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Transcrição:

Regulamento Interno Aprovado em Assembleia Geral de 13 de Janeiro de 2012

1 PREÂMBULO A CULTURALB ASSOCIAÇÃO DE ARTES, RECREIO E CULTURA DE ALBERGARIA-A- VELHA foi constituída por escritura pública de 27 de Setembro de 2011. O princípio que norteou os fundadores desta Associação foi o de desenvolver e promover todas as actividades que estejam inseridas no panorama cultural e artístico, nomeadamente dança, representação, música, canto, expressão corporal, artes plásticas e outras; bem como promover e divulgar a arte de um modo geral, inserindo nas suas actividades todos quantos pretendam desenvolver a forma de arte com a qual mais se identificam. No entanto toda esta actividade implica a adopção de um Regulamento Interno que clarifique e agilize os procedimentos da Associação a vários níveis, complementando o disposto nos Estatutos. CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Denominação e constituição A CULTURALB - Associação de Artes, Recreio e Cultura de Albergaria-a-Velha, adiante designada por Associação, é uma entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, sem qualquer orientação política ou religiosa, de carácter artístico, recreativo e cultural e rege-se pelos princípios estabelecidos nos seus Estatutos e no presente Regulamento, sendo a sua duração por tempo indeterminado Artigo 2.º Princípios 1. O princípio que norteia a actividade da Associação é contribuir para a promoção e desenvolvimento de actividades formativas, de âmbito cultural e artístico e recreativo. 2. Neste enquadramento, são princípios da Associação: a) Fomentar e difundir actividades artísticas e culturais diferenciadas, de modo a contribuir para a formação do indivíduo nas múltiplas expressões de arte; b) Fomentar o surgimento e o desenvolvimento de artistas no Concelho de Albergaria-a- Velha; c) Levar a arte e cultura ao público em geral. d) Promover a inclusão social através das linguagens artísticas como instrumentos de intervenção social; e) Criar actividades para ocupação de tempos livres. f) Estabelecer intercâmbios entre a CULTURALB e grupos, movimentos e entidades culturais de outros municípios e/ou países. Artigo 3.º Aprovação O presente Regulamento Interno da CulturAlb, adiante designado por Regulamento, foi aprovado em Assembleia Geral, realizada a 21 de Outubro de 2011.

2 Artigo 4.º Revisão O Regulamento pode ser alterado por deliberação da Assembleia Geral, sob proposta da Direcção ou de dez por cento dos associados no pleno gozo dos seus direitos. Parágrafo único: a alteração do presente Regulamento, bem como dos Estatutos da Associação, só se considera aprovada e válida com a obtenção de 2/3 (dois terços) dos votos expressos pelos associados presentes. CAPÍTULO II Órgãos Artigo 5.º Disposições gerais 1. A Associação tem os seguintes órgãos sociais: a) Assembleia Geral; b) Mesa da Assembleia Geral; c) Direcção; d) Conselho Fiscal. 2. A Mesa da Assembleia Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal são eleitos em lista conjunta. 3. Os dirigentes exercerão os seus cargos de forma não remunerada, podendo, no entanto, ser reembolsados pelas despesas comprovadamente suportadas no desempenho das suas funções. 4. Os órgãos sociais eleitos poderão ser destituídos pela Assembleia Geral, expressamente convocada para o efeito. 5. Sempre que se verifique uma vaga definitiva em qualquer órgão social eleito, a mesma será preenchida, provisoriamente, por quem a Direcção indicar, até à primeira reunião ordinária ou extraordinária do órgão com competência para eleger ou designar o membro em falta. 6. Obrigam a Associação duas assinaturas, sendo uma a do Presidente da Direcção, ou quem o substitua em caso de impedimento prolongado ou definitivo, e outra a de um outro membro da Direcção, sempre em cumprimento de deliberações tomadas pela Direcção nos termos previstos nos Estatutos e no Regulamento. SECÇÃO I Assembleia Geral Artigo 6.º Constituição e competências do Presidente 1. A Assembleia Geral é constituída por todos os associados no pleno gozo dos seus direitos, previstos no presente regulamento. 2. Cada associado tem direito a um voto. 3. A Mesa da Assembleia Geral é composta por 3 associados, sendo um Presidente, um Vicepresidente e um Secretário. 4. Os membros referidos no n.º 2 serão eleitos por lista, em Assembleia Geral, para um mandato de 3 anos. 5. Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, convocar a Assembleia Geral, dirigir os trabalhos, coordenar a redacção do texto da acta e proceder à assinatura da mesma, dar

3 posse aos membros dos corpos sociais nos 30 dias subsequentes à sua eleição e exercer as demais funções, que pelos Estatutos, Regulamento e Lei lhe sejam permitidas. Artigo 7.º Substituições 1. Na impossibilidade do Presidente da Mesa da Assembleia Geral poder dirigir os trabalhos da Assembleia, o Vice-presidente assumirá as suas funções. Na impossibilidade de ambos, o Secretário proporá então um associado, presente na sala, com direito a voto, para exercer as funções de Presidente da Mesa da Assembleia Geral na reunião em curso, devendo ter em consideração a capacidade do mesmo para o desempenho da tarefa. 2. Na impossibilidade do Secretário exercer as suas funções, no decurso da Assembleia, o Presidente ou o Presidente em exercício da Mesa da Assembleia Geral proporá um associado, presente na sala, com direito a voto, para exercer as respectivas funções. 3. Nas situações previstas nos números anteriores, deverá a Assembleia proceder à votação, de forma secreta, caso exista uma solicitação expressa nesse sentido, posterior à escolha e anterior ao início de exercício de funções, por parte de algum sócio na plenitude dos seus direitos. Artigo 8.º Competências É da competência da Assembleia Geral: a) Eleger os membros dos órgãos sociais de acordo com o nº 2 do artigo 4º dos Estatutos; b) Destituir os membros dos órgãos sociais em Assembleia Geral Extraordinária. c) Apreciar e votar, anualmente, o Relatório de Actividades e o Balanço e Contas, mediante proposta da Direcção, bem como o Parecer do Conselho Fiscal; d) Apreciar e votar o Plano de Actividades e o Orçamento para o exercício seguinte, mediante proposta da Direcção; e) Discutir e votar alterações aos Estatutos e Regulamento; f) Definir o valor das quotas, mediante proposta da Direcção; g) Regular a forma de gestão da Associação, no caso de destituição ou renúncia de órgãos sociais eleitos, até à realização de novas eleições; h) Exercer as demais funções que lhe competem por Lei, Estatutos e Regulamento. i) Autorizar empréstimos superiores a dez mil euros ou hipotecas solicitados pela Direcção. Artigo 9.º Periodicidade A Assembleia Geral reunirá, ordinariamente, duas vezes por ano, a primeira até ao dia 31 de Março, para deliberação das matérias inscritas nas alíneas a) e c) do artigo 8º, e a segunda até ao dia 31 de Outubro, para apreciação e votação do Plano de Actividades e do Orçamento, nos termos da alínea d) do artigo 8.º e, extraordinariamente, sempre que for requerido pela Direcção, pelo Conselho Fiscal ou a pedido de, pelo menos, dez por cento dos associados no pleno gozo dos seus direitos, ou por iniciativa do Presidente da Mesa da Assembleia Geral. Artigo 10.º Convocação e funcionamento 1. A convocação da Assembleia Geral deve ser efectuada com a antecedência de: a) 15 dias, devendo a convocatória ser tornada pública e divulgada a todos os associados através da página Web da associação, bem como de convocatória afixada na sede social.

b) 30 dias, sempre que da Ordem de Trabalhos constem a Eleição dos órgãos sociais ou alterações aos Estatutos ou ao Regulamento. 2. A Assembleia Geral reunirá, em primeira convocatória, se estiverem presentes mais de metade dos associados, com direito de voto, e, em segunda convocatória, meia hora depois, com qualquer número de associados. 3. A Assembleia Geral decidirá sobre a forma de voto a adoptar, sendo que, quando deliberar sobre associados, o voto será secreto. 4. Sob proposta da Direcção, sujeito a aprovação da Mesa da Assembleia Geral, poderão assistir às Assembleias Gerais representantes de outras instituições, sem direito a se pronunciarem ou manifestarem sobre os assuntos em discussão, salvo se para tal forem solicitados pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral ou por ele autorizados. 5. As instituições colectivas serão representadas na Assembleia Geral por um membro a quem tenham sido confiados poderes de representação. Tais poderes devem constar de uma carta previamente endereçada ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral ou de uma procuração exibida no momento em que o representante esteja presente. 4 Artigo 11.º Orçamento, relatórios, planos e contas 1. As propostas de Orçamento, Contas, Relatórios e Planos de Actividades devem ser disponibilizadas aos associados com, no mínimo, 15 dias de antecedência em relação à data de realização da Assembleia Geral em que serão apreciadas e votadas. a) Os Documentos que não forem disponibilizados no prazo indicado no presente artigo, não podem ser apreciados nem votados. SECÇÃO II Direcção Artigo 12.º Constituição 1. A Direcção é composta por 5 membros efectivos, sendo um Presidente, um Vicepresidente, um Secretário, um Tesoureiro e um Vogal e deverão integrar 2 suplentes; 2. Os suplentes da Direcção substituem, sempre que necessário, os membros efectivos que estejam impedidos de desempenhar as suas funções. 3. Os membros referidos no n.º 1 serão eleitos, por lista, em Assembleia Geral, para um mandato de 3 anos. 4. Todas as pessoas que compõem a Direcção deverão ser associados e maiores de idade. Artigo 13.º Competências 1. Compete à Direcção: a) Dirigir, coordenar e orientar o trabalho geral da Associação e praticar todos os actos necessários à prossecução dos objectivos estatutários; b) Cumprir e fazer cumprir as disposições estatutárias, regulamentares e as deliberações da Assembleia Geral; c) Dirigir e coordenar o funcionamento dos departamentos, assim como as restantes estruturas da organização; d) Dirigir e coordenar o funcionamento da secretaria e da tesouraria; e) Estabelecer e orientar as relações com outras entidades;

f) Apresentar as propostas de Relatório de Actividades, Balanço e Contas, Plano de Actividades e Orçamento; g) Criar ou aprovar projectos e grupos de trabalho, nomear responsáveis e definir as respectivas competências; h) Celebrar contratos, adquirir bens móveis ou imóveis; i) Contrair empréstimos e fazer hipotecas nos termos da alínea i) do artigo 8º do presente Regulamento ou qualquer outro acto junto das entidades bancárias. j) Nomear representantes e procuradores da Associação para fins específicos e determinados; k) Destituir qualquer director de departamento ou coordenador de secção ou de núcleo, tendo como fundamento o incumprimento dos Estatutos, do Regulamento ou do Plano, e nomear novos elementos que os substituam; l) Deliberar sobre a constituição e dissolução dos departamentos, secções ou núcleos e grupos de trabalho, bem como a alteração das suas competências. 2. As deliberações da Direcção têm carácter vinculativo para os departamentos, secções ou núcleos e grupos de trabalho e seus responsáveis. 3. As competências da Direcção são delegáveis num ou em mais do que um dos seus membros. 5 Artigo 14.º Funcionamento 1. A direcção eleita fixará o modo do seu funcionamento, devendo reunir, no mínimo, 10 vezes por ano, preferencialmente de forma distribuída regularmente no tempo. 2. Os responsáveis por departamentos, secções ou núcleos, grupos de trabalho ou outras estruturas da Associação, assim como todos os demais colaboradores, devem comparecer, sem direito a voto, nas reuniões da Direcção, quando para isso forem solicitados pelo Presidente da Direcção. 3. Os membros da Mesa da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal poderão assistir, sem direito de voto, às reuniões da Direcção e dar Pareceres sobre qualquer consulta que aquela lhe solicite. 4. A Direcção deve dar conhecimento das suas acções e deliberações, com regularidade, ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral. 5. Os membros da Direcção que faltem três vezes consecutivas ou quatro alternadas a reuniões da Direcção, sem solicitarem a sua substituição por um vogal suplente, perdem o mandato que lhes foi conferido. Artigo 15.º Níveis de decisão 1. No âmbito das competências da Direcção, os processos de decisão são desenvolvidos a três níveis, consoante a sua natureza e grau de urgência: a) Direcção; b) Presidente da Direcção; c) Vice-presidente da Direcção. 2. Decisões ao nível da Direcção: a) Questões relacionadas com a gestão corrente dos serviços de Secretaria, Tesouraria, gestão de associados, assim como dos departamentos, núcleos e grupos de trabalho; b) Relacionamento com entidades externas à Associação, nomeadamente para efeitos de estabelecimento de protocolos e parcerias; c) Aprovação de projectos e despesas; d) Delegação de competências internas; e) Autorização de abertura de contas bancárias; f) Definição de actividades e acções concretas para a intervenção da Associação; g) Criação de órgãos não estatutários para dar cumprimento ao seu programa e objectivos;

6 h) Nomeação de representantes e procuradores da Associação, para os actos da sua competência; i) Qualquer assunto das suas competências. 3. Decisões ao nível do Presidente da Direcção, que poderão ser delegadas no Vicepresidente: a) Questões urgentes e de última hora, da competência da Direcção, que requeiram uma actuação rápida da Associação; b) Questões de funcionamento diário das estruturas da Associação; c) Definição de porta-voz da Associação, junto da comunicação social ou outros, para veicular a opinião da Associação num determinado assunto e momento em particular; d) Execução de despesas, até 250 euros por acto ou por dia, depois de ouvido o Tesoureiro da Direcção. Artigo 16.º Presidente O Presidente da Direcção representa, de forma personalizada, a Associação, competindolhe, designadamente: a) Convocar, presidir e dirigir as reuniões da Direcção, tendo voto de qualidade; b) Coordenar, dinamizar e implementar as resoluções da Direcção; c) Dirigir as relações externas da Associação, de acordo com a Direcção; d) Representar a Direcção; e) Celebrar quaisquer negócios jurídicos ou de natureza jurídica, relacionados com a actividade e objectivos da Associação, no cumprimento das decisões da Direcção; f) Adoptar quaisquer medidas urgentes, que o bom funcionamento da Associação exija e que considere necessárias e convenientes, informando a Direcção com a maior brevidade possível; g) Todas as funções de representação. Artigo 17.º Vice-presidente São funções do Vice-presidente da Direcção: a) Assistir e assessorar o Presidente da Direcção no exercício do seu cargo, realizando as tarefas e funções delegadas; b) Em caso de impedimento ou por solicitação do Presidente da Direcção, substituí-lo; c) Substituir o Presidente da Direcção, no caso de impossibilidade definitiva ou renúncia deste, até à primeira reunião da Assembleia Geral, onde deverá ocorrer a ratificação/aprovação da substituição até final do mandato da Direcção. Artigo 18.º Secretário São funções do Secretário: a) Garantir ou coordenar o atendimento público na sede da Associação, durante o horário de funcionamento; b) Proceder à recepção e expedição da correspondência, postal e electrónica, da Direcção; c) Dar apoio à Tesouraria; d) Organizar e manter o arquivo; e) Garantir a existência e a actualização de uma base de dados de contactos; f) Enviar os comunicados de imprensa da Associação; g) Solicitar documentos oficiais; h) Controlar a boa execução dos pedidos, internos e externos, reencaminhados para outros colaboradores ou estruturas da Associação;

7 i) Enviar todos os anos aos órgãos competentes o Relatório de Contas e Actividades e demais documentos previstos na Lei, após aprovação pela Direcção; j) Dar apoio às actividades desenvolvidas pela Direcção, departamentos, secções, núcleos e grupos de trabalho. Artigo 19.º Tesoureiro Compete ao Tesoureiro: a) Garantir o desenvolvimento dos procedimentos adequados para a correcta gestão financeira da Associação; b) Efectuar os pagamentos dos vencimentos dos colaboradores, das contribuições à Segurança Social e dos impostos devidos pela Associação; c) Efectuar os pagamentos das quotizações a que a Associação esteja obrigada no âmbito da sua participação em organizações nacionais e internacionais; d) Proceder à transferência e depósitos para as contas bancárias da Associação das verbas realizadas e atribuídas à Associação. e) Receber as quotas pagas pelos associados e emitir o respectivo comprovativo; f) Garantir o recebimento por parte da Direcção dos donativos e subsídios atribuídos, directamente ou através dos departamentos, secções ou núcleos; g) Apresentar trimestralmente à Direcção e ao Conselho Fiscal um balanço da situação financeira da Associação; h) O balanço a que se refere a alínea anterior inclui uma relação das despesas e receitas da Direcção, uma relação das despesas e receitas de cada departamento e secção ou núcleo, um balanço relativo aos pagamentos de contribuições à Segurança Social e Impostos pela Associação além de outras informações que o Tesoureiro considere importantes; i) Elaborar, em colaboração com a restante Direcção, até 30 dias antes da realização da Assembleia Geral, o Balanço, a Demonstração de Resultados, o Relatório Anual de Contas e o Orçamento da Associação, os quais devem ser entregues ao Conselho Fiscal para emissão de parecer. Artigo 20.º Vogal São funções do Vogal da Direcção: a) Assistir e assessorar os demais elementos da Direcção, realizando as tarefas e funções delegadas. SECÇÃO III Conselho Fiscal Artigo 21.º Constituição e competência 1. O Conselho Fiscal é constituído por um Presidente, um Secretário e um Relator, eleitos por lista, em Assembleia Geral. 2. É da competência do Conselho Fiscal: a) Fiscalizar a actividade financeira da Associação; b) Dar Parecer sobre o Relatório de Actividades e sobre o Balanço e Contas a submeter à Assembleia Geral; c) Acompanhar o trabalho da Direcção; d) Exercer todas as demais funções consignadas na Lei e nos Estatutos.

8 Artigo 22.º Funcionamento 1. O Conselho Fiscal deve reunir pelo menos quatro vezes por ano. 2. Em cada uma das suas reuniões ordinárias o Conselho Fiscal deverá emitir um Parecer sobre as contas gerais da Associação e a sua saúde financeira, o qual deverá ser remetido ao Presidente da Direcção, que o divulgará à Direcção. 3. O Conselho Fiscal deverá emitir Parecer sobre o Relatório de Actividades e sobre o Balanço e Contas a submeter à Assembleia Geral, antes da realização da respectiva reunião. 4. O Tesoureiro da Direcção e outros membros da Direcção devem comparecer nas reuniões do Conselho Fiscal, sempre que para isso sejam solicitados pelo Presidente do Conselho Fiscal. 5. A convocatória para as reuniões do Conselho Fiscal deverá ser enviada aos seus membros e a todos aqueles a quem o presidente do Conselho Fiscal solicite comparência, até 15 dias antes da data da sua realização. CAPÍTULO III Eleição de órgãos sociais Artigo 23.º Procedimentos eleitorais 1. Os órgãos da Associação são eleitos em lista conjunta, submetida a votação secreta, em Assembleia Geral, de acordo com o presente Regulamento, os Estatutos e a Lei. 2. Qualquer lista candidata aos órgãos sociais deve ser entregue ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral Eleitoral, até 15 dias antes da data da Assembleia Geral Eleitoral. 3. Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral: a) Receber e aceitar as listas candidatas e verificar a sua concordância com o Regulamento, os Estatutos e a Lei, podendo delegar no seu Vice-Presidente essa tarefa; b) Decidir a atribuição de um prazo de 24 horas para que sejam supridas eventuais lacunas simples nas listas apresentadas; c) Assegurar a abertura da sede da Associação até às 24 horas do último dia em que possam ser apresentadas as listas candidatas; d) Disponibilizar as listas candidatas aceites e respectivos programas através da página oficial da Associação e mediante afixação na Sede Social. 4. As candidaturas devem incluir um Programa de Acção ou Princípios Orientadores de Acção para o mandato a que se candidatam. 5. A eleição faz-se por votação secreta em boletim de voto onde constam as listas candidatas apresentadas e aceites. 6. Será eleita a lista que obtiver o maior número de votos válidos. 7. Em caso de empate, proceder-se-á a nova votação entre as listas empatadas. CAPÍTULO IV Associados Artigo 24.º Aquisição da qualidade de associado

1. Poderão pertencer à Associação todas as pessoas, singulares ou colectivas no pleno gozo dos seus direitos cívicos, que de forma livre e voluntária o desejem e cuja postura e actuação não contrariem os princípios e objectivos da Associação, 2. As propostas de admissão de associado, assinadas pelo próprio ou seu representante legal, serão sujeitas a apreciação em reunião de Direcção. 3. Os associados propostos entram no pleno gozo dos seus direitos após aprovação pela Direcção da proposta de admissão e mediante o pagamento da primeira quota. 4. Da recusa de admissão pela Direcção, caberá recurso, a interpor no prazo de 30 dias, para a Mesa da Assembleia Geral, o qual será analisado na Assembleia-Geral seguinte. 5. A qualidade de associado é intransmissível. 9 Artigo 25.º Categorias de associados 1. Existem as seguintes categorias de associados: a) Fundador: Associados fundadores são os aderentes à data da fundação e que constam da acta de fundação. b) Efectivo: Associados efectivos são os que, posteriormente à fundação, adiram à Associação; c) Efectivo júnior: Associados efectivos juniores são os que, posteriormente à fundação, adiram à Associação, e enquanto sejam menores de 18 anos e devidamente autorizados pelos pais ou tutores; d) Benemérito: Associados beneméritos são todos os indivíduos ou pessoas colectivas que se destacarem no apoio à Associação. e) Honorário: Associados honorários são os indivíduos cuja acção está conforme os objectivos da Associação e é merecedora de reconhecimento. 2. A designação dos associados beneméritos e honorários é da competência da Assembleia Geral, por proposta da Direcção ou de, pelo menos, dez por cento dos associados em plenitude de direitos. 3. Os associados honorários estão isentos do pagamento de quotas, se anteriormente não tiverem sido associados. Artigo 26.º Direitos dos associados 1. São direitos dos associados: a) Participar e votar na Assembleia Geral; b) Ser eleito para os órgãos sociais, nas condições estabelecidas neste Regulamento; c) Receber informação das actividades e programas da Associação; d) Participar nas iniciativas e actividades da Associação; e) Frequentar as instalações e utilizar os serviços criados pela Associação; f) Usufruir das vantagens e benefícios que a Associação conceda; g) Ser ouvido, com carácter prévio, à aplicação de medidas disciplinares; h) Recorrer das sanções que lhe forem aplicadas e das decisões que considere contrárias aos Estatutos e Regulamentos; i) Apresentar sugestões e solicitar informações e esclarecimentos sobre o funcionamento da Associação; j) Organizarem-se em grupos de trabalho, como estabelecido nos Estatutos e Regulamentos. 2. Os direitos previstos nas alíneas a), b), f) e g) são exclusivos dos associados efectivos. 3. Os associados beneméritos e honorários poderão acumular o estatuto com o de associado efectivo.

10 Artigo 27.º Deveres dos associados São deveres dos associados: a) Colaborar no cumprimento dos fins da Associação e zelar pelo seu bom nome e prestígio; b) Participar nas Assembleias Gerais, com espírito construtivo; c) Respeitar os órgãos constituídos da Associação e colaborar, na medida das suas possibilidades, com eles; d) Cumprir os Estatutos e Regulamentos; e) Zelar pela imagem da Associação junto dos poderes públicos, privados ou da sociedade em geral; f) Efectuar anualmente os pagamentos a que estejam obrigados, nomeadamente as quotizações; g) Participar na vida e gestão administrativa, exercendo os cargos para que forem eleitos ou designados; h) Não praticar actos que possam causar prejuízos materiais ou morais à Associação ou que sejam contrários aos fins da mesma i) Comunicar à Associação as alterações dos seus dados pessoais. Artigo 28.º Perda da condição de associado 1. A qualidade de associado perde-se: a) Por falecimento do associado; b) Por decisão voluntária do associado, formalmente comunicada à Direcção; c) Por expulsão da Associação aprovada em Assembleia Geral; d) Pelo incumprimento da obrigação de pagamento de quotizações, nos termos previstos no n.º 4 do presente artigo. 2. O associado entra em incumprimento da obrigação de regularização de quotizações decorridos 12 meses sobre o termo do ano civil correspondente à última quotização regularizada. 3. Após o decurso dos 12 meses referidos no n.º 2, serão suspensos os direitos do associado, salvo se este regularizar as quotizações em falta. 4. A perda da qualidade de associado ocorre após 2 anos de suspensão de direitos e depois de notificado por qualquer meio escrito pela Associação, que para o efeito fixará o prazo de 3 meses para regularização da situação. Artigo 29.º Coordenação, funções e processo de recebimento de quotizações 1. A Gestão de associados é coordenada e assegurada pelo Secretário da Direcção ou em quem a Direcção delegar, e tem por função: a) Manter actualizada a base de dados de associados; b) Emitir e enviar os cartões de associado; c) Enviar, caso seja necessário, pelo menos um pedido de regularização de quotas por ano; d) Propor à Direcção correcções aos procedimentos de gestão de associados que considere anómalos; e) Incentivar, em cooperação e coordenação com os departamentos, secções ou núcleos, a angariação de novos associados e a manutenção dos existentes; f) Apresentar trimestralmente um balanço dos resultados da gestão de associados à Direcção; g) Apresentar o balanço anual dos resultados da gestão de associados à Assembleia Geral.

2. No sentido de tornar todo o processo mais célere, o pagamento de quotas efectuado nos departamentos, secções ou núcleos ou em qualquer outra estrutura, deve ser prontamente comunicado à gestão de associados através do envio do nome completo e o respectivo valor da quota paga, que deve ser entregue ao Tesoureiro da Direcção. 11 CAPÍTULO V Gestão financeira Artigo 30.º Normas de administração, gestão, tesouraria e contabilidade 1. Toda a despesa carece de fonte de financiamento previamente assegurada. 2. A contratação de pessoal dependente e/ou prestadores de serviços tem de ter por base um contrato com limite temporal bem definido, deve ter à partida assegurado o respectivo financiamento e só pode ser efectuado com aprovação prévia da Direcção. 3. Toda a despesa deve ter cabimento orçamental e sempre que implique um valor igual ou superior a 250 euros carece de autorização prévia da Direcção. 4. Qualquer recebimento deve passar directamente pela conta bancária da Associação. 5. Todos os pagamentos efectuados pela Associação devem ser devidamente documentados com o respectivo recibo, factura/recibo ou venda a dinheiro em nome da CulturAlb Associação de Artes, Recreio e Cultura de Albergaria-a-Velha, com o NIF 509 952 186. 6. Os documentos financeiros de cada mês, relativos aos departamentos, secções ou núcleos e outras estruturas, são remetidos ao Tesoureiro da Direcção, até ao dia 20 do mês seguinte àquele a que os mesmos se reportam, devidamente instruídos de acordo com as regras estabelecidas. 7. Os departamentos, secções ou núcleos ou outra estrutura devem enviar os elementos em falta, requeridos pelo Tesoureiro da Direcção, relativos às contas apresentadas, no prazo máximo de 10 dias, a contar da data em que estes foram solicitados. Artigo 31.º Normas sobre as contas bancárias 1. A abertura de contas bancárias e a definição dos respectivos titulares autorizados carece de aprovação em reunião da Direcção. 2. As contas bancárias da Associação são abertas em Instituição ou Instituições Bancárias, com balcão em Albergaria-a-Velha, que melhores condições oferecer ou oferecerem, após deliberação em reunião da Direcção. 3. As contas bancárias da Associação são constituídas por, pelo menos, três titulares autorizados, devendo todos eles serem membros da Direcção, e obrigatoriamente um dos quais o Tesoureiro da Direcção. 4. Os movimentos bancários da Associação obrigam-se com duas assinaturas, uma das quais será obrigatoriamente a do Tesoureiro. Artigo 32.º Potenciais fontes de financiamento 1. O financiamento da Associação pode advir das seguintes fontes: a) Elaboração e execução de actividades; b) Formação; c) Concepção e produção de livros, publicações e materiais diversos; d) Donativos; e) Quotas; f) Patrocínios;

g) Mecenato; h) Entidades públicas; i) Fundações; j) Fundos públicos e/ou comunitários; k) Parcerias com outras Instituições colectivas; l) Outros. 2. O recurso às fontes indicadas nas alíneas a) b) c) deverá ser sempre de forma a não colidir com os Estatutos e regime fiscal da Associação. 3. É importante procurar que haja contributos de diversas fontes. 12 CAPÍTULO VI Estruturas intermédias e de base Departamentos Artigo 33.º Constituição e funcionamento 1. Os departamentos serão constituídos e extinguidos pela Direcção da Associação, e serão a estrutura intermédia que aglutinará diferentes secções e núcleos de uma determinada área artística, cultural ou recreativa. 2. Cada departamento terá um director, que será nomeado pela Direcção da Associação e à qual reporta directamente, ou ao elemento da Direcção da Associação que para tal for delegado. 3. O Director de departamento poderá rodear-se de outros colaboradores para o coadjuvarem no respectivo departamento, tendo no entanto que ser aprovado pela Direcção da Associação. 4. O director de departamento apresentará à Direcção da Associação, que deliberará, as propostas de criação ou extinção de secções, núcleos e grupos de trabalho da sua área de actuação. 5. Os departamentos deverão apresentar à Direcção da Associação uma Proposta de Orçamento e Plano de Actividades anual. 6. O mandato do director de departamento é coincidente com o dos órgãos sociais da Associação. 7. Os departamentos poderão ter Regimentos próprios, que se submeterão ao presente Regulamento. Secções e Núcleos Artigo 34.º Constituição e funcionamento 1. As secções e os núcleos constituem a estrutura de base da Associação, actuando numa área específica e definida, sendo dirigidos por um coordenador. 2. O coordenador de secção ou núcleo é nomeado pela Direcção da Associação, sob proposta do director de departamento, para um mandato coincidente com o dos órgãos sociais da Associação. 3. Cada secção e cada núcleo deverão apresentar ao departamento correspondente uma proposta de Orçamento e Plano de Actividades anual. 4. As secções e núcleos poderão ter Regimentos próprios, que se submeterão aos dos departamentos e ao presente Regulamento.

13 Artigo 35.º Obrigações das Secções e Núcleos 1. Os coordenadores de secção e núcleo têm de garantir o cumprimento dos Estatutos e Regulamento de forma sistemática, executar ou cumprir o Plano de Actividades e o Orçamento aprovados. 2. As secções e núcleos devem enviar regularmente ao departamento correspondente, e detalhadamente até ao final do ano civil, o Relatório de Actividades, bem como a proposta de Orçamento e de Plano de Actividades para o ano seguinte. Grupos de Trabalho Artigo 36.º Dependência hierárquica, composição, coordenação, objectivos 1. Os grupos de trabalho são criados por decisão tomada em reunião da Direcção da Associação. 2. Os grupos de trabalho dependem da Direcção da Associação. 3. Os grupos de trabalho devem ter objectivos e finalidades definidas aquando da sua constituição. 4. A duração dos grupos de trabalho não deve ultrapassar o fim do mandato da Direcção que o constituiu, salvo aprovação de um mandato específico em Assembleia Geral. 5. Os grupos de trabalho podem proporcionar à Associação maior capacidade técnica em áreas específicas. CAPÍTULO VII Disposições finais e transitórias Artigo 37.º Omissões, cumprimento, complementaridade e subordinação normativa 1. Todas as omissões do presente Regulamento serão resolvidas pela Direcção da Associação, sendo que as relacionadas com financiamento, devem ser objecto de parecer do Conselho Fiscal, e sujeitas a ratificação em Assembleia Geral, caso se trate de matéria da competência desta. 2. Todos os dirigentes, colaboradores e associados da Associação têm obrigação de conhecer este Regulamento. 3. Este Regulamento pode ser complementado com regras específicas a aprovar pela Direcção da Associação, enquadradas pelos Estatutos e pelos Regulamentos aprovados ou a aprovar em Assembleia Geral. 4. Este Regulamento é subordinado aos Estatutos e à Lei, mas sobrepõe-se às regras específicas que vierem a ser aprovadas, ainda que ratificadas em Assembleia Geral. Artigo 38º Normas transitórias 1. O mandato dos membros eleitos dos órgãos sociais decorrerá até 31 de Dezembro de 2014. 2. Os membros dos órgãos sociais em exercício manter-se-ão em funções para além do termo dos respectivos mandatos até à data da eleição dos novos titulares fixada em Assembleia Geral Eleitoral subsequente, e, com as competências para eles fixadas no presente Regulamento.