Confiemo-nos à Esperança que não desilude

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Os bispos, como pastores e guias espirituais das comunidades a nós encomendadas, somos chamados a fazer da Igreja uma casa e escola de comunhão.

Transcrição:

Homilia de fim de ano 2007 Confiemo-nos à Esperança que não desilude António Marto Santuário de Fátima 31 de Dezembro 2007 Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos Céus nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo (Ef 1,3). No final de um ano, este hino do Apóstolo tem ressonância particular no nosso coração. Por isso nos encontramos aqui reunidos, nesta noite, para elevar um hino de acção de graças a Deus, Senhor do tempo e da história, pelos numerosos benefícios concedidos a cada um, às nossas famílias, à Igreja e à humanidade. Ao terminar o ano de 2007 e na vigília de 2008 é nosso dever, nossa alegria e nossa salvação louvar e agradecer Aquele que nos acompanha no tempo sem nunca nos abandonar e que vela sempre sobre a humanidade com a fidelidade do Seu amor terno e misericordioso. Neste espírito somos convidados a percorrer o ano que hoje finda, a revisitar muitos dons já recebidos da bondade do Senhor e a enfrentar com esperança o ano que agora se abre diante de nós. No recolhimento e no silêncio da meditação pessoal, cada um de nós poderá encontrar motivos particulares para dar graças a Deus e recordar as ressonâncias suscitadas no nosso coração pelas maravilhas que Deus realizou, ao longo do ano, em nosso favor. Neste contexto desejaria fazer- me porta- voz da memória colectiva da Igreja, para elevar ao céu a nossa comum acção de graças por alguns dons mais significativos para a Igreja diocesana, nacional e universal. Evoco- os brevemente. 1. Antes de mais quero recordar a comemoração dos 90 anos das Aparições de Nossa Senhora em Fátima. Foi uma ocasião para revisitar e aprofundar a actualidade e a beleza da Mensagem profética de misericórdia, consolação e esperança que a Senhora trouxe do céu à Igreja e à humanidade numa das horas mais dramáticas da sua história. 1 / 5

Fizemo- lo através de uma série de iniciativas como três congressos de alto nível teológico- pastoral, algumas exposições artísticas e a inauguração da nova igreja dedicada à Santíssima Trindade. A nova igreja deu corpo visível a uma dimensão essencial da Mensagem. É um hino à Santíssima Trindade. Torna- se um convite e uma ajuda a erguer o olhar e o coração para contemplar o Rosto Trinitário de Deus, como um abismo de Beleza a Beleza do amor que salva tal como foi dado a contemplar aos pastorinhos. Representa também o novo desafio à espiritualidade e à pastoral de Fátima hoje, quando assistimos a um eclipse cultural de Deus e à erosão da fé em muitos cristãos. Fátima é chamada a ser um lugar místico e mistagógico onde resplandeça a beleza do Rosto Trinitário de Deus; um lugar onde se desperte a dimensão contemplativa e mística da fé para lhe dar calor e alegria; onde se anuncie o permanente advento de Deus à história dos homens como início e fundamento de uma esperança capaz de mudar o mundo e a vida. 2. Em relação ao caminho da diocese de Leiria- Fátima desejava deter- me brevemente sobre o programa pastoral diocesano que este ano dedica a sua atenção ao acolhimento e à vocação, escolhendo como tema: Testemunhas da Ternura de Deus. Com este título, eu próprio escrevi uma carta pastoral onde convido a contemplar as entranhas da ternura de Deus revelada em Cristo para tornar este nosso mundo mais terno e fraterno. Sem ternura não há vida, não há beleza, não há felicidade!. Daí deriva a pastoral do acolhimento como elemento constitutivo da Igreja que revela o coração de Cristo cheio de ternura, misericórdia e esperança. O acolhimento deve configurar o rosto da Igreja acolhedora, dialogante e calorosa, mais interessada nas pessoas do que nas estruturas; deve dar uma alma e um pouco de coração, de afecto e calor humano às relações e à vida de cada comunidade. A ternura de Deus é como uma chama que ama e chama. Aquele que a acolhe, sente- se chamado a testemunhá- la e servi- la nos outros. Nela encontra o seu humus, a pastoral vocacional. Alegro- me porque o programa da diocese está a caminhar positivamente através de uma acção apostólica capilar. Disso são um sinal as vigílias vocacionais com grande participação de adolescentes e jovens. Que o Senhor nos conceda que este esforço comum conduza a uma renovação das comunidades e a um florescimento de muitas e boas vocações ao matrimónio cristão, ao sacerdócio e à vida consagrada. 2 / 5

3. A nível da Igreja em Portugal quero referir a visita ad limina que os bispos realizaram ao Santo Padre e à Sé Apostólica. Foi um momento importante da expressão da nossa comunhão e do nosso afecto com o Sucessor de Pedro, o Papa Bento XVI, que preside à comunhão da Igreja universal. E foi, também, um momento de balanço e de verificação da vida cristã e eclesial das nossas dioceses. Particularmente significativo foi o discurso do Santo Padre aos bispos e, através deles à Igreja em Portugal. Evoco, em síntese, os pontos deste discurso, por vezes tão mal interpretado pela comunicação social. Em primeiro lugar, o Papa convida a Igreja a olhar- se à luz do mistério de Deus que se revela e comunica a nós em Cristo. Como quem diz: a Igreja vive de Cristo e com Cristo; vive do fogo de Cristo que a ilumina, purifica e lhe dá o calor do amor e da comunhão. Em seguida, à luz da Igreja mistério de comunhão, afirma: a palavra de ordem era e é construir caminhos de comunhão. É preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros para se ter uma Igreja ao ritmo do concílio Vaticano II, na qual esteja bem estabelecida a função do clero e do laicado, tendo em conta que todos somos um, desde quando fomos baptizados e integrados na família dos filhos de Deus, e todos somos corresponsáveis pelo crescimento da Igreja. É um chamamento à corresponsabilidade de todos na vida da Igreja e a um maior afecto e sentido de pertença à Igreja de Jesus. Depois, voltando- se para a missão da Igreja, chama ao essencial desta missão: a Igreja não deve falar primariamente de si mesma, mas de Deus. E lembra que a evangelização hoje depende do encontro vivo com Jesus Cristo vivo. Neste sentido, convida a rever os percursos de iniciação à fé para que alcancem este objectivo. E por fim refere- se, de um modo muito belo, a Fátima como escola de fé com a Virgem Maria por Mestra; lá ela ergueu a sua cátedra para ensinar aos pequenos videntes e às multidões as verdades eternas e a arte de orar, crer e amar. O discurso do Papa é um apelo forte à revitalização da fé à qual falta alegria e entusiasmo; à renovação das comunidades vencidas pelo cansaço e pela rotina; a um novo vigor missionário da nossa Igreja. Sim, se não estivermos entusiasmados pela beleza e profundidade da nossa fé, não podemos verdadeiramente transmiti- la nem aos vizinhos, nem aos filhos, nem às gerações futuras (Cardeal Lehmann). 3 / 5

O futuro do cristianismo repousa sobre a força da Palavra de Deus e da comunhão e sobre a alegria e o entusiasmo dos cristãos. 4. Alargando o nosso olhar à Igreja universal, quero recordar a recente encíclica Salvos na Esperança, como um dom de Bento XVI à Igreja e à humanidade. É um verdadeiro hino à Esperança. Perante os cenários do tempo em que vivemos, marcados pela insegurança económica e social, pela angústia do terrorismo e da guerra, pela incerteza do futuro, pelo vazio interior dos grandes ideais e valores e pela perda do sentido para vida e a história, o Papa convida- nos a redescobrir a beleza e a profundidade da esperança cristã. A esperança cristã é única no seu género porque está fundada sobre a fé em Deus- Amor, Pai misericordioso, que amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho unigénito, para que os homens tenham vida e vida em abundância, já agora e depois em plenitude na eternidade. É este amor que nos faz renascer para uma esperança viva. Um amor humano, só por si não resolve o problema da vida. É um amor que permanece frágil; pode ser destruído pela morte. O ser humano tem necessidade do amor incondicional até ao fim e para além da morte. A esperança é a confiança neste Amor mais poderoso que o mal, mais forte que a morte. A esperança em Deus que não desilude, dá- nos a força para viver o presente com paixão e abrir- nos com confiança ao futuro e dá- nos a ousadia para abrir caminhos novos para um mundo novo. Só quando há uma grande esperança em nós, é que podemos dar sentido à vida, resistir às provações, amar para além de toda a medida e de todo o cansaço. Confiemo- nos pois à Esperança que não desilude! 5. Numa perspectiva ecuménica, faço uma referência muito breve à peregrinação de confiança sobre a terra de 40.000 jovens cristãos de várias confissões, em Genebra, convocados pela comunidade de Taizé. É um sinal de esperança para o ecumenismo e para a Europa. É um encontro simbólico que nos permite escutar o palpitar da Europa na sua juventude, vinda de 50 países europeus, e que se propõem lançar um dinamismo criador de paz, confiança e reconciliação, nos lugares da sua vida e com todas as gerações. Enquanto nos despedimos do ano que se concluiu e estamos prestes a entrar no ano novo, o nosso pensamento volta- se para Maria, Mãe de Deus, cuja solenidade celebramos amanhã. Peçamos- lhe que 4 / 5

interceda por nós. Que a sua protecção materna nos acompanhe hoje e sempre para que Cristo nos confirme na verdadeira esperança, como reza o Te Deum que vamos cantar: Em Vós espero, meu Deus; Não serei confundido eternamente! Ámen! António Marto, Bispo de Leiria- Fátima 5 / 5