Unidade 01 Capítulo 2 Economia na República Velha Marco Abreu dos Santos marcoabreu@live.com www.professormarco.wordpress.com
O café na República Velha Economia Principal produto da economia brasileira. Política Os barões do café sustentavam a política das oligarquias
O café na República Velha Principais estados produtores: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (70% da produção mundial); São Paulo era o maior produtor e, por isso, detinha o poder político e econômico do país; Muitos produtores abandonavam outras culturas para produzir café consequência: superprodução e intervenções do governo para resolver o problema.
O café na República Velha Medida do governo para conter a queda dos preços do café desvalorização da moeda nacional; Desvalorização da moeda nacional aumento do poder de compra da moeda estrangeira barateamento das mercadorias nacionais aumento das exportações.
O setor agrícola O Brasil era predominantemente agrícola; Não havia interesse em investir no setor industrial pois a classe política brasileira era composta por latifundiários, em sua maioria; Além do café, borracha e cacau eram produtos de destaque.
O setor industrial Começou no final do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo; Indústrias de pequeno porte e produção de bens de consumo não duráveis (setores têxtil e alimentício); Produção voltada para o mercado interno Inexistência de indústria de base (siderurgia e metalurgia).
O setor industrial Fábrica de Massas Martini. Belo Horizonte, 1903
Fatores favoráveis à industrialização O café que serviu de base para a industrialização brasileira (capital acumulado e vias de escoamento); Mão de obra especializada com a chegada dos imigrantes; A 1ª Guerra Mundial que desviou o foco das indústrias europeias para a produção de armamentos desenvolvimento e diversificação da indústria brasileira.
Política do Encilhamento Populares se agitam em frente à Bolsa de Valores do Rio de Janeiro O câmbio esmaga o povo. A Agostini, 1891
Política do Encilhamento Autor: Rui Barbosa ministro da Fazenda durante o governo do Marechal Deodoro da Fonseca; A ideia: aumentar a emissão de papelmoeda em circulação; Objetivo: facilitar a concessão de crédito para estimular os investimentos no setor industrial.
Política do Encilhamento Problemas: Não havia lastro (reservas de garantia em ouro) que garantisse a emissão de papelmoeda; Empresas fantasmas se aproveitaram dos empréstimos; Utilização de empréstimos em atividades especulativas na bolsa de valores.
Política do Encilhamento Consequências: Desorganização das finanças públicas; Inflação generalizada; Desvalorização da moeda nacional; Relativo desenvolvimento do setor industrial.
Funding Loan (1898) Conceito: empréstimo de 10 milhões de libras esterlinas financiado a longo prazo, realizado pelo presidente Campos Sales; Objetivo: organizar as finanças públicas desestruturadas pela política do Encilhamento que aumentou a dívida externa brasileira ; Consequências: Controle da emissão de papel-moeda; Proibição de novos empréstimos; Recessão econômica; Falência de bancos; Desemprego.
Convênio de Taubaté (1906) Conceito: encontro realizado na cidade de Taubaté-SP para discutir o problema da superprodução de café. Medida adotada: o governo se comprometia a comprar e estocar o café excedente; para isso, o governo contraía mais empréstimos internacionais. Consequências: Aumento da dívida externa; Ineficácia das medidas pois a produção de café aumentava a cada ano e os preços caíam.
A classe operária no Brasil A questão social é caso de polícia Presidente Washington Luís Dificuldades dos trabalhadores: Ausência de legislação trabalhista; Jornada de trabalho de até 14 horas; Insalubridade; Baixos salários; Exploração do trabalho infantil e feminino.
A classe operária no Brasil Organização do movimento operário; Ideias anarquistas dos imigrantes e a organização da Greve Geral de 1917; A Revolução Russa e a chegada do comunismo no Brasil (criação do PCB em 1922 e do BOC em 1927); Consequência: violenta repressão do governo republicano.