PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO Estado do Rio Grande do Sul Secretaria Municipal de Gestão e Governo. Prezado Senhor,

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Transcrição:

MENSAGEM Nº 054/2015 REGIME DE URGÊNCIA ESPECIAL PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LEOPOLDO Prezado Senhor, Pelo presente, encaminha-se Projeto de Lei que Institui o Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SEMSAD), em São Leopoldo., para apreciação dessa Casa. O presente Projeto de Lei visa atender ao disposto na Portaria nº 3.252, de 22 de dezembro de 2009, do Ministério da Saúde, que estabelece a atribuição ao Município frente às ações da Vigilância Epidemiológica, compreendendo entre outros, a coordenação municipal das ações de Vigilância em Saúde. O Comitê Municipal de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal do Município de São Leopoldo será uma estratégia para a melhoria na organização da assistência à saúde, visando a redução das mortes preveníveis, melhorando os registros de mortalidade materna e infantil. Estas informações são fundamentais no planejamento de Programas de Redução da Mortalidade Infantil, pois as ações preventivas para reduzir as mortes no primeiro mês de vida são diferentes das ações para reduzir as mortes de crianças de um mês de vida, até um ano de idade. Em relação aos dados de mortalidade materna existem problemas no próprio registro das causas de óbito e este Comitê irá investigar o registro destes casos, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM-MS). Diante do exposto, encaminhamos o presente Projeto de Lei a esta Egrégia Casa Legislativa e solicitamos aos Nobres Vereadores, que a matéria ora encaminhada, seja analisada, estudada e obtenha deliberação favorável. Desta forma, solicitamos que essa egrégia Câmara Municipal aprecie e vote este projeto, em regime de urgência especial. São Leopoldo, 25 de maio de 2015. Ilmo Sr. Vereador Aurélio Inácio Schmidt Presidente da Câmara Municipal de São Leopoldo Nesta Cidade ANÍBAL MOACIR DA SILVA PREFEITO MUNICIPAL

PROJETO DE LEI Institui o Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SEMSAD), em São Leopoldo. Art. 1º Fica instituído o Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SEMSAD), no Município de São Leopoldo. Parágrafo Único Tal Comitê será um órgão colegiado de natureza consultiva, normativa e fiscalizadora. Sua atuação tem caráter técnico-científico, investigativo, sigiloso, não coercitivo ou punitivo. Art. 2º São objetivos do Comitê Municipal da Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal: I - contribuir para o conhecimento sobre os indicadores dos óbitos relacionados à idade fértil (10 aos 49 anos de idade), gravidez, parto e puerpério e aos óbitos fetal, infantil e perinatal, suas causas (fatores determinantes e condicionantes) e os fatores de risco associados; II - fortalecer e/ou adequar as estatísticas disponíveis, examinar tendências da mortalidade e identificar os grupos e subgrupos mais vulneráveis da população; III - recomendar ações adequadas ao combate às mortes maternas, infantis, perinatais e neonatais no que se refere à legislação, distribuição de recursos, organização de serviços, formação e capacitação de recursos humanos e participação comunitária; IV - avaliar os efeitos das intervenções sobre a morbidade, mortalidade e a qualidade da assistência à saúde da mulher (inclusive planejamento familiar e no período gravídico-puerperal) e da criança; V - sensibilizar formuladores de políticas, instituições de assistência, equipes de atenção à saúde e a comunidade sobre a gravidade das mortes maternas e infantis, incluindo suas causas, efeitos sociais e de saúde, além das formas de evitá-las. Art. 3 O Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal será composto paritariamente por representantes titulares e suplentes da seguinte forma: 1º Representantes do Poder Executivo Municipal, sendo: I 1 (um) representante do Gabinete da Primeira Dama; II 1 (um) representante da Assessoria de Planejamento e 1 (um) representante do NUMESC; III 1 (um) representante da Diretoria de Atenção Básica, 1 (um) representante na área da Saúde da Mulher e 1 (um) representante da Saúde da Criança; IV 1 (um) representante da Diretoria de Vigilâncias em Saúde e 1 (um) representante do SAE; V - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres;

VI - 1 (um) representante da Secretaria Municipal de Educação; 2º Representantes da sociedade civil, sendo: I - 1 (um) representante do Conselho Municipal de Saúde; II - 1 (um) representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDEDICA); III - 1 (um) representante do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (COMDIM); IV - 1 (um) representante da Associação Médica Municipal; V - 1 (um) representante de hospitais locais; VI - 1 (um) representante das instituições de ensino superior na área da saúde; VII 1 (um) representante de entidades prestadoras de serviço em saúde e educação; Art. 4º Os membros do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal serão formalmente indicados pelas entidades e órgãos nele representados e designados por ato do Prefeito Municipal para mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução. 1 A Mesa Diretora do Comitê Municipal de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal será constituída por: I - Presidente II - Vice-Presidente III - Secretário 2 O Presidente e o Vice-Presidente serão eleitos entre os membros do Comitê. 3 A Secretaria será exercida por representante do Comitê, conforme disponibilidade. 4 O mandato para membro do Comitê será considerado serviço prioritário para o Município. Art. 5 São atribuições do Comitê Municipal de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal: 1º Investigação I - Estimular a investigação dos óbitos maternos, infantis e fetais pelas equipes de vigilâncias em saúde, segundo critérios definidos, resguardando os aspectos éticos e o sigilo das informações; II - Incentivar e apoiar a constituição de Comitês nos diversos níveis de gestão. III - Fomentar a constituição de Comitês Hospitalares ou Núcleos Hospitalares de Epidemiologia, para o estudo e análise dos óbitos ocorridos naquelas unidades. 2º Análise dos óbitos I - Identificar e avaliar periodicamente os principais problemas relacionados a: Assistência à saúde prestada à gestante, à parturiente e à criança; Organização dos serviços de saúde;

Condições sociais, situação da família e da comunidade. II - Analisar as circunstâncias de ocorrência dos óbitos, segundo a possibilidade de sua prevenção. 3º Proposição de medidas de prevenção de novas ocorrências I - Promover a interlocução com os profissionais da rede de serviços com o objetivo de discutir as circunstâncias associadas aos óbitos e qualificar a assistência prestada; II - Elaborar e propor aos gestores e órgãos competentes as medidas de intervenção necessárias para a prevenção de óbitos evitáveis. III - Estar em conformidade com o Manual de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal do Ministério da Saúde e com o Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal. IV - Motivar e buscar apoio dos gestores para as estratégias de redução da mortalidade infantil e fetal e para a organização da rede de serviços. V - Avaliar a efetividade das medidas de intervenção realizadas para a redução da mortalidade infantil e fetal. 4º Qualificação da informação I - Estimular e sensibilizar os profissionais para o registro adequado das estatísticas vitais (declaração de óbitos, nascimentos e outros) que serão utilizadas nos sistemas de informação para diagnóstico, planejamento e avaliação das ações. II - Estimular a correção das estatísticas oficiais, contribuindo para a qualificação das informações em saúde. 5º Divulgação/Educação I - Divulgar e dar visibilidade ao problema, por meio de ações educativas e sensibilizadoras, com a elaboração de relatórios e boletins, promoção de debates, seminários, entre outras iniciativas; II - Divulgar relatórios para as instituições, órgãos competentes e sociedade civil que possam contribuir para a redução das mortes infantis e fetais; III - Promover a reflexão sobre os níveis de mortalidade infantil e fetal e as circunstâncias que envolvem os óbitos, estimulando um processo de responsabilização dos profissionais, por meio de discussões dos casos, capacitações, educação continuada e produção de material educativo; IV - Informar e encaminhar para os órgãos e instituições competente relato das falhas na assistência à saúde e demais problemas identificados. 6º Mobilização/Articulação I - Promover a interlocução entre todas as instituições do poder público e da sociedade civil, de modo a congregar os esforços para a redução da mortalidade; II - Mobilizar o poder público, instituições e sociedade civil organizada para garantir a execução das medidas propostas.

Art. 6º Para o cumprimento do disposto no inciso II, do 4º, do art. 5º desta Lei, o Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal deve promover reuniões para analisar ampla e detalhadamente cada caso, podendo convidar especialistas externos ao Comitê, para auxiliar a avaliação. Art. 7 As estatísticas gerais contidas nos relatórios referidos no 5º, do art. 5º, desta Lei bem como as informações referidas no inciso IV, 5º, do art. 5º, deverão ser dadas divulgação pública, conquanto não incluam a identificação das mulheres ou crianças, dos profissionais e instituições de saúde que as atenderam. Art. 8 O Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal poderá solicitar assessoramento jurídico à Procuradoria Geral do Município, bem como a outras assessorias técnicas, sempre que se fizer necessário. Art. 9 O Presidente do Comitê Municipal de Prevenção de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, justificadamente, poderá convidar outros membros para discussão de temas relevantes. Parágrafo Único Os convidados terão direito a voz, porém não a voto. Art. 10 A estrutura necessária ao funcionamento do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal será de responsabilidade da Secretaria Municipal da Saúde. Decreto, no que for necessário. Art. 11 Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a regulamentar a presente Lei, por Art. 12 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. São Leopoldo, 25 de maio de 2015. ANÍBAL MOACIR DA SILVA PREFEITO MUNICIPAL