Arquitectura de Redes



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Transcrição:

Arquitectura de Redes Equipamento de rede Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 1 Eq. Rede Conceitos (I) Delay tempo que demora um bit desde que parte de uma máquina até chegar a outra. Acesso tempo para acesso ao meio físico; Propagação viagem no fio; Comutação tempo da passagem de uma interface para outro no eq. de de rede activo; Filas filas do equipamento de rede activo; Throughput débito a que os dados podem ser enviados para a rede. Relação: D 0 delay com rede sem tráfego D0 D = (1 U ) Jitter variação do delay D delay débito utilizado U = throughput total Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 2

Eq. Rede Conceitos (II) Máximo comprimento cabo para ethernet (10(0)(0) baset) 100m Tempo de propagação da menor trama (64 bytes) deve ser suficiente para detecção de colisão Tipo de cabo influencia a velocidade da luz Estas restrições implicam limitações no número de equipamento de rede entre terminais Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 3 Eq. Rede Repetidor Todo o sinal eléctrico recebido numa das interfaces é amplificado na outra Regeneração do sinal eléctrico Eliminando atenuação Aumento do comprimento máximo entre terminais Baratos, fáceis de instalar Limitado o número de repetidores entre terminais Não interpretam as tramas Não isolam tráfego Erros são propagados (colisões também são enviadas) Segmento de rede 1 Seg. de rede 2 Repetidor Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 4

Eq. Rede Hub Repetidor com várias entradas Hub Hub Os terminais não sabem que estão em segmentos de rede diferentes O meio épartilhado por todos os segmentos de rede Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 5 Eq. Rede Bridge (I) Conceito semelhante aos repetidores Interpretam as tramas de rede Isolam tráfego Não propagam erros detectados nas tramas Operam no nível 1 e 2 da camada TCP/IP (idêntico em OSI) Tramas podem ser filtradas, sendo enviadas apenas para o segmento onde está o endereço de destino Existência de buffers para tramas Possibilidade de interligar redes de nível 2 diferentes (ethernet e token ring) Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 6

Eq. Rede Bridge (II) Endereço em Seg. 1 Segmento de rede 1 Seg. de rede 2 Bridge X Endereço não existe em Seg. 2 Erro trama Podem-se criar estruturas de segmentos interligados com várias bridges. Como as briges reenviam os broadcasts de rede, caso ocorram ciclos podem-se criar tempestades de broadcasts. O algoritmo spanning tree permite que as bridges consigam formar uma visão de árvore da rede. Assim broadcasts não são enviados para todos os interfaces. Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 7 Eq. Rede Comutador/Switch (I) Operam no nível 1 e 2 (alguns 3). São semelhantes a bridges multi-porto Micro segmentação é maior Maior circunscrição de erros e colisões; Melhor utilização da largura de banda; Mais utilizadores podem comunicar ao mesmo tempo; Mais caros Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 8

Eq. Rede Comutador/Switch (II) Seg. de rede 1 Seg. de rede 2 Switch Seg. de rede 3 Seg. de rede 4 Switch Alguns switches permitem a criação de LANs virtuais (VLANs) Cada porta (segmento) do switch pode pertencer a uma (e só uma) VLAN Além da filtragem normal, as tramas apenas são enviadas para as portas da mesma VLAN VLANs podem extender-se a mais do que um switch Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 9 Eq. Rede Router (I) Operam no nível 1, 2 e 3 (trabalham com pacotes). Analisam endereços de nível 3 para fazerem o encaminhamento dos pacotes. Protocolos de encaminhamento permitem, de modo eficiente, descobrir para onde enviar o pacote. Broadcasts (nível 2 ou 3) não são encaminhados. Interligam LAN s na mesma área geográfica ou através de um serviço de WAN (várias e muitas possibilidades). Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 10

Eq. Rede Router (II) Router X Router Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 11 Eq. Rede Gateway Funcionam no nível aplicação (5, 6 e 7 do modelo OSI) Permitem compatibilizar tipos de ambientes de rede diferentes; Podem alterar completamente a mensagem enviada por uma aplicação de forma a torná-la compreensível pelo destinatário; Ex.: Gateway SMS, Gateway VoIP Gateway Arq. de Redes - Pedro Brandão - 2004 12