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Transcrição:

ÍNDICES NACIONAIS DE PREÇOS AO CONSUMIDOR IPCA e INPC Julho 2013 Rio de Janeiro, 07 de agosto de 2013

SISTEMA NACIONAL DE ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR julho de 2013 ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO IPCA O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de julho apresentou variação de 0,03% e ficou bem abaixo da taxa de 0,26% registrada no mês de junho, numa diferença de 0,23 ponto percentual. Foi o mais baixo resultado desde julho de 2010, quando o IPCA também havia se aproximado da estabilidade, com 0,01%. Contando com julho, a variação no ano foi para 3,18%, enquanto havia se situado em 2,76% em igual período de 2012. Considerando os últimos doze meses o índice ficou em 6,27%, abaixo dos 6,70% relativos aos doze meses anteriores. Em julho de 2012 a taxa havia ficado em 0,43%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 29 de julho de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de maio a 28 de junho de 2013 (base). O grupo Alimentação e Bebidas se manteve em processo de desaceleração e, após a taxa de 0,04% de junho, chegou a apresentar queda de 0,33% em julho, com impacto de 0,08 ponto percentual. Desde julho de 2011, cuja resultado foi de -0,34%, não ocorria deflação nos alimentos. Das 11 regiões pesquisadas, apenas Porto Alegre e Curitiba, que ficaram, respectivamente, com 0,07% e 0,15%, deixaram de mostrar os preços dos alimentos em queda, conforme a tabela a seguir. 1

Região Peso Regional (%) Mensal Acumulada Junho Julho Ano 12 Meses Curitiba 23,52 0,69 0,15 4,93 10,18 Porto Alegre 25,22 0,26 0,07 4,82 10,27 São Paulo 23,18 0,23-0,08 5,46 10,26 Recife 27,09-0,70-0,33 7,63 14,82 Rio de Janeiro 23,54 0,72-0,42 6,19 11,29 Belo Horizonte 22,01-0,09-0,45 5,61 11,47 Belém 34,73-0,61-0,47 5,27 14,35 Fortaleza 32,15-0,93-0,53 5,88 15,36 Goiania 23,46-0,86-0,66 4,43 9,53 Salvador 27,75-0,38-1,03 6,66 12,94 Brasília 22,17 0,18-1,25 6,27 10,16 Brasil 24,65 0,04-0,33 5,67 11,42 Quanto aos produtos pesquisados, a maioria ficou mais barata de junho para julho e os principais encontram-se a seguir. 2

Item Mensal Acumulado Junho Julho Ano 12 Meses Tomate -7,21-27,25 4,62-20,92 Cebola -4,99-10,90 41,57 43,26 Cenoura -18,53-5,04 37,23 8,67 Feijão-carioca -2,19-4,96 34,01 23,18 Batata inglesa 1,04-4,87 59,67 103,88 Feijão fradinho -4,31-3,96 5,28 6,30 Alho -1,99-3,37-0,63 12,77 Frutas -1,23-2,60 8,20 14,06 Farinha de mandioca -3,28-2,06 34,00 119,83 Frango em pedaços -1,00-2,00 3,98 7,43 Óleo de soja -3,40-1,93-13,63-5,88 Açúcar cristal -0,52-1,67-10,31-12,58 Açúcar refinado -0,62-1,60-14,72-11,20 Margarina 0,48-1,59-0,08 7,32 Café moído -0,82-1,28-4,64 1,59 Iogurte 1,94-1,21 6,50 10,85 Frango inteiro -2,38-0,81-1,51 15,64 Hortaliças -6,35-0,75 15,49 8,59 Carnes industrializadas -0,89-0,59 1,05 12,38 Ovo de galinha 1,13-0,46 13,74 24,54 Mas o grupo dos Transportes veio com -0,66%, constituindo deflação ainda maior do que a dos alimentos e exercendo -0,13 ponto percentual de impacto no índice do mês. A taxa de -0,66% foi a queda mais intensa nos Transportes desde junho de 2012, superada por -1,18%. Alimentação, com peso de 24,65%, e Transportes, com peso de 19,15%, que, juntos, somam 43,80%, são as despesas mais importantes no orçamento das famílias, sendo responsáveis por -0,21 ponto no IPCA de julho. As tarifas dos ônibus urbanos ficaram 3,32% mais baratas e lideraram a relação dos impactos para baixo, com 0,09 ponto percentual. Das onze regiões pesquisadas, em sete delas ocorreu queda, enquanto nas demais não houve alteração. 3

Ônibus Urbano Região Redução (%) Variação Vigência IPCA (%) (2013) Rio de Janeiro -6,78% -4,84% 20 de junho Porto Alegre -1,75% -1,40% 04 de julho Belo Horizonte -5,36% -3,57% 10 de julho Recife -4,44% -2,91% 20 de junho São Paulo -6,25% -4,46% 24 de junho Curitiba -5,26% -2,69% 1º de julho Goiânia -10,00% -4,93% 13 de junho Salvador - 0,00% - Brasília - 0,00% - Fortaleza - 0,00% - Belém - 0,00% - Ainda no Transporte Público, ficaram mais baratas as tarifas dos ônibus intermunicipais (-1,69%), trem (-4,13%) e metrô (-4,97%). Do lado do transporte privado, ocorreram quedas que também merecem destaque: automóveis novos (-0,29%), usados (-0,37%) e seguro (-1,84%). Nos combustíveis (-0,25%), a queda se deu tanto no preço do litro da gasolina (-0,23%) quanto no etanol (-0,55%). Como os Artigos de Vestuário (-0,39%) também passaram a custar menos, além dos alimentos e dos transportes, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, foram três os que vieram com deflação no mês de julho, conforme mostra a tabela a seguir. 4

Grupo Impacto (p.p.) Junho Julho Junho Julho Índice Geral 0,26 0,03 0,26 0,03 Alimentação e Bebidas 0,04-0,33 0,01-0,08 Habitação 0,57 0,57 0,08 0,08 Artigos de Residência 0,12 0,28 0,01 0,01 Vestuário 0,50-0,39 0,03-0,03 Transportes 0,14-0,66 0,03-0,13 Saúde e Cuidados Pessoais 0,36 0,34 0,04 0,04 Despesas Pessoais 0,40 1,13 0,04 0,12 Educação 0,18 0,11 0,01 0,01 Comunicação 0,19 0,20 0,01 0,01 As Despesas Pessoais, que tiveram variação de 1,13%, o mais alto resultado de grupo, foram pressionadas pelo empregado doméstico, item com impacto de 0,06 ponto percentual, o maior no índice do mês diante da alta de 1,45%. No grupo, merecem destaque, ainda, o item recreação, com 1,25%, e cabeleireiro (1,62%). Nas despesas com Habitação a alta foi de 0,57%, com destaque para o aluguel (0,83%), taxa de água e esgoto (0,64%), mão-de-obra para pequenos reparos (0,59%), energia elétrica (0,58%) e condomínio (0,57%). Na taxa de água e esgoto, o resultado foi pressionado pelas regiões de Porto Alegre (3,15%), com reajuste de 6,80% a partir de 1º de julho em uma das concessionárias; Fortaleza (6,59%), com reajuste de 7,95% em 24 de junho e Salvador (2,38%), cujo reajuste foi de 9,80% desde 6 de junho. Quanto a Goiânia (-2,02%), houve queda de 2,50% em 1º de julho. Nas tarifas de energia elétrica destaca-se a região metropolitana de Curitiba (3,59%), onde, apesar da redução de 31,40% no PIS/PASEP/COFINS, as contas foram pressionadas pelo reajuste de 8,64% nas tarifas a partir de 9 de julho. Os demais quatro grupos de produtos e serviços se situaram entre 0,11% e 0,34%, não havendo destaques relevantes. 5

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (0,48%) em virtude da variação da energia elétrica (3,59%), que, junto com a redução de 31,40% no PIS/PASEP/COFINS refletiu o reajuste de 8,64% em suas tarifas a partir de 09 de julho. Alimentos (0,15%), gasolina (1,03%) e etanol (0,90%), com resultados acima da média nacional, também pressionaram o índice da região. O menor foi o índice de Goiânia (-0,23%) com os alimentos em queda de 0,66%, aliados à queda de 4,93% nas tarifas dos ônibus urbanos, tendo em vista a redução de 10,00% vigente desde 13 de junho, e ainda, à taxa de água e esgoto com -2,02% em função da redução de 2,50% a partir de 1º de julho. Peso Região Regional Mensal Acumulada (%) Junho Julho Ano 12 Meses Curitiba 7,79-0,01 0,48 2,91 6,23 Fortaleza 3,49 0,09 0,19 3,78 8,18 Porto Alegre 8,40 0,17 0,10 2,82 5,51 São Paulo 31,68 0,29 0,06 3,28 5,84 Belém 4,65-0,07 0,06 2,93 7,91 Belo Horizonte 11,23 0,20 0,05 3,60 6,29 Recife 5,05 0,15 0,00 4,10 7,48 Brasilia 3,46 0,21-0,12 2,67 5,81 Rio de Janeiro 12,46 0,65-0,16 2,99 6,59 Salvador 7,35 0,39-0,19 2,92 6,22 Goiânia 4,44 0,05-0,23 2,56 5,82 Brasil 100,00 0,26 0,03 3,18 6,27 O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. 6

ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR INPC O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou deflação de -0,13% em julho, bem abaixo do resultado de 0,28% de junho. Com isto, a variação no ano foi para 3,17%, acima da taxa de 3,00% relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 6,38%, abaixo dos 6,97% dos doze meses imediatamente anteriores. Em julho de 2012 o INPC havia ficado em 0,43%. Os produtos alimentícios apresentaram variação de -0,40% em julho, enquanto os nãos alimentícios ficaram com 0,01%. Em junho, os resultados se situaram em 0,10% e 0,38%, respectivamente. Dentre os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (0,41%) em virtude da variação da energia elétrica (3,56%), que, junto com a redução de 31,40% no PIS/PASEP/COFINS refletiu o reajuste de 8,64% em suas tarifas a partir de 09 de julho. Alimentos (0,19%), gasolina (1,03%) e etanol (0,90%), com resultados acima da média nacional, também pressionaram o índice da região. O menor foi o índice do Rio de Janeiro (-0,61%) devido à queda de 4,84% nas tarifas dos ônibus urbanos, tendo em vista a redução de 6,78% vigente desde 20 de junho. 7

A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada. Peso Região Regional Mensal Acumulada (%) Junho Julho Ano 12 Meses Curitiba 7,29 0,06 0,41 3,18 5,98 Porto Alegre 7,38 0,24 0,08 2,94 5,44 Fortaleza 6,61 0,01 0,08 4,21 9,10 Belém 7,03-0,10 0,05 3,10 8,27 Belo Horizonte 11,04 0,24-0,05 3,69 6,58 Recife 7,17 0,08-0,11 4,27 7,79 Brasilia 2,39 0,11-0,19 2,81 5,36 Salvador 10,67 0,32-0,19 2,84 6,00 São Paulo 25,24 0,49-0,21 3,00 5,54 Goiânia 5,27 0,03-0,43 2,23 5,75 Rio de Janeiro 9,91 0,72-0,61 2,73 6,19 Brasil 100,00 0,28-0,13 3,17 6,38 Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 29 de julho de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de maio a 28 de junho de 2013 (base). O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília. 8