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Transcrição:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CONSELHO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA RESOLUÇÃO CEPT-12/10, de 15 de Julho de 2010. Aprova as Normas Acadêmicas da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM). O PRESIDENTE DO CONSELHO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS, autarquia de regime especial vinculada ao Ministério da Educação, no uso das atribuições legais e regimentais que lhe são conferidas. RESOLVE: Art. 1º Aprovar as Normas Acadêmicas da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM), constante do Anexo I desta Resolução e parte integrante da mesma. Art. 2º Encaminhar ao Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão para homologação. Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Publique-se e cumpra-se. Prof. Eduardo Henrique Lacerda Coutinho Presidente do Conselho de Educação Profissional e Tecnológica

ANEXO I NORMAS ACADÊMICAS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO TÍTULO I DO INGRESSO NOS CURSOS TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO CAPÍTULO I - DAS FORMAS DE INGRESSO Art. 1º- A forma de ingresso para os Cursos Técnicos de Nível Médio (CTNM), será por meio de Processo Seletivo da Educação Profissional Técnica de Nível (EPTNM) do CEFET- MG, nas seguintes modalidades de ensino: I - Integrada, para o turno diurno; II PROEJA, Concomitância Externa e Subsequente, para o turno noturno. Parágrafo Único: O Processo Seletivo da EPTNM será realizado pela Comissão Permanente de Vestibular (COPEVE). CAPÍTULO II - DA REOPÇÃO DE CURSO Art. 2º - A reopção de Curso será concedida aos alunos matriculados na 1ª série e está condicionada ao número de vagas existentes no Curso pretendido e este pertencer ao mesmo Eixo Tecnológico do Curso de origem, conforme o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. Art. 3º- O aluno interessado na reopção de Curso encaminhará requerimento às Coordenações de Cursos ao final do ano letivo, conforme previsto no calendário escolar. 1º - Para complementação curricular, o aluno deverá cursar, obrigatoriamente, as disciplinas não comuns entre os cursos, segundo parecer do coordenador. 2º- Os alunos serão dispensados das disciplinas comuns já cursadas, entre os cursos afins. Art. 4º- Para concessão de reopção de curso, será obedecida a seguinte ordem de prioridades: I - Alunos aprovados para a 2ª série ou para o 2º módulo; II - Alunos repetentes da 1ª série ou do 1º módulo. Art. 5º - A classificação dos candidatos para a reopção de Curso, terá como base o rendimento escolar global de cada aluno na série atual e, em caso de empate, serão adotados os seguintes critérios: I Aluno de ingresso mais recente; II Aluno de maioridade. Art. 6º - A reopção de curso poderá ser concedida ao aluno uma única vez.

Art. 7º - Havendo reopção, o tempo máximo de integralização do curso será calculado a partir da matrícula do aluno no curso de origem. CAPÍTULO III - DA MATRÍCULA Art. 8º - Será permitida a matrícula em um único Curso da EPTNM no CEFET-MG. Art. 9º - O candidato classificado para a 1ª série ou 1º módulo deverá apresentar à Seção de Registro Escolar, a documentação exigida no Edital do Processo Seletivo da EPTNM, na data prevista para efetivação da matrícula. Art. 10 - O aluno matriculado na 1ª série ou 1º módulo que não comparecer nos primeiros 15 (quinze) dias letivos e não apresentar justificativa de ausência à Seção de Registro Escolar terá seu registro cancelado, e sua vaga será preenchida respeitando a ordem de classificação dos excedentes aprovados no processo seletivo. Art. 11 - A renovação da matrícula dos alunos veteranos será feita automaticamente pelo Sistema Acadêmico Eletrônico correspondente à Seção de Registro Escolar de cada campi do CEFET-MG. CAPÍTULO IV - DA TRANSFERÊNCIA Art. 12 - O CEFET-MG receberá transferência de alunos oriundos de outras escolas da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, a partir da 2ª série ou do 2º módulo e está condicionada à existência de vagas. Parágrafo Único: Só será concedida transferência para cursos correspondentes ou afins, pertencentes ao mesmo Eixo Tecnológico, conforme Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. Art. 13 - A solicitação de transferência será feita pelo aluno de maioridade ou responsável, no caso de aluno menor de 18 (dezoito anos) ao longo do ano letivo, através de requerimento protocolado nas Coordenações de Cursos, ao qual o aluno deverá anexar os seguintes documentos: I- Solicitação de transferência da escola de origem; II - Declaração de matricula ou trancamento de matrícula da escola de origem; III - A matriz curricular do curso de origem; IV - Os programas e os conteúdos das disciplinas cursadas, ou em curso. Art. 14 A solicitação de transferência será analisada, em conjunto, pelas Coordenações de Áreas, de Cursos e Coordenação Pedagógica, observando os seguintes critérios: I- Carga horária igual ou superior dos CTNM do CEFET-MG; II- Equivalência mínima de conteúdo em pelo menos de 70%. Art. 15 - Para se adequar aos currículos dos CTNM do CEFET-MG, no que diz respeito ao inciso II do art. 14, serão permitidas, no máximo, três adaptações. Parágrafo Único: As adaptações serão regulamentadas pelas Coordenações de Áreas e de Cursos, conforme as especificidades contidas nas solicitações de transferência.

TÍTULO II SISTEMA DA AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO (Aprovado pela Resolução CEPE-19/10, de 18/03/2010) CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO Art. 16 O Sistema de Avaliação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, doravante EPTNM, tem por objetivo acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, visando ao desenvolvimento do aluno e ao aprimoramento dos métodos e instrumentos de ensino, além a criar de condições para a superação de problemas identificados pela avaliação. Art. 17 A avaliação do processo de ensino-aprendizagem é contínua e cumulativa e tem por fundamento uma visão crítica sobre o ser humano, a sociedade, a natureza, a educação, a ciência, a cultura, a tecnologia e a arte. Art. 18 A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve criar condições para a participação e para o desenvolvimento dos alunos, considerando-os como sujeitos da ação educativa. Art. 19 A avaliação do processo ensino-aprendizagem deve contemplar os domínios cognitivo, psicomotor e afetivo da aprendizagem, considerando seus aspectos qualitativos e quantitativos. Parágrafo único No domínio cognitivo, os diferentes níveis de aprendizagem: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação ou julgamento de valores serão considerados. CAPÍTULO II DAS MODALIDADES E APLICAÇÕES DA AVALIAÇÃO Art. 20 Este Sistema de Avaliação da EPTNM se aplica a todos os Cursos Técnicos de Nível Médio, nas modalidades integrada, concomitância externa e subsequente, com disciplinas ofertadas em regime anual. Art. 21 A avaliação do processo de ensino-aprendizagem constitui-se de três modalidades: I Avaliação Diagnóstica (AD): apresenta caráter qualitativo e visa verificar o domínio dos pré-requisitos necessários à sequência dos estudos; II Avaliação Formativa (AF): apresenta caráter qualitativo e quantitativo e visa acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, considerando atitudes, participação e desenvolvimento do aluno, além do domínio de conteúdos curriculares; III Avaliação Somativa (AS): apresenta caráter quantitativo e qualitativo e visa verificar o resultado do processo de ensino-aprendizagem em sua totalidade. Art. 22 A Avaliação Diagnóstica (AD) é opcional para todas as disciplinas.

Parágrafo único As Avaliações Diagnósticas devem ser realizadas ao longo do processo de ensino-aprendizagem, sempre que o professor julgar necessário. Art. 23 A Avaliação Formativa (AF) é obrigatória para todas as disciplinas. Parágrafo único As Avaliações Formativas deverão ocorrer, no mínimo, duas vezes por bimestre letivo e serão realizadas por meio de diversos instrumentos e de atividades. Art. 24 A Avaliação Somativa (AS) é obrigatória para todas as disciplinas de formação geral, exceto Artes, Educação Física, Redação, Inglês e Espanhol. Parágrafo único As Avaliações Somativas devem ser realizadas ao final de cada semestre letivo e serão realizadas por meio de diversos instrumentos e de atividades. Art. 25 Compete às Diretorias de Unidade ou às Diretorias de Ensino de Unidade elaborar e divulgar o calendário semestral das Avaliações Somativas, operacionalizando-o de modo a assegurar que uma turma realize, no máximo, 2 (duas) Avaliações Somativas no mesmo dia letivo. Parágrafo único Compete à Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica acompanhar e coordenar o processo de elaboração e divulgação do calendário semestral das Avaliações Somativas. CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Art. 26 Os instrumentos e atividades da Avaliação Diagnóstica e da Avaliação Formativa serão definidos pelo professor da disciplina. Art. 27 Para as disciplinas de formação geral, exceto Artes, Educação Física, Redação, Inglês e Espanhol, as Avaliações Somativas serão realizadas por meio de provas escritas com questões de identificação ou de construção de resposta, elaboradas por equipes designadas pelas Coordenações de Área ou equivalente. Parágrafo único Em caso de haver apenas um professor da disciplina, as provas escritas serão elaboradas pelo mesmo. Art. 28 Compete às Coordenações de Área ou equivalente aprovarem as provas escritas referidas no Art. 12, tendo em vista o objetivo da Avaliação Somativa. CAPÍTULO IV DA DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS Art. 29 O sistema de avaliação para todas as disciplinas, exceto Artes e Educação Física, dar-se-á por pontos cumulativos, totalizando 100 (cem) pontos, distribuídos por bimestres letivos. Art. 30 Para as disciplinas de formação geral, exceto Artes, Educação Física, Redação, Inglês e Espanhol, a distribuição de pontos por bimestre letivo obedecerá ao critério expresso no quadro a seguir.

AVALIAÇÕE S Distribuição de pontos por bimestre ano letivo 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. AF 20 18 20 18 AS 12 12 TOTAL 20 30 20 30 Art. 31 Para as disciplinas de formação técnica específica e para as disciplinas de Redação, Inglês e Espanhol, a distribuição de pontos por bimestre letivo obedecerá ao critério expresso no quadro a seguir. AVALIAÇÕE S Distribuição de pontos por bimestre letivo 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. AF 20 30 20 30 Art. 32 Cada Avaliação Formativa poderá ser pontuada em, no máximo, 50% (cinquenta por cento) do total de pontos a serem distribuídos no bimestre nesta modalidade de avaliação. CAPÍTULO V DA RECUPERAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR E APROVAÇÃO Art. 33 Será considerado aprovado na disciplina, o aluno que obtiver aproveitamento igual ou superior a 60% (sessenta por cento) e freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total efetivamente ministrada na disciplina. Art. 34 A Recuperação do Rendimento Escolar é considerada parte indissociável do processo ensino-aprendizagem e constitui-se das atividades de Recuperação Continuada Semestral e Recuperação Final, obrigatórias ao desenvolvimento de cada disciplina. Art. 35 A Recuperação Continuada Semestral consiste em um conjunto de atividades que devem ser realizadas pelo aluno, acompanhado pelo professor da disciplina, ao longo de cada semestre letivo. 1º A Recuperação Continuada Semestral se inicia depois de ministrada a primeira Avaliação Formativa referente ao primeiro bimestre do ano letivo. 2º Na Recuperação Continuada Semestral, serão distribuídos os pontos correspondentes ao somatório de pontos das Avaliações Formativas do respectivo semestre letivo. 3º Os instrumentos e atividades utilizados nas avaliações da Recuperação Continuada Semestral serão definidos pelo professor da disciplina. 4º Cada avaliação da Recuperação Continuada Semestral poderá ser pontuada em, no máximo, 50% (cinqüenta por cento) do total de pontos a serem distribuídos no conjunto das Avaliações Formativas do respectivo semestre.

Art. 36 Na Recuperação Continuada caso a nota obtida pelo aluno seja superior à soma de suas notas obtidas nas Avaliações Formativas do semestre letivo, estas serão substituídas pela nota obtida na Recuperação Continuada Semestral. Parágrafo único A nota obtida pelo aluno na Recuperação Continuada Semestral não poderá exceder a 60% (sessenta por cento) do total de pontos distribuídos nas Avaliações Formativas do semestre letivo. Art. 37 A Recuperação Final consiste em um conjunto de atividades que devem ser realizadas pelo aluno, de forma autônoma e assistido pelo professor da disciplina na forma de plantões pedagógicos, por um período mínimo de uma semana, após o término do ano letivo. 1º O aluno terá direito à Recuperação Final em um máximo de 4 (quatro) disciplinas, excetuando as disciplinas optativas. 2º Terá direito à Recuperação Final, o aluno que obtiver aproveitamento igual ou superior a 40% (quarenta por cento) e inferior a 60% (sessenta por cento) dos pontos distribuídos no ano letivo, e freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total efetivamente ministrada na disciplina,. 3º Terá direito à Recuperação Final o aluno que obtiver aproveitamento igual ou superior a 60% (sessenta por cento) dos pontos distribuídos no ano letivo, e frequência igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) e inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total efetivamente ministrada na disciplina, observado o limite de 75% de frequência no conjunto das disciplinas obrigatórias da série. 4º Na Recuperação Final serão distribuídos 100 (cem) pontos. 5º Os instrumentos e atividades utilizados nas avaliações da Recuperação Final serão definidos pelo professor da disciplina. 6º Cada avaliação da Recuperação Final poderá ser pontuada em, no máximo, 50% (cinquenta por cento) do total de pontos a serem distribuídos na mesma. Art. 38 A Nota Final (NF) do aluno corresponderá à média aritmética da nota obtida durante o ano letivo (NA) e da nota obtida na Recuperação Final (NR), conforme: Parágrafo único Ao término da Recuperação Final, será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver Nota Final (NF) igual ou superior a 60 (sessenta) pontos. Art. 39 Será considerado aprovado na série o aluno que obtiver aprovação em todas as disciplinas componentes da matriz curricular da respectiva série. 1º O aluno reprovado na série poderá se matricular na série subsequente, desde que atenda ao disposto nas normas acadêmicas da Educação Profissional e Técnica de Nível Médio, no que concerne ao regime de dependência de disciplinas. 2º Para fazer jus ao regime de dependência de disciplinas, o aluno deverá ter Nota Final (NF), conforme Art. 23, igual ou superior a 40 pontos nas disciplinas nas quais não foi aprovado no ano letivo correspondente. 3º - O aluno reprovado terá direito a cursar no máximo duas disciplinas concomitantes no regime de dependência.

CAPÍTULO VI DA SEGUNDA CHAMADA DE AVALIAÇÕES Art. 40 Terá direito a realizar uma Avaliação, Formativa ou Somativa, em segunda chamada, o aluno que não realizou a Avaliação em primeira chamada devido a: I Motivo de doença ou licença médica; II Motivo de trabalho no horário da avaliação; III Motivo de falecimento de familiares em primeiro e segundo graus; IV Obrigações com o serviço militar; V Obrigações com o poder judiciário; VI Motivo de participação em órgãos colegiados e atividades extraclasses institucionais. Art. 41 O Requerimento de Solicitação de Segunda Chamada deverá ser protocolizado, devidamente documentado, e encaminhado à respectiva Colegiado de Curso, até 3 (três) dias úteis após a aplicação da avaliação não realizada, ou 3 (três) dias úteis após o retorno do aluno às atividades escolares, conforme o caso. Parágrafo único O Requerimento de Solicitação de Segunda Chamada deverá ser instruído com documento que comprove o enquadramento do aluno nas situações relacionadas nos incisos I a VI do Art. 25. Art. 42 A data de realização da segunda chamada será agendada pelo professor da disciplina, em comum acordo com o(s) aluno(s), respeitando-se os prazos de encerramento de bimestres ou semestres letivos, previstos no calendário escolar. CAPÍTULO VII DA REVISÃO DOS RESULTADOS Art. 43 O aluno tem direito à vista das avaliações e trabalhos escolares corrigidos, a fim de esclarecer dúvidas relativas à correção. Art. 44 O aluno poderá interpor recurso junto ao Colegiado de Curso solicitando, revisão da correção da avaliação ou trabalho escolar. Parágrafo único Interposto o recurso, o Coordenador do Curso deverá instituir, no prazo de 05 (cinco) dias, uma comissão composta pelo professor da disciplina e dois outros professores, para julgar o pedido. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 45 Os conteúdos ministrados, as notas e a freqüência dos alunos serão registrados pelo professor responsável pela disciplina, por meio do sistema de software acadêmico em uso na Instituição, e entregues ao serviço de Registro Escolar correspondente nas datas estabelecidas no calendário escolar. Parágrafo único Caso o professor responsável pela disciplina não cumpra os prazos determinados, compete às Coordenações de Área, ou equivalente, tomar as providências necessárias para assegurar a entrega dos resultados em tempo hábil. Art. 46 Para as disciplinas de Artes e Educação Física, a Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica deverá elaborar, no prazo de 90 (noventa) dias, proposta de

avaliação contemplando suas especificidades, a ser aprovada nos órgãos colegiados, respeitado o disposto neste Sistema de Avaliação no que couber. Art. 47 Os casos omissos e não previstos neste Sistema de Avaliação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio serão resolvidos, em primeira instância, pelo Conselho de Educação Profissional e Tecnológica. Art. 48 Este Sistema de Avaliação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, após sua aprovação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. TÍTULO III DA DISPENSA DE DISCIPLINA Art. 49 Entende-se por dispensa de disciplina, as disciplinas cursadas em cursos de nível médio e superior, ao aproveitamento de estudos, às atividades/aproveitamento de experiências profissionais, realizadas anteriormente ao ingresso no CEFET-MG e às disciplinas aprovadas nos Cursos Técnicos quando houver reprovação. 1º - Consideramos disciplinas cursadas aquelas em cursos de nível médio e superior em instituições de ensino regular, reconhecidos pelo Ministério da Educação e Secretarias de Estado de Educação. 2º - Consideramos aproveitamento de estudos o conhecimento adquirido pelo aluno em cursos de caráter não formal. 3º - Consideramos atividades/aproveitamento de experiência profissional o reconhecimento de competências e habilidades adquiridas pelo aluno no mundo do trabalho. 4º - Consideramos disciplinas aprovadas nos Cursos Técnicos quando houver reprovação na 3ª série na modalidade integrada, na 4ª série na modalidade PROEJA e na 2ª série ou 4º módulo nas modalidades concomitância externa e subseqüente. Art. 50 - O aluno terá direito à solicitação de dispensa de disciplinas, a partir da efetivação da matrícula, através de requerimento encaminhado às Coordenações de Áreas e de Cursos dos campi do CEFET-MG, nas seguintes condições: I Para os CTNM em todas as modalidades, a partir da 1ª série ou 1º módulo; II Para disciplinas cursadas, apresentar documentação comprobatória do histórico escolar e dos programas de ensino das disciplinas requeridas, aprovado em cursos realizados nos últimos 5 (cinco) anos, cujo conteúdo seja equivalente a 70 % (setenta por cento), no mínimo, e cuja carga horária seja igual ou superior à exigida pelos Cursos do CEFET-MG e apresente rendimento igual ou superior a 60% da nota total; III Para as disciplinas relativas ao aproveitamento de estudos, deverá apresentar documentação comprobatória, tendo como condição que o curso de caráter não formal tenha sido realizado nos últimos 5 (cinco) anos; IV - Para as disciplinas relativas às atividades/aproveitamento de experiências profissionais, o aluno deverá apresentar documentação comprobatória ou justificativa de próprio punho. Art. 51 - O Coordenador designará uma banca examinadora composta por três professores, para promover os encaminhamentos necessários à dispensa de disciplinas, nas seguintes condições: I Se a solicitação de dispensa de disciplinas foi deferida, o aluno será submetido a um programa de estudos e às avaliações das dispensas das disciplinas solicitadas;

II O programa de estudos será encaminhado ao aluno requerente, pelo professor da disciplina até 15 (quinze dias) corridos, após o deferimento da solicitação de dispensa de disciplinas; III Serão ministradas provas abertas, para todas as disciplinas dos CTNM nas modalidades integrado, PROEJA, concomitância externa e subseqüente; IV Caso o aluno solicite dispensa em várias disciplinas, serão ministradas, no máximo, duas avaliações por dia, estabelecendo-se data, horário e local das avaliações a serem realizadas; V A banca examinadora terá até 07 dias corridos, para correções das provas e os resultados serão encaminhados às Coordenações de Áreas e de Cursos, para que sejam repassados aos alunos e aos registros escolares, para as devidas providências; VI Se a dispensa de disciplinas for deferida, serão computadas notas entre 60 e 100 pontos para aprovação do aluno nas disciplinas solicitadas; VII - A dispensa de disciplinas aprovadas nos CTNM, quando houver reprovação na 3ª série na modalidade integrada, na 4ª série na modalidade PROEJA e na 2ª série ou 4º módulo nas modalidades concomitância externa e subseqüente, será realizada automaticamente mediante autorização do Coordenador para o Registro Escolar; VIII Após a divulgação dos resultados, caso sejam as dispensas de disciplinas indeferidas, não caberá recurso em nenhuma instância, por parte dos alunos. TÍTULO IV DA DEPENDÊNCIA Art. 52 Todas as disciplinas permitem dependência em todas as séries e módulos dos CTNM nas modalidades integrada, PROEJA, concomitância externa e subseqüente, da seguinte forma: I - Será permitida a dependência em duas disciplinas no máximo por série ou módulo; II - As disciplinas em regime bimestral e semestral terão uma equivalência de 25% e 50% respectivamente, em relação às disciplinas em regime anual para os CTNM nas modalidades integrada, concomitância externa e subseqüente; III - As disciplinas em regime bimestral terão uma equivalência de 50%, em relação às disciplinas em regime semestral para os CTNM modulares, nas modalidades concomitância externa e subseqüente. Art. 53 - Durante o curso o aluno poderá cumprir até duas disciplinas em regime de dependência por período letivo. Parágrafo Único: Após o término do curso o aluno poderá cumprir qualquer número de disciplinas em dependência. Art. 54 - O aluno deverá requerer as Coordenações de Áreas e de Cursos a efetuação da matrícula para cursar disciplina em regime de dependência, obedecendo o prazo previsto no calendário escolar. Art. 55 - O aluno deverá cumprir as dependências no prazo estabelecido para integralização do curso. Art. 56 O aluno terá direito a cursar disciplinas em regime de dependência nas seguintes condições:

I - Ter freqüência igual ou superior a 50% das aulas ministradas por disciplina durante o ano letivo; II - Após ter sido reprovado na recuperação final e com freqüência mínima de 50% das aulas realizadas por disciplina; III - Ter sido reprovado em dependência anterior da mesma disciplina. TITULO V DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA Art. 57 - O trancamento de matrícula é a forma legal de que dispõe o aluno para obter interrupção temporária dos estudos, sem perder o vínculo com a Instituição. Art. 58 O pedido de trancamento de matrícula será encaminhado às Coordenações de Cursos de cada unidade para análise e decisão. Parágrafo Único: O trancamento de matrícula deverá ser solicitado pelo responsável no caso de aluno menor de 18 (dezoito) anos e pelo aluno de maior idade. Art. 59 O aluno terá direito ao trancamento de matrícula até serem cumpridos 60% (sessenta por cento) dos dias letivos previstos no calendário, desde que tenha freqüência maior ou igual a 75% (setenta e cinco por cento) de todas as aulas ministradas até a data da solicitação. Art. 60 - O trancamento de matrícula está limitado a 2 (duas) ocorrências para os cursos anuais e a 3 (três), para os cursos semestrais. Art. 61 Após o término do período letivo em que ocorreu o trancamento, o aluno deverá renovar a matrícula na data prevista no calendário escolar, estando sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias. Art. 62 - Os períodos de trancamento de matricula não são computados para efeito de contagem de tempo de integralização do curso. Art. 63 A qualquer tempo, será concedido ao aluno o trancamento de matrícula nas seguintes situações, devidamente comprovadas: I- Doença atestada e/ou relatada, contendo Classificação Internacional de Doenças- CID e parecer favorável do Serviço Médico, Odontológico e de Enfermagem do CEFET-MG; II- Prestação de serviço militar, com declaração de incorporação fornecida pela autoridade competente; III- Impossibilidade de freqüência às aulas por motivo de trabalho, devidamente registrado na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), declaração do empregador ou, declaração de próprio punho, no caso de profissional autônomo habilitado legalmente. IV- Disputa de cargo político eletivo ou cumprimento de mandato; V- Intercâmbio estudantil internacional. Parágrafo Único: Os casos não previstos por este artigo, desde que fundamentados e comprovados documentalmente, serão encaminhados as Coordenação de Cursos, para análise e emissão de parecer, mediante consulta à Coordenação Pedagógica de cada unidade.

TÍTULO VI DO CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO (Aprovado pela Resolução CEPE-52/09, de 13/11/2009) Art. 64 Os alunos terão direito ao Certificado de Conclusão do Ensino Médio, desde que se encontrem nas seguintes condições: I - Os alunos que ingressaram em cursos técnicos até o ano 1997, independentemente do cumprimento do Estágio Curricular obrigatório, desde que tenham cumprido a carga horária mínima de 2400 horas, com aprovação nas respectivas disciplinas do currículo do Ensino Médio vigente à época; II - Os alunos que ingressaram em cursos técnicos, na modalidade Concomitância Interna, no período de 1998 a 2004, independentemente do cumprimento do Estágio Curricular obrigatório, desde que tenham sido aprovados em todas as disciplinas do currículo do Ensino Médio vigente à época; III - Os alunos ingressantes nos curso técnicos, na modalidade Integrada, a partir de 2005, independentemente do cumprimento do Estágio Curricular obrigatório, desde que tenham sido aprovados em todas as disciplinas do currículo do Ensino Técnico de Nível Médio vigente à época. TÍTULO VII DA INTEGRALIZAÇÃO Art. 65 O tempo máximo para integralização do curso será o dobro do tempo de duração da formação acadêmica, acrescido de mais 2 (dois) anos para realização do estágio curricular obrigatório, contado a partir do ingresso do aluno na Instituição. TÍTULO VIII DA EMISSÃO DO DIPLOMA Art. 66 O aluno terá direito ao Diploma para fins de Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio, desde que tenha sido aprovado em todas as disciplinas do currículo do Curso Técnico de Nível Médio ao qual se vincula, realizar o Estágio Curricular Obrigatório e participar do Seminário de Conclusão dos Cursos Técnicos da Educação Profissional e Tecnológica e da Colação de Grau. Art. 67-0 aluno terá direito ao Diploma para fins de Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio, em situações excepcionais, desde que tenha sido aprovado em todas as disciplinas do currículo do Curso Técnico de Nível Médio ao qual se vincula e que se enquadre em uma das situações previstas nos incisos I a III, podendo solicitar a dispensa do cumprimento do Estágio Curricular obrigatório e/ou da exigência de participação no Seminário de Conclusão dos Cursos Técnicos da Educação Profissional e Tecnológica: I Comprove experiência profissional prévia de, pelo menos, 3 (três) anos na área de formação do curso técnico; II Esteja aprovado em concurso público e aguardando nomeação para cargo técnico de nível médio; III Tenha sido contratado em cargo técnico de nível médio em instituição privada.

Art. 68 - O processo de solicitação de dispensa de que trata o art. 67, devidamente protocolizado e instruído com os documentos comprobatórios, deverá ser apreciado, com emissão de parecer conclusivo, por comissão de avaliação constituída por: I Coordenador Geral de Desenvolvimento e Acompanhamento da Educação Profissional e Tecnológica (Presidente); II Coordenador Geral de Programas de Estágio; III Coordenador do Curso Técnico de Nível Médio ao qual o aluno se vincula. Art. 69 - Autorizar o Diretor-Geral do CEFET-MG a realizar administrativamente a colação de grau em data especial e a emissão de Diploma para fins de Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio, ao aluno que se enquadre no disposto no art. 67, e cujo pedido seja deferido pela comissão de avaliação referida no art. xx. TÍTULO IX DO DESLIGAMENTO Art. 70 O aluno será desligado dos CTNM do CEFET-MG nas seguintes condições: I - Deixar de efetuar sua matrícula, no prazo previsto no calendário escolar; II - Faltar a mais de 50% do total geral das aulas dadas no período letivo; III - Tiver duas reprovações na série ou no módulo; IV - For punido nos termos do Regime Disciplinar Discente; V - Ultrapassar o tempo previsto para integralização do curso. TÍTULO X DO INTERCÂMBIO ESTUDANTIL Art. 71 - O Intercâmbio Estudantil é um programa que possibilita ao discente matriculado nos CTNM no CEFET-MG estudar em outra instituição no exterior, por um período de 1 (um) ano, sem perder o vínculo com a instituição de origem. Parágrafo Único: O intercâmbio estudantil poderá ocorrer por um período maior dependendo do programa a ser ofertado. Art. 72 - O Intercâmbio Estudantil tem por finalidade proporcionar aos discentes o desenvolvimento de habilidades acadêmicas e profissionais em instituição estrangeira, bem como a interação com outras culturas. Art. 73 - O aluno do CEFET-MG que pleitear a participação em Programas de Intercâmbio Estudantil ficará responsável por todos os expedientes formais necessários e encaminhará requerimento à Diretoria do Campus de origem, com documentação que comprove o aceite da instituição estrangeira e o período de afastamento previsto pelo respectivo programa e. Parágrafo Único: Exigir dos alunos com idade inferior a 18 anos, participantes do Intercâmbio Estudantil, autorização dos pais e/ou responsáveis.

Art. 74 - O CEFET-MG não assumirá quaisquer ônus de deslocamento, alojamento e alimentação dos alunos participantes do intercâmbio estudantil, a não ser que haja um programa específico para a concessão de bolsas nos programas ofertados. Art. 75 O aluno proveniente de instituição estrangeira, para participar de Programa de Intercâmbio Estudantil, deverá encaminhar um requerimento à Diretoria dos Campi do CEFET-MG, que o encaminharão à Coordenação do curso pretendido. 1º - Caberá à Coordenação do curso fazer a análise da solicitação, verificar a disponibilidade de vagas e emitir parecer conclusivo. 2º - Os requerimentos deferidos serão encaminhados ao Serviço de Registro Escolar para registro acadêmico do aluno. Art. 76 A Secretaria de Assuntos Internacionais será comunicada dos Programas de Intercâmbio Estudantil, para acompanhar e apoiar os alunos participantes na sua vida acadêmica e social. Art. 77 Os alunos do CEFET-MG que estejam matriculados no primeiro semestre do curso ou que se encontrem na iminência de serem desligados da Instituição não poderão participar de Programas de Intercâmbio Estudantil. Art. 78 O período do intercâmbio será contabilizado para o tempo máximo de integralização do curso. Art. 79 - As disciplinas cursadas através do intercâmbio estudantil, poderão ser aproveitadas conforme os critérios estabelecidos no Título - Da Dispensa de Disciplina. Parágrafo Único: As disciplinas cursadas na instituição estrangeira, devidamente validadas pelo MEC, que não apresentarem equivalência com as do curso de origem do aluno do CEFET-MG, serão lançadas no histórico escolar do aluno sob o título de Intercâmbio Estudantil. TÍTULO XI DO REGIME DE ESTUDOS ESPECIAIS E EXERCÍCIOS DOMICIALRES Art. 80 Os exercícios domiciliares previsto no Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969, na Lei nº 6.202, de 17 de abril de 1975 e no Parecer CNE/CEB nº 6, de 7 de abril de 1998, serão executados a partir do regime de estudos especiais pelos seguintes discentes: I A aluna gestante; II O aluno portador de afecções congênitas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas incompatíveis com a freqüência aos trabalhos escolares; III Licença maternidade; IV Licença paternidade. Art. 81 - O aluno ou seu representante deverá, até no máximo 03 (três) dias úteis após o início do impedimento, requerer à Coordenação de Curso a concessão de regime de estudos especiais de exercícios domiciliares, mediante apresentação de laudo médico, com indicação do tempo considerado necessário de afastamento das atividades escolares.

1º - A concessão do regime de exercícios domiciliares será feita desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e psíquicas necessárias ao prosseguimento da atividade escolar. 2º - O requerimento de aplicação de regime de estudos especiais e exercícios domiciliares terão caráter de urgência e prioridade, não podendo sua tramitação exceder o prazo de 5 (cinco) dias úteis. 3º - O requerimento será analisado e deliberado pelo Colegiado do Curso, que indicará em quais disciplinas e atividades escolares o regime especial de estudos será cabível. 4º - O Colegiado de Curso poderá, a seu juízo, solicitar parecer ao Serviço Médico do CEFET-MG a respeito da solicitação de concessão de regime de estudos especiais e exercícios domiciliares. 5º - As disciplinas ou atividades de estágio curricular e as disciplinas e atividades que requeiram aulas de laboratório ou trabalhos de campo não poderão ser objeto de concessão de regime de estudos especiais e exercícios domiciliares, salvo em situações que, a juízo do Colegiado do Curso, o justifiquem. 6º - No caso das disciplinas ou atividades escolares referidas no parágrafo 5º, será estabelecido um horário especial para cumprimento da programação prática, após o retorno do aluno às atividades escolares. 7º - O horário especial será estabelecido somente quando for possível assegurar a continuidade do processo pedagógico de aprendizagem e garantir a realização de, pelo menos, 75% das atividades práticas programadas. Art. 82 - A Coordenação do Curso comunicará o afastamento do aluno aos professores responsáveis pelas disciplinas, turmas e atividades escolares para as quais foi aprovado o regime de estudos especiais e exercícios domiciliares, explicitando, no ato de comunicação, o período de ausência. 1º - Os professores deverão organizar programação de regime de estudos especiais, compatível com o estado de saúde do interessado, com as necessidades da disciplina e/ou atividade escolar e com o período de ausência previsto. 2º - No caso de afastamento por período inferior a 15 dias, o regime de estudos especiais consistirá em: I - Compensação da ausência às aulas mediante exigência de exercício escolar versando sobre matéria que inclua assuntos tratados no período correspondente ao afastamento, fixando-se, na oportunidade, o prazo para a sua realização; II - Permissão de realizar, em data especial, exercício de verificação aplicado em classe durante o período do afastamento do interessado. 3º - No caso de afastamento por período igual ou superior a 15 dias, o regime de estudos especiais deverá consistir na execução, em domicílio, pelo aluno, de programação de estudos e tarefas determinados pelo professor da disciplina, nos termos do parágrafo 1º. 4º - A programação de que trata o parágrafo 3º deverá incluir os assuntos a serem estudados pelo aluno; a bibliografia a ser consultada; e um calendário de exercícios de verificação de aprendizagem realizados em domicílio. 5º - A programação será encaminhada ao aluno envolvido pelo professor responsável pela disciplina ou atividade escolar e comunicada à Coordenação do Curso. 6º - O aluno deverá integralizar a programação de estudos e tarefas de que trata o parágrafo 3º até o último dia do semestre ou ano letivo no qual obteve a concessão de regime especial de estudos. 7º - A aluna gestante, a partir do 8º (oitavo) mês de gestação, ou anterior, mediante laudo médico, terá direito ao regime especial de estudos e exercícios domiciliares, realizado conforme disposto nos termos dos parágrafos 3º, 4º, 5º e 6º do presente artigo, mesmo se o período de afastamento concedido for inferior a 15 dias.

8º - A licença-maternidade será concedida às alunas pelo prazo máximo de um semestre letivo, na forma de regime especial de estudos e exercícios domiciliares, realizado conforme disposto nos termos dos parágrafos 3º, 4º, 5º e 6º do presente artigo, a partir de requerimento apresentado para esse fim à Coordenação de Curso. 9º - A licença-paternidade será concedida aos alunos pelo prazo máximo de 5 (cinco) dias letivos, na forma de regime especial de estudos e exercícios domiciliares, realizado conforme disposto nos termos do parágrafo 2º do presente artigo, a partir de requerimento apresentado para esse fim à Coordenação de Curso. Art. 83 - O CEFET-MG assegurará, na medida de suas possibilidades, aos professores das disciplinas ou atividades em que o aluno estiver em regime de estudos especiais, os meios necessários ao desempenho de suas atividades de acompanhamento dos exercícios domiciliares. Art. 84 - Nos casos em que o afastamento do aluno das atividades escolares requeira prazo incompatível com o prosseguimento das atividades acadêmicas, o Colegiado do Curso poderá recomendar o trancamento de matrícula no semestre ou ano letivo em caráter excepcional, em qualquer época do mesmo. 1º - O trancamento de matrícula em caráter excepcional, nos termos do caput do presente artigo, deverá ser solicitado pelo aluno ou por seu representante legalmente habilitado, juntamente com laudo médico indicando as razões da impossibilidade de prosseguimento das atividades acadêmicas normais. 2º - O requerimento será analisado e deliberado conclusivamente pelo Colegiado do Curso, que poderá, a seu juízo, solicitar parecer ao Serviço Médico do CEFET-MG a respeito da solicitação de trancamento. Art. 85 - O aluno que se sentir em condições de retornar ao regime acadêmico normal, antes de expirado o prazo estipulado de seu afastamento, deverá apresentar solicitação para retorno ao Colegiado do Curso, acompanhada de laudo médico atestando sua condição para retorno. 1º - O requerimento será analisado e deliberado conclusivamente pelo Colegiado do Curso, que poderá, a seu juízo, solicitar parecer ao Serviço Médico do CEFET-MG a respeito da solicitação de retorno anteriormente ao fim do prazo de afastamento. 2º - A Coordenação do Curso comunicará, aos professores responsáveis pelas disciplinas, turmas e atividades escolares para as quais foi aprovado o regime de estudos especiais e exercícios domiciliares, o retorno do aluno às atividades acadêmicas normais. 3º - Os professores deverão, na situação de retorno anteriormente ao fim do prazo de afastamento, definir como será realizado o aproveitamento, em termos de avaliação de desempenho, das atividades e tarefas que porventura tenham sido cumpridas pelo aluno durante o período de regime de estudos especiais. 4º - O aluno em regime especial de estudos não poderá retornar ao regime acadêmico normal por sua própria avaliação e vontade, anteriormente ao fim do prazo previsto para seu afastamento, sendo consideradas inválidas as atividades acadêmicas que realize nessa condição. Art. 86 - A concessão de regime de estudos especiais será realizada em relação ao semestre ou ano letivo em andamento, tendo o aluno, ao fim desse, a obrigatoriedade de realizar sua matrícula, mesmo se necessitar de concessão de novo período de afastamento da atividades acadêmicas. Art. 87 - O aluno em regime especial de estudos terá registrado, pelo respectivo professor, no Diário de Classe de cada disciplina, no período de concessão do afastamento das atividades acadêmicas normais, a sigla RE.

Parágrafo Único: Independentemente do período de afastamento das atividades acadêmicas normais, a infrequência às aulas pelo aluno em regime especial de estudos será justificada pela concessão de regime especial de estudos, devendo o professor da disciplina se abster do lançamento de faltas ao mesmo. TÍTULO XII DO AVANÇO DE ESTUDOS (Aprovado pela Resolução CEPT-65/09, de 05/11/09) Art. 88 - Permitir a possibilidade de Avanço de Estudos nas Terceiras e Quartas Séries dos Cursos Técnicos de Nível Médio na modalidade integrada, mediante verificação do aprendizado para os alunos aprovados nos vestibulares do ensino superior, caso o calendário escolar da EPTNM de algum dos campi do CEFET-MG fique defasado em relação ao início do ano letivo das instituições de ensino superior em que forem selecionados. Parágrafo Único: Esta concessão é válida exclusivamente para os casos excepcionais gerados pela paralisação dos docentes do CEFET-MG. Art. 89 Realizar o Avanço de Estudos nas Coordenações de Áreas e de Cursos, através de aplicação de avaliações pelos professores das disciplinas, especialmente destinadas a este fim, mediante a apresentação de um programa de estudos dos conteúdos programáticos, ainda não ministrados. Parágrafo Único: As avaliações serão realizadas em até 30 (trinta) dias letivos, após o retorno às aulas, para os alunos que apresentarem requerimento para o avanço de estudos, consoante o caput deste artigo. Art. 90 - Submeter os alunos às avaliações específicas comprovadoras do avanço de estudos em determinadas disciplinas, com os seguintes requisitos: I Requerer a avaliação em até 5 (cinco) dias, após o retorno às aulas; II Protocolar o requerimento e encaminhar às coordenações; II Realizar no máximo duas avaliações diárias. Art. 91 Conferir às Coordenações as seguintes atribuições: I Receber e analisar as solicitações de aplicação de avaliação, observando se elas contêm os nomes das disciplinas e a relação dos alunos requerentes, conforme os prazos definidos. II Verificar se os alunos requerentes preenchem os requisitos para as aplicações das avaliações; Art. 92 - Conferir aos Professores as seguintes atribuições: I Observar as normas e orientações previstas para as respectivas disciplinas e avaliações; II Divulgar, em até (10) dez dias, após o recebimento dos requerimentos, a data prevista para as aplicações das avaliações, documento contendo a forma de realizações dos exames e demais orientações cabíveis; III Aplicar a nota a cada avaliação, correspondente aos pontos ainda não distribuídos;

IV Encaminhar ao serviço de registro escolar os resultados das avaliações, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias letivos estabelecidos no parágrafo único do art. 89. Art. 93 Protocolar os recursos contra as decisões dos professores no prazo máximo de 2(dois) dias úteis, a partir da divulgação dos resultados nas respectivas Coordenações, para análise e parecer conclusivo. Parágrafo Único: Caso o aluno não concorde com o parecer da Coordenação poderá impetrar recurso ao CEPT e posteriormente ao CEPE. Art. 94 Estabelecer que a aprovação ou a reprovação do aluno, bem como a nota obtida, conste do seu histórico escolar. TÍTULO XIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 95 - As ocorrências anteriores a publicação desta resolução terão prazo de 3 (três) anos, para regularização da vida acadêmica do aluno. Art. 96 - Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pelo Conselho de Educação Profissional e Tecnológica (CEPT). Art. 97 - Essa resolução entra em vigor a partir do início do ano letivo subseqüente à sua aprovação pelo CEPT, homologado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e revogam-se as disposições em contrário.