3491-3739 ou pelo e-mail: editau@editau.com.br.