L E G I S L A Ç Ã O DA E N F E R M A G E M B R A S I L E I R A

Documentos relacionados
PORTARIAN 4536/2013. gusto Viana Neto Presidente. José Is.

LEI Nº 6.583, DE 20 DE OUTUBRO DE 1978

PARECER COREN-SP 028 /2013 CT. PRCI n e Ticket:

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP GAB Nº 073/2011

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 004/2012 CT PRCI nº /2012 Ticket

Lei N. 391/2007 Wanderlândia 14 de Março de 2007.

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LEI Nº 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966

LEI Nº 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986

Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências

Resolução Normativa PUC n o 015/10 ASSUNTO: COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA - REGULAMENTAÇÃO

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Unidade II. Unidade II

Conselho Federal de Enfermagem. SEMINÁRIO ADMINISTRATIVO Cofen/Conselhos Regionais -Caucaia- CE/Brasil

A LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM

PARTE 1 - LEIS PARTE 2 - DECRETOS

Prefeitura Municipal de Porto Alegre

ENTIDADES DE CLASSES. Conselho Internacional de Enfermeiras (ICN) -fundado em 1899 em Londres

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO E PARECERES PARECER n.º 007/2013

RESOLUÇÃO CFN N.º 227/99

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 815, DE 1995

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE RONDÔNIA REQUERIMENTO PARA CRT (Certidão de Responsabilidade Técnica)

CONSULTA Nº /2012

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO CULTURA E DESPORTO PROJETO DE LEI N.º 4.829, DE 1998

CONSULTA Nº /2015

CIRLANE MARA NATAL MESTRE EM EDUCAÇÃO PPGE/UFES 2013

Legislação da Enfermagem

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2008

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FÍSICA MÉDICA CÓDIGO DE ÉTICA

Assunto: Projeto de Lei da Câmara n 50/2014, que dispõe sobre a normatização e fiscalização dos planos de assistência funerária

FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA

LEI Nº 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dr. Henrique Carlos Gonçalves Conselheiro CREMESP - Coordenador do Departamento Jurídico

Gerenciamento Total da Informação

MANUAL DE PREENCHIMENTO DE ART DESEMPENHO DE CARGO OU FUNÇÃO

DECRETO nº de

Manual. do Profissional. de Educação Física. Tudo o que você precisa saber para atuar

Ilustríssimo Coordenador Regional no Convênio PLANO PASA (Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale)

Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul Sistema Cofen/Conselhos Regionais - Autarquia Federal criada pela Lei Nº 5.

DECRETO N.º 418/XII. Cria o Inventário Nacional dos Profissionais de Saúde

COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA COREME REGIMENTO INTERNO DA RESIDÊNCIA MÉDICA

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Responsabilidade Técnica na Pesquisa com Agrotóxicos. Eng. Agr. Gilberto Guarido Coordenador da Câmara Especializada de Agronomia

O Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação.

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

FENASAN XXI Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente XXI Encontro Técnico AESABESP

O que é Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar?

LEI Nº 3.848, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1960

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PORTARIAS Nº E 1.546

PARECER Nº, DE RELATORA: Senadora MARTA SUPLICY I RELATÓRIO

FORUM PERMANENTE DA AGENDA 21 LOCAL DE SAQUAREMA REGIMENTO INTERNO. CAPITULO 1-Da natureza, sede, finalidade, princípios e atribuições:

PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 24/6/2003 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

PERGUNTAS E RESPOSTAS PESSOA FÍSICA

Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial, de 07/07/2011

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. INTERESSADO: Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro

Capítulo 1 - O Diretório Acadêmico

CAPÍTULO III DA REESTRUTURAÇÃO

ATO NORMATIVO Nº 006 /2007

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3995 DE 2012 Apensados PL Nº 7.159, DE 2010 e PL Nº 3.184, DE 2012

REQUERIMENTO PESSOA JURÍDICA

Enquadramento das leis e dos regulamentos administrativos. Nota Justificativa. (Proposta de lei) 1. Necessidade da elaboração da presente lei

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM

Campus de Franca TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 032/2012 CT PRCI n /2012 e Ticket

PARECER CREMEC nº 31/ /09/2008

NORMAS GERAIS PARA A REGULAMENTAÇÃO DA ATIVIDADE DE PESQUISA NA FAMA. Título I. Da Natureza, Caracterização, Fins e Objetivos

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PPGE / UCB REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA.

Regulamento dos Cursos da Diretoria de Educação Continuada

LEI Nº 6.686, DE 11 DE SETEMBRO DE 1979

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA (NEPEC/UCB)

1. Do conjunto normativo que disciplina a criação de sindicatos e a filiação dos servidores públicos

Assunto: Considerações da Petrobras para a Consulta Pública ANEEL 11/2014

PROPOSTAS DA COMISSÃO REPRESENTATIVA DE PROFESSORES PARA A REFORMA ESTATUTÁRIA DA ULBRA

MIINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. PORTARIA Nº 1778 de 04 de maio de 2015

GET - GRUPO DE ESTUDOS EM TRANSPORTES, ASSOCIAÇÃO CIENTIFICA. Estatutos. Versão aprovada em assembleia geral de 5 de Janeiro de 2007

O Sistema Confea/ Crea

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

RADIODIFUSÃO EDUCATIVA ORIENTAÇÕES PARA NOVAS OUTORGAS DE RÁDIO E TV

RESOLUÇÃO Nº 311. DE 25 DE JUNHO DE 1997 (Alterada pela Resolução nº 375/02 e Revogada pela Resolução nº 464/07)

ANTONIO CARLOS NARDI

Transcrição:

L E G I S L A Ç Ã O DA E N F E R M A G E M B R A S I L E I R A por Eloiza Sales Cor r eia Pr esidente do Cor en-df Gestão 2008/201

Importância da legislação de enfermagem Instrumento de legitimação do poder de uma categoria profissional por intermédio de seu reconhecimento social. CPB- Art. 21: O desconhecimento da lei é inescusável, ou seja indesculpável. Princípio da indesculpabilidade. Nenhum profissional de Enfermagem poderá alegar o desconhecimento da Lei (LEPE) para se eximir de responsabilidades no cumprimento legal das atividades que lhe compete, seja como Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem. (Oguisso-2010)

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira-império Séc. XIX- Império: tudo começou com a Obstetrícia! 1832: 1ª legislação sobre a parteira 1851: Decreto 828: Exigência de diploma de parteira e de outras categorias profissionais na Corte e província do RJ. 1854: Decreto 1.387- Incorporou curso Obstétrico a Fac. de Medicina (2 anos de duração) 1879: Anexação definitiva do Curso de Obstetrícia as fac. De Medicina (Bahia e RJ) Florence Nightingale- 1820-1910

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira- república 1890: Decreto 791- Criação da 1ª escola profissional de enfermeiros (Hospital Nacional dos Alienados-RJ) 1921: Regulamentação para o serviço de Enfermagem do Exército (Enfermeiros incluídos como parte do pessoal subalterno: padioleiros e outros auxiliares) 1922: Dec. 15.799 - aprovou o reg. do DNSP- início da criação da Escola de enfermeiros 1923: Dec. 16.300 - Criação de fato da Escola de Enfermagem do DNSP: Escola Anna Nery - (UFRJ)* Início do reconhecimento do Enfermeiro diplomado, pois anteriormente estava no mesmo patamar dos massagistas, manicuros, pedicuros e optometristas.

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira- república 1931: Decreto 20.109- Primórdios da Lei do Exercício Profissional de Enfermagem- necessidade de titulação- Escolas oficiais ou equiparada ao padrão Anna Nery, com registro no DNSP. 1932: Decreto 20.931- Regulamentou a atividade de fiscalização do exercício da enfermagem e outras profissões da saúde 1949: Lei 775- Regulamentou o ensino da enfermagem e a direção dos serviços de saúde por Enfermeiros Diplomados

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira - década de 50 1953: 10º Congresso Quadrienal do CIE-SP: aprovação do 1º Código de Ética para Enfermeiros- 14 artigos. Serviu de motivação para elaboração do Código de Ética Brasileiro - início 1953, pela Aben 1953-1958: Elaboração do Código de Ética Com 16 artigos, porém a Aben não tinha poder discricionário nem competência legal para exigir o cumprimento dos preceitos éticos, restringindo-se apenas a recomendar ou sugerir.

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira - década de 50/60 1955: Lei 2.604/55 (João Café Filho)- Sancionada 1ª Lei do Exercício Profissional: Decreto 50.837/61 (Jânio Quadros): demora de 5 anos para a regulamentação, pelo conflito entre Enfermeiros e Obstetrizes 1ª Lei do Exercício de Enfermagem Definiu os deveres, proibições e as atribuições dos Enfermeiros e auxiliares de Enfermagem; Definiu as categorias que poderiam exercer a enfermagem brasileira (práticos, assistentes de enfermagem, enfermeiros militares, atendentes, etc.); Revogou o decreto 20.931/32. 1966: Criação da profissão de Técnico de Enfermagem

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira - década de 70 1973: Lei 5.905/73 (P. Médici) Criação do Cofen e dos Corens Art. 8º, III: deu competência a esse órgão para elaborar o Código de Deontologia de Enfermagem (CDE) e alterá-lo quando necessário, ouvidos os Conselhos Regionais. Art. 15, II: Corens tem a competência legal de fiscalizar, disciplinar e normatizar o exercício profissional.

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira - década de 70 1975: Reformulação do C.E para 18 artigos (Aben); Afastamento do Aben pela competência legal. Resolução Cofen nº 09/75- CDE (Deontologia = Deveres); dirigia-se apenas aos enfermeiros o que gerou desconforto no trabalho cotidiano

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira - década de 80 1986: Lei 7.498/86 e seu decreto regulamentador 94.406/87- LEPE a) Lei ordinária, originária do C.N.; b) Específica da Enfermagem brasileira; c) Não revogável, exceto por outra lei que verse sobre a mesma matéria; d) Discriminadas as atribuições específicas dos profissionais de enfermagem: Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira - década de 90 1993: Res. Cofen 160/93: aprovou o 2º Código de Ética: 100 artigos. CDE passou a ser CEPE (englobou todas as categorias profissionais com suas respectivas atribuições, conforme o grau de habilitação) 1994: Lei 8.967/94: a) Alterou a redação do art. 23 da LEPE/86 b) OBS: O artigo 23 estabelecia um prazo de 10 anos para que o pessoal que exercesse a enfermagem sem formação específica pudesse continuar a exercê-la, quando devidamente autorizado pelo Cofen c) Estabeleceu que para os atendentes de enfermagem admitidos antes da vigência da Lei 7.498/86, fossem estabelecidas atividades elementares (res. Cofen 185 e 186/95)

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira- ano 2000/2007 2000: Pequena reformulação no CEPE, com a supressão ao artigo 69: 99 artigos 2007: Res. 311/2007- Nova reformulação do CEPE: 132 artigos: Reinclusão do preâmbulo; Aumentou o nº de artigos que tratam dos DIREITOS dos profissionais de Enfermagem; CDE: 2 direitos CEPE/93: 9 direitos CEPE/07: 27 direitos

Trajetória histórica da legislação de enfermagem brasileira- ano 2000/2007 Criou capítulo específico para o ensino, a pesquisa e produção técnicocientífica; Incluiu 6 artigos sobre Anotação de Enfermagem ( assunto totalmente omisso nos outros códigos); Cofen voltou-se para a área de ensino: regulação, supervisão e avaliação das instituições de saúde

Hierarquia das Normas CF 88 Leis Complementares Leis Ordinárias Decretos Resoluções COFEN Decisões COFEN + COREN Portarias COFEN + COREN Parecer Leis Portaria: Complementare Resolução: s: Ato pelo qual a autoridade Originária Ato CF de : Carta do C.N. Decreto: Destinam-se a administração competente completar Magna Qualquer Determinação, de um determina dispositivos matéria, segue colegiado, ou Decisão: ordem, contendo providências detalhar todos os julgamento de ou aspectos preceitos esclarecimentos, caráter Parecer: Decisão. previstos constitucionais na CF. soluções, administrativo, Administrativa, Possui força dá Ex:. LDB,CDPC Ex: deliberação, instruções normativa para Opinião impor sobre de ou especialista decisão. CC,CP,LEPE Ex: acerca regulamentação execução processual. de Deve leis ou de pautar-se Decreto determinada nas ou serviços, matéria normas 94.406/87 determinação nomeia ou que legais conclui sobre designa por vigentes, ( Lei uma algum 7.498/86) solução, usos, assunto. funcionários e que aplica costumes deve medidas ser e de

Principais leis da enfermagem brasileira Lei 5.905/73- Dispõe sobre da criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras providências. Lei 7.498/86- Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. Lei 8.967/94- Altera a redação do parágrafo único, do artigo 23 da lei 7.498/86

Legislações Complementares Decreto2.956/38( Getúlio Vargas)- Institui o Dia do Enfermeiro; Decreto 48.202/60 (JK)- Institui a Semana de Enfermagem; Lei 6.839/80 (Figueiredo)- Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões

Principais resoluções do Cofen Res. 294/2004 - Institui o Dia Nacional do Técnico e Auxiliar de Enfermagem; Res. 311/2007 - Aprova a reformulação do CEPE; Res. 358/2009- Dispõe sobre a Sistematização as Assistência de Enfermagem; Res. 355/2009 - Aprova o Código Eleitoral dos Conselhos de enfermagem e dá outras providências;

Principais resoluções do Cofen Res. 370/2010 - Altera o Código de Processo Ético, para aperfeiçoar as regras e os procedimentos sobre o processo ético-profissional; Res. 372/2010 - Aprova e adota o Manual de Procedimentos administrativos para Registro e Inscrição dos profissionais de enfermagem e dá outras providências; Res. 374/2011 - Normatiza o funcionamento do sistema de fiscalização do exercício profissional.

Conselhos de Enfermagem Competências: a)executiva b)legislativa c) Judiciária

LEI 5.905/73 Presidente Médici Criação do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e dos Conselhos Regionais de Enfermagem - (COREN's) Autarquias vinculadas ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social ÓRGÃO DISCIPLINADOR DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

Cofen está presente em todos estados brasileiros e distrito O Coren é subordinado ao conselho federal de enfermagem

Deveres do profissional de enfermagem: Inscrever-se no Conselho Regional de Enfermagem em cuja jurisdição exerça suas atividades; Conhecer as atividades desenvolvidas pelo COREN; Efetuar o pagamento das anuidades e demais obrigações financeiras; Votar para composição do Plenário; Manter atualizado o seu endereço;

Deveres do profissional de enfermagem (cont.): Solicitar transferência em caso de mudança de Estado; Solicitar cancelamento de inscrição quando encerrar as atividades profissionais por qualquer motivo; Atender a toda convocação do COREN; Comunicar ao COREN os casos de infrações éticas; Cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão; Facilitar a fiscalização do exercício profissional.

SEMELHANÇAS OU DIFERENÇAS CONSELHO DE CLASSE Quadro comparativo de entidades de classe da enfermagem brasileira SINDICATO ABEN Finalidade Disciplina e controle da profissão Defesa trabalhista e econômica Desenvolvimento cultural e profissional Origem Lei 5.905/73 Outorga da carta sindical Registro em cartório de pessoas jurídicas Tipo de organização Sociedade civil de Direito público Sociedade civil de Direito privado Sociedade civil de direito privado Membros ou inscritos Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem Enfermeiros Enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem e estudantes de graduação e de cursos técnicos e auxiliares Competência Disciplinar, normatizar e fiscalizar a profissão Defesa econômica e trabalhista Promoção de atividades científico- culturais Filiação COMPULSÓRIA FACULTATIVA FACULTATIVA Eleição Cofen - Delegados Eleitores Coren - pelos inscritos Sindicalizados em Assembléia geral Associados Mandato 3 anos 3 anos 3 anos

Entidades de Classe COFEN/COREN DF Tel.: 2102-3754 www.portalcofen.gov.br www.coren-df.org.br ABEN Tel.: 3328-7740 www.aben-df.com.br Sindicato dos Enfermeiros do DF Tel.: 3273-0307 / 3274-5057 /3349-8233 SINDSaúde - Tel.: 3321-3828 SINDATE - Tel.: 3458-2660

Reflexão Deve haver união e respeito mútuo entre todos os profissionais que integram e dirigem as nossas entidades de classe. As associações devem possibilitar uma maior integração de esforços, no sentido de fortalecer as diferentes categorias de profissionais de enfermagem, na conquista e ampliação de novos espaços sociais e políticos, e o reconhecimento e visibilidade social pretendido. A proliferação de organizações profissionais de enfermagem não deveria converter-se em motivações para divisões e fragmentações, enfraquecendo a força e a coesão da classe. TAKA OGUISSO

Plenário Coren-DF

Plenário COREN-DF

Diretoria Coren-DF Diretoria Presidente Secretária Tesoureiro

Enfermagem 30 horas já! Pela aprovação da PL 2.295/2000

A Enfermagem deve ser exercida com ética, responsabilidade, dignidade e competência. COREN-DF GESTÃO 2008/2011

Referência bibliográfica OGUISSO, Taka. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 3ª ed., 2010. MALAGUTTI, William e MIRANDA, Sonia Maria Camargo. Os Caminhos da Enfermagem- De Florence à globalização, 1ª ed., Phorte Editora- São Paulo-SP, 2010. PORTO,Fernando e AMORIM, Wellington (Organizadores). História da Enfermagem, 1ª ed., Yendis editora- São Caetano do Sul, São Paulo-SP, 2010. FREITAS, Genival Feranandes e OGUISSO, Taka. Ética no Contexto da Prática de Enfermagem, 1ª edição, Med book Editora Científica- Rio de janeiro-rj, 2010. COREN-DF, Livro de Legislação dos Profissionais de Enfermagem, 1ª edição, Brasília-DF, 2010.

Obrigada! Dra. Eloiza Sales Correia Presidente Conselho Regional de Enfermagem do D