REGULAMENTO DE BOLSAS DE ESTUDO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIENCIAS CONTÁBEIS TÍTULO I DAS FINALIDADES Art. 1º O presente Regulamento tem por objetivo disciplinar o processo de concessão e manutenção de bolsas de pós-graduação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Faculdade de Administração e Finanças da UERJ. Art. 2º Este documento pauta-se no Regulamento do Programa de Demanda Social DS da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES, publicado na Portaria N o 76, de 14 de abril de 2010, publicada no Diário Oficial da União n o 73, de 19 de abril de 2010; além da Portaria Conjunta N o 1, de 15 de Julho de 2010, publicada no Diário Oficial da União n o 135, de 16 de junho de 2010. Parágrafo Único A despeito das fontes inspiradoras que norteiam a construção deste documento, as normas aqui expostas serão aplicadas a cotas de bolsas concedidas por quaisquer agências de fomento ou pela própria UERJ. TÍTULO II DA COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO DE BOLSAS Art. 3º A Comissão de Bolsas de Estudo do PPGCC, designada pelo Colegiado e de caráter permanente, tem por função deliberar e decidir assuntos relativos à concessão, critérios de impedimentos e desligamento de estudantes do programa de fomento, observando o equilíbrio e a conveniência em sua distribuição. Art. 4º São atribuições da Comissão de bolsas: I exarar edital anual de convocação de discentes interessados na aquisição do benefício; II selecionar os candidatos mediante critérios que priorizem o mérito acadêmico; III manter um sistema de acompanhamento do desempenho acadêmico dos bolsistas e do cumprimento das diferentes fases previstas no plano de estudos, apto a fornecer, a
qualquer momento, um diagnóstico do estágio de desenvolvimento dos trabalhos em relação à duração das bolsas; IV - elaborar e disponibilizar à Coordenação do PPGCC e, quando pertinente, à Comissão Colegiada do PPGGCC, os relatórios demonstrativos de acompanhamento do desempenho acadêmico e produção dos bolsistas; e V subsidiar a Coordenação do PPGCC na prestação periódica de contas às agências de fomento. Art. 5º A composição da Comissão de bolsas será exercida por representantes dos corpos docente, discente e do quadro técnico-administrativo, escolhidos por seus pares. Parágrafo Primeiro Docentes credenciam-se a participar da Comissão de Bolsas do PPGCC se pertencerem ao quadro permanente do Programa. Parágrafo Segundo Discentes estarão habilitados a participarem como integrantes da Comissão em tela se mantiverem vínculo corrente com o Programa. Parágrafo Terceiro Servidores técnico-administrativos poderão integrar a Comissão de Bolsas se possuírem lotação funcional no Programa. Art. 6º A Comissão de Bolsas do PPGCC apresentará a seguinte distribuição de assentos, cada qual com um representante titular com direito a voz e voto, e um suplente com direito a voz, reservado o direito a voto somente na ausência do respectivo titular: I um membro da Coordenação do PPGCC na condição de Presidente da Comissão de Bolsas; II um membro do corpo docente efetivo e outro suplente; III um membro do corpo discente efetivo e outro suplente da turma de última entrada; IV um membro do corpo discente efetivo e outro suplente da turma de penúltima entrada; V um membro efetivo e suplente do corpo técnico-administrativo do PPGCC. Parágrafo Único Na condição definida na alínea I deste artigo, quando um dos membros da Coordenação do Programa (Geral ou Adjunto) desempenhar a função de membro efetivo, o outro exercerá a de suplente.
Art. 7º A condução do processo eleitoral dos membros da Comissão de Bolsas será de responsabilidade de uma Comissão Eleitoral designada pela Comissão Colegiada do PPGCC. Art. 8º O resultado da eleição será proclamado pela Comissão Eleitoral, e a homologação do resultado será de responsabilidade da Comissão Colegiada do PPGCC. Art. 9º O mandato dos membros eleitos da Comissão será de um ano, admitida uma recondução. Art. 10 No caso de solicitação de desligamento de um membro da Comissão de Bolsas, a forma de sua substituição deverá ser decidida pela Comissão Colegiada do PPGCC. TÍTULO III DOS CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO Art. 11 O resultado de cada edital de candidaturas à alocação de bolsas de estudos a discentes do PPGCC ordenará, em ordem crescente de prioridade, qual a alocação dos recursos dispensados pelas agências de fomento ao PPGCC aos discentes pleiteantes. Art. 12 O processo seletivo deverá necessariamente considerar os seguintes critérios para a produção da lista de prioridades de alunos: 1. Cada turma terá direito à metade do total número de bolsas concedido, independentemente da agência de fomento ofertante. a. No caso de concessão de um número ímpar de bolsas, a turma mais antiga será contemplada a cota adicional. 2. Para cada turma, as cotas a ela atribuídas serão preferencialmente rateadas em partes iguais entre as duas linhas de pesquisa do programa ( Controladoria em Entidades Públicas e Privadas e Planejamento e Controle em Ambiente Internacional ). a. A decisão final de alocação de bolsas por edital processo seletivo será de responsabilidade da Comissão de Bolsas do PPGCC/FAF/UERJ.
3. Depois de realizadas as divisões anteriormente apresentadas, os critérios de concessão serão concedidos em função da pontuação (PA Pontos Atribuídos) que cada aluno/candidato obtiver no processo de seleção de bolsas. 4. O índice PA é calculado da seguinte forma: PA = PD + PC 2 onde PD = Pontos por Desempenho e PC = Pontos Complementares. 5. A forma de cálculo dos pontos por desempenho (PD) considerará a turma de ingresso do aluno. a. Se a turma de ingresso do candidato/aluno for a mais antiga, o Coeficiente de Rendimento Acumulado (CR) será considerado. Caso contrário, considerarse-á a classificação no processo seletivo (CPS) para ingresso ao PPGCC. b. Os candidatos/alunos serão classificados em ordem decrescente de CR ou CPS, dependendo de sua turma de ingresso, gerando desta forma duas listas classificatórias. Em ambas, o primeiro colocado receberá 100 pontos, e os demais terão atribuídos pontos equivalentes a uma progressão aritmética de razão negativa em cinco unidades (o segundo colocado receberá 95 pontos, o terceiro 90 pontos, até o 20º colocado, com cinco pontos). 6. O cômputo dos pontos complementares (PC) serão subdivididos em três categorias. a. Produção acadêmico/científica (AC): publicação de artigos científicos em periódicos ou conferências, produzidos no âmbito do PPGCC/FAF/UERJ, e com a participação de ao menos um docente do Programa, publicados há no máximo três anos. O valor máximo da subcomponente AC será de 45 pontos. O total de pontos atribuídos por artigo seguirá deverá observar a tabela de pontos a seguir: Periódico indexado (JCR) 45 pontos Periódico classificado pelo sistema QUALIS/CAPES na grande área de Administração, Contabilidade e Turismo o A1 30 pontos o A2 25 pontos o B1 20 pontos o B2 15 pontos o B3 10 pontos o B4 5 pontos o B5 2 pontos
Periódico não indexados 1 ponto Conferência 2 pontos b. Dedicação ao Programa (DP): comprometimento do aluno no desenvolvimento de atividades de apoio ao PPGCC/FAF/UERJ sob supervisão de ao menos um docente do PPGCC/FAF/UERJ. Exemplos de atividades de apoio são representação de turma, coordenação operacional da Encontro do Mestrado em Ciências Contábeis, atuação administrativa na Revista do Mestrado em Ciências Contábeis, entre outros. O valor máximo da subcomponente AC será de 45 pontos. Sua comprovação dar-se-á por declaração assinada do docente responsável pela atividade, e chancelada pela Secretaria do PPGCC/FAF/UERJ. A determinação do total de pontos a serem atribuídos é de responsabilidade da Comissão de Bolsas do PPGCC/FAF/UERJ. c. Procedência (PR): caso o candidato tenha procedência (residência fixa) fora do estado do Rio de Janeiro antes de sua matrícula no PPGCC/FAF/UERJ, atribuir-se-ão 10 pontos nesta componente, e cinco pontos para moradores de outras cidades do Estado do Rio de Janeiro que não a capital. É condição imprescindível que o candidato/aluno que venha a ser contemplado com bolsa de estudos comprove, no momento da divulgação do resultado final do processo seletivo corrente de concessão de bolsas residência fixa na cidade do Rio de Janeiro. A comprovação dessa situação dar-se-á com a apresentação de uma conta de consumo (luz, gás, telefone, impostos) expedida no nome do bolsista nos últimos três meses. Caso o documento esteja em nome de terceiros, deve-se anexar uma comprovação adicional, que o valide (certidão de casamento para contas em nome do cônjuge, certidão de nascimento ou carteira de identidade para filhos, ou declaração de próprio punho com firma reconhecida em cartório por autenticidade emitida pelo titular da conta nos demais casos). O indicador PC será calculado como segue: PC = AC + DP + PR 3 7. Em casos de empate no total de pontos final (PA), o candidato mais idoso será priorizado no processo classificatório. Art. 13 Para a manutenção das bolsas de estudo, os alunos contemplados deverão observar os seguintes critérios e demandas:
1. É dever do aluno integrar-se a atividades extras do PPGCC/FAF/UERJ, sob supervisão de seu orientador, ou, no caso de o mesmo não ter ainda sido designado, pelo Coordenador do Programa. 2. Sua frequência mínima deverá ser de no mínimo 85% nas aulas, atividades extras e estágio docente. 3. A despeito de a Portaria N o 76, de 14 de abril de 2010 permitir a acumulação da bolsa de estudos com outras atividades remuneradas, a Comissão de Bolsas do PPGCC/FAF/UERJ deverá tomar ciência a priori de eventuais propostas de emprego/trabalho apresentadas ao aluno bolsista. Caso a Comissão julgue que o emprego/estágio/trabalho/consultoria não possui aderência ao tema de pesquisa do aluno, ouvido o orientador do mesmo, a eventual assunção da proposta implica no cancelamento imediato da bolsa. 4. Entrega de relatório bimestral de atividades à Comissão de Bolsas do PPGCC/FAF/UERJ, passível de análise por este colegiado. a. No caso de reprovação do relatório supra citado, a Comissão deverá apresentar os motivos que levaram à não aprovação. b. É direito do aluno impetrar recurso de eventual reprovação da Comissão, em um prazo máximo de 15 dias da ciência do parecer do relatório. c. A reincidência da reprovação do mesmo pós-recurso implicará no cancelamento imediato da bolsa. 5. Manutenção de grau mínimo B em cada disciplina na qual o aluno está inscrito (a partir do momento da concessão da bolsa), e Coeficiente de Rendimento Acumulado mínimo a cada semestre de 3,5 (três e meio) pontos (independentemente do momento de concessão do benefício). TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 14 Este Regulamento está sujeito às normas vigentes de caráter geral, bem como as que vierem a ser estabelecidas para os Programas de Pós-Graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Art. 15 Os casos omissos serão resolvidos pela CC-PPGCC.