Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas

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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas João Cândido de Souza Coordenador Flávia Maria Avelar Gonçalves João Bosco dos Santos Elaine Aparecida Souza Daniel Furtado Ferreira Rogério Lunezzo de Oliveira Lavras Minas Gerais 2009

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO "STRICTO-SENSU" EM GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS O Programa de pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, em nível de Mestrado e Doutorado, será regido pelo "Regulamento Geral dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu da Universidade Federal de Lavras", com as seguintes disposições específicas e anexos. CAPÍTULO I OBJETIVOS DO PROGRAMA Art. 1 o - O programa de Genética e Melhoramento de Plantas tem por objetivo formar profissionais nos níveis de Mestre e Doutor, nas seguintes linhas de pesquisa: Melhoramento Genético de Plantas de Importância na Região, Genética Quantitativa no Melhoramento de Plantas, Citogenética e Biotecnologia. CAPÍTULO II FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA SEÇÃO I DA COORDENAÇÃO E DO CORPO DOCENTE Art. 2 o - O Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas é gerido por um Colegiado constituído por seis membros, sendo um docente externo, 4 docentes do Programa e um representante do corpo discente, de acordo com o Regimento Geral da UFLA, os artigos 24, 25 e 26 do Regimento da PRPG e o Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. Art. 3º - O corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas será constituído, prioritariamente, por docentes da UFLA e estará sujeito ao processo de credenciamento e descredenciamento nos termos definidos pelo CEPE em resolução específica para este fim. SEÇÃO II DA ADMISSÃO AO PROGRAMA Art. 4º - Poderão inscrever-se para seleção profissionais graduados em ciências agrárias ou em áreas correlatas do conhecimento em genética e melhoramento de plantas. Para o doutorado, será também exigida, no ato da matrícula, a comprovação da conclusão do mestrado. Esta exigência poderá ser 2

dispensada com base nos parágrafos 1º e 2º do artigo 22 do Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. Art. 5º - O processo seletivo será da competência do Colegiado do Programa de Genética e Melhoramento de Plantas, com base na avaliação: a) Curriculum vitae; b) Histórico escolar; c) Cartas de referências; d) Redação de tema livre; e) Interpretação de texto em inglês; f) Entrevista e a critério do colegiado, poderá ser exigida prova de conhecimentos em Genética e Melhoramento de Plantas. Art. 6º- Estudantes estrangeiros poderão inscrever-se em regime de fluxo contínuo, por força de convênios internacionais, não concorrendo, entretanto, com os demais candidatos às cotas de bolsas do programa. Único - Estudantes estrangeiros, candidatos a bolsas, poderão também se inscrever nas datas regulares, e passar pelo processo de seleção de acordo com os trâmites normais. Art. 7º- Uma vez admitido no Programa, o aluno deverá zelar pelos laboratórios, salas de aula, casas-de-vegetação, demais facilidades de pesquisa, bem como equipamentos e materiais utilizados nestas, durante todo o tempo em que fizer parte do programa, devendo, para tanto, observar as normas de uso em cada setor e apontar irregularidades e uso indevido de qualquer bem a que se refere este artigo. SEÇÃO III DA MATRÍCULA Art. 8º- O candidato selecionado fará sua matrícula de acordo com o Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. SEÇÃO IV DA CONCESÃO DE BOLSAS DE ESTUDOS E DOS DEVERES DO BOLSISTA Art. 9º- O Colegiado do Programa cuidará da distribuição, acompanhamento e remanejamento das bolsas, em consonância com as exigências das agências de fomento e resolução específica para este fim. Art. 10º - Do aluno contemplado com bolsa do programa, serão exigidos: a) Dedicação integral às atividades acadêmicas; b) Fixar residência em Lavras; 3

c) Declarar o não-recebimento de rendimentos de qualquer natureza e, se possuir vínculo empregatício, estar liberado, sem vencimentos, das atividades profissionais; d) Não acumular bolsa de agências diferentes ou de uma mesma agência; e) Não se encontrar aposentado; f) Contar, no momento da concessão da bolsa, com, pelo menos, 13 anos, no caso de bolsa de mestrado, e 8 anos, no caso de bolsa de doutorado, para integralizar o tempo legalmente fixado para obtenção de sua aposentadoria por tempo de serviço; d) No caso de perceber vencimentos, o aluno-bolsista somente poderá receber uma complementação, que somada ao valor do salário, dê o valor da bolsa integral para o nível no qual está matriculado, quando por exigência da agência de fomentos; SEÇÃO V DA DURAÇÃO DOS PROGRAMAS Art. 11 - O Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas nos níveis de Mestrado e Doutorado terão duração mínima de 12(doze) e 24 (vinte e quatro) meses e máxima de 24 (vinte e quatro) e 48 (quarenta e oito) meses, respectivamente, contados a partir da data da primeira matrícula. Os prazos podem ser reduzidos ou prorrogados de acordo com o Art. 16 do Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. Para o doutorado direto o prazo máximo é de 60 (sessenta) meses. SEÇÃO VI DO CURRÍCULO E DO REGIME DE CRÉDITOS Art. 12 - A estrutura curricular do Programa consta do anexo I A, B e C deste regulamento, abrangendo disciplinas obrigatórias, da área de concentração e de formação complementar. Art. 13 Para conclusão do mestrado, o aluno deverá cursar um mínimo de 26 créditos, e para o doutorado um mínimo de 32 créditos, adicionais aos cursados no mestrado. As disciplinas serão escolhidas em comum acordo entre o aluno e o orientador e farão parte do plano de curso do primeiro. Para o doutorado direto, o aluno deverá cursar um mínimo de 48 créditos. 1 o - Não serão computados os créditos obtidos nas disciplinas Seminários, Língua Estrangeira, Exame de Qualificação, Estágio Docência e Pesquisa Bibliográfica e Comunicação Científica. 4

2 o - Qualquer disciplina poderá ser cursada como nivelamento, ficando a decisão a critério do comitê de orientação, com aprovação do colegiado. 3 o - O discente de doutorado deverá cursar a disciplina Defesa de Projeto de Tese na segunda matrícula. 4º - O aproveitamento de créditos poderá ser requerido pelo discente, segundo as normas estabelecidas nos Art. 52 e 53 do Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UFLA. Art. 13 - Um plano de estudos deverá ser apresentado pelo estudante com a supervisão do orientador, conforme o Art. 48 do Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UFLA, em formulário próprio e aprovado pelo colegiado do curso 30 dias após a primeira matrícula. Único - Caso necessário, o plano de estudos poderá ser alterado, com a aprovação do orientador e do colegiado, em datas definidas pelo calendário escolar da Pós-Graduação. SEÇÃO VII DO RENDIMENTO ESCOLAR Art. 14 A avaliação do rendimento escolar do discente será feita por disciplina, compreendendo aproveitamento e freqüência, separadamente, de acordo com os Art. 54 a 60 do Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. SEÇÃO VIII DA ORIENTAÇÃO Art. 15 - A orientação dos discentes de mestrado e de doutorado será de responsabilidade de docentes da UFLA ou de profissionais de outras instituições, desde que credenciado pelo CEPE para referida finalidade. 1 o O Orientador de discente de doutorado, deverá ter concluído o doutoramento há mais de dois anos e ter concluído a orientação de pelo menos dois estudantes, em nível de mestrado. Essas exigências poderão ser dispensadas, a critério do colegiado do curso, no caso de se tratar de pesquisador-doutor, com larga produção científica. 2 o - Poderá haver, a qualquer tempo, a mudança de orientador, por solicitação fundamentada do orientador e/ou do aluno, quando aprovada pelo Colegiado do Programa, o qual designará outro orientador, observando o disposto no caput e parágrafo 1 o deste artigo. 5

substituto. 3 o - Na falta ou impedimento do orientador, o colegiado designará um SEÇÃO IX DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO Art. 16 - Todo discente do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas deverá matricular-se na disciplina Exame de Qualificação. Art. 17 A banca examinadora do Exame de Qualificação deverá ser composta, por 4 (quatro) membros para o doutorado e 3(três) membros para o mestrado. 1º O orientador submeterá, para aprovação, ao colegiado do Programa os nomes dos membros e suplente da banca examinadora. 2º Os membros da banca examinadora deverão ser do corpo docente da UFLA ou de outra instituição, desde que com níveis de titulação e experiência comprovada. 3º A data do exame de qualificação será proposta pelo professororientador, mediante requerimento do aluno, em formulário próprio, com uma antecedência mínima de 30 dias em relação à data de início do exame. Art. 18 - O exame de qualificação, para o discente de doutorado, a critério do orientador, poderá constar da elaboração e defesa de um artigo científico em condições de submissão a uma revista conceituada pelo Qualis/CAPES ou de um projeto de pesquisa inédito, em condições de ser submetido a uma fonte financiadora, ou ainda sobre tema de relevância para a comunidade. 1 o - Excepcionalmente, a critério do Colegiado do Programa, o exame de qualificação poderá constar de provas escritas e/ou orais. 2 o O exame de qualificação deverá ser realizado em sessão pública, na qual o candidato poderá ser argüido em outros temas da área de Genética e Melhoramento de Plantas. Art. 19 O exame de qualificação para o discente de mestrado, será baseado na elaboração, apresentação e defesa oral do projeto de dissertação ou outras formas compatíveis com a proposta pedagógica do programa. 6

Art. 20 Será considerado aprovado no exame de qualificação o discente que obtiver o conceito S expresso de forma unânime pelos membros da Banca Examinadora. Único O discente que obtiver conceito N, ou seja, reprovado no exame de qualificação, poderá solicitar a realização de um novo exame de qualificação no prazo máximo de 3 (três) meses, a contar da data de realização do primeiro exame. SEÇÃO X DA DISSERTAÇÃO, DA TESE E DO ARTIGO CIENTÍFICO Art. 21 - Para obtenção dos títulos de mestre e de doutor, será exigida a defesa de dissertação ou de tese, respectivamente, nos termos dos Art. 65 a 70 do Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. Art. 22 - Será exigido um projeto de dissertação para o mestrado ou de tese para o doutorado, vinculado à linha de pesquisa ou área de concentração do programa. 1º O projeto de tese versará sobre matéria que pressuponha também contribuição ao desenvolvimento da ciência e tecnologia, a personalidade e independência do seu autor. 2º - O projeto de dissertação ou de tese deverá ser apresentado ao colegiado do programa até a data da matrícula para o terceiro período letivo. Art. 23 - Após a conclusão das demais exigências do curso, o orientador submeterá ao Colegiado do Programa, mediante formulário próprio, proposta de data e de composição da banca examinadora da dissertação ou tese, cabendo ao colegiado a indicação final. 1º - A composição da banca deverá obedecer ao Art. 68 do Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, podendo participar membros de outras instituições. 2 o - As defesas de dissertação e tese serão realizadas publicamente, iniciando-se pela apresentação do seminário sobre a mesma. 3 o - Será considerado aprovado na defesa de dissertação ou tese o discente que obtiver o conceito S expresso pela maioria dos membros da Banca Examinadora. 7

4º O discente reprovado pela primeira vez na defesa de dissertação ou tese poderá submeter-se a nova defesa em até 60 dias, a critério da banca examinadora, respeitando-se o limite de prazo para conclusão de curso estabelecido no Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. 5 o - Para marcar a defesa da dissertação ou tese o discente deverá encaminhar ao Colegiado do Programa pelo menos um artigo científico originado da mesma e revisado pelo orientador. 6º - Todos os resultados e/ou tecnologias desenvolvidas pelo pósgraduando, como parte das exigências do curso de pós-graduação, são de propriedade da Universidade Federal de Lavras, exceto naqueles casos em que os dados experimentais foram gerados por outra instituição, cabendo, nestes casos, a busca de parceria entre as partes envolvidas, com vistas aos direitos de propriedade intelectual dos resultados. CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 23 - Os casos omissos serão resolvidos pelo colegiado de curso ou pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, no limite de suas atribuições. Art. 24 - Este Regulamento poderá ser alterado por sugestão da maioria dos membros do colegiado. Art. 25 - Este Regulamento entra em vigor na data de sua homologação pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação. 8

ANEXO I DISCIPLINAS DO PROGRAMA GENÉTICA E MELHORAMENTO DE PLANTAS, NÍVEIS MESTRADO E DOUTORADO A. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Código Disciplina Nível 1 Semestre Créditos Carga Horária (T/P) 2 PGM 520 Genética na Agricultura M I e II 4 45/15 PGM 509 Seminário em Gen. e Melh. de M I e II 1 15/00 Plant. I PGM 510 Seminário em Gen. e Melh. de M I e II 1 15/00 Plant. II PGM 513 Seminário em Gen. e Melh. de M I e II 1 15/00 Plant. III PGM 514 Seminário em Gen. e Melh. de M I e II 1 15/00 Plant. IV PGM 517 Líng. Estrang. em Gen. e Melh. M I e II 1 15/00 de Plant./Inglês PGM 515 Dissertação em Gen. e Melh. M I e II 2 00/30 de Plant. PGM 519 Estágio Docência MS M I e II 4 00/60 PGM??? Exame de qualificação em Gen. M I e II 1 00/15 e Melh. de Plantas MS PGM 809 Seminário I em Gen. e Melh. de D I e II 1 15/00 Plant. PGM 810 Seminário II em Gen. e Melh. D I e II 1 15/00 de Plant. PPG 558 Pesquisa Bibliográfica e D I e II 1 00/15 Comunicação Científica PGM 821 Pesquisa Orientada em Gen. e D I e II 3 00/45 Melh. de Plantas PGM 817 Defesa de Projeto de Tese D I e II 1 15/00 PGM 819 Estágio Docência I DS D I e II 4 00/60 PGM 820 Estágio Docência II DS D I e II 4 00/60 PGM 811 Seminário III em Gen. e Melh. D I e II 1 15/00 de Plant. PGM 812 Seminário IV em Gen. e Melh. D I e II 1 15/00 de Plant. PGM 816 Líng. Estrang. em Gen. e Melh. D I e II 1 15/00 de Plant./Inglês PGM 813 Ex. de Qualificação em Gen. e D I e II 1 15/00 Melh. de Plantas DS PGM 827 Tese em Gen. e Melh. de Plant. D I e II 4 30/30 1 M: Mestrado D: Doutorado 2 T: Teórica P: Prática 9

B. DISCIPLINAS DA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO Código Disciplina Semestre Créditos Carga Horária (T/ P) 1 PAG 547 Melhoramento Genético de Hortaliças - II I 4 30/30 PAG 549 Melhoramento Genético de Hortaliças I II 4 30/30 PAG 526 Cultura de Tecidos I e II 4 30/30 PAG 527 Métodos de Melhoramento de I 4 30/30 Plantas PAG 531 Cultura e Melhoramento do Milho II 4 30/30 PFP 525 Microscopia Eletrônica II 4 30/30 PGM 521 Citogenética II 4 45/15 PGM 522 Análise de Experimentos em II 4 45/15 Genética e Melhoramento de Plantas PGM 523 Genética de Populações II 4 45/15 PGM 524 Origem e Evolução das Plantas I 4 60/00 Cultivadas PGM 525 Melhoramento de Plantas Visando II 4 60/00 Resistência às Doenças PGM 526 Genética Quantitativa Aplicada ao I 4 45/15 Melhoramento de Plantas Alógamas PGM 527 Evolução Orgânica II 4 60/00 PGM 528 Emprego dos Blocos Incompletos II 4 45/15 no Melhoramento de Plantas PGM 529 Genética Quantitativa Aplicada ao I 4 45/15 Melhoramento de Plantas Autógamas PGM 530 Genética Molecular I 4 45/15 PGM 805 Gen. e Melhoramento de Culturas Anuais de Importância na Região I 4 30/30 PGM 823 Genética e Melhoramento de II 4 30/30 Plantas Perenes PGM 824 Tópicos Especiais em Genética I 4 30/30 PGM 825 Tópicos Especiais em II 4 30/30 Melhoramento PGM 826 Tópicos Especiais em Citogenética II 4 30/30 PGM 818 Organização Molecular e Função dos Cromossomos I 4 45/15 PEX 507 Componentes de Variância II 4 30/30 PEX 811 Modelos Lineares Mistos I 4 30/30 Generalizados PEX 801 Recursos Computacionais em Estatística e Experimentação Agropecuária I 4 30/30 1 T: Teórica P: Prática C. DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR 10

Todas as disciplinas oferecidas pelos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UFLA, de acordo com o orientador. 11