RESOLUÇÃO Nº 04/2016

Documentos relacionados
RESOLUÇÃO Nº 004/2015

RESOLUÇÃO Nº 07/2018

RESOLUÇÃO N o 002/2014

RESOLUÇÃO Nº 05/2013

RESOLUÇÃO Nº 03/2016.

RESOLUÇÃO Nº 05/2017.

RESOLUÇÃO Nº 06/2018.

PREFEITURA MUNICIPAL DE UBAITABA

Deliberação sobre isenção / redução de taxa de inscrição para o Concurso Vestibular FUVEST 2014

PORTARIA N o 023 de 25/09/2018

RESOLUÇÃO REGIONAL 05/2017 ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA A GESTÃO DE ADULTOS NA REGIÃO ESCOTEIRA DE SÃO PAULO

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS CIRCULAR SUSEP N.º 527, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2016.

UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL REGIÃO DE SÃO PAULO Rua Santa Ernestina, Paraíso São Paulo - SP - CEP Fone / Fax: (11)

REGULAMENTO PARA UTILIZAÇÃO DO FUNDO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA, EDUCACIONAL E SOCIAL - FATES OBJETIVO

Processo de Solicitação de Bolsas. I - Condições Gerais

RESOLUÇÃO N Parágrafo único. É vedada a abertura das contas de registro de que trata este artigo tendo como titulares pessoas jurídicas.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO

REGULAMENTO DO PRIMEIRO GRUPO ESCOTEIRO SÃO PAULO. CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de janeiro de 2009 Página 21

Pagamentos a Fornecedores, Prestadores e Colaboradores. Sumário

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002 DE 05 DE JUNHO DE 2018.

Ministério da Saúde AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

REGULAMENTO DO GRUPO PADRÃO ANO BASE 2013 UMA FERRAMENTA DE MOTIVAÇÃO E SUPERAÇÃO PARA SEU GRUPO ESCOTEIRO

FUNDO DE RESERVA UNIMED/ADUFG SINDICATO. Regulamento do Fundo de Reserva Unimed/ADUFG Sindicato

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO

Portaria Interna Nº 0003/2013. Patos de Minas, 04 de janeiro de 2013.

PORTARIA Nº 72, DE 12 DE MAIO DE 2017

RESOLUÇÃO Nº 02/2018

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Assunto: Institui a fase II do Projeto Piloto de

RESOLUÇÃO OPERACIONAL SUPRIMENTOS E DIÁRIAS

CERTIFICAÇÃO DE GRUPO PADRÃO ANO BASE 2009 UMA FERRAMENTA DE MOTIVAÇÃO E SUPERAÇÃO PARA SEU GRUPO ESCOTEIRO

MANUAL DE PESSOAL CAPÍTULO 3: OPERACIONALIZAÇÃO DA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO

Edição nº 215, seção I, página 29, de 9 de novembro de 2016

Edital de Bolsa de Estudo 2019

PORTARIA N 003/2014, DE 31 DE OUTUBRO DE 2014.

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO DO PLANO CEBPREV

REGULAMENTO DE RECIPROCIDADE

DECRETO Nº O PREFEITO MUNICIPAL DE GUARATUBA, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais, e com fundamento na Lei 1.

RESOLUÇÃO N º 22, DE 09 DE JUNHO DE 2011.

JAMBOREE DO CENTENÁRIO SCOUT PARAGUAY 13 a 19 de JANEIRO de 2014 LUQUE - PARAGUAI

CONTEÚDO CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS CAPÍTULO II - DOS REQUERIMENTOS Se ção I - Dos Requerimentos para Análise Eletrônica

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO CORRENTE ESTADO DE SÃO PAULO

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA Praça Almirante Vasconcelos, s/n CEP Pojuca Bahia

PESQUISA FUNDEPES CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 003/2015

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

REGULAMENTO ACADÊMICO CURSOS PRESENCIAIS DE CURTA DURAÇÃO ESA-OAB/DF

PORTARIA DIR-276/08, DE 13 DE MAIO DE 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO PROEX Centro de Automação, Gestão e Pesquisa em Finanças - AUTOMATA EDITAL

Edital de bolsa de estudo 2018

Edital de bolsa de estudo 2018

PROCESSO SELETIVO PARA ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO EDITAL CEPEPE ARTES VISUAIS - HCU/UFU CENTRO DE PESQUISA E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM ENFERMAGEM

PORTARIA Nº. 20, DE 15 DE ABRIL DE 2016 (DOU DE )

RESOLUÇÃO CFM Nº

REGULAMENTO PARA AUXILIO FINANCEIRO AO PESQUISADOR/EXTENSIONISTA

EDITAL Nº 014/2016 PARA CONCESSÃO DE AUXÍLIO FINANCEIRO À ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO PARA PARTICIPAÇAO EM EVENTOS CIENTÍFICOS

PORTARIA ANP Nº 202, DE DOU REPUBLICADA DOU

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE VARGINHA

Presencial. Praça Monsenhor Tobias nº Centro - Riacho de Santana - BA

EDITAL Nº 21/2016 INGRESSO EXTRAVESTIBULAR EAD

CONSELHO FEDERAL DE ESTATÍSTICA

FEDERAÇÃO PAULISTA DE JUDÔ >>> NORMAS E REGULAMENTOS <<<

LEI Nº 2.278/2001 DECRETO Nº 6.213/2000. ANTONIO TERUO KATO, PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PARANAVAÍ, ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições legais,

REGULAMENTO DO GRUPO PADRÃO ANO BASE 2010 UMA FERRAMENTA DE MOTIVAÇÃO E SUPERAÇÃO PARA SEU GRUPO ESCOTEIRO

CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 3 a REGIÃO - CREF3/SC

Portaria IEE PO-D007 de 21/08/2018. (Revoga as Portarias Internas IEE-PO-D017 de 26/10/2017 e IEE-PO-D006 de 16/08/2018)

Edital FINATEC/DPP-UnB 01/2014. Participação em Eventos Científicos Internacionais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CONFEA RESOLUÇÃO Nº 1.070, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2015

REDUÇÃO OU ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO INFORMAÇÕES COFORME EDITAL

RESOLUÇÃO N o 234 de 30/12/2016 CAS

SUMÁRIO 1. OBJETIVOS RESPONSABILIDADES CONCEITOS BENEFICIÁRIOS PRAZOS... 3

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 137, DE 02 DE OUTUBRO DE 2015.

RESOLUÇÃO Nº 2878/15-CONSUN, 19 de Agosto de 2015.

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 279, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2018.

RESOLUÇÃO nº. 02/2011, de 31 de janeiro de /2010 e dá outras providencias.

NORMA REGIMENTAL N. 3

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS EDITAL 044/2018 BOLSA DE FORMAÇÃO ESTUDANTIL

RESOLUÇÃO NORMATIVA CNI Nº 011, DE

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 315, DE

RESOLUÇÃO Nº 11/99 COPLAD

RESOLUÇÃO Nº 11/99 COPLAD

EDITAL NRCA-SJP N.º 10/2016

NORMA PARA PAGAMENTO DE AUXÍLIO FINANCEIRO A ALUNOS PARA PARTICIPAÇÃO E/OU PUBLICAÇÃO EM EVENTOS E TRABALHOS DE CAMPO Universidade Federal de Itajubá

PORTARIA Nº 118 DE 18 DE OUTUBRO DE 2018

D E C R E T A: CAPÍTULO I DA COMPETÊNCIA PARA A LIBERAÇÃO DE RECURSOS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

PORTARIA DIR-275/08, DE 13 DE MAIO DE 2008.

LEI MUNICIPAL N de 15 de julho de 2014

RESOLUÇÃO Nº. 26 DE 17 DE ABRIL DE 2014

Fundação Universidade de Cruz Alta

DECRETO Nº , DE 10 DE MARÇO DE 2016.

ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO PARA ESTUDANTES DA UFU EDITAL SETOR DE PROCESSOS/HCU PROCESSO SELETIVO PARA ESTÁGIO

MANUAL DE CONTROLES INTERNOS PARTE II POLÍTICAS CORPORATIVAS

Transcrição:

RESOLUÇÃO Nº 04/2016 Disciplina a prática do Escotismo no Brasil e os requisitos para reconhecimento das Unidades Escoteiras Locais (UELs) e Regiões Escoteiras Considerando: 1. Que no Brasil a prática do Escotismo só é permitida às pessoas físicas e jurídicas autorizadas pela União dos Escoteiros do Brasil (UEB), conforme asseguram o Decreto nº. 5.497 de 23 de julho de 1.928, e o Decreto-lei nº. 8.828 de 24 de janeiro de 1.946; 2. Que a prática do Escotismo sem a autorização da UEB é ilegal e sujeita seus infratores a procedimentos administrativos e/ou judiciais; 3. Que a prática do Escotismo ocorre, no nível local, por meio das Unidades Escoteiras Locais - UELs (Grupos Escoteiros e Seções Escoteiras Autônomas), no nível regional por intermédio das Regiões Escoteiras e, no nível nacional. 4. Que as UELs e Regiões Escoteiras só podem ser reconhecidas e autorizadas a funcionar se cumprirem integralmente as disposições contidas no Estatuto e nas demais regulamentações da UEB; 5. Que somente as UELs e Regiões Escoteiras reconhecidas podem gozar dos direitos que lhes são assegurados e; 6. Que devem ser criados mecanismos de estímulo ao crescimento das UELs e Regiões Escoteiras, envolvendo-as efetivamente no processo de crescimento da União dos Escoteiros do Brasil, como protagonistas do Escotismo brasileiro. O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO NACIONAL, no uso das competências que lhes são conferidas pelo Estatuto da UEB, resolve: Art. 1º - A autorização para a prática do Escotismo no Brasil fica condicionada: à aceitação irrestrita e ao cumprimento integral, por parte dos associados, da regulamentação estabelecida pela UEB por meio dos seus diversos níveis e órgãos; a um comportamento pautado nos Fundamentos do Escotismo; a efetivação do registro por uma Unidade Escoteira Local UEL, Região Escoteira ou pela Direção Nacional, ao pagamento anual da contribuição associativa; e ao cumprimento por parte da UEL ou Região Escoteira a que o associado fizer parte dos requisitos para a concessão da autorização de funcionamento. Art. 2º - A autorização será considerada concedida para as pessoas físicas com a emissão, por parte da UEB, da Credencial Escoteira Individual, fornecida após a

realização do registro institucional e o pagamento da respectiva contribuição anual associativa. 1º - A Credencial Escoteira Individual não dispensa a observância das regras específicas relativas aos eventos da UEB. 2º Os pais ou responsáveis por membro juvenil registrado na categoria BENEFICIÁRIO que desejarem receber a Credencial Escoteira Avulsa Opcional deverão efetuar o pagamento correspondente junto à UEB. 3º - A emissão da Credencial Escoteira Avulsa Opcional possui caráter simbólico, não concedendo ao seu portador direitos associativos previstos no Estatuto da UEB. Art. 3º A autorização será dada nas categorias de associados definidas no Estatuto da UEB. Art. 4º - Quando da abertura da UEL, as Regiões Escoteiras emitem o certificado de Autorização Provisória de Funcionamento. A UEL deverá encaminhar essa autorização ao Setor de Registros do, juntamente com o formulário contendo os dados cadastrais também fornecidos pela Região Escoteira e Ata de Fundação da UEL, para que seja liberada a senha de acesso ao SIGUE Sistema de Informações e Gerenciamento de Unidades Escoteiras. Art. 5º - A autorização institucional para o reconhecimento e funcionamento das UELs e Regiões Escoteiras fica condicionada: à aceitação irrestrita e ao cumprimento integral, por parte dos seus dirigentes e membros, da regulamentação estabelecida pela UEB por meio dos seus diversos níveis e órgãos; e, à efetivação do registro e pagamento anual da contribuição dos associados da UEB a elas vinculados, antes do início da prática do Escotismo a cada ano. Art. 6º - A autorização institucional será considerada concedida para as UELs e Regiões Escoteiras, com a emissão, por parte da Direção Nacional, do Certificado de Autorização de Funcionamento Anual, sem o qual a UEL não poderá promover atividades escoteiras de qualquer natureza, nem fazer uso dos direitos previstos no Estatuto e regulamentos da UEB. Art. 7º - Será considerado efetivado o registro institucional com isenção do pagamento da Contribuição Anual do associado da UEB: I Cuja renda familiar mensal não exceda o valor de 1 ½ (um e meio) salário mínimo nacional; ou II Cuja família esteja incluída no programa do Governo Federal intitulado Bolsa Família ou o que vier a substituí-lo.

Encaminhamentos e Procedimentos: 1º - A condição de Associado Isento deverá ser confirmada com a apresentação dos seguintes documentos: Para o item I: a) Solicitação de Isenção da Taxa de Registro Nacional e Contribuição Regional, assinada pelo solicitante e Diretor Presidente da Região Escoteira; b) Cópia do Holerite/Contracheque atualizado dos pais ou responsáveis ou, na sua inexistência, formulário Socioeconômico assinado pelo solicitante e avalizado pelo Diretor Presidente da UEL, conforme modelo elaborado pela DEN; c) Documento oficial de identificação com foto dos pais ou responsáveis dos beneficiários. Para o item II: a) Solicitação de Isenção da Taxa de Registro Nacional e Contribuição Regional, assinada pelo solicitante e Diretor Presidente da Região Escoteira; b) Cópia do Benefício de Assistência Social dos pais ou responsáveis atualizado, para fins de comprovação perante aos órgãos públicos fiscalizadores (mediante a apresentação da declaração da Prefeitura ou último extrato bancário com o depósito do benefício); c) Documento oficial de identificação com foto dos pais ou responsáveis dos beneficiários. 2º - Os documentos deverão, obrigatoriamente, ser encaminhados pelos Correios ou por intermédio de meio eletrônico ao da UEB Setor de Registros ou anexados individualmente nas fichas dos associados através do SIGUE/ADM. Para validação é obrigatório o anexo dos três documentos exigidos. 3º - O Setor de Registros da UEB não aceitará solicitações de isenções sem a documentação comprobatória. Na ausência ou insuficiência da documentação o processo será devolvido para o Escritório Regional. 4º - Caso um órgão escoteiro comprove o pagamento, por equívoco, do registro de um associado a ele vinculado e que se enquadre na condição de Associado Isento definida na presente Resolução, o órgão escoteiro terá direito a um crédito correspondente ao valor pago, válido até o fim do ano em curso. 5º - Casos extraordinários serão tratados diretamente com o e decididos pela Diretoria Executiva Nacional.

Art. 8º - Para que um Grupo Escoteiro seja reconhecido e, em consequência, lhe seja emitido o Certificado de Autorização de Funcionamento Anual, deve congregar pelo menos: 2 (duas) seções, efetivo total mínimo de 20 (vinte) associados registrados no ano em curso sendo, dentre eles, pelo menos, 1 (um) escotista por seção 3 (três) diretores e 3 (três) membros da Comissão Fiscal, eleitos na forma estatutária. único - Em caso de fundação de um Grupo Escoteiro, este terá um prazo de 6 (seis) meses para se adequar aos requisitos aqui estabelecidos. Este prazo poderá ser prorrogado por igual período mediante pedido justificado. Art. 9º - Se a Unidade Escoteira Local for patrocinada, será necessária também a apresentação de convênio firmado entre a instituição patrocinadora e a União dos Escoteiros do Brasil, representada pela Diretoria Regional, para a emissão da Autorização Provisória. Neste caso a Assembleia e a Comissão Fiscal não são necessárias, mas faz-se necessária a nomeação formal de uma Diretoria de Escotismo que assumirá as mesmas funções da diretoria, constando em ata de reunião ordinária da entidade patrocinadora. A diretoria nomeará os Chefes de Seção e, por indicação destes, os seus assistentes. Art. 10 - Para que uma Seção Escoteira Autônoma seja reconhecida e, em consequência, lhe seja emitido o Certificado de Autorização de Funcionamento Anual, deverá congregar pelo menos: um efetivo total mínimo de 8 (oito) associados registrados no ano em curso e a ele vinculado e, dentre eles, pelo menos 2 (dois) escotistas. único - Em caso de fundação de Seção Escoteira Autônoma, esta terá um prazo de 6 (seis) meses para se adequar aos requisitos aqui estabelecidos. Este prazo poderá ser prorrogado por igual período mediante pedido justificado. Art. 11 - As UEL s ficam autorizadas a utilizarem o sistema de Pagamento de Contribuição Anual Não-Identificado (aquisição de cotas) junto ao da UEB, até o dia 31 de dezembro de cada ano, em relação às contribuições anuais para o ano seguinte. 1º - Entende-se por pagamento de contribuição anual não-identificada o pagamento do registro anual realizado no período do ano vigente, sem a identificação imediata dos nomes dos beneficiários. 2º - A identificação do beneficiado pelo pagamento antecipado e os seus formulários para fins de registros devem ser processados pelo SIGUE até o dia 30 de abril do ano a que se refere o registro. 3º - Não serão efetuadas devoluções de valores pagos pelo sistema de pagamento de contribuição anual não-identificada caso os mesmos não sejam aproveitados, com a identificação do beneficiado, até 30 de abril do ano vigente. Este valor ficará

como crédito do depositante para ser utilizado no mesmo ano, para fins de pagamentos de contribuições anuais. Art. 12 A Diretoria Executiva Nacional repassará às Diretorias Regionais uma parcela correspondente a 30% (trinta por cento) do valor total arrecadado no mês anterior, a título de Contribuição Anual, relativo ao registro dos praticantes do Escotismo a ela vinculados. único: Para efeito do cálculo do valor de repasse não será considerado o valor da taxa do Seguro Escoteiro, já embutida nos valores de Contribuição Anual. Art. 13 - A Região Escoteira que deixar de cumprir suas obrigações estatutárias ou qualquer outra norma escoteira vigente poderá ter o repasse suspenso pelo Escritorio Nacional. único: Tendo sido sanado o motivo que justificou a suspensão, o repasse será restabelecido imediatamente, correspondente a todo o período de suspensão, sem qualquer correção. Art. 14 A Diretoria Executiva Nacional poderá autorizar, de forma experimental no ano de 2017, o registro e o funcionamento de Unidades Escoteiras Locais UEL s com configurações, exigências e efetivo mínimo diversos daqueles estabelecidos nesta Resolução, no POR e na Resolução n. 2/2009, especialmente daquelas UEL s relacionadas aos projetos de crescimento previstos no Plano Estratégico em parceria com as Diretorias Regionais respectivas. Parágrafo único: As experiências decorrentes das autorizações experimentais previstas no caput deverão ser registradas e relatadas ao Conselho de Administração Nacional em suas reuniões ordinárias ao longo do ano. Art. 15 - A Diretoria Executiva Nacional fica, desde já, autorizada pelo Conselho de Administração Nacional a resolver os impasses que surgirem em relação à presente Resolução. Art. 16 Esta Resolução entre em vigor nesta data, sendo revogada a Resolução 04/2015 e disposições em contrário. Curitiba, 20 de novembro de 2016. Luiz Fernando Vendramini Presidente do Conselho de Administração Nacional