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SUMÁRIO VERSÃO NORMA: 3.3

b) ABNT NBR Cabos de Alumínio Nus para Linhas Aéreas - Especificação.

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e) ABNT NBR IEC Luminárias - Parte 1: Requisitos gerais e ensaios;

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Transcrição:

1. Objetivo ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TÍTULO: Esta Especificação Técnica fixa as condições mínimas exigíveis para laço pré-formado roldana, para tensão de 13,8 e 23,0 kv, utilizado na rede multiplexada. Substitui a amarração feita com fio e fita de proteção (amarração convencional). O laço protege o condutor contra a fadiga causada pela vibração do cabo, devido aos ventos ou desequilíbrio de cargas mecânicas. 2. Normas e Documentos Complementares Na aplicação desta Especificação Técnica deve ser adotado o que estabelecem as seguintes normas relacionadas, bem como as normas nelas citadas: NBR 16051 Materiais pré-formados metálicos para redes aéreas de distribuição de energia elétrica Especificação NBR 16502 Materiais pré-formados metálicos para redes aéreas de distribuição de energia elétrica Padronização NBR 7398 Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente Verificação da aderência do Revestimento Método de Ensaio NBR 7397 - Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a Determinação da massa do revestimento por unidade de área - MÉTODO DE ENSAIO NBR 7400 Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente Verificação da uniformidade do revestimento Método de ensaio NBR 6756 Fio de aço zincados para alma de cabos de alumínio e alumínio-liga - Especificação NBR 5996 - Zinco Primário NBR 8094 Material metálico revestido e não revestido Corrosão por exposição a nevoa salina. 3. Características Específicas 3.1. Material Vareta: Fio de aço carbono 1050 a 1070, laminado e trefilado. Coxim: Elastômero resistente à temperatura de 160C, à umidade, ao intemperismo e à radiação ultravioleta ao longo do tempo. Elemento abrasivo: óxido de alumínio de alto teor de pureza. 3.2. Acabamento As varetas do laço pré-formado devem ter superfície lisa e isenta de quaisquer imperfeições como rebarbas, inclusões ou outros defeitos. As extremidades das varetas pré-formada devem receber Página 1 de 11

TÍTULO: acabamento do tipo lixado. As varetas devem estar isentas de áreas não revestidas. O laço deve ser fornecido montado com o coxim, conforme o desenho. 3.3. Revestimento As varetas devem ser zincadas por imersão a quente, classe 2 ou B da ABNT NBR 6756. Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem ser isentas de áreas não revestidas e irregularidades tais como: inclusões de fluxo, borras ou outros defeitos. 3.4. Resistência mecânica Para cabos de até 2 AWG a resistência mínima para arrancamento é de 300 dan, para os demais cabos o mínimo é 600 dan, conforme tabela 1 CAA/CAL. O laço corretamente instalado em isolador de pino, com cabo CA e CAA, não deve permitir o escorregamento ou sofrer ruptura quando tracionado com os valores da tabela 1 CAA/CAL. 3.5. Encordoamento As varetas devem ser uniformemente agrupadas e formadas em hélice no sentido: - A direita (horário), para laços pré-formados aplicáveis a condutores CA, CAA ou CAL. - A esquerda (anti-horário), para laços pré-formados aplicáveis a condutor aço-alumínio, condutor de aço zincado e condutor de cobre. 4. Identificação O laço pré-formado deve ter uma etiqueta adesiva de identificação individual, conforme indicada no desenho, contendo de forma legível e indelével. a) O nome ou marca do fabricante b) Tipo ou modelo de referência do laço c) Tipo e bitola ou diâmetro do condutor e do isolador a que se aplica d) Nome do produto e) Mês e ano de fabricação f) Marca para identificação do condutor aplicável e o ponto de início de aplicação A indicada por meio de código de cores no corpo do laço g) Marca para identificação do isolador aplicável B indicada Página 2 de 11

5. Acondicionamento ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TÍTULO: Os materiais devem ser fornecidos em volumes adequados ao transporte, às operações de carga e descarga e ao armazenamento, de forma a garantir sua integridade, conforme NBR 8158. Cada volume deve trazer, indelevelmente marcadas, as seguintes indicações: a) Nome e/ou marca comercial do fabricante b) Identificação completa do conteúdo c) Quantidade d) Nome do Comprador e) Número do pedido de compra e da Nota Fiscal 6. Inspeção O fabricante deve dispor de pessoal e instrumentação necessárias para realização dos ensaios ou contratar, às suas expensas, laboratório previamente aceito pela RGE Sul. A instrumentação deve estar devidamente calibrada por laboratório idôneo aprovado pela RGE Sul. 7. Ensaios Todos os ensaios de fábrica devem ser realizados em instalações do fornecedor na presença de representantes da RGE Sul, quando assim for julgado necessário, a qualquer tempo, sem prejuízos de outros que venham a ser realizado no campo. Para fins de homologação do produto deverão ser apresentados os seguintes ensaios de tipo e recebimento: 7.1. Ensaios de Tipo 7.1.1. Inspeção geral Identificação Acabamento Encordoamento Acondicionamento 7.1.2. Verificação dimensional A verificação dimensional deve consistir de todas as dimensões do material de acordo com a Tabela das características dos condutores. 7.1.3. Ensaio da composição química das varetas Página 3 de 11

TÍTULO: Avaliação química das varetas componentes do materiais pré-formados e de seus revestimentos. Verificando também o percentual de elementos que podem causar fragilidade ou corrosão do material. a) Carbono manganês, fosforo, enxofre silício: no aço das varetas do material pré-formado conforme ABNT NBR 6756; b) Chumbo ferro e alumínio, no revestimento de zinco, conforme a ABNT NBR 5996 e ABNT NBR 6756. 7.1.4. Ensaio de zincagem (imersão a quente) Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco, no produto acabando, segundo requisitos estabelecidos no Anexo A tabelas A.2 e A.3 ABNT NBR 16051. a) Aderência, conforme ABNT NBR 7398; b) Massa por unidade de área, conforme a ABNT NBR 7397; c) Uniformidade, conforme a ABNT NBR 7400. 7.1.5. Ensaios de resistência ao escorregamento Avaliar o desempenho dos laços submetidos às cargas estabelecidas no nas tabela 1 desta especificação. Montagem conforme figura B.3 ABNT NBR 16051 a) Aplicar de forma linear durante 1min, no máximo, até atingir 50% da carga indicada no nas tabela 1 desta especificação, efetuando a marcação sobre o condutor para verificação de eventual escorregamento. b) Em seguida, aumentar esta carga de forma linear durante 1min no máximo, até atingir a carga de resistência mínima, sendo durante 3min no mínimo, verificando a existência ou não de escorregamento. Aceitação Considera-se aprovado se não ocorrer a sua ruptura ou escorregamento do condutor, para os valores de cargas indicados no nas tabela 1 desta especificação. Obs.: se durante o ensaio ocorrer ruptura do condutor com um valor da carga menor que o especificado, esta pode estar localizada na região abrangida pelo material pré-formado. O laço pré-formado corretamente instalado na sua condição de utilização e com cabo apropriado, deve suportar sem escorregamento do condutor, os esforços mecânicos, conforme tabela 1. Página 4 de 11

TÍTULO: 7.1.6. Ensaio de resistência ao arranchamento Avaliar o desempenho dos laços submetidos às cargas estabelecidas no nas tabela 1 desta especificação. Montagem conforme figura B.4 ABNT NBR 16051. a) Todos os laços devem ser ensaios para a deflexão vertical máxima do condutor e deflexão horizontal igual a zero, de modo a reproduzir a condição mais crítica de serviço; b) Aplicar de forma linear durante 1min, no máximo, até atingir 50% da carga especificada nas tabela 1, mantendo-a durante 1min no mínimo; c) Iniciar ensaio aplicando carga de forma linear durante 1min no máximo, até atingir a carga de 50% da carga especificada no nas tabela 1 mantendo durante 1min no mínimo. d) Em seguida aliviar a carga até zero e novamente elevar a carga até a resistência mínima ao arranchamento especificada no nas tabela 1. Aceitação O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrer ruptura ou arrancamento do isolador, para os valores de carga indicados no nas tabela 1 desta especificação. Obs.: se durante o ensaio ocorrer ruptura do condutor com um valor de tração menor que o especificado, esta não pode estar localizada na região abrangida. Tabela 1 Resistência ao Escorregamento e Arrancamento para cabos CAA/CAL PARA CABOS CAA/CAL SEÇÃO (AWG/MCM) DIÂMETRO (mm) APLICAÇÃO EM ISOLADOR (KV) RESISTÊNCIA MÍNIMA AO (dan) ESCORREGAMENTO ARRANCAMENTO 35 7,5 218 300 50 9,0 15 e 25 314 600 70 10,4 398 600 7.1.7. Ensaio de exposição por corrosão exposição a nevoa salina Os materiais pré-formados devem ser ensaiados em câmera de nevoa salina por 700h, conforme ABNT 8094. Os ensaios devem ser executados com o material pré-formado aplicado sobre o cabo, por linha de produto considerando-se o menor diâmetro da vareta. Página 5 de 11

Aceitação ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA TÍTULO: Considera-se aprovado se não ocorrer corrosão vermelha. 7.1.8. Ensaio corrosão por exposição ao dióxido de enxofre Este ensaio deve ser realizado em câmera de dióxido de enxofre, com um mínimo de cinco ciclos, conforme NBR 8096.O ensaio deve ser realizado no material pré-formado, por linha de produto, considerando-se o menor diâmetro da vareta. Aceitação O material é considerado aprovado se não ocorrer corrosão vermelha. 7.1.9. Ensaio de Radiointerferencia Avaliação do nível de tensão de radiointerferência do material pré-formado. O ensaio deve ser conforme IEC CISPR 16-2-3, com instrumentação pra medição do nível de tensão de radiointerferencia de acordo com IEC CISPR/TR 18-2. A tensão deve ser aplicada no ensaio é de 21,9kv (tensão fase-terra mais 10%) e o nível ou tensão de radiointerferencia de 20µV, salvo especificação diretamente do usuário. Aceitação O material pré-formado é considerado aprovado se não ocorrerem valores de tensão superiores aos estabelecidos em neste item acima. 7.1.10. Ensaio de resistência ao ozônio Este ensaio é aplicado aos coxins componentes dos pré-formados para avaliação da degradação dos coxins quando submetidos ao envelhecimento acelerado em câmara de ozônio. O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 8360, com duração de 168h. Aceitação O coxim é considerado aprovado se não ocorrerem fissuras. 7.2. Ensaios de recebimento 7.2.1. Inspeção geral A Inspeção Geral deve consistir de uma verificação do acabamento, do acondicionamento, da identificação, do sentido de encordoamento, da existência e da qualidade do material Página 6 de 11

TÍTULO: abrasivo para melhorar a resistência ao escorregamento sobre o cabo e da apresentação geral do material com os requisitos desta norma. 7.2.2. Verificação dimensional 7.2.3. Ensaio de resistência ao escorregamento 7.2.4. Ensaio de resistência ao arrancamento 7.2.5. Ensaio de zincagem 8. Verificação do Controle de Qualidade Devem ser apresentados ao inspetor os relatórios dos ensaios de controle da qualidade dos materiais. É assegurado ao inspetor o direito de presenciar a realização dos ensaios de controle de qualidade e acompanhar todas as fases de fabricação. 9. Aceitação e Rejeição 9.1. Condições de Aceitação O recebimento do material pela RGE Sul ou pelo seu representante, baseado nos testes realizados, não eximirá o fabricante, de nenhuma forma de responsabilidade de fornecer o mesmo de acordo com esta Especificação Técnica, nem lhe dará o direito de invalidar qualquer reclamação, por parte da RGE Sul, ou seu representante, sobre a existência de materiais ou instrumentos inadequados ou defeituosos. 9.2. Condições de Rejeição A rejeição do material devido a defeitos constatados através de inspeção, ensaios ou testes, ou devido ao fato de não estar o mesmo de acordo com esta Especificação Técnica, não eximirá o fabricante do seu compromisso de entregar o instrumento dentro do prazo estipulado. Se, na opinião da RGE Sul, ficar caracterizado que esta rejeição resultará na impossibilidade, por parte do fabricante, em fornecer o instrumento dentro do prazo estipulado, ou se ficar claramente indicado que o fabricante é incapaz de cumprir com as exigências, a RGE Sul se reservará o direito de rescindir todos seus compromissos e de obter o equipamento através de outra fonte, sendo o fabricante considerado infrator do contrato e sujeito às penalidades previstas. Página 7 de 11

10. Responsabilidade do Fabricante TÍTULO: A aceitação do lote não invalida qualquer posterior reclamação que esta empresa possa fazer devido ao equipamento defeituoso, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecer os mesmos de acordo com o pedido e com esta especificação. 11. Homologação Para homologação na RGE Sul, a empresa proponente deve apresentar: 3 amostras por código proposto para testes de aplicação, bem como apresentação de relatório de ensaios realizados no máximo a 5 anos da data da apresentação. 12. Requisitos Ambientais A RGE Sul tem entre suas premissas a responsabilidade ambiental, desta forma, todo o serviço executado pelos fornecedores/prestadores de serviços e seus subcontratados, bem como todos os materiais utilizados nesses serviços e os resíduos gerados durante a execução dos mesmos, deverão atender integralmente todas as leis (federal, estadual e municipal) aplicáveis a sua atividade, tomando todas as medidas cabíveis para controlar impactos, prevenir incidentes e/ou acidentes ambientais. A fornecedor e prestador de serviço será a única e exclusiva responsável pelo cumprimento de todas as normas municipais, estaduais e federais concernentes à proteção do meio ambiente, ao manuseio, acondicionamento, transporte e destinação final dos produtos e dos resíduos gerados que estiverem sob sua responsabilidade, seu tratamento e destinação final, respondendo por quaisquer multas ou penalidades outras que eventualmente lhe sejam impostas face ao descumprimento de quaisquer normas, bem como por ações administrativas ou judiciais, mesmo àquelas impostas contra a Contratante, mas que sejam decorrentes da execução do presente Contrato, de maneira a manter a Contratante sempre a salvo de quaisquer reclamações. Quando o fornecedor e/ou prestador de serviço atuar em nome da RGE Sul e/ou em nossas instalações, esta deverá trabalhar em consonância as normas e procedimentos internos da RGE, legislação ambiental vigente e com a Política de Sustentabilidade do Grupo RGE Sul. O fornecedor e/ou prestador de serviço fica responsável pela identificação, acondicionamento, armazenamento, transporte e destinação de todos os resíduos gerados nos serviços prestados de acordo com a legislação ambiental vigente. Os resíduos gerados deverão ser destinados para locais autorizados pelos órgãos ambientais, dando preferência para empresas que realizam seu reaproveitamento (reciclagem, descontaminação, reaproveitamento, reuso, bio-remediação, coprocessamento, etc.). O armazenamento dos resíduos deverá seguir a legislação ambiental vigente e as normas internas do grupo RGE. Página 8 de 11

TÍTULO: A destinação das embalagens de inseticidas, herbicidas ou outros produtos químicos, deverá atender as recomendações descritas no rótulo do produto, em suas FISPQs, ou determinações legais. As licenças ambientais dos receptores dos resíduos gerados poderão ser solicitadas pela RGE Sul a qualquer tempo. De acordo com o grau de risco, a RGE Sul por meio da Área Corporativa de Segurança e Meio Ambiente, em conjunto com a Gerência de Planejamento e Engenharia, realizará Auditoria Integrada de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho Ambiental nas instalações da empresa. O grupo RGE Sul tratará como diferenciadas as empresas que comprovem sua boa conduta ambiental, podendo este ser um critério de desempate. Quanto ao fornecimento de Materiais e Equipamentos É proibido utilizar estopas e panos de limpeza convencionais em atividades que envolvam manutenção de equipamentos e áreas operacionais. A contratada deverá utilizar toalhas industriais reutilizadas (contrato de comodato ou aluguel). É proibida a utilização de veículos que não estejam cumprindo a legislação vigente. Recomendamos o abastecimento em postos de combustível que estejam licenciados pela FEPAM, FATMA IAP, CETESB ou Órgão Ambiental responsável. Durante a manutenção de equipamentos ou recebimento de cilindros de gases contendo SF 6, não deverá ser efetuada a liberação do gás para a atmosfera. É proibido o fornecimento de quaisquer materiais contendo amianto em sua composição, especialmente telhas e caixas d água. Proibido também o uso deste material na construção de edificações temporárias ou permanentes dentro de nossas instalações. É proibida a compra e/ou utilização de madeira nativas, sem comprovação de certificado de origem. É proibido o fornecimento ou uso de produtos florestais de espécies ameaçadas de extinção, conforme legislação ambiental vigente. Produtos importados em embalagens de madeira, provenientes de países estrangeiros tais como: USA, Japão, China, Coréia do Norte e Coréia do Sul ou que em sua rota de transporte, passem por esses países devem apresentar o Documento de fiscalização fitossanitária contra o Besouro da China e/ou outras espécies quem apresentem riscos biodiversidade. Todo papel de impressão deverá ser adquirido de empresas que possuam a certificação FSC (Forest StewardshipCouncil). Deverá ser dada prioridade a aquisição de papéis produzidos a partir da tecnologia ECF (Elemental ChlorineFree) e de empresas certificadas pela ISO 14.001. Será dada preferência aos fornecedores de produtos e subprodutos de origem florestal, que possuírem a certificação FSC (Forest StewardshipCouncil). As pilhas adquiridas deverão ser de origem nacional. Página 9 de 11

TÍTULO: 13. Alterações 1. Alterado características do material da Tabela 3, na data de 15/04/2015. Página 10 de 11

TÍTULO: Anexo Figura 1 ITEM Tabela 2 Descrição do material ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO 1 900091 LAÇO PRÉ-FORM ROLD MULTIPL 35 mm² NEUTRO NU 2 900092 LAÇO PRÉ-FORM ROLD MULTIPL 50 mm² NEUTRO NU 3 900090 LAÇO PRÉ-FORM ROLD MULTIPL 70 mm² NEUTRO NU CÓDIGO Tabela 3 Características do material P/ CONDUTOR CAA V A R E T A S SEÇÃO DIÂMETRO Nº DIÂMETRO mm mm mm CÓDIGO DE COR COMPRIMENTO L (mm) 1 900091 35 7,5 3 2,31 VERMELHO 560±25 2 900092 50 9,0 3 2,54 AMARELO 615±25 3 900090 70 10,4 3 2,90 AZUL 615±25 Página 11 de 11