AVISO RECRUTAMENTO POR CEDÊNCIA DE INTERESSE PÚBLICO, COM VISTA AO PREENCHIMENTO DE 2 POSTOS DE TRABALHO E CONSTITUIÇÃO DE UMA RESERVA DE RECRUTAMENTO PARA A ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Ref.ª REC/CIP/03/2014 1. Objeto Faz-se público que, por despacho de Sua Excelência a Presidente da Assembleia da República de 5 de maio de 2014, precedido de parecer favorável do Conselho de Administração, se encontra aberto pelo prazo de 10 dias úteis, a contar da data da publicitação do presente aviso, procedimento com vista ao recrutamento, em regime de cedência de interesse público, de dois trabalhadores com relação jurídica de emprego público, constituída por nomeação definitiva ou por contrato por tempo indeterminado, para desempenharem funções no Centro de Informática (CINF) da Assembleia da República, correspondentes à carreira de assessor parlamentar, prevista no artigo 22.º do Estatuto dos Funcionários Parlamentares (EFP), aprovado pela Lei n.º 23/2011, de 20 de maio, bem como a constituição de uma reserva de recrutamento, nos termos do artigo 14.º do mesmo Estatuto, conjugado com o disposto no artigo 44.º, com as necessárias adaptações, da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), republicada pela Lei n.º 28/2003, de 30 de julho. A publicitação é feita, na mesma data, no sítio do Parlamento na Internet (www.parlamento.pt) em Destaques e em três jornais nacionais de referência. 2. Duração O acordo de cedência de interesse público tem a duração de um ano, podendo ser prorrogável por iguais períodos, mas nunca superior à data do termo da atual legislatura, podendo cessar a qualquer momento, por iniciativa de uma das partes, mediante prévio aviso de 30 dias. A continuação da cedência de interesse público, nos mesmos termos, depende de deliberação dos órgãos competentes, no início da nova legislatura. 3. Local de trabalho As funções são exercidas nas instalações da Assembleia da República, em Lisboa.
4. Caracterização do posto de trabalho Em conformidade com o conteúdo funcional para a carreira e categoria de assessor parlamentar, constante do anexo I do EFP, o exercício destas funções pressupõe a garantia de total imparcialidade, neutralidade política, rigor e isenção no desempenho de tarefas de assessoria técnica especializada aos trabalhos parlamentares e aos órgãos e serviços da Assembleia da República, designadamente, funções de investigação, estudo, planeamento, conceção, adaptação e aplicação de métodos e processos científico-técnicos de âmbito geral e especializado, com vista a fundamentar e preparar a decisão de apoio à atividade parlamentar, exercidas com responsabilidade e autonomia técnica e elaboração de pareceres com diversos graus de complexidade e de propostas que visem a prevenção e a resolução de problemas concretos nas várias vertentes de apoio. Pressupõe, ainda, para além da disponibilidade permanente que carateriza as funções parlamentares, disponibilidade e flexibilidade para prestar trabalho em situações de urgência e de tensão, bem como boa capacidade de adaptação no relacionamento com Deputados e outros intervenientes na atividade parlamentar. 5. Condições de trabalho e regalias sociais As condições e regalias são as genericamente vigentes para os funcionários parlamentares. 6. Remuneração a atribuir A remuneração é a que decorre do regime de cedência de interesse público constante do artigo 14.º do EFP, com respeito pelas disposições normativas aplicáveis ao exercício de funções na Assembleia da República, designadamente com o disposto nos artigos 37.º, 38.º e 44.º, alínea b) do n.º 2, com as necessárias adaptações, da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), republicada pela Lei n.º 28/2003, de 30 de julho. 7. Requisitos de candidatura Formação académica nos termos definidos nas referências A e B, a seguir discriminados, sendo fatores de preferência, por ordem ascendente, conclusão de cursos de pós-graduação, mestrados ou doutoramentos nas áreas referidas.
7.1. Referência A recrutamento de 1 especialista em desenvolvimento - Formação universitária ao nível de licenciatura em engenharia informática, em engenharia de sistemas informáticos, em engenharia eletrotécnica, ou em matemáticas aplicadas e computação, podendo ser consideradas outras licenciaturas reconhecidas pelo Estado Português cujos currículos devidamente comprovem a sua adequação ao conteúdo funcional em questão; - Experiência mínima de 5 anos na área de programação e desenvolvimento de aplicações Web e Windows, com domínio das seguintes ferramentas: a) Desenvolvimento Sharepoint 2007, 2010 ou 2013; b) Desenvolvimento e consumo de Webservices; c) Criação e manutenção de bases dados MSSQL Server; d) Conhecimentos de framework.net 2.0 a 4.5 e IDE Visual Studio 2005, 2008, 2010, 2012; e) Domínio de linguagens C#, VB6, VB.net, Javascript, HTML, Aspx, CSS. - Proficiência na comunicação escrita na língua portuguesa, nomeadamente ao nível da transmissão de ideias de uma forma clara e concisa; - Bons conhecimentos ao nível da língua inglesa, tanto oral como escrita; - Demonstração de espírito de iniciativa, capacidade de organização, sentido crítico, capacidade de resolução de problemas, facilidade de relacionamento interpessoal, capacidade para trabalhar em equipa, autonomia, sentido de responsabilidade e capacidade de resposta em prazos curtos. 7.2. Referência B recrutamento de 1 especialista em redes - Detenção de licenciatura em engenharia informática, engenharia de sistemas informáticos, engenharia eletrotécnica, engenharia de redes e telecomunicações, podendo ser consideradas outras licenciaturas reconhecidas pelo Estado Português cujos curricula devidamente comprovem a sua adequação ao conteúdo funcional em questão; - Experiência mínima de 4 anos na área de administração de redes informáticas, com domínio das seguintes áreas: a) Estrutura, funcionamento e administração de redes de comunicação de dados IP; b) Instalação, configuração e administração de equipamentos ativos de rede Cisco; c) Sólidos conhecimentos de switching e routing;
d) Implementações físicas de rede (gestão de Datacenter e cablagem estruturada); e) Gestão e configuração de plataformas firewall checkpoint; f) Gestão e configuração de soluções VPN; g) Gestão e configuração de redes wireless; h) Utilização e administração base de sistemas UNIX/Linux; i) Gestão de sistemas de segurança da rede interna (LAN); - Proficiência na comunicação escrita na língua portuguesa, nomeadamente ao nível da transmissão de ideias de uma forma clara e concisa; - Bons conhecimentos ao nível da língua inglesa, tanto oral como escrita; - Demonstração de espírito de iniciativa, capacidade de organização, sentido crítico, capacidade de resolução de problemas, facilidade de relacionamento interpessoal, capacidade para trabalhar em equipa, autonomia, sentido de responsabilidade e capacidade de resposta em prazos curtos. 8. Fatores de exclusão É motivo de exclusão o exercício atual de funções que ponha em causa a garantia exigida no ponto 4. 9. Prazo de entrega das candidaturas O prazo é de 10 dias úteis, contados da data de publicitação do presente aviso. 10. Formalização e entrega das candidaturas As candidaturas devem ser formalizadas através de mensagem de correio eletrónico enviada para o endereço DRHA.correio@ar.parlamento.pt. com indicação em assunto da referência do recrutamento a que se candidata. O boletim de candidatura é acompanhado de curriculum vitae detalhado, comprovativo das habilitações literárias, bem como de outros elementos considerados relevantes para a apreciação do mérito da candidatura. 11. Métodos de seleção A seleção dos candidatos é feita por uma comissão de análise e seleção, através de avaliação curricular e entrevista profissional, que pode incluir a elaboração de um teste de expressão escrita, sendo que só são convocados para o segundo método de seleção os candidatos que obtiverem aprovação no primeiro.
12. Ordenação final dos candidatos A valoração final dos candidatos é expressa numa escala de 0 a 20 valores, resultante da média aritmética ponderada das classificações obtidas em cada um dos métodos de seleção (também valorados de 0 a 20 valores). São excluídos os candidatos que obtiverem classificação inferior a 14 valores num dos métodos ou na avaliação final. As listas de ordenação final de cada uma das referências são afixadas, após homologação, nas instalações da Assembleia da República, nos locais de estilo, bem como disponibilizadas na respetiva página eletrónica (www.parlamento.pt). 13. Prazo de validade do recrutamento Este recrutamento extingue-se com o preenchimento do posto de trabalho, constituindo-se uma reserva de recrutamento com os candidatos não excluídos, com a validade de 18 meses, contados a partir da data da homologação da lista de ordenação final que, para o efeito, é comunicada aos candidatos graduados. Assembleia da República, 9 de maio de 2014 O Secretário-Geral, (Albino de Azevedo Soares)