Acervo Cultural Acervo Cultural Esculturas Dentre as esculturas, consta no acervo do Museu: Estátua Medicina escultor: Eugène Emile Moulin; Escultura japonesa (1933) doada pela Alteza Princesa Michiko esposa de sua Alteza Imperial o Príncipe Ochiito herdeiro do trono do Japão (atualmente Imperatriz do Japão) em visita a Santa Casa em 1967; Alegoria Vitória autora: Kathe Schmidt Koliwitz, busto do Prof. Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho escultor: Pinto do Couto (1928); Prof. Dr. Diogo de Faria escultor: Pinto do Couto (1928); Prof. Dr. Synésio Rangel Pestana escultor Galileo Emendabili. Escultura japonesa (1933) Material: bronze Obs.: doada pela Alteza Princesa Michiko esposa de sua Alteza Imperial o Príncipe Ochiito, herdeiro do trono do Japão, em visita a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo em 1967. Estátua da Medicina por Eugéne Moulin século XIX Material: Bronze Pertenceu ao legado do Dr. Synesio Rangel Pestana, 4º Diretor Clínico da Santa Casa de São Paulo. Museu e Capela da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. São Paulo - SP Pág. 1
Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho Escultor: Pinto do Couto Fundação R. Deming 1926 Material: bronze com pedestal em granito rosa e placa de bronze Dr. Diogo Teixeira de Farias Escultor: Pinto do Couto, S. Paulo, maio de 1928 Material: bronze Dr. Synésio Rangel Pestana Escultor: Galilleu Emendabili Material: bronze Museu e Capela da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. São Paulo - SP Pág. 2
EXERCER A MEDICINA SEM CONHECER SUA HISTÓRIA É O MESMO QUE LAVRAR A TERRA SEM OLHAR PARA O CÉU. SEM SABER DE ONDE VEM A CHUVA QUE IRRIGA O SOLO, OU A LUZ, QUE É FONTE DA VIDA Lybio Junior A MEDICINA Ainda ontem, aos vinte anos, eu trouxe sua imagem para a minha vida, para o meu jardim, por fascínio, por amor, petrificada. Eu te olhava e me sentia feliz pois você havia me envolvido, me cativado e delicadamente me arrastou para seu grande amor. E, à noite, eu te via andando leve como suave brisa trazendo na mão direita a lâmpada suspensa da ciência entre o indicador e o polegar querendo me procurar em minha sala. A sua fina camisola deixa transparecer os seios com duas saliências túrgidas de hormônios. O braço esquerdo dobrado num delicioso gesto de espanto talvez por ter visto algo que eu não via e como se se espantasse ao ver. Venho te acompanhado todos estes anos me sentindo triste com o s eu desencanto. Você foi minha companheira, minha pobre musa em meu pobre país. Agora, azinhavrada e maltratada, você vem com o coração apertado e agoniado Museu e Capela da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. São Paulo - SP Pág. 3
trazendo nos olhos um esboço de sorriso e na boca um esgar de desejo. Finjo surpresa ao te ver chegar saio sem pressa para o meu jardim e te abraço com a maior ternura de que sou capaz. Então lavo o verde azinhavrado do seu corpo, com minhas caladas lágrimas pertencidas. O que fizeram com você? Com seu corpo de mulher e sua alma de menina? E como enxugar seu pranto Se há tanto desencanto No ensino que aqui se ensina? Marcelo de Almeida Toledo (Médico, Escritor, Fotógrafo e Poeta. Foi Médico Radiologista da Irmandade da Santa Casa de São Paulo). Lybio Junior Medicina e Poesia A medicina é ciência e é arte, na concepção perfeita que a história não nega, posto que, é preciso, ao artífice da cura que a ela se entrega, harmonizar no espírito o conhecimento, a determinação do cientista, a sensibilidade, o tato do artista. E, se da mente perspicaz emana o raciocínio, na forma mais eclética, para diagnosticar e curar, das mãos a habilidade, para o corpo restaurar porque não há de fluir do coração a veia poética para sensibilizar e tocar a alma humana Museu e Capela da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. São Paulo - SP Pág. 4
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